Questões de Geografia do ano 2016

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A figura abaixo apresenta o mapa-múndi com as principais placas litosféricas: A teoria da tectônica de placas é um modelo para a Terra, em que a litosfera rígida e fria “flutua” sobre uma astenosfera plástica e quente.

A litosfera é segmentada por fraturas, formando um mosaico com placas que deslizam horizontalmente por cima da astenosfera. Adaptado de: GUERRA, A. e CUNHA, S. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995, p.67. Existem diferentes tipos de limites entre placas. O tipo exemplificado pela Falha de San Andreas e um evento geológico associado a ele são, respectivamente:

  • A. divergente; a ativação do processo plutônico;
  • B. conservativo; a ocorrência de terremotos;
  • C. destrutivo; a formação de fossas oceânicas;
  • D. construtivo; a formação de cadeias montanhosas;
  • E. convergente; a subducção da placa continental.

A figura a seguir apresenta a paisagem típica dos manguezais que ocorrem nas áreas costeiras tropicais do território brasileiro.

 Dentre as características do ambiente e da vegetação dos mangues, destacam-se, respectivamente:

  • A. a variação de salinidade pelo fluxo e refluxo das marés; as raízes respiratórias que compensam a falta de oxigênio no substrato;
  • B. a elevada acidez da água pela decomposição da matéria orgânica; as espécies adaptadas às variações sazonais de umidade;
  • C. o acentuado grau de erosão pela dinâmica das ondas; as espécies com folhas em forma de agulhas que evitam a perda de água;
  • D. os solos arenosos formados pelo intemperismo químico; a grande biodiversidade da flora que equilibra as restrições edáficas;
  • E. os solos com baixo teor de matéria orgânica; as raízes-escoras da vegetação que se fixam no substrato rochoso dos estuários.

Desde a década de 1990, a organização não governamental SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vem realizando levantamentos periódicos para acompanhar a dinâmica da cobertura vegetal do bioma Mata Atlântica. Os mapeamentos gerados utilizam como referência o Mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica, que delimita a configuração original das formações florestais e ecossistemas associados ao bioma. A legenda adotada nos atlas produzidos foi definida de acordo com os objetivos básicos do projeto.

Os dois principais conceitos empregados para qualificar as fisionomias mapeadas e acompanhar a sua dinâmica são:

  • A. áreas de tensão ecológica e regeneração florestal;
  • B. formações arbóreas secundárias e desflorestamento;
  • C. áreas naturais não antropizadas e grau de degradação;
  • D. refúgios vegetacionais e estágios sucessionais florestais;
  • E. remanescentes de vegetação e decremento de vegetação.

Os mapas abaixo representam os casos de AIDS notificados no estado do Paraná no ano de 2005. Eles foram elaborados a partir da técnica de pontos de contagem, uma importante ferramenta para observar diferenças de densidade nas distribuições espaciais dos fenômenos. Os mapas empregaram símbolos de igual forma, tamanho e valor. No caso, cada ponto corresponde a um caso de AIDS notificado. Em todos os mapas os pontos foram distribuídos aleatoriamente.

A diferença nos padrões de distribuição dos pontos entre os mapas acima decorre do uso de diferentes:

  • A. escalas de observação das informações;
  • B. processos de generalização cartográfica;
  • C. unidades espaciais de agregação dos dados;
  • D. variáveis visuais de diferenciação dos símbolos;
  • E. modos de implantação das convenções gráficas.

Muitos dos fenômenos estudados pela Geografia manifestam-se de forma contínua no espaço, porém as informações de que dispomos para caracterizá-los são obtidas de forma descontínua. Uma das técnicas tradicionalmente utilizadas para mapeá-los envolve a construção de superfícies estatísticas, também denominadas modelos numéricos de terreno (MNT). O mapeamento se inicia com a aquisição de amostras representativas do fenômeno de interesse, em diferentes pontos de coleta. Os dados obtidos na amostragem bem como a posição espacial dos pontos de coleta são armazenados. Na etapa seguinte, por meio de procedimentos de interpolação, constrói-se uma superfície estatística tridimensional suavizada, na qual os dados são representados pelas coordenadas planas x e y, e pela coordenada z, que corresponde aos valores do parâmetro estudado. O passo seguinte envolve a transformação da superfície tridimensional para um suporte bidimensional. Essa transformação é feita pela interceptação da superfície estatística por uma série de planos paralelos ao seu plano de origem. As interseções desses planos com a superfície definem linhas que são, em seguida, projetadas ortogonalmente sobre o plano de origem. Cria-se assim um mapa no qual diferentes valores de z são associados às feições lineares.

Adaptado de: FERNANDES, M e MENEZES, P. Roteiro de cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

O tipo de mapeamento descrito acima, que representa uma superfície estatística tridimensional por convenção linear, é denominado:

  • A. pictórico;
  • B. dinâmico;
  • C. coroplético;
  • D. isarítmico;
  • E. dasimétrico.

A figura abaixo ilustra um diagrama triangular vazio. O diagrama triangular é empregado na cartografia de síntese quando se busca representar “tipos” de estruturas ternárias específicas, ou seja, caracterizadas por variáveis formadas por três componentes colineares. O diagrama participa como algoritmo para o tratamento dos dados e auxilia na organização da legenda do mapa.

