Questões de Engenharia Agronômica da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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NPK – são elementos químicos essenciais ao crescimento das plantas. No caso do K, potássio,

  • A.

    no solo apresenta-se nas formas: solúvel, trocável, não-trocável e total. Estas formas de potássio estão em equilíbrio umas com as outras.

  • B.

    apenas em laboratório, em solução aquosa, apresenta-se nas formas: solúvel, trocável, não-trocável e parcial.

  • C.

    no solo apresenta-se nas formas: catiônica, iônica, neutra e total. Estas formas de potássio estão em equilíbrio umas com as outras.

  • D.

    no solo apresenta-se nas formas: solúvel, trocável, não-trocável e total. Estas formas de potássio são completamente independentes e não possuem relação de equilíbrio umas com as outras.

  • E.

    assim como o nitrogênio, apresenta-se apenas em laboratório, das formas catiônica, iônica, neutra e total.

Sobre a matéria orgânica do solo, pode-se afirmar que compreende

  • A.

    apenas os resíduos vegetais em variados estádios de decomposição. Ocorre em estreita relação com os constituintes minerais do solo. Representa importante papel no solo melhorando suas condições físicas e químicas e servindo de fonte de elementos minerais.

  • B.

    os resíduos vegetais e animais em variados estádios de decomposição. Ocorre em estreita relação com os constituintes minerais do solo. Representa importante papel no solo melhorando suas condições físicas e químicas e servindo de fonte de elementos minerais.

  • C.

    apenas os resíduos animais em variados estádios de decomposição. Ocorre em estrita relação com os constituintes minerais do solo. Representa importante papel no solo melhorando suas condições físicas e químicas e servindo de fonte de elementos minerais.

  • D.

    os resíduos vegetais e animais em variados estádios de decomposição. Ocorre em estreita relação com os constituintes minerais do solo. Não tem qualquer relação, no solo, com a melhora de suas condições físicas e químicas e tampouco serve de fonte de elementos minerais.

  • E.

    os resíduos vegetais e animais em variados estádios de decomposição. Ocorre em estreita relação com os constituintes minerais do solo. Representa papel limitado no solo apenas como fonte dos elementos minerais NPK.

O ambiente agrícola

  • A.

    possui apenas qualidades ecológicas ditas "agrícolas", como impedimento à mecanização, pragas, doenças, radiação solar e oxigênio.

  • B.

    pode ter suas qualidades ecológicas divididas apenas em abióticas e agrícolas. No caso das qualidades abióticas, quanto aos fatores diretos que influenciam o ambiente, pode-se verificar: pragas, doenças, temperatura, oxigênio, gás carbônico, vento e nutrientes.

  • C.

    pode ter suas qualidades ecológicas divididas em abióticas, agrícolas e bióticas. No caso das qualidades abióticas, quanto aos fatores diretos que influenciam o ambiente, pode-se verificar: radiação solar, água, temperatura, oxigênio, gás carbônico, vento e nutrientes.

  • D.

    pode ter suas qualidades ecológicas divididas em abióticas, agrícolas e bióticas. No caso das qualidades abióticas, quanto aos fatores diretos que influenciam o ambiente, pode-se verificar exclusivamente: susceptibilidade à erosão, impedimento à mecanização, doenças e ação do homem

  • E.

    não possui qualidades ecológicas importantes para interferir no manejo sustentável das terras agrícolas pois é um ambiente exclusivamente antrópico.

Em classificação de solos é comum a existência de uma adjetivação, no nome do solo, quanto a sua riqueza ou pobreza em nutrientes ou, pelo menos, que dê uma idéia sobre sua fertilidade. Seguem exemplos de expressões usadas: distrófico, eutrófico, álico etc. É INCORRETO o que se afirma em:

  • A.

    um solo é distrófico quando as bases como cálcio, magnésio, potássio e sódio ocupam mais de 50% da capacidade de troca a pH 7,0.

  • B.

    um solo é distrófico quando mais da metade de sua capacidade de troca de cátions a pH 7,0 é saturada por alumínio e hidrogênio. Sendo que o alumínio ocupa menos de 50% da capacidade de troca a pH 7,0.

  • C.

    no caso do solo distrófico, as bases, como o cálcio, magnésio, potássio e o sódio, constituem menos de 50% da soma de cálcio, magnésio, potássio, sódio, alumínio e hidrogênio juntos. Sendo que o alumínio ocupa menos de 50% da capacidade de troca a pH 7,0.

  • D.

    o solo é álico quando mais de 50% de sua capacidade de troca de cátions é saturada por alumínio.

  • E.

    o solo é eutrófico quando as bases como cálcio, magnésio, potássio e sódio ocupam mais de 50% da capacidade de troca a pH 7,0.

Por aptidão agrícola das terras entende-se a avaliação

  • A.

    quantitativa da disponibilidade dos recursos hídricos, que estuda as alternativas de seu melhor uso, fazendo uso da adoção de distintos níveis de manejo dos corpos d'água e da indicação de diferentes tipos de utilização.

  • B.

    quantitativa da disponibilidade dos recursos das terras, que estuda as alternativas de seu melhor uso, fazendo uso da adoção de distintos níveis de manejo dos solos e da indicação de diferentes tipos de utilização, buscando exclusivamente o menor custo financeiro de investimento, a despeito da sustentabilidade do manejo.

  • C.

    qualitativa da disponibilidade dos recursos hídricos, que estuda as alternativas de seu melhor uso, fazendo uso da adoção de distintos níveis de manejo dos corpos d'água e da indicação de diferentes tipos de utilização.

