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A devastação de grande parte do cerrado brasileiro e o atual processo de ocupação descontrolada e depredadora da Amazônia estão relacionados às transformações na produção agrícola brasileira, tais como,
o incentivo governamental, desde a década de 1960, aos projetos de implantação da pecuária intensiva ou "melhorada", graças ao aumento do mercado consumidor interno de carne, leite e seus derivados.
a expansão do cultivo da soja nas regiões Centro- Oeste e Norte do Brasil, com vistas à exportação, sem considerar qualquer tipo de zoneamento ecológico e econômico dos seus respectivos domínios morfoclimáticos.
o redirecionamento do cultivo do café que, graças aos avanços das pesquisas orientadas a essa cultura, tem se adaptado facilmente nessas áreas.
o cultivo da soja que se sucede a duas etapas anteriores do processo de ocupação (exploração da madeira e pecuária extensiva) e que vem modificando a estrutura fundiária dessas regiões.
o incentivo governamental à produção de grãos que, na região Norte, não é praticada nos interflúvios, cