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Fonoaudiologia - Geral - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2012
Na reabilitação das disfagias é de suma importância saber em que momento ocorre a penetração laríngea ou a aspiração traqueal. Caso a aspiração ocorra antes do disparo da fase faríngea da deglutição, pode-se pensar em
incoordenação da fase faríngea da deglutição.
ineficiência glótica.
alterações nas fases preparatória oral e/ou oral da deglutição.
estases alimentares nos seios piriformes.
refluxo alimentar.
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A deglutição no recém-nascido a termo
apresenta a mesma coordenação sensorial e motora da que ocorre durante todo o período intrauterino.
independe do peso e da maturidade do bebê.
ocorre de maneira idêntica à deglutição no adulto.
raramente é alterada, uma vez que a posição mais baixa da laringe evita episódios de penetração e/ou aspiração do alimento deglutido.
acaba ocorrendo como uma consequência dos movimentos rítmicos e coordenados da sucção.
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A afasia
geralmente é causada por traumatismo cranioencefálico e interfere na produção da fala, ficando preservada a capacidade de compreensão da linguagem.
de Wernicke se caracteriza por presença de fala não fluente, compreensão razoavelmente preservada, habilidades de repetição intactas, dificuldade com a fala espontânea, sintaxe mais limitada e dificuldades na nomeação.
é uma alteração da comunicação, causada por lesão neurológica, em geral por acidente vascular encefálico.
sempre terá o mesmo grau de alteração independentemente dos fatores individuais, ou seja, dos aspectos como a idade ou a dominância manual do paciente.
somente deve ser tratada em sua fase aguda ou recente, uma vez que tratamentos oferecidos além dessas fases não trazem nenhum benefício.
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Considerando-se os fatores que influenciam no tratamento de pacientes disátricos, sabe-se que
uma alteração da comunicação, causada por lesão neurológica, em geral por acidente vascular encefálico.
os adultos apresentam prognóstico muito desfavorável já que não possuem mais neuroplasticidade.
o prognóstico independe das características de personalidade do sujeito, como, por exemplo, otimismo/ pessimismo, motivação/desmotivação.
em resposta à lesão, alguns pacientes desenvolvem mecanismos compensatórios que podem melhorar ou prejudicar a articulação da fala.
a terapia fonoaudiológica deve ser exclusiva, uma vez que outras atividades e/ou terapias podem dispersar o paciente, comprometendo sua recuperação.
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A paralisia cerebral do tipo espástica é caracterizada por comprometimento
no sistema extrapiramidal, acarretando espasticidade, hiporreflexia e diminuição do tono muscular.
no sistema piramidal, resultando em espasticidade, hiperreflexia e aumento do tono muscular.
nos gânglios da base, levando ao quadro de espasticidade, presença de reflexos patológicos e ataxia.
na formação reticular, causando espasticidade, alteração da visão e arreflexia.
no corpo caloso, o que gera espasticidade, altera o desenvolvimento motor principalmente dos membros inferiores, comprometendo o desenvolvimento da linguagem.
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A reabilitação mioterápica, nos casos de paralisia facial,
deve iniciar o quanto antes e pode necessitar de cirurgia para reparação nervosa.
tem bom prognóstico fonoaudiológico somente nos casos de paralisia facial central.
deve ocorrer somente após a fase de reinervação, evitando que os exercícios mioterápicos interfiram no estabelecimento das conexões motoras e sensoriais.
prevê o uso exclusivo de exercícios de relaxamento da musculatura orofacial afetada.
só deve ser realizada com o uso do biofeedback na hemiface normal.
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Em relação às disartrofonias, a postura atual de tratamento prevê que
o distúrbio vocal deve seguir o curso natural da degeneração ou da recuperação neurológica, uma vez que a fonoterapia tem um prognóstico limitado.
as terapias de longo prazo são as mais efetivas, pois a técnica e o controle articulatório ficam fixados, além de o profissional desenvolver laços afetivos com o paciente mantendo-o sempre motivado.
as terapias generalistas, nas quais se trabalham intensivamente a linguagem e alguns componentes articulatórios, são as que trazem melhores resultados a curto e a longo prazo.
as doenças degenerativas, como a esclerose lateral amiotrófica ou a esclerose múltipla, beneficiam-se somente de técnicas mais impactantes como as técnicas protéticas.
os melhores resultados são obtidos por meio de terapias breves e intensivas direcionadas ao trabalho fonoarticulatório, centradas no componente funcional que mais impacta a comunicação.
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Relaciona-se à compressão mediana glótica deficiente, atrofia ou alteração estrutural na mucosa ou ainda deficiência no músculo tireoaritenoide. Seus correlatos fisiopatológicos podem ser disfonias neurológicas, presbifonia, atrofia muscular e sulco vocal estria. Esses fatores podem gerar voz rouco-soprosa, rouco áspera, bitonal e desagradável.
Essas são características de fenda vocal
triangular posterior.
dupla.
ampulheta.
fusiforme ântero-posterior.
paralela.
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As disfonias organofuncionais são alterações vocais acompanhadas de uma série de lesões, quase exclusivamente, ou essencialmente, decorrentes de alterações no comportamento vocal. A lesão vocal que tem o maior grau de envolvimento comportamental em sua etiopatogenia é
a úlcera de contato.
o granuloma.
a leucoplasia.
o edema de Reinke.
o nódulo vocal.
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É uma lesão posterior na laringe, podendo ser causada por um intenso atrito repetitivo devido a fechamento glótico agressivo por fonotrauma. É caracterizada por uma depressão cruenta no processo vocal da cartilagem aritenoidea. A voz pode ser bastante adaptada ou haver emissão extremamente grave, de qualidade crepitante e tensa. O tratamento medicamentoso e por reabilitação são as primeiras opções de conduta.
Essas características são compatíveis com
nódulos vocais.
pólipos vocais.
úlcera de contato.
sulcos vocais.
laringomalácia.
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