  • D.

    qualitativa da disponibilidade dos recursos das terras, que estuda as alternativas de seu melhor uso, fazendo uso da adoção de distintos níveis de manejo dos solos e da indicação de diferentes tipos de utilização.

  • E.

    qualitativa da disponibilidade dos recursos das terras, que estuda as alternativas de seu melhor uso, fixando apenas um nível de manejo dos solos mais representativo para a região, e da indicação de diferentes tipos de utilização, focando exclusivamente o menor custo financeiro de investimento, a despeito da sustentabilidade do manejo.

A intensa substituição de ecossistemas naturais por sistemas artificiais de uso do solo para a produção vegetal altera e desagrega estes ecossistemas. Assim sendo, deve-se buscar formas de minimizar os impactos ambientais negativos da produção vegetal agrícola. São exemplos de medidas atenuantes da produção vegetal agrícola: utilização de variedades geneticamente

  • A.

    mais produtivas a despeito dos limites do ecossistema em suportar suas demandas; a manutenção das áreas de matas ciliares e de vegetação nativa, ao menos dentro dos limites legais; redução da diversidade de espécies na propriedade, visando facilitar o manejo da mesma.

  • B.

    resistentes às adversidades locais; a manutenção das áreas de matas ciliares e de vegetação nativa, ao menos dentro dos limites legais; a escolha da cultura adequada ao ecossistema da propriedade.

  • C.

    resistentes às adversidades locais; a manutenção das áreas de matas ciliares e de vegetação nativa, ao menos dentro dos limites legais; a escolha da cultura com maior retorno econômico independente do respeito às classes de capacidade de uso da terra.

  • D.

    modificadas por engenharia genética sem licenciamento ambiental adequado; a supressão de vegetação ciliar de rios aumentando a produção agrícola; plantio de espécies exóticas.

  • E.

    modificadas por engenharia genética sem licenciamento ambiental adequado, visando obter a maior produtividade; a manutenção das áreas de matas ciliares e de vegetação nativa, ao menos dentro dos limites legais; a escolha da cultura adequada ao ecossistema da propriedade.

O sistema de capacidade de uso do solo foi desenvolvido pelo Serviço Nacional de Conservação do Solo dos Estados Unidos em 1951. As especificações para o Brasil são apresentadas em trabalho de LEPSCH et al. (1983). Este sistema, no Brasil, apresenta a seguinte relação entre Grupos de Solos e Classes de Solos:

  • A.

    Grupo A – Classes: boa e regular; Grupo B – Classes: restrita e inapta.

  • B.

    Grupo A – Classes: I, II, III e IV; Grupo B – Classes: V, VI e VII; Grupo C – Classe: VIII. O crescimento da Classe (de I para VIII) implica no aumento da adaptabilidade e da liberdade de escolha de uso.

  • C.

    Grupo A – Classe: I, V, VI e VII; Grupo B – Classes: II, III, IV e VIII. O crescimento da Classe (de I para VIII) implica no aumento das limitações e dos riscos de uso. Não há grupo C.

  • D.

    Grupo A – Classe: I; Grupo B – Classes: V, VI e VII; Grupo C – Classes: II, III, IV e VIII. O crescimento da Classe (de I para VIII) implica no aumento da adaptabilidade e da liberdade de escolha de uso.

  • E.

    Grupo A – Classes: I, II, III e IV; Grupo B – Classes: V, VI e VII; Grupo C – Classe: VIII. O crescimento da Classe (de I para VIII) implica no aumento das limitações e dos riscos de uso.

De acordo com o sistema de capacidade de uso do solo, NÃO contém exemplos de fatores limitantes da terra e do uso do solo:

  • A.

    pedregosidade; inundação; vértico; seca prolongada.

  • B.

    profundidade efetiva; permeabilidade; textura; declive.

  • C.

    piomorfismo; ático; insolação indireta; coloração do horizonte c.

  • D.

    geada ou vento frio; distrofismo; hidromorfismo; erosão.

  • E.

    álico; baixa retenção de cátions; tiomorfismo; salinização.

A absorção de nutrientes do solo pelas raízes dá-se

  • A.

    apenas por dois processos: fluxo de massa e difusão.

  • B.

    apenas por dois processos: intercepção radicular e fluxo de massa

  • C.

    por três processos: intercepção molecular, fluxo líquido e difusão.

  • D.

    por três processos: intercepção radicular, fluxo de massa e difusão.

  • E.

    por três processos: intercepção molecular, fluxo líquido e diapasão.

Para CITROS, em geral, as recomendações para uso de corretivos e de fertilizantes consideram, apenas:

  • A.

    calagem; adubação orgânica; adubação na sementeira; adubação no viveiro; adubação de plantio; adubação de cobertura do 1º ao 3º anos pós-plantio; e adubação de cobertura do 4º ao 6º anos pós-plantio e anos seguintes.

  • B.

    adubação na sementeira; adubação no viveiro; adubação de cobertura do 1º ao 3º anos pós-plantio; e adubação de cobertura do 4º ao 6º anos pós-plantio.

  • C.

    calagem; adubação orgânica; adubação de cobertura do 1º ao 3º anos pós-plantio; e adubação de cobertura do 4º ao 6º anos pós-plantio e anos seguintes.

  • D.

    calagem; adubação na sementeira; adubação no viveiro; adubação de plantio; e adubação de cobertura do 1o ao 3o anos pós-plantio.

  • E.

    calagem; adubação na sementeira; adubação no viveiro; adubação de plantio; e adubação de cobertura do 4º ao 6º anos pós-plantio e anos seguintes.

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