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Considerando uma região da superfície da Terra que se queira mapear e que possua muitos acidentes de 20 m de extensão, a menor escala que se deve adotar para que esses acidentes tenham representação, considerando o erro prático (0,2 mm ou 1/5 mm) será:
Analise as afirmativas a seguir.
I. _______________: representação cartográfica sobre uma superfície esférica, em escala pequena, dos aspectos naturais e artificiais de uma figura planetária, com finalidade cultural e ilustrativa.
II. _______________: representação que se restringe a uma área muito limitada; a escala é grande, consequentemente, o número de detalhes é bem maior.
III. _______________: representação plana, geralmente em escala pequena com área delimitada por acidentes naturais (bacias, planaltos, chapadas etc.), político-administrativos e tem destinação a fins temáticos, culturais ou ilustrativos.
IV. _______________: representação plana em escala média ou grande com desdobramento em folhas articuladas de maneira sistemática e limites das folhas constituídos por linhas convencionais, destinadas à avaliação precisa de direções, distâncias e localização de pontos, áreas e detalhes.
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.
A referência do local no georreferenciamento é de suma importância na hora do levantamento, sendo caracterizado pelo ponto que é a posição de destaque na superfície a ser levantada topograficamente. Relacione adequadamente os tipos de pontos e suas respectivas características conforme a ABNT.
1. Pontos cotados.
2. Pontos de apoio.
3. Pontos de detalhe.
4. Pontos de Segurança (PS).
( ) Pontos, convenientemente distribuídos, que amarram ao terreno o levantamento topográfico e que devem ser materializados por piquetes, marcos de concreto, pinos de metal, dependendo da sua importância e permanência.
( ) Pontos importantes dos acidentes naturais e/ou artificiais, definidores da forma do detalhe e/ou do relevo, indispensáveis à sua representação gráfica.
( ) Pontos materializados para controle do nivelamento.
( ) Pontos que, nas suas representações gráficas, se apresentam acompanhados de sua altura.
A sequência está correta em
O conceito de território é comumente associado à ideia de limites bem definidos e temporalmente estáveis, e tem no Estado Nacional sua principal referência. A geografia, no entanto, vem estudando territorialidades mais flexíveis, como a territorialidade do tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Altamente pulverizada, ela contrasta com a estrutura territorial característica de organizações mafiosas ou mesmo do jogo do bicho. No caso do tráfico de drogas, territórios-enclave (favelas) acham-se disseminados pelo tecido urbano, com territórios amigos (pertencentes à mesma organização ou ao mesmo comando) dispersos e separados pelo asfalto, para empregar a gíria carioca usual, ou seja, por bairros comuns. Entre duas favelas territorializadas pela mesma organização existe, porém, não apenas asfalto; pode haver igualmente territórios inimigos, pertencentes a outro comando.
Adaptado de: SOUZA, M. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. et al. Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003: 91-92.
A compreensão do tipo de territorialidade descrita no texto acima implica uma articulação entre o conceito de território e o conceito de:
A corrente de pensamento teorético-quantitativa assume o espaço como um conceito-chave para a Geografia. Diversos modelos desenvolvidos por autores vinculados a essa corrente fazem uso da noção de planície isotrópica. A noção se refere a uma superfície uniforme sobre a qual se desenvolvem ações e mecanismos econômicos que levam à diferenciação espacial. Um exemplo clássico é o modelo de uso da terra em anéis concêntricos desenvolvido pelo economista alemão Johann von Thünen, ilustrado pela figura abaixo:
Esses modelos têm em comum um papel determinante no processo de diferenciação espacial atribuído:
Está longe de ser fácil o trabalho do geógrafo nas zonas pioneiras do Brasil. Sem desprezar as dificuldades materiais, a grande distância entre a cidade de São Paulo e as regiões novas, as deficiências da circulação, a impossibilidade de viajar durante a estação das chuvas, há outras que não enfrentam no mesmo grau os geógrafos acostumados a trabalhar nos países velhos. Nada disso pode surpreender em regiões cujo povoamento está em curso. Mudanças administrativas, incertezas estatísticas, vazios cartográficos, eis outras tantas consequências de um estado de coisas que, a cada dia, se modifica. Tão rápidas são as transformações que tudo que se pode escrever a respeito entra logo na história. Por isso, foi o próprio movimento que eu tentei descrever e explicar: não era possível elaborar uma monografia regional, por isso procurei compor o estudo de uma sociedade em movimento.
