Questões de Fonoaudiologia do ano 2006

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Dentre as alterações da deglutição,

  • A.

    falta de selamento labial pode estar relacionada à hipotonia do platisma.

  • B.

    a projeção anterior da língua pode ser devida ao aumento das tonsilas palatinas.

  • C.

    a contração da musculatura periorbicular geralmente é causada pela elevação do dorso da língua.

  • D.

    os movimentos associados de pescoço ocorrem para acelerar o disparo de reflexo de deglutição.

  • E.

    a presença de ruído geralmente é devida à ausência de contração do masseter.

Segundo Degan, a maneira mais eficiente de retirada do hábito de sucção de chupeta é

  • A.

    usar substâncias com gosto desagradável.

  • B.

    retirar abruptamente, sem nenhuma explicação.

  • C.

    por meio de explicações realizadas por profissionais.

  • D.

    por meio de repreensões sistemáticas dadas pelos pais.

  • E.

    aguardar que a criança manifeste o desejo de abandonar este hábito.

As alterações da articulação da fala causadas por disfunções da articulação temporomandibular geralmente causam

  • A.

    retração mandibular excessiva durante a emissão da maioria dos fonemas, aumento da amplitude do movimento mandibular, dificuldade na mobilidade da língua e aumento da velocidade da fala.

  • B.

    anteriorização mandibular na emissão dos fonemas linguodentais, sobrearticulação, diminuição da atividade da musculatura elevadora da mandíbula e falta de contenção da saliva durante a fala.

  • C.

    desvio mandibular para a lateral durante a produção dos sons plosivos e fricativos, redução da amplitude dos movimentos articulatórios, aumento da atividade da musculatura da língua e presença de bloqueios na fala.

  • D.

    distorção na produção dos fonemas líquidos, alteração nos movimentos da língua e dos lábios, diminuição da abertura da boca e aumento da velocidade da fala.

  • E.

    possível lateralização mandibular na emissão de /s/ e /z/, redução da amplitude do movimento mandibular, aumento da atividade da musculatura perioral e possível diminuição da velocidade da fala.

Durante a avaliação fonoaudiológica de uma criança de 9 anos com queixa de alteração na fala, constata-se quadro fonêmico, caracterizado por produção dos fonemas linguodentais e sibilantes com anteriorização da língua e imprecisão articulatória generalizada. A causa mais provável para essa alteração é

  • A.

    o aumento das tonsilas palatinas e a respiração oronasal.

  • B.

    a presença de má oclusão Classe IV de Angle.

  • C.

    a atresia do arco superior.

  • D.

    a diminuição da quantidade de saliva.

  • E.

    o uso de piercing na úvula.

Os principais transtornos vocais presentes no alcoolismo são:

  • A.

    soprosidade, quebras de sonoridade, tom agudo e intensidade elevada.

  • B.

    voz tensa-estrangulada, bitonalidade, qualidade pastosa e intensidade reduzida.

  • C.

    rouquidão, instabilidade vocal, tom grave, qualidade pastosa e intensidade reduzida ou elevada.

  • D.

    aspereza, ataque vocal brusco, tom grave, qualidade tensa e intensidade reduzida.

  • E.

    voz fluida, ataque vocal aspirado, tom agudo, soprosidade e intensidade reduzida ou elevada.

Assinale a alternativa correta sobre as disfonias neurológicas.

  • A.

    Geralmente, todos os pacientes com problemas neurológicos apresentam disfonia, variando de alteração vocal leve a severa.

  • B.

    São distúrbios vocais que acompanham lesões ou alterações no sistema nervoso, podendo ser descritas sob o nome genérico de transtornos motores da fala.

  • C.

    São caracterizadas exclusivamente por alterações na execução neuromuscular, as quais podem ocorrer por alterações no sistema nervoso central ou periférico.

  • D.

