Questões de Engenharia Agronômica da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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Em dezembro de 2014 o IBGE lançou o livro “O Censo entra em campo: o IBGE e a história dos recenseamentos agropecuários”. A publicação reúne artigos que fornecem uma visão abrangente da maneira como os censos agropecuários foram executados, tratando tanto de aspectos metodológicos quanto do contexto histórico e social. A nomenclatura clara dos termos técnicos utilizados é essencial para a interpretação indubitável dos resultados apresentados em cada recenseamento agropecuário publicado.

Na elaboração do item “Áreas dos estabelecimentos, segundo a sua utilização”, no último censo publicado, foram consideradas as seguintes categorias:

  • A. lavouras permanentes - lavouras temporárias - terras em descanso - pastagens naturais - pastagens plantadas - matas naturais - matas plantadas - terras produtivas não utilizadas - terras inaproveitáveis;
  • B. culturas intensivas - culturas extensivas - terras em descanso - pastagens naturais - pastagens plantadas - matas naturais - matas plantadas - terras produtivas não utilizadas - terras inaproveitáveis;
  • C. culturas permanentes - culturas temporárias - terras em descanso - pastagens naturais - pastagens plantadas - matas naturais - matas plantadas - terras produtivas não utilizadas;
  • D. lavouras permanentes - lavouras temporárias - culturas intensivas - culturas extensivas - pastagens naturais - pastagens plantadas - matas naturais - matas plantadas - terras produtivas não utilizadas;
  • E. lavouras permanentes - lavouras temporárias - terras em descanso - pastagens naturais - pastagens plantadas - matas naturais - terras produtivas não utilizadas - terras inaproveitáveis.

No último censo agropecuário publicado, todas as categorias do item “Áreas dos estabelecimentos, segundo a sua utilização” foram definidas de forma clara para evitar diferentes interpretações.

Nesse sentido, a definição de lavouras ou culturas temporárias e permanentes, além da necessidade ou não de novo plantio após cada colheita, respectivamente, considera que:

  • A. a categoria ‘permanente’ não inclui as áreas ocupadas para viveiro de mudas de culturas permanentes e a categoria ‘temporária’ inclui as áreas ocupadas com plantas forrageiras destinadas ao corte;
  • B. a categoria ‘permanente’ inclui as áreas ocupadas para viveiro de mudas de culturas permanentes e a categoria ‘temporária’ inclui as áreas ocupadas com plantas forrageiras destinadas ao corte;
  • C. a categoria ‘permanente’ não inclui as áreas ocupadas para viveiro de mudas de culturas permanentes e a categoria ‘temporária’ não inclui as áreas ocupadas com plantas forrageiras destinadas ao corte;
  • D. a categoria ‘permanente’ inclui as áreas ocupadas para viveiro de mudas de culturas permanentes e a categoria ‘temporária’ não inclui as áreas ocupadas com plantas forrageiras destinadas ao corte;
  • E. a definição de cada uma das categorias varia conforme as características de produção em cada região do território nacional.

De um modo geral a humanidade dispôs, ao longo do tempo, de 4 estratégias para a melhoria da performance de plantas em cultura – mudanças ambientais, mudanças genéticas, poda e fitorregulação química.

Nesse contexto, pode-se considerar que:

  • A. as quatro estratégias sempre foram utilizadas, conscientemente, pelo homem no manejo da produção vegetal;
  • B. mudanças genéticas e regulação química podem levar a resultados semelhantes, sendo que a primeira estratégia traz resultados mais rápidos e permanentes, e a segunda é mais lenta, com resultados temporários;
  • C. nenhuma das demais estratégias pode substituir a fitorregulação química;
  • D. todo hormônio vegetal é um fitorregulador porém nem todo fitorregulador é um hormônio vegetal;
  • E. não é possível a ocorrência de interação entre estratégias no manejo de produção vegetal.

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura. O estudo é elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares.

Sobre o tema, é correto afirmar que:

  • A. são analisados exclusivamente os parâmetros climáticos, a partir de uma metodologia validada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e adotada pelo Ministério da Agricultura;
  • B. os estudos de zoneamentos agrícolas de risco climático contemplam um terço (1/3) de todas as unidades da Federação;
  • C. o Zoneamento Agrícola de Risco Climático foi usado pela primeira vez na safra de 1996 para a cultura do arroz. Recebe revisão anual e é publicado na forma de portaria no Diário Oficial da União e no site do MAPA;
  • D. são quantificados os riscos climáticos envolvidos na condução das lavouras que podem ocasionar perdas na produção. Esse estudo resulta na relação de municípios indicados ao plantio de determinadas culturas, com seus respectivos calendários de plantio;
  • E. para fazer jus ao Proagro, ao Proagro Mais e à subvenção federal ao prêmio do seguro rural, o produtor deve observar as recomendações desse pacote tecnológico, embora os agentes financeiros não condicionem a concessão do crédito rural ao uso desse zoneamento.

