Questões de Engenharia Mecânica do ano 2013

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Considerando-se o software de CAD Autodesk Inventor, é correto afirmar que o comando “Decal” refere-se a um recurso

  • A.

    inexistente a partir de 2012, por ser ter sido englobado nas diversas aplicações do comando “Pictseal”.

  • B.

    que permite reproduzir efeitos de alto relevo em textos e cotas.

  • C.

    relacionado à inserção de imagens em peças como se fossem adesivos, e à criação de embalagens com rótulos.

  • D.

    que permite maior rapidez na execução de detalhes que necessitam do comando “Mirror”, quando as superfícies são irregulares.

  • E.

    que permite a criação de textos em baixo relevo, em peças de superfícies irregulares.

Os ângulos aplicados nos processos de usinagem são de fundamental importância e dependem tanto do material da ferramenta como do material da peça, do processo e do tipo de operação. Analise as alternativas e assinale aquela que traz afirmações corretas sobre esse tema.

No caso do torneamento, por exemplo, o ângulo de posição principal κ (kappa)

  • A.

    pode ser maior ou menor que 90º, tendo influência sobre as trepidações e choques de entrada da ferramenta, sendo que ângulos de saída (γ) positivos aplicam-se mais a materiais de melhor usinabilidade.

  • B.

    igual a 90º só deve ser aplicado quando o material a usinar é de alta dureza e a profundidade de corte for grande, pois a cunha da ferramenta ficará reforçada.

  • C.

    igual a 90º só deve ser aplicado quando o material a usinar é de alta dureza e o ângulo de incidência principal (α) puder ser nulo, a fim de reforçar a cunha da ferramenta.

  • D.

    menor que 90º provoca grande impacto de entrada da ferramenta no início da usinagem, o que só seria viável se a ferramenta fosse de CBN ou Cermet.

  • E.

    igual a 90º só será recomendável quando a ferramenta for de cerâmica ou CBN, e usinar com ângulo de saída positivo e grande, além de fluido de corte em abundância, se possível.

Com relação ao processo de furação, as brocas, seus materiais, ângulos etc, é correto afirmar que, quando têm coloração dourada, possuem recobrimento de

  • A.

    nitreto de titânio, mas só são recomendáveis para furação de alumínio e materiais não ferrosos leves, visando evitar a aresta postiça de corte.

  • B.

    carbonitreto de titânio, mas só são recomendáveis para furação de ligas de alumínio e materiais não ferrosos leves, visando evitar a aresta postiça de corte.

  • C.

    nitreto de titânio, que ajuda a evitar a formação de aresta postiça de corte, melhorar o acabamento superficial e a vida de brocas de aço rápido.

  • D.

    nitreto de titânio e de óxido de alumínio, mas só são recomendáveis para furações de altas velocidades, visando formar aresta postiça de corte na usinagem de peças de alumínios e ligas leves.

  • E.

    óxido de alumínio (Al2O3), visando melhorar o acabamento superficial por meio da formação da aresta postiça de corte.

Num torneamento cilíndrico externo, a afiação da ferramenta e o seu posicionamento proporcionaram ângulos de posição principal κ(kappa) e secundária κ’(kappa’), respectivamente, iguais a 95º e 10º, e ângulos de cunha (β) e de incidência (ou folga) (α), respectivamente, iguais a 85º e 8º. É correto afirmar que os ângulos de ponta e de saída serão, respectivamente, iguais a

  • A.

    75º e –3º.

  • B.

    –3º e –15º.

  • C.

    –15º e –3º.

  • D.

    105º e 93º.

  • E.

    15º e –3º.

Considerando-se, principalmente, o conceito de esbeltez do cavaco, numa usinagem com κ (kappa) = 90º, é correto afirmar que, entre as alternativas apresentadas, seria mais coerente e adequada, a um bom processo de usinagem, a combinação de uma profundidade de corte (ap ) de

  • A.

    4 mm com avanço fn = 0,5 mm/rotação, num desbaste.

  • B.

    6 mm com avanço fn = 2 mm/rotação, num acabamento.

  • C.

    8 mm com avanço fn = 0,04 mm/rotação, num desbaste médio.

  • D.

    4 mm com avanço fn = 0,1 mm/rotação, num desbaste pesado.

  • E.

    0,3 mm com avanço fn = 0,6 mm/rotação, num acabamento.

Entre as maiores evoluções sofridas pelos processos de usinagem, a automação das Máquinas Operatrizes ocupa lugar de destaque. Diversas siglas e nomenclaturas surgiram em função de tais evoluções, aliadas a outras evoluções, como as das ferramentas de corte. HSM e FMS, por exemplo, referem-se, respectivamente, a

  • A.

    usinagem sem mão de obra na máquina e a célula flexível de manufatura. São arranjos especiais de máquinas operatrizes convencionais para melhoria da produtividade.

