Questões de Engenharia Química da Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO)

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Vail e Mitchum (1977) subdividiram a interpretação sismo- estratigráfica em três etapas: análise de sequências sísmicas, análise de fácies sísmicas e análise das variações do nível do mar. Na moderna estratigrafia de sequências, os padrões de terminação de refletores não representam somente os limites de uma sequência, mas sim indicam superfícies de delimitação de unidades sísmicas, interpretados como tratos de sistemas deposicionais. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo.

I - Lapout é quando os refletores/estratos terminam lateralmente em seu limite deposicional original.

II - Onlap costeiro refere-se a refletor, inicialmente horizontal, que termina deposicionalmente contra uma superfície inicialmente inclinada ou contra um refletor/ estrato com uma certa inclinação que termina deposicionalmente mergulho acima contra uma superfície de maior inclinação em ambientes costeiros ou fluviais.

III - Terminações em Toplap referem-se a refletores/estratos que terminam lateralmente, diminuindo gradualmente de espessura mergulho abaixo e ascendendo ao limite superior assintoticamente.

IV - No truncamento, os refletores/estratos terminam lateralmente por terem sido seccionados de seu limite deposicional original, podendo ser erosional ou estrutural.

Estão corretas as afirmativas

  • A.

    I e II, apenas.

  • B.

    III e IV, apenas.

  • C.

    I, II e III, apenas.

  • D.

    II, III e IV, apenas.

  • E.

    I, II, III e IV.

A deposição de sedimentos numa bacia de margem continental passiva é determinada pela quantidade de espaço disponível e pela taxa sedimentar, podendo os dois serem variáveis ao longo do tempo. A esse respeito, tem-se que

  • A.

    a eustasia depende de fatores como subsidência ou suprimento sedimentar.

  • B.

    a arquitetura do empilhamento sedimentar numa bacia é determinada pela taxa de geração de espaço de acomodação e pela taxa de deposição.

  • C.

    a variação relativa do nível do mar corresponde à alteração na distância vertical entre a posição da superfície do mar e o fundo marinho.

  • D.

    quando a taxa de subsidência ou a elevação do nível do mar é maior que a do aporte sedimentar observa- -se uma deposição agradacional.

  • E.

    a taxa de acomodação mínima ocorre normalmente no ponto de inflexão da curva de subida do nível do mar, resultando em deposição de seções condensadas.

Na conceituação moderna, a sequência deposicional constitui uma sucessão de tratos de sistemas deposicionais. Esses são definidos pela geometria estratal nas superfícies limitantes, pela sua posição dentro de uma sequência deposicional e pelo padrão interno de empilhamento. Nessas circunstâncias, tem-se que

  • A.

    a sequência do tipo 1 é composta pelos tratos de sistema de mar baixo, transgressivo e de mar alto, e a sequência do tipo 2 constitui-se pelos tratos de sistema de margem de plataforma, transgressivo e de mar alto.

  • B.

    o trato de sistemas transgressivos compõe-se de parassequências progradacionais, caracterizando seguidos eventos de inundação.

  • C.

    o trato de sistema de mar baixo inicia sua deposição após o ponto de inflexão da subida eustática e termina antes do ponto de inflexão de queda eustática.

  • D.

    o trato de sistema de margem de plataforma, que se caracteriza por um padrão de progradação passando a agradação, deposita-se antes do trato de mar alto.

  • E.

    o padrão de empilhamento do trato de mar alto é inicialmente agradacional, passando a retrogradacional quando o espaço de acomodação decresce gradualmente.

Unidades bioestratigráficas são definidas com base no conteúdo fossilífero, na maioria microfósseis, em rochas sedimentares e metassedimentares. Os seus representantes mais importantes são: foraminíferos, ostracodes, radiolários, silicoflagelados, diatomáceas, nanofósseis calcários e palinomorfos, entre outros. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo.

I - Para definição de biozonas, buscam-se microfósseis que apresentem grande distribuição geográfica e que sejam cosmopolitas.

II - A zona de intervalo é uma biozona definida por biorizontes relacionados, principalmente, ao surgimento ou à extinção de entidades taxonômicas, e, secundariamente, a início e fim de acmes (predominância de um ou mais entidades taxonômicas).

III - A integração e correlação do zoneamento dos vários grupos microfósseis de uma bacia permite o controle temporal das cronocorrelações delineadas de uma área para outra.

