Questões sobre Fisioterapia em Traumato-ortopedia e Reumatologia

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Luxações do quadril são lesões pouco frequentes e graves. Elas são frequentemente associadas a fraturas pélvicas. Uma articulação do quadril normal é estável e forte. Uma luxação do quadril só pode ocorrer quando uma força intensa é aplicada à articulação do quadril como um trauma de alta energia como quedas ou acidentes automobilísticos. O tipo mais comum em emergências traumatológicas é:

    A) Luxação posterior com deslocamento lateral da cabeça do fêmur e posterior ao acetábulo.

    B) Luxação anterior com deslocamento medial e anterior da cabeça do fêmur.

    C) Luxação central com deslocamento associado à fratura da cabeça do fêmur com rompimento do acetábulo.

    D) Luxação central associado à fratura do fêmur com deslocamento para pelve.

    E) Luxação posterior com desolamento medial e fraturo do corpo do fêmur.

As síndromes do impacto e outras condições dolorosas do ombro têm fatores etiológicos variados e, portanto, podem ser classificadas de diversas formas, uma delas é com base nos microtraumas progressivos, também conhecido como classificação de Jobe, dividida em grupos a saber:
I- Grupo 1: impacto puro. II- Grupo 2: tecidos moles hiperelásticos, resultando em instabilidade anterior ou multidirecional e impacto. III- Grupo 3: impacto associado com lesão labral e/ou capsular, instabilidade e síndrome do impacto secundária. IV- Grupo 4: instabilidade anterior sem impacto associado.
Estão devidamente caracterizados os grupos descritos apenas em:

    A) III e IV.

    B) I, II e III.

    C) II, III e IV.

    D) I e IV.

    E) I e II.

A artrite reumatóide (AR) é uma afecção reumática extremamente variada, tanto em suas manifestações quanto em sua gravidade e progressão, sendo caracterizada por períodos de exacerbação e de remissão. Fazem parte das manifestações extra-articulares da AR:

    A) Eritema, edema e fadiga.

    B) Síndrome de Felty, vasculite e eritema.

    C) Fadiga, anemia, Síndrome de Felty e Fenômeno de Raynaud.

    D) Anemia, vasculite e edema.

    E) Amiloidose, eritema e Fenômeno de Raynaud.

Uma paciente de 22 anos de idade, desportista, amadora de futebol desde os 16 anos de idade, com história prévia de entorse lateral de tornozelo grau I, tratado de forma conservadora, sofreu uma lesão recente na região da articulação do joelho, durante uma partida de futebol. A atleta disputou uma bola no ar, cabeceou em direção ao gol e pousou ao solo com um contato inicial unipodal, realizando um movimento de pivô sobre o próprio corpo. Após passar por consulta médica, foi evidenciada, no exame de ressonância magnética, a ruptura completa do ligamento cruzado anterior (LCA). Por conta disso, a paciente encontra-se internada e será submetida à reconstrução do LCA, com enxerto do tendão patelar ipsilateral.

 Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
A reabilitação pré-operatória é indispensável no preparo físico e mental dos pacientes para a cirurgia e a reabilitação pós-operatória da reconstrução do LCA, proporcionando maior capacidade de retorno aos níveis de atividade física e função pré-lesão (por exemplo, força muscular de quadríceps), em comparação aos indivíduos que não realizam a reabilitação pré-operatória.

Uma paciente de 22 anos de idade, desportista, amadora de futebol desde os 16 anos de idade, com história prévia de entorse lateral de tornozelo grau I, tratado de forma conservadora, sofreu uma lesão recente na região da articulação do joelho, durante uma partida de futebol. A atleta disputou uma bola no ar, cabeceou em direção ao gol e pousou ao solo com um contato inicial unipodal, realizando um movimento de pivô sobre o próprio corpo. Após passar por consulta médica, foi evidenciada, no exame de ressonância magnética, a ruptura completa do ligamento cruzado anterior (LCA). Por conta disso, a paciente encontra-se internada e será submetida à reconstrução do LCA, com enxerto do tendão patelar ipsilateral.

 Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Os benefícios da utilização da movimentação contínua passiva (CPM) ou de órteses funcionais pós-operatórias (brace pós-operatório funcional para joelho) não são sustentados por evidências científicas. Sendo assim, a equipe de saúde deve evitar adicionar essas intervenções à reabilitação pós-operatória do LCA.

Uma paciente de 22 anos de idade, desportista, amadora de futebol desde os 16 anos de idade, com história prévia de entorse lateral de tornozelo grau I, tratado de forma conservadora, sofreu uma lesão recente na região da articulação do joelho, durante uma partida de futebol. A atleta disputou uma bola no ar, cabeceou em direção ao gol e pousou ao solo com um contato inicial unipodal, realizando um movimento de pivô sobre o próprio corpo. Após passar por consulta médica, foi evidenciada, no exame de ressonância magnética, a ruptura completa do ligamento cruzado anterior (LCA). Por conta disso, a paciente encontra-se internada e será submetida à reconstrução do LCA, com enxerto do tendão patelar ipsilateral.

 Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
As recomendações, com base nos principais trabalhos científicos a respeito do tema, advogam a favor da mobilização imediata do joelho e da inserção do treinamento de força no pós-operatório da reconstrução do LCA. A mobilização imediata é fundamental para aumentar a amplitude de movimento articular, reduzir a dor no joelho e evitar eventos adversos relacionados aos tecidos moles (por exemplo, deficit de extensão). Os exercícios isométricos de quadríceps devem ser utilizados a partir da primeira semana de pós-operatório (se não causar dor), passando progressivamente para exercícios concêntricos e excêntricos.