O solo, mesmo quando detentor de adequada fertilidade natural, tende a apresentar, após cultivos sucessivos, diminuição em sua capacidade de fornecimento de nutrientes e demais elementos benéficos em quantidade necessária para a manutenção dos níveis de produtividade das lavouras. Para evitar que ocorra redução da disponibilidade de nutrientes, deve-se:

  • A. proceder a correção, manutenção ou aumento da fertilidade do solo, de forma eficiente, através da inoculação de plantas com fungos micorrízicos arbusculares (FMA), tanto em culturas anuais quanto perenes;
  • B. aplicar corretivos e adubos orgânicos e/ou minerais, de forma eficaz, adotando práticas de manejo que preserve as características físicas, químicas e biológicas do solo, considerando o ajuste às condições climáticas, com base na temperatura média anual, para cada região produtiva;
  • C. utilizar calcário, gesso agrícola e silicatos de cálcio, independentemente dos teores de alumínio e do nível de acidez, uma vez que a calagem contempla plenamente a necessidade nutricional das culturas;
  • D. utilizar modelos de manejo da fertilidade do solo que pressupõem redução da poluição da água e do solo, através da seleção de cultivares de alta produtividade e do uso de insumos “modernos”, tais como adubos minerais, defensivos agrícolas e sistemas de irrigação que garantam, no mínimo, a manutenção da produtividade;
  • E. otimizar a eficiência agronômica dos nutrientes nos sistemas de produção, através de práticas que potencializem a fertilidade do solo, como a manutenção da palhada sobre o solo, a rotação de culturas, o plantio de espécies fixadoras de nitrogênio e a reciclagem de nutrientes, sobretudo de resíduos agrícolas e agroindustriais.

Estima-se que a domesticação de plantas teve início entre 10.000 e 11.000 anos atrás, sendo as culturas anuais e bienais as primeiras a serem domesticadas. As plantas perenes foram por muito mais tempo exploradas na forma extrativista, atividade que perdura até hoje em muitos locais. Além dessa classificação as culturas vegetais de importância econômica também podem ser classificadas a partir de outros critérios, com base em diferentes parâmetros. Com relação às diferentes formas de classificação das culturas de importância econômica, é correto afirmar que:

  • A. as culturas hortícolas se caracterizam por reunir espécies botânicas que constituem lavouras temporárias, com ciclos produtivos de até dois anos em sistemas intensivos de produção;
  • B. as grandes culturas, também conhecidas como culturas extensivas ou culturas de campo, se caracterizam por lavouras permanentes, de ciclos perenes em sistemas extensivos de produção;
  • C. as culturas hortícolas se caracterizam pelo caráter intensivo de produção, que permite rentabilidade em áreas de pequenas dimensões e é constituída por espécies cuja produção individual de uma planta tem valor de mercado;
  • D. as culturas hortícolas e as grandes culturas se diferenciam pela dimensão da área utilizada para produção comercial, pelo sistema de produção empregado e pelo ciclo de produção de cada cultura;
  • E. as grandes culturas apresentam expressão comercial quando plantadas em grandes áreas, exclusivamente, com plantas de ciclo perene.

Produtividade agrícola constitui a expressão da produção vegetal em quantidade, por unidade de área e por unidade de tempo. Ao explorar uma propriedade rural, a intenção do produtor é aliar maiores rendimentos aos menores custos. Em qualquer situação, a produtividade obtida é resultante da ação integrada e simultânea dos fatores que compõem cada agroecossistema.

Considerando que planta, solo, clima e manejo são os principais fatores que afetam a produtividade agrícola, é correto afirmar que:

  • A. em caso de diferenças marcantes entre a produtividade obtida e a produtividade potencial, deve-se identificar as razões para tal e ajustar as estratégias de produção;
  • B. uma vez garantidas as condições ideais dos principais fatores que afetam a produtividade de uma cultura, nada poderá comprometer o sucesso da lavoura;
  • C. em ambiente protegido, as culturas apresentam maior produtividade do que em condições de campo;
  • D. o vigor híbrido, decorrente da propagação por via sexuada, garante o melhor desempenho na produção vegetal;
  • E. a utilização de cultivares de alta produtividade é a condição primordial para superar fatores limitantes para uma lavoura lucrativa.

Sob o ponto de vista agronômico, solo é a cobertura superficial da crosta terrestre, constituída por material mineral e orgânico, com capacidade de armazenar água e ar e de fornecer suporte ao crescimento de plantas e de outros organismos. Por ser um recurso natural, as características dos solos variam com o tempo, caracterizando um sistema dinâmico em constante transformação. Portanto, sua formação e suas propriedades dependem de outros fatores além do tempo, dentre os quais se destacam:

  • A. textura, estrutura, densidade e capacidade de retenção de água e ar;
  • B. material de origem, modificações antrópicas, relevo e clima;
  • C. modificações antrópicas, textura, relevo e clima;
  • D. textura, estrutura, porosidade e clima;
  • E. material de origem, relevo, clima e organismos.

O perfil do solo é uma sequência de horizontes e/ou camadas resultantes de fatores e mecanismos de formação. Os horizontes, mais evoluídos do que as camadas, apresentam maior diferenciação na cor, textura ou desenvolvimento de estrutura. Horizontes e camadas apresentam características químicas, físicas e biológicas específicas, cujo conjunto define o perfil do solo. Os horizontes e as camadas são representados por letras maiúsculas e constituem a base de classificação dos solos.

Aquele que apresenta maior expressão de características para a classificação da maioria dos solos, conhecido como horizonte diagnóstico é denominado:

  • A. horizonte ou camada H;
  • B. horizonte A;
  • C. horizonte B;
  • D. horizonte ou camada O;
  • E. horizonte D.

Desde a Revolução Industrial, muitas inovações da engenharia têm modificado profundamente as atividades humanas, incluindo a agricultura. Entretanto, o desenvolvimento tecnológico ainda não permite a redenção energética das fontes de energia não renováveis, para o agricultor em geral, de forma que a produção de alimentos seja majoritariamente dependente de fontes renováveis de energia, tais como:

  • A. sol, vento, queda d’água, gás natural e esterco;
  • B. sol, vento, queda d’água, biomassa e oscilação das marés;
  • C. biomassa, madeira reflorestada, carvão mineral, turfa e gradientes térmicos dos oceanos;
  • D. sol, vento, biogás, xisto e biomassa;
  • E. biomassa, xisto, turfa, carvão mineral e queda d’água.
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