IV - Microfósseis marinhos de hábito planctônico, assim como grãos de pólen e esporos, são inadequados para zoneamentos.

V - A bioestratigrafia possibilita o dimensionamento de hiatos envolvidos nas discordâncias erosivas que delimitam sequências.

Está correto APENAS o que se afirma em

  • A.

    IV e V.

  • B.

    I, II e IV.

  • C.

    I, III e V.

  • D.

    II, III e IV.

  • E.

    I, II, III e V.

A micropaleontologia se ocupa com o estudo de fósseis diminutos. Através de lupas e microscópios possantes, são estudados vários grupos de protozoários, metazoários e algas, habitantes de ambientes aquosos, além de pólen e esporos de vegetais superiores. Com relação a esses estudos micropaleontológicos, analise as afirmativas a seguir.

I - Os cocolitoforídeos são organismos fotossintetizantes que vivem na zona fótica e apresentam associações ricas e diversificadas no cinturão tropical e regiões offshore, onde as águas apresentam baixos teores de nutrientes.

II - Os ostracodes são predominantemente bentônicos e ocorrem em ambientes lacustres, transicionais e marinhos rasos e são amplamente utilizados na interpretação dos depósitos pré-rifte e rifte das bacias marginais brasileiras.

III - Foraminíferos bentônicos são encontrados desde o ambiente transicional ao hadal e são utilizados na interpretação paleoecológica e paleoambiental, quando não são corroídos na zona de compensação da calcita.

IV - Pólens e esporos são células reprodutoras de vegetais que, em sedimentos marinhos, são alóctones e, devido à grande dispersão, permitem correlações cronoestratigráficas entre depósitos formados em diferentes contextos ambientais.

É correto o que se afirma em

  • A.

    III, apenas.

  • B.

    IV, apenas.

  • C.

    I e II, apenas.

  • D.

    I, II e IV, apenas.

  • E.

    I, II, III e IV.

Um elevador de peso igual a 8.000 N parte do repouso e sobe verticalmente 50 m em 5 s, em movimento uniformemente acelerado. Desprezando-se as forças dissipativas e as massas dos cabos de sustentação e sabendo-se que a aceleração gravitacional local é igual a 10 m/s2, a potência, em kW, solicitada é igual a

  • A.

    160

  • B.

    100

  • C.

    112

  • D.

    80

  • E.

    64

  • A.

    0,8

  • B.

    0,7

  • C.

    0,4

  • D.

    0,2

  • E.

    0,0

Um corpo de massa 2 kg realiza movimento harmônico simples com energia cinética máxima igual a 9 joules. Sabendo-se que o período desse movimento é igual a 2 s, então, a amplitude máxima, em metros, é igual a

  • A.

  • B.

  • C.

    1

  • D.

    2

  • E.

    3

A equação de uma onda transversal em uma corda é dada por y = (0,20m).sen[(2,0m−1)x+(10,0s−1)t], onde y, x e t representam a amplitude da onda, sua posição e instante de tempo, respectivamente. A velocidade de propagação dessa onda, em m/s, é igual a

  • A.

    20,0

  • B.

    10,0

  • C.

    5,0

  • D.

    2,0

  • E.

    0,20

Considerando-se as propriedades magnéticas dos materiais, tem-se que materiais

  • A.

    ferromagnéticos imersos em campos magnéticos externos desenvolvem dipolo magnético não alinhado em sentido a este campo e tendem a migrar de regiões de campo magnético menos intenso para regiões de campo magnético mais intenso

  • B.

    ferromagnéticos imersos em campos magnéticos externos desenvolvem dipolo magnético alinhado em sentido a este campo e tendem a migrar de regiões de campo magnético mais intenso para regiões de campo magnético menos intenso.

  • C.

    diamagnéticos imersos em campos magnéticos externos desenvolvem dipolo magnético alinhado em sentido a este campo e tendem a migrar de regiões de campo magnético mais intenso para regiões de campo magnético menos intenso.

  • D.

    paramagnéticos imersos em campos magnéticos externos desenvolvem dipolo magnético alinhado em sentido contrário a este campo e tendem a migrar de regiões de campo magnético mais intenso para regiões de campo magnético menos intenso.

  • E.

    paramagnéticos imersos em campos magnéticos externos desenvolvem dipolo magnético alinhado em sentido a este campo e tendem a migrar de regiões de campo magnético menos intenso para regiões de campo magnético mais intenso.

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