A visualização do diagrama, após o tratamento dos dados, permite definir categorias para a construção do mapa de síntese a partir do(a):

  • A. ordenação dos valores em uma série geométrica;
  • B. escalonamento dos dados em intervalos constantes;
  • C. conexão dos pontos pelas linhas internas do triângulo;
  • D. agrupamento dos pontos por sua posição no diagrama;
  • E. atribuição de uma classe a cada componente da variável.

Leia o fragmento a seguir, que tem relação com os processos geológicos que afetam áreas urbanas. “O processo denominado _____, tem como condicionantes a geomorfologia e a hidrologia, mas é mais frequente quando os terrenos são compostos por solos _____ e têm _____”.

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

  • A. erosão costeira - argilosos – nível d´água profundo
  • B. assoreamento – arenosos – gradientes topográficos elevados
  • C. inundação – argilosos - nível d´água raso
  • D. erosão eólica – arenosos - nível d´água raso
  • E. subsidência kárstica – arenosos - nível d´água profundo

Considere os mapas e as afirmações abaixo.

Os mapas 1, 2, 3 representam as três principais divisões regionais propostas pelo Instituto Brasileiro de Geografia − IBGE ao longo do século XX. Foram oficializadas nos anos de 1942, 1970 e 1990.

I. A primeira divisão regional oficial do Brasil de 1942 baseia-se no conceito de grandes regiões naturais utilizando-se de características fisiográficas consideradas mais estáveis ao longo do tempo em comparação às “regiões humanas”.

II. A divisão regional de 1970 baseia-se nos processos econômicos. A urbanização do território, as migrações internas, o crescimento demográfico no período pós-guerra, oriundo da metropolização de São Paulo, Rio de Janeiro e de outras capitais de estado tornam muito mais complexa a rede urbana nacional. As “regiões naturais” não mais explicariam um território cada vez mais urbanizado e tecnificado.

III. A influência macro-política nacional em 1990 com a ascensão de governos de matriz neoliberal reverte a possibilidade de implementação das conquistas sociais consubstanciadas na Constituição Federal de 1988. As políticas voltadas para a “liberalização da economia”, a ideologia do business, fomentou ainda mais a competitividade territorial e a “guerra dos lugares” na formação socioespacial brasileira. Foram propostas mesorregiões e microrregiões que passaram, então, a ter denominação de geográficas.

Está correto o que se afirma em

  • A. I, apenas.
  • B. II, apenas.
  • C. III, apenas.
  • D. I e II, apenas.
  • E. I, II e III.

Carl Sauer (1889-1975) é a principal referência no desenvolvimento da Geografia Cultural norte-americana, centrada na denominada Escola de Berkeley, da qual foi o líder. Seus herdeiros são ainda extremamente ativos. Um dos marcos importantes desenvolvido por Sauer remete a crítica ao determinismo ambiental, enfatizando o papel da cultura como determinação, desse modo, substitui o determinismo ambiental pelo determinismo cultural, que pode ser entendido como

  • A. o conjunto de criações humanas que desempenha papel de determinação, podendo a cultura ser vista como entidade supraorgânica.
  • B. a cultura como única e o seu desenvolvimento reprodutível, ou seja uma perspectiva calcada no historicismo.
  • C. o conjunto de significados elaborados e reelaborados pelos diferentes grupos sociais a respeito das diversas esferas da vida.
  • D. a cultura como um contexto, isto é, reflexo, meio e condição das diferenças socioculturais, não sendo nem determinante nem determinada.
  • E. a cultura não se enquadra nem na perspectiva historicista de evolução, nem em um modelo evolucionista no qual todos os grupos reproduzem as mesmas etapas.

A Conferência Mundial sobre Meio-Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92, motivou o desenvolvimento de diversos indicadores e índices utilizados para avaliar o progresso dos países em direção ao desenvolvimento sustentável. Um destes índices é o Barômetro da Sustentabilidade − BS, que combina índices dimensionais, que avaliam o bem-estar humano (resultado da média aritmética dos índices social, econômico e institucional) e o índice de bem-estar ecológico (média aritmética dos temas da dimensão ambiental). A síntese dos dados é obtida a partir de um algoritmo e pode ser representada em um gráfico bidimensional.

O gráfico abaixo representa um estudo realizado para o Brasil utilizando-se indicadores do IBGE e outras fontes oficiais de dados.

A partir do texto e do gráfico,

  • A. seria mais proveitoso, para se avançar em direção ao desenvolvimento sustentável, investir prioritariamente nos aspectos ambientais.
  • B. não se deve desprezar as melhorias necessárias dos indicadores ligados à dimensão econômica.
  • C. o Brasil tem condição quase insustentável e apresenta melhor desempenho nos aspectos sociais do que nos ambientais.
  • D. todos os indicadores estão ruins e o resultado final indica insustentabilidade ou quase insustentabilidade.
  • E. é difícil alcançar resultados positivos em todas as dimensões da sustentabilidade ao mesmo tempo, o que revelaria uma condição de “equilíbrio”, vista como ideal para se alcançar o desenvolvimento sustentável.
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