    São caracterizadas exclusivamente por alterações que afetam a programação dos atos motores da voz e da fala, havendo incapacidade de programar os comandos sensório- motores para o posicionamento e movimentação adequada dos músculos

  • E.

    É um déficit na produção da fala, resultante de alteração no sistema nervoso central, que afeta principalmente a respiração e a fonação.

Na produção da fala é comum a hipernasalidade, com emissão nasal do ar audível. Qualidade vocal soprosa, rouquidão, loudness reduzida, pitch grave, tosse fraca e vocal fry em alguns casos. Ocorre imprecisão articulatória, caracterizada por pouca pressão intra-oral, devido à incompetência velofaríngea e/ou imobilidade dos lábios e língua, causada por lesões nos nervos facial e hipoglosso. Comumente, os reflexos de gag e tosse estão reduzidos, podendo haver fasciculações e atrofia de língua e movimentos lentos. Essas alterações são freqüentemente encontradas na disartria

  • A. e apraxia.
  • B.

    atáxica

  • C.

    hipercinética.

  • D.

    espástica.

  • E.

    flácida

Em relação à classificação da voz, é correto afirmar que a

  • A.

    soprosidade normalmente está relacionada à redução ou ausência da onda de mucosa das pregas vocais.

  • B.

    voz considerada clara relaciona-se à colocação da voz em região póstero-superior e articulação fechada.

  • C.

    voz escura indica projeção vocal anteriorizada e articulação aberta.

  • D.

    rouquidão correlaciona-se com a irregularidade vibratória da mucosa, havendo ou não fenda glótica associada.

  • E. escala GRBAS considera o grau global da disfonia, identificado por rouquidão, soprosidade, aspereza e diplofonia.

O pólipo tem como qualidade vocal característica

  • A.

    rouquidão com freqüência fundamental grave, podendo haver restrição na modulação da voz, pelas adaptações do trato vocal, tipo de inserção, tamanho e presença ou não de lesão contralateral.

  • B.

    variável entre áspera e rouco-áspera, dependendo da altura em que a lesão se encontra, ou ainda bitonal, quando ocorre assimetria de vibração da onda de mucosa, freqüência fundamental aguda, pitch pode ser agudizado.

  • C.

    rouquidão com freqüência fundamental aguda, pitch agudo, dependendo da compensação do trato vocal e ressonância de foco alto.

  • D. freqüência fundamental grave quando a lesão está próxima à área de vibração da mucosa, mas a maioria dos pólipos pode não apresentar sintomas vocais.
  • E.

    aspereza pela restrição e retenção na vibração da mucosa, freqüência fundamental aguda, bitonalidade e quebra de sonoridade pela assimetria de vibração da onda de mucosa.

Em relação aos exercícios vocais, o fonoaudiólogo deve considerar que

  • A.

    quando a soprosidade está presente, como nas paralisias de pregas vocais, faz-se necessário realizar exercícios que envolvam emissão suavizada por meio de sons vibrantes, nasais ou fricativos, utilizando, também, escalas ascendentes e descendentes.

  • B.

    a técnica do huming (emissão do "hum") é um dos exercícios vocais mais utilizados para suavizar o ataque vocal brusco, pois promove o aumento da constrição supraglótica e a maior mobilidade laríngea no sentido vertical.

  • C.

    quando a qualidade vocal é tensa, faz-se necessário utilizar exercícios vocais que favoreçam a subida da laringe para uma posição mais elevada no pescoço, como a técnica do som basal e do /b/ prolongado

  • D.

    os pacientes com qualidade vocal rouca devido ao aumento de massa das pregas vocais, beneficiam-se de exercícios vocais que visem ampliar a vibração da mucosa das pregas vocais, como as técnicas de sons vibrantes ou os fonemas fricativos sonoros.

  • E.

    nos casos de pacientes portadores de disfonia hipercinética, a utilização da fonação inspiratória deve ser feita, pois promove maior coaptação glótica e desloca o foco de ressonância para a cavidade nasal, promovendo uma maior projeção vocal.

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