Fonte: MONBEIG, Pierre. Pioneiros e Fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1984, p.18-19 Nos anos 1930 e 1940, Pierre Monbeig estudou a expansão do povoamento em território brasileiro para o oeste de São Paulo e o norte do Paraná. Para compreender as sociedades em movimento, Monbeig empregou a noção de franjas pioneiras.
As franjas pioneiras constituem a expressão geográfica:
A Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), institucionalizada em 2007, no âmbito do Ministério da Integração nacional, estabeleceu como seus objetivos primordiais a reversão da trajetória das desigualdades regionais no país e a exploração dos potenciais endógenos da base regional brasileira. Para analisar os padrões de desigualdade regional no território brasileiro, foi elaborado um diagnóstico que combinou diversas variáveis, com destaque para o rendimento médio domiciliar, indicador da condição socioeconômica da população, e para a média geométrica do crescimento do PIB per capita, indicador de dinamismo econômico. Os dados foram agregados por microrregiões e, no caso da região Norte, em virtude da grande extensão territorial das unidades político-administrativas, por municípios. Os cartogramas abaixo indicam as áreas mais dinâmicas do país na década de 1990 e que apresentavam alto e médio rendimento domiciliar por habitante.
O padrão espacial resultante da combinação dos dois mapas acima denota um maior dinamismo econômico associado a condições socioeconômicas médias e altas:
Na década de 1990, a abertura da economia brasileira à concorrência internacional e as estratégias de atração de investimentos voltados para a competição globalizada impuseram a adoção de novas formas de intervenção na região Nordeste.
Entre as novas formas de intervenção na região, destaca-se:
A modernização conservadora, empreendida pelo Estado brasileiro a partir do golpe de 1964, baseou-se em um projeto territorial fundado no ideário da integração nacional e do Brasil potência. A integração da Amazônia foi considerada prioridade máxima por razões de acumulação e legitimação. Entre as estratégias do governo federal para a integração da Amazônia, durante o regime militar, destaca-se um modelo de ocupação do território fundamentado no conceito de vantagens comparativas. Com a menor disponibilidade de recursos após a crise de 1973, a estratégia governamental se tornou mais seletiva, atuando não mais em uma escala macrorregional e sim sub-regional. O Estado central viu-se obrigado a escolher áreas prioritárias para investimentos, ou seja, aquelas com maior potencial de obtenção de benefícios imediatos. O modelo mostrou-se o mais adequado para a organização do território proposta pelo Estado autoritário, uma vez que os lugares privilegiados seriam capazes de interligar os circuitos nacionais e internacionais de fluxos financeiros e de mercadorias.
Adaptado de: BECKER, B. e EGLER, C. Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994 e MACHADO, L. O. A fronteira agrícola na Amazônia brasileira. Revista Brasileira de Geografia, v. 54, n. 2, 1992: 27-56.
A estratégia descrita no texto acima foi denominada:
A partir dos anos 1990, geógrafos e outros cientistas sociais promoveram um amplo debate acerca da escala. Desse debate decorrem duas grandes visões sobre o conceito. A primeira considera cada escala como o limite que encerra um espaço absoluto particular, a região ou o estado-nação, por exemplo.
A segunda visão não supõe o fechamento de espaços, mas descreve como as redes são estruturadas, geralmente em termos de linhas e nós. Nessa abordagem, as escalas são representadas pelo comprimento relativo das linhas que conectam vários nós linhas mais longas são normalmente usadas para representar a escala global, enquanto linhas mais curtas representam escalas nacionais ou regionais.
Adaptado de: HEROD, Andrew. Scale. Nova Iorque: Routledge, 2011
A segunda visão acerca do conceito de escala, destacada no texto acima, corresponde a uma abordagem:
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