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Fonoaudiologia - Geral - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2012
Assinale a alternativa que contém a afirmação correta com relação à gagueira.
Seu prognóstico, no geral, é considerado ruim, uma vez que com a intervenção fonoaudiológica o paciente atingirá a gagueira aceitável, a qual representa a fala com disfluências notáveis, mas não graves.
É um distúrbio referido em todas as partes do mundo, geralmente surgindo no período entre os cinco e os oito anos de idade, cujo aparecimento costuma ser abrupto, sendo seus primeiros sintomas facilmente identificados.
O indivíduo que gagueja também apresenta momentos de fluência, sendo que nesses momentos de fala fluente às características de sua fala são idênticas às da fala fluente de quem não gagueja.
A caracterização da tipologia das disfluências possibilitará distinguir se as rupturas estão mais relacionadas com o processamento da linguagem ou mais relacionadas com o processamento da fala.
A gagueira que surge repentinamente na infância é a de prognóstico mais favorável, uma vez que sempre desaparece espontaneamente sem necessidade de nenhum tratamento.
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Fala com excesso de repetições (8 a 10 unidades de repetições na mesma palavra), pouca percepção por parte da pessoa do seu próprio problema de fala (não percebe que há uma alteração na fluência e na inteligibilidade de sua fala), pouca concentração com diminuição do tempo de atenção, alteração perceptual e pensamento pouco organizado (fala antes de ter os pensamentos claros).
Esse distúrbio da fluência é característico de
taquifemia.
gagueira.
disfluência psicogênica.
disfluência neurológica.
disfluência de desenvolvimento.
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Após a laringectomia total, uma das opções de reabilitação da comunicação oral é o desenvolvimento da voz esofágica. De acordo com a fisiologia da voz esofágica, o ar deve
permanecer armazenado na faringe e na porção superior do estômago.
ser expulso do estômago em direção cranial.
passar pelo esfíncter esofágico intermediário causando a vibração deste.
passar pelas bandas ventriculares, as quais são a fonte sonora da produção desse tipo de voz.
vencer a barreira do segmento faringoesofágico (SFE).
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Pertence à categoria dos transtornos invasivos do desenvolvimento. É um transtorno de caráter progressivo, uma vez que entre 6 e 18 meses de idade nota-se um quadro de regressão do desenvolvimento após um período de normalidade do lactente, atingindo predominantemente meninas.
Essas características estão presentesna síndrome de Asperger.
no autismo de alto funcionamento.
na síndrome de Rett.
no transtorno desintegrativo da infância.
no autismo de baixo funcionamento.
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Em relação às alterações da articulação temporomandibular, nos casos de inflamações articulares (sinovite/capsulite, artrite), durante o momento agudo, a conduta fonoaudiológica mais adequada é a realização de
exercícios de abertura mandibular ampla, com mastigação controlada.
exercícios de rotação e propulsão da língua associados a exercícios isocinéticos.
exercícios isotônicos mandibulares, isométricos labiais e isocinéticos para a língua.
mastigação do mesmo lado da lesão evitando sobrecarga na ATM comprometida e no platisma.
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Nos casos de pacientes queimados, pode-se afirmar que
as sequelas na face e no pescoço podem constituir uma máscara cicatricial flácida gerando problemas à estática e à dinâmica faciais.
na fase aguda, desde que seja possível avaliar o paciente, é importante priorizar a avaliação das funções estomatognáticas e prevenir possíveis sequelas funcionais.
o comprometimento funcional resultante é exclusivo da destruição cutânea causada pela ação direta do calor.
atendimento no leito é direcionado ao trabalho com o tecido tegumentar resultante da queimadura, com o objetivo de aumentar a retração tecidual.
aumentar a abertura da boca do paciente que apresenta microstomia garante a funcionalidade das funções orais.
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Com relação à atuação fonoaudiológica em UTI neonatal, pode-se afirmar que
somente a videofluoroscopia da deglutição pode constatar se o bebê está apto para se alimentar por via oral.
a sucção não nutritiva não deve ser associada com a hora da mamada, pois pode desorganizar a musculatura orofacial.
sabe-se que, mesmo quando o bebê tem dificuldade de pegar o seio materno, não deve-se utilizar bicos, chupetas e dedos de luva para estimulá-lo.
a estimulação da sucção não nutritiva e/ou da sucção nutritiva deve ser feita com a participação da mãe sempre que possível.
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Sobre o aleitamento materno, é correto afirmar que
deve ser exclusivo nos primeiros seis meses de vida e complementado por dois anos ou mais, segundo a Organização Mundial da Saúde.
é um processo instintivo, dependente da inter-relação entre os pais e das características de musculatura do bebê.
é facilitado quando o queixo do bebê não está em contato com o seio materno.
a pega adequada do mamilo pode ser obtida forçando-se e mantendo-se a cabeça do lactente de encontro à mama.
deve ser oferecido em intervalos fixos, de duas em duas horas, durante as vinte e quatro horas do dia, porém somente ao recém-nascido normal a termo.
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O aleitamento materno
pouco influencia no crescimento e no desenvolvimento do sistema estomatognático e das bases ósseas, assim como no sistema digestivo do bebê.
pode ser um processo preventivo das alterações vocais, na medida em que estimula a mobilidade e o abaixamento da laringe.
deve ser realizado colocando-se o bebê no braço da mãe em posição quase horizontal para que ele fique mais confortável facilitando a pega.
diminui o risco de otites e a auto-estima, além de desenvolver o sistema neurológico.
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Em relação à biossegurança, pode-se afirmar que
o fonoaudiólogo, em todas as suas atividades, pouco se expõe aos riscos de infecções, pois não tem contato direto com os materiais biológicos do paciente.
os procedimentos realizados na rotina de atendimento fonoaudiológico são classificados como procedimentos críticos.
o conceito de contaminação refere-se à penetração em um organismo vivo de micro-organismos que perturbam seu equilíbrio.
a infecção é o processo através do qual são transmitidos bactérias, vírus ou fungos para materiais sólidos, líquidos ou gasosos.
o risco biológico está relacionado à probabilidade de exposição ocupacional a agentes biológicos.
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