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Fonoaudiologia - Geral - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2006
A abordagem fonoaudiológica atual nas fissuras labiopalatinas
deve incentivar, antes da cirurgia, as massagens no palato duro, facilitando a correção cirúrgica e a cicatrização.
deve informar aos pais que, no período pós-operatório da queiloplastia, o lábio superior da criança não deve ser tocado visando a um resultado estético e funcional mais adequado.
prevê o fornecimento de informações e orientações aos pais já no período pré-natal.
prevê o acompanhamento fonoterápico tradicional por anos a fio, até que o paciente realize todas as correções cirúrgicas, protéticas ou ortodônticas necessárias ao seu caso.
prevê, nos casos de distúrbios articulatórios compensatórios, como o golpe de glote e a fricativa faríngea, a correção da alteração anatômica (freqüentemente alteração da oclusão) sem a necessidade de fonoterapia.
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Nos casos de fissuras labiopalatinas, a fonoterapia para a eliminação dos distúrbios articulatórios compensatórios
deve ser realizada somente após a correção cirúrgica da fissura ou da disfunção velofaríngea.
deve utilizar exercícios com os órgãos fonoarticulatórios e com as funções neurovegetativas para melhorar a articulação e o fechamento velofaríngeo.
utiliza exercícios de assobio e de sopro para pacientes que não possuem nenhum tipo de fechamento velofaríngeo durante a aplicação de provas terapêuticas para a produção de algum som oral.
diminui consideravelmente a hipernasalidade e o escape de ar nasal, na presença de disfunção velofaríngea, antes da cirurgia.
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Segundo Souza, in Lianza, a classificação quanto ao tipo de paralisia cerebral é
atetóide: movimentos involuntários, lentos e serpenteantes, presentes nas extremidades.
extrapiramidal: incoordenação motora de origem cerebelar.
espástica: movimentos involuntários rápidos, presentes nas raízes dos membros.
distônica: ausência total de contração muscular e tremores nos segmentos distais do corpo.
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Em relação à disfagia nos portadores de paralisia cerebral
as alterações da deglutição na fase oral são caracterizadas por manutenção do vedamento labial; excesso de lateralização da língua e excesso de pressão da ponta da língua contra a papila palatina.
o aumento da sensibilidade oral juntamente com a hipertonia do bucinador são fatores freqüentemente presentes e interferem na formação e na ejeção do bolo alimentar.
só as alterações na fase faríngea da deglutição estão relacionadas com a aspiração, enquanto que as alterações na fase oral nunca causam esse problema.
moderada ou severa, o sintoma disfágico é freqüente, seja pelas alterações motoras na fase oral da deglutição, seja pela incoordenação entre a fase oral e a faríngea.
as alterações na fase faríngea são devidas à alteração na contração faríngea, diminuição do tempo de trânsito faríngeo, aumento da peristalse faríngea, hiperelevação da laringe e do hióide e alteração na função epiglótica.
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Nos casos de muda vocal atrasada ou prolongada por distúrbios funcionais, a terapia fonoaudiológica consiste na utilização
da voz sussurrada para aumentar a coaptação glótica, pois freqüentemente ocorre presença de fenda triangular médio-posterior.
do vocal fry relaxado, como facilitador à introdução do tom grave masculino e à fixação do tom ideal por meio de exercícios de melodia e voz salmodiada.
de exercícios com a posição alta da cabeça, para o favorecimento da emissão do tom grave e abaixamento do tom para a região ideal a partir do som basal.
de exercícios de pushing para diminuir a força muscular do véu palatino e aumentar a força da musculatura intrínseca da laringe.
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O exercício de fonação inspiratória promove
aumento da projeção vocal.
ressonância mais equilibrada.
afastamento das pregas vocais.
abaixamento da laringe.
afastamento das pregas ventriculares.
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O aquecimento vocal
é obtido mediante o relaxamento e o retorno ao ajuste da voz coloquial.
é alcançado por meio de vocalizes descendentes.
ajuda a desenvolver a consciência dos músculos respiratórios, laríngeos e articulatórios.
tende a diminuir o fluxo sangüíneo nos músculos.
por meio de vocalizes ascendentes promove o encurtamento do músculo vocal.
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Em relação à reabilitação vocal nas neoplasias, é correto afirmar que na(s)
laringectomia parcial vertical – cordectomia, a fonoterapia deve ter foco na deglutição.
laringectomia total, a ênfase deve ser na fonte glótica, na estabilização da emissão e no trabalho de ressonância
laringectomia near total (ou quase total), a fonoterapia deve enfatizar a melhora da deglutição e a elevação da laringe.
cordectomias (tipo I, II, III), laringectomia frontal anterior, frontolateral, hemilaringectomia, o foco deve ser diminuição do espaço glótico e aumento da vibração.
laringectomia supracricóide com cricohioidoepiglotopexia, a ênfase será na emissão supraglótica, com aumento a soprosidade.
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A fonoterapia, nos casos pós-remoção de tumores do soalho da boca, deve
utilizar, quando houver sutura da língua e distorções na produção dos sons apicais e/ou velares, exercícios de mobilidade de língua e desenvolver compensações de lábios ou bochechas.
exercitar a musculatura do platisma para compensar a dificuldade de vedamento labial e melhorar o padrão de mastigação, com exercícios de sobrearticulação dos sons da fala.
enfatizar a estimulação tátil-térmica para o início da fase faríngea da deglutição e as manobras de proteção das vias aéreas inferiores.
maximizar a elevação laríngea, a constrição da faringe e a sobrearticulação dos sons da fala, visando ao aumento da oralidade e à melhora da qualidade vocal.
utilizar exercícios para a estimulação das paredes laterais e posterior da faringe, principalmente as técnicas de esforço, como por exemplo, a associação de sons plosivos com socos no ar e deglutição incompleta sonorizada.
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Em relação às alterações da audição, o timpanograma do tipo As
indica orelha média em estado normal.
encontra-se em indivíduos com disjunção de cadeia ossicular, em que a membrana timpânica está muito flácida.
encontra-se em indivíduos com disfunção tubária, isto é, apresentam pressão negativa dentro da tuba auditiva.
indica presença de placas de esclerose na membrana timpânica, alguma alteração na articulação dos ossículos ou a fixação da platina do estribo na janela oval.
encontra-se em indivíduos que apresentam líquido na orelha média.
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