  • B.

    usinagem com altíssimas velocidades de corte e a sistemas flexíveis de manufatura. FMS refere-se, por exemplo, a combinação de centros de torneamento e de usinagem, para melhoria da produtividade.

  • C.

    software CAM destinado à geração de programas de máquinas com CNC e a sistemas de manufatura manual em máquinas convencionais dedicadas.

  • D.

    altos avanços na manufatura por usinagem e a sistemas de manufatura manual em máquinas convencionais dedicadas.

  • E.

    manufatura sem participação do homem na máquina e a sistemas flexíveis de manufatura com o uso de robôs substituindo a mão de obra humana.

Uma fresadora oferece uma gama de rotações desde 80 até 4 000 rpm. Considere que quase todos os trabalhos são executados com fresas de 4 diâmetros diferentes, iguais a 5 mm, 8 mm, 28 mm e 56 mm, cujos materiais permitem usinagens com velocidades de corte que vão até o máximo de 120 m/minuto. É correto afirmar que, usando-se fresa(s) de diâmetro(s)

  • A.

    56 mm, poderão ser feitos trabalhos com até 704 m/minuto de velocidade de corte.

  • B.

    8 mm e 28, a velocidade máxima de corte não poderá ser atingida.

  • C.

    5 mm e 8 mm, a velocidade de corte máxima não poderá ser atingida.

  • D.

    28 mm, a máxima rotação aplicável será a metade da rotação máxima disponível.

  • E.

    5 mm, a velocidade máxima que poderá ser atingida será de 100 m/minuto.

Muitos casos de operações de ajustagem exigem o uso de limas. Convém usar a lima correta para a remoção de material e o acabamento que se deseja, conforme a dureza do material a limar. Se alguém citar as denominações murça e

  • A.

    grosa, estará se referindo a limas semelhantes, que se destinam a operações de acabamento fino.

  • B.

    picado duplo ou cruzado, estará se referindo a operações de desbaste grosseiro e material macio a limar.

  • C.

    picado simples, estará se referindo a operações de acabamento de alta precisão em material muito duro.

  • D.

    picado duplo ou cruzado, estará se referindo a operações de acabamento preciso em material muito duro.

  • E.

    bastarda, estará se referindo a picado simples, não cruzado, destinado a materiais macios a serem limados.

A respeito dos fluidos de corte das usinagens, é correto afirmar que

  • A.

    quando se utiliza emulsão, deseja-se, graças à melhor mobilidade das bolhas livres de óleo, um efeito mais lubrificante do que o refrigerante.

  • B.

    os óleos minerais exigiriam aditivos muito caros, que inviabilizariam comercialmente a aplicação, motivo pelo qual os óleos são classificados em emulsões e em óleos graxos.

  • C.

    a refrigeração é a principal função dos fluidos de corte das operações de fresamento de engrenagens e de brochamento, devido à alta velocidade de corte do processo.

  • D.

    devem ser evitados ou minimizados, quando possível, exceto nos casos de usinagem com cerâmica e rebolos, nos quais a geração de calor os tornam indispensáveis.

  • E.

    devem ser evitados nos casos em que a ferramenta e a peça dispensam refrigeração e lubrificação, e não haja problemas de fluxo do cavaco, pois os fluidos de corte são desvantajosos para os custos, para a saúde e para o meio ambiente.

As Normas Técnicas devem ser conhecidas, para uma boa interpretação dos desenhos técnicos de fabricação e de montagem. Também é de fundamental importância que se tenham noções sobre os diversos níveis de precisão (valores grosseiros ou finos), suas dificuldades de obtenção e custos envolvidos. Analisando as indicações do desenho parcial apresentado, as normas técnicas vigentes e algumas indicações feitas, é correto afirmar que quando se indica as classes de tolerâncias dimensionais ISO, por meio de codificações como IT3, pode-se interpretar que se trata de uma tolerância

  • A.

    pequena e mais difícil de se obter do que uma indicação IT5 (eixo dado), e que o acabamento superficial do furo é pior do que o do eixo (mostrados).

  • B.

    grande e mais difícil de se obter do que uma indicação IT5 (eixo dado), e que o acabamento superficial do eixo é melhor do que o do furo (mostrados).

  • C.

    grosseira e fácil de se obter por usinagem, assim como a rugosidade solicitada para o eixo.

  • D.

    fácil de se obter por usinagem de desbaste, assim como a rugosidade solicitada para o eixo e para o furo.

  • E.

    cinco vezes mais precisa do que seria uma indicação IT15, e que o valor da tolerância será menor para valores maiores de medidas da peça.

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