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Ao examinar o papel das artes miméticas em sua cidade ideal, Platão atribui à cama pintada pelo artista um estatuto ontológico
igual ao da cama-idéia, pois o artista apenas transporta para o plano sensível a idéia de cama que já residia em sua alma
igual tanto à cama-idéia quanto à cama do carpinteiro, mas desde que a cama do pintor seja tão perfeita e bela quanto as outras duas
inferior ao da cama-idéia, mas igual à cama produzida pelo carpinteiro, pois tanto este quanto o pintor copiam a idéia única de cama.
inferior ao da cama-idéia, mas superior à cama produzida pelo carpinteiro, pois a cama do artista é acrescida da idéia de beleza.
inferior tanto à cama-idéia quanto à cama do carpinteiro, pois o pintor realiza uma cópia de uma cama que é, também ela, uma cópia.
Um fragmento de Heráclito que guarda uma relação evidente com a resposta de Sócrates para o enigma do oráculo de Delfos é:
"Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio: suas águas não são nunca as mesmas e nós não somos nunca os mesmos".
"Esse mundo, o mesmo e comum para todos, nenhum dos deuses e nenhum dos homens o fez...".
"É necessário saber que a guerra é a comunidade; a justiça é discórdia; e tudo acontece conforme a discórdia e a necessidade".
"O fato de aprender muitas coisas não instrui a inteligência: do contrário teria instruído Hesíodo e Pitágoras".
"O que se opõe a si mesmo está em acordo consigo mesmo; harmonia e tensões contrárias, como as do arco e da lira"
Com relação à Filosofia Primeira ou Teologia, Aristóteles oferece
quatro definições, referindo-se à investigação das causas e princípios primeiros e supremos; ao ser enquanto ser; à substância; e a Deus ou substância supra-sensível.
quatro definições, referindo-se a Deus, substância supra- sensível; ao ser enquanto ser; às causas e princípios primeiros; à crítica à teoria das Formas de Platão.
três definições, referindo-se à investigação de Deus ou à substância supra-sensível; ao ser enquanto ser; à substância, ao ato e à potência.
três definições, referindo-se à investigação das causas e princípios últimos; ao ser enquanto ser; à substância, ao ato e à potência.
uma única definição, que resume todas as outras e que diz respeito ao ser enquanto ser e seu significado único.
Na ética epicurista os prazeres da vida política são considerados como
naturais e necessários, porque ligados à conservação da vida humana.
naturais mas não necessários, pois são um refinamento do instinto de conservação.
não naturais e não necessários, pois comprometem a ataraxía e a aponía.
o coroamento da ataraxía e da aponía, pois só a vida pública lhes confere sentido.
os únicos admissíveis, pois criam condições materiais que favorecem a ataraxía.
Para os estóicos, as ações convenientes são
aquelas que, em tudo e por tudo, são cumpridas segundo o logos.
aquelas que, embora não sendo prejudiciais, não são conformes à natureza.
as mais elevadas e desejáveis ações morais, próprias do homem sábio.
as que são feitas tendo em vista apenas a vantagem de seu autor.
intermediárias entre as ações perfeitas e as viciosas, ou seja, deveres.
Um princípio central da doutrina epicurista é a
necessidade de superar a constante ameaça da morte através da busca pelo prazer e por uma vida simples, em companhia dos amigos.
inexistência da liberdade e conseqüente exortação à busca pelo prazer, uma vez que a vida é mero resultado do movimento aleatório dos átomos.
negação da existência dos deuses como condição para a investigação da natureza, base de todo conhecimento e da busca da felicidade.
relação intrínseca entre a lúcida compreensão dos fenômenos naturais e a procura de uma felicidade terrena, a ser compartilhada entre mestre e discípulos.
afirmação da equivalência de todos os desejos, efeitos do movimento aleatório dos átomos, o que anula a imputabilidade moral dos atos humanos.
Assinale a opção que apresenta a objeção feita por Sto. Tomás ao argumento teológico de Santo Anselmo.
Entre aqueles que admitem a existência de Deus, nem todos sabem que ele seja "aquele do qual nada de maior se pode pensar". Mesmo admitindo isso, quando se concebe o que se encerra sob o nome de Deus, daí não se deriva que ele exista, a não ser no intelecto. A existência real, ao contrário, é demonstrada perfeitamente por meio dos efeitos, isto é, a posteriori.
A suma perfeição jamais poderia ser intuída pelo intelecto humano, na medida em que, sendo este imperfeito, não poderia ter a idéia de algo perfeito e, portanto, não há meios de inferir a existência do ente supremo, nem a priori nem a posteriori. A existência de Deus, portanto, não admite provas metafísicas, constituindose apenas como questão de fé
A idéia de perfeição não inclui, necessariamente, o predicado da existência, pois tal idéia, bem como a idéia de Deus, é variável de povo para povo e de cultura para cultura, não se sustentando, portanto, como um critério universalmente válido e aceitável para provar a existência de Deus nem para o intelecto, nem na realidade
O estilo da argumentação, elaborado de forma complexa e tortuosa, apresenta um retrocesso em relação aos argumentos dos teólogos anteriores, na medida em que sua compreensão exige o conhecimento das regras fundamentais da lógica aristotélica. O verdadeiro propósito da teologia, que é esclarecer a fé através da razão, acaba, desta forma, desvirtuado.
O argumento tem traços sofistas e é destinado à mera persuasão. Ao mesmo tempo, reforça o dogmatismo de certas posições da Igreja, pois postula a idéia de separação inconciliável entre o que é da ordem da fé e o que é da ordem da razão, através da tentativa de demonstrar a falibilidade da lógica e da impossibilidade de tratar as questões divinas pela via metafísica.
Ao abordar o problema da linguagem no De Magistro, Santo Agostinho indaga-se sobre a relação entre palavra e aprendizado. Sua posição a esse respeito
aproxima-se da concepção platônica, pois retoma a doutrina da anamnese, reinterpretada, porém, à luz da teoria estóica da Heimarméne.
rejeita a doutrina platônica da intuição intelectual das idéias pela via dialética, mas admite, sem ressalvas, a teoria da anamnese.
alinha-se com a concepção inatista de Platão, transformando, porém, a doutrina platônica da anamnese na teoria da interioridade e da iluminação.
propõe uma via inédita, pois sua teoria da iluminação é elaborada sem tomar por base nenhuma das concepções tradicionais da antiguidade.
ignora todas as concepções pagãs do mundo antigo, articulando elementos retirados apenas dos ensinamentos de São Paulo e do Evangelho de São João.
A posição de Guilherme de Ockam quanto à célebre questão dos universais consiste em afirmar que
há verdades necessárias e universais, mas tais realidades apenas podem ser captadas pelo conhecimento intuitivo e não são exprimíveis por sinais instituídos.
só as substâncias das coisas nos são cognoscíveis e são universais, ao contrário das suas qualidades, pois estas são sempre singulares e de origem subjetiva.
os universais têm existência autônoma, de modo análogo às idéias platônicas: são independentes tanto das coisas concretas quanto de nossos conceitos.
os universais existem nos indivíduos, não como algo de realmente distinto destes, mas apenas formalmente distinto, como na concepção aristotélico-tomista.
os universais não são reais, são apenas sinais abreviativos para indicar a repetição de múltiplos conhecimentos semelhantes produzidos por objetos semelhantes.
Assinale a opção que apresenta as posições adotadas por Fílon, Tertuliano e Santo Agostinho, respectivamente, quanto à relação entre fé cristã e filosofia grega.
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