Questões de Fisioterapia do ano 2020

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Uma criança de 1 ano e 3 meses de vida, sexo feminino, durante o acompanhamento pré-natal, foi diagnosticada com síndrome de Down. Ao nascer, ela precisou realizar uma cirurgia por malformação cardíaca, permanecendo internada na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) por um mês. Desde a alta hospitalar, a criança faz acompanhamento multiprofissional no centro de reabilitação infantil de sua cidade com uma fisioterapeuta, que é chefe do serviço de reabilitação. Em virtude da licença-maternidade dessa profissional, a paciente foi encaminhada para outro fisioterapeuta, que realizou uma nova avaliação e constatou hipotonia global, que a paciente rola para ambas as posturas (para prono e para supino), não passa de deitado para sentado, senta-se com equilíbrio precário (com a base alargada e com apoio em tronco e membros superiores), não assume o gatas e não se transfere para de pé. Quando colocada de pé, apresenta hiperextensão de joelhos bilateralmente, hiperlordose lombar e pés pronados (apoio medial). Como a primeira fisioterapeuta acompanhou a paciente desde o seu primeiro mês de vida, e por ser chefe do fisioterapeuta substituto, ela resolveu prescrever as condutas que deveriam ser realizadas em sua ausência, a fim de auxiliar o colega e otimizar o tratamento da criança. Durante o tempo de licença-maternidade, não houve intercorrências durante as sessões, entretanto a mãe queixou-se do profissional substituto porque, ao perguntar a respeito dos objetivos e das condutas de tratamento, ele não esclareceu quais eram e como seria conduzida a reabilitação.

 Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Quando se encaminha um paciente a outro fisioterapeuta, não se recomenda que seja prescrito o tratamento a ser realizado. Entretanto, quando há justa causa, não há proibição para que isso aconteça e para que o fisioterapeuta acate a prescrição, como no caso dessa paciente.

Uma criança de 1 ano e 3 meses de vida, sexo feminino, durante o acompanhamento pré-natal, foi diagnosticada com síndrome de Down. Ao nascer, ela precisou realizar uma cirurgia por malformação cardíaca, permanecendo internada na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) por um mês. Desde a alta hospitalar, a criança faz acompanhamento multiprofissional no centro de reabilitação infantil de sua cidade com uma fisioterapeuta, que é chefe do serviço de reabilitação. Em virtude da licença-maternidade dessa profissional, a paciente foi encaminhada para outro fisioterapeuta, que realizou uma nova avaliação e constatou hipotonia global, que a paciente rola para ambas as posturas (para prono e para supino), não passa de deitado para sentado, senta-se com equilíbrio precário (com a base alargada e com apoio em tronco e membros superiores), não assume o gatas e não se transfere para de pé. Quando colocada de pé, apresenta hiperextensão de joelhos bilateralmente, hiperlordose lombar e pés pronados (apoio medial). Como a primeira fisioterapeuta acompanhou a paciente desde o seu primeiro mês de vida, e por ser chefe do fisioterapeuta substituto, ela resolveu prescrever as condutas que deveriam ser realizadas em sua ausência, a fim de auxiliar o colega e otimizar o tratamento da criança. Durante o tempo de licença-maternidade, não houve intercorrências durante as sessões, entretanto a mãe queixou-se do profissional substituto porque, ao perguntar a respeito dos objetivos e das condutas de tratamento, ele não esclareceu quais eram e como seria conduzida a reabilitação.

 Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Com a finalidade de realizar uma avaliação objetiva e precisa, é relevante que o fisioterapeuta use escalas de avaliação padronizadas. Em razão do quadro clínico dessa paciente, seria importante escolher escalas que avaliem não só questões motoras, mas também outros aspectos do desenvolvimento, como o da linguagem, o da cognição e o da função social. Exemplos de escalas que avaliam tais aspectos são a Bayley III e a Denver II

A Lei no 6.316/1975 criou o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e deu outras providências, questões de infrações, penalidades e o exercício das profissões.

No que concerne a essa lei e aos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Após a imposição da penalidade por infração cometida, o fisioterapeuta poderá recorrer ao COFFITO em um prazo de 30 dias após a decisão.

A Lei no 6.316/1975 criou o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e deu outras providências, questões de infrações, penalidades e o exercício das profissões.

No que concerne a essa lei e aos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
A respeito das penalidades que podem ser impostas ao fisioterapeuta, a mais branda é a advertência e a mais severa é o cancelamento do registro. Para determinar a pena, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) seguirá a gradação da pena, salvo em gravidade manifesta ou reincidência da infração, nas quais a pena é mais severa.

Um bebê nasceu no dia 3 de março de 2020, com idade gestacional de 30 semanas e 2 dias, classificado como pequeno para idade gestacional (PIG) e pesando 2.100 gramas. Ele chegou ao consultório de fisioterapia no dia 8 de agosto de 2020 para uma avaliação do desenvolvimento motor e para triagem, com vistas à necessidade de acompanhamento. Durante a avaliação física, o paciente apresentou alinhamento de cabeça, tronco na posição supina, não mostra bom controle cervical, não rola e não senta, além de se notarem reflexo de moro e reflexo de preensão palmar presentes.

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
No momento da avaliação, o desenvolvimento motor dessa criança não se encontra atrasado, em nenhuma das perspectivas de idade, nem na cronológica e nem na corrigida.

Um bebê nasceu no dia 3 de março de 2020, com idade gestacional de 30 semanas e 2 dias, classificado como pequeno para idade gestacional (PIG) e pesando 2.100 gramas. Ele chegou ao consultório de fisioterapia no dia 8 de agosto de 2020 para uma avaliação do desenvolvimento motor e para triagem, com vistas à necessidade de acompanhamento. Durante a avaliação física, o paciente apresentou alinhamento de cabeça, tronco na posição supina, não mostra bom controle cervical, não rola e não senta, além de se notarem reflexo de moro e reflexo de preensão palmar presentes.

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Ao nascer, essa criança foi classificada como PIG, ou seja, o seu peso ao nascer ou o seu comprimento cabeça-calcanhar ao nascimento estavam abaixo do percentil 40 para a idade gestacional de nascimento.

Um bebê nasceu no dia 3 de março de 2020, com idade gestacional de 30 semanas e 2 dias, classificado como pequeno para idade gestacional (PIG) e pesando 2.100 gramas. Ele chegou ao consultório de fisioterapia no dia 8 de agosto de 2020 para uma avaliação do desenvolvimento motor e para triagem, com vistas à necessidade de acompanhamento. Durante a avaliação física, o paciente apresentou alinhamento de cabeça, tronco na posição supina, não mostra bom controle cervical, não rola e não senta, além de se notarem reflexo de moro e reflexo de preensão palmar presentes.

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Pode-se afirmar que, na data da avaliação, ao se levar em conta a idade corrigida desse paciente, espera-se que os reflexos de moro e de preensão palmar ainda estejam presentes. Entretanto, para sua idade cronológica, ambos já deveriam ter desaparecido.

Um paciente de 19 anos de idade deu entrada em um centro de reabilitação após alta hospitalar, apresentando histórico de lesão medular no nível T11 em consequência de um acidente de carro. Por se tratar de seu primeiro dia, a equipe multidisciplinar fez uma avaliação completa, incluindo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e a American Spinal Injury Association (ASIA). Nos dias que se seguiram, ele conheceu o fisioterapeuta que o acompanhará, o qual é muito experiente em lesão medular e, no primeiro encontro dos dois, o paciente relatou que pesquisou acerca de tratamentos póslesão medular e questionou a respeito de um tratamento de eletroestimulação. O fisioterapeuta explicou que se trata de um tratamento experimental ainda em pesquisa e que, para o momento, planeja um tratamento voltado para sua maior participação e independência.

Quanto a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir.  
Caso esse paciente queira fazer parte de alguma pesquisa que tem o objetivo de testar novos tratamentos, essa pesquisa deve respeitar o princípio bioético da não maleficência, ou seja, não provocar nenhum mal ao paciente. Entretanto, por se tratar de algo experimental, é possível que não esteja claro o princípio bioético da beneficência, pois não se sabe quais serão os benefícios ao paciente.

Um paciente de 19 anos de idade deu entrada em um centro de reabilitação após alta hospitalar, apresentando histórico de lesão medular no nível T11 em consequência de um acidente de carro. Por se tratar de seu primeiro dia, a equipe multidisciplinar fez uma avaliação completa, incluindo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e a American Spinal Injury Association (ASIA). Nos dias que se seguiram, ele conheceu o fisioterapeuta que o acompanhará, o qual é muito experiente em lesão medular e, no primeiro encontro dos dois, o paciente relatou que pesquisou acerca de tratamentos póslesão medular e questionou a respeito de um tratamento de eletroestimulação. O fisioterapeuta explicou que se trata de um tratamento experimental ainda em pesquisa e que, para o momento, planeja um tratamento voltado para sua maior participação e independência.

Quanto a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir.  
É correto afirmar que o nível motor desse paciente será o mesmo nível sensorial, caso a função motora testável acima do nível sensitivo seja normal.

Um paciente de 19 anos de idade deu entrada em um centro de reabilitação após alta hospitalar, apresentando histórico de lesão medular no nível T11 em consequência de um acidente de carro. Por se tratar de seu primeiro dia, a equipe multidisciplinar fez uma avaliação completa, incluindo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e a American Spinal Injury Association (ASIA). Nos dias que se seguiram, ele conheceu o fisioterapeuta que o acompanhará, o qual é muito experiente em lesão medular e, no primeiro encontro dos dois, o paciente relatou que pesquisou acerca de tratamentos póslesão medular e questionou a respeito de um tratamento de eletroestimulação. O fisioterapeuta explicou que se trata de um tratamento experimental ainda em pesquisa e que, para o momento, planeja um tratamento voltado para sua maior participação e independência.

Quanto a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir.  
A ASIA é uma classificação internacional padrão-ouro para a definição do nível sensorial e motor de indivíduos com lesão medular. Para isso, testam-se pontos anatômicos específicos referentes aos dermátomos de C2-S5 de ambos os lados do corpo, para definição do nível sensitivo, e à função muscular de musculaturas-chaves, bilateralmente, para definição do nível motor.

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