No que se refere à avaliação clínica do paciente ortopédico, assinale a opção correta.

    A) Para identificar a presença de gibosidade em pacientes, deve-se realizar a manobra de Schober, por meio da qual o paciente é colocado em posição ortostática e realiza inclinação anterior do tronco.

    B) A epicondilite lateral pode ser diagnosticada pelo teste de Cozen, que dá positivo quando o paciente apresenta dor no epicôndilo lateral ao tentar a extensão do punho contra resistência, estando com o cotovelo fletido em 90 graus e com o antebraço pronado.

    C) A doença de Legg-Calvé-Perthes, caracterizada pela necrose avascular da epífise proximal do fêmur, leva a criança ao desenvolvimento de uma marcha antálgica e gera limitação na rotação externa com adução do quadril bem como na flexão do quadril.

    D) A avaliação de lesão crônica do ligamento cruzado anterior do joelho pode ser feita pelos testes de Lachman e de gaveta; neste, o joelho do paciente deve ser flexionado em 30 graus, devendo o examinador estabilizar o fêmur com uma das mãos e, com a outra, anteriorizar a tíbia.

    E) No teste de Hoover, o paciente é posicionado em decúbito dorsal, com os calcanhares apoiados nas palmas das mãos do examinador, e solicitado a elevar um dos membros inferiores; em situações anormais, o membro inferior contralateral fará pressão na mão do examinador.

Uma paciente de 22 anos de idade, desportista, amadora de futebol desde os 16 anos de idade, com história prévia de entorse lateral de tornozelo grau I, tratado de forma conservadora, sofreu uma lesão recente na região da articulação do joelho, durante uma partida de futebol. A atleta disputou uma bola no ar, cabeceou em direção ao gol e pousou ao solo com um contato inicial unipodal, realizando um movimento de pivô sobre o próprio corpo. Após passar por consulta médica, foi evidenciada, no exame de ressonância magnética, a ruptura completa do ligamento cruzado anterior (LCA). Por conta disso, a paciente encontra-se internada e será submetida à reconstrução do LCA, com enxerto do tendão patelar ipsilateral.

 Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Vários fatores afetam um bom resultado após a reconstrução do LCA, como a técnica cirúrgica e a escolha e fixação do enxerto. Infelizmente, a falha do enxerto e a ruptura do LCA contralateral ainda podem ocorrer mesmo depois de processos cirúrgicos bem-sucedidos. A idade e o nível ou a intensidade de atividade são descritos como importantes fatores de risco para novas lesões, após a reconstrução do LCA. Pacientes mais jovens (com menos de 25 anos de idade), como a atleta do caso clínico descrito, e aqueles que retornam a um alto nível de atividade, especialmente em esportes que envolvem movimento de corte ou pivô, como o futebol, têm maior risco quanto à nova lesão do LCA.

Uma mulher de 46 anos de idade foi diagnosticada com tendinopatia do manguito rotador (impacto subacromial) e, por conta disso, admitida para reparo artroscópico do manguito rotador esquerdo. O tratamento conservador (fisioterapia), realizado nos últimos cinco meses, não gerou resultados positivos no que tange ao alívio da dor e à melhora da função dos membros superiores (avaliado por questionários e medidas de função validadas cientificamente). Após a realização de exame, a ressonância magnética demonstrou ruptura do manguito rotador. A paciente era incapaz de realizar movimentos de flexão e de abdução do ombro acima de 90º.

Considerando esse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
O tratamento bem-sucedido da tendinopatia do manguito rotador segue sendo um desafio. Assim, é essencial identificar fatores de risco, permitindo o desenvolvimento de intervenções focadas na prevenção. Fortes evidências demonstram que a idade acima dos 50 anos e a presença de patologias associadas, como a diabetes, aumentam o risco de tendinopatia do manguito rotador. Além disso, evidências moderadas manifestam que trabalhar com o ombro acima dos 90° está associado a risco aumentado de tendinopatia do manguito rotador

Uma mulher de 46 anos de idade foi diagnosticada com tendinopatia do manguito rotador (impacto subacromial) e, por conta disso, admitida para reparo artroscópico do manguito rotador esquerdo. O tratamento conservador (fisioterapia), realizado nos últimos cinco meses, não gerou resultados positivos no que tange ao alívio da dor e à melhora da função dos membros superiores (avaliado por questionários e medidas de função validadas cientificamente). Após a realização de exame, a ressonância magnética demonstrou ruptura do manguito rotador. A paciente era incapaz de realizar movimentos de flexão e de abdução do ombro acima de 90º.

Considerando esse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
O tratamento da tendinopatia do manguito rotador é realizado principalmente de forma conservadora. Revisões sistemáticas recentes e meta-análises demonstram evidências de que as terapias passivas, como ultrassom terapêutico, terapia por ondas de choque extracorpórea, terapia a laser de baixa potência, estimulação elétrica nervosa transcutânea e injeções de corticosteroides, são eficazes para tendinopatia do manguito rotador. Essas terapias atuam, especialmente, nas causas dos sintomas e são capazes de diminuir o estresse mecânico das patologias do tendão, maximizando a capacidade do tecido tendíneo em gerir as cargas impostas (demandas diárias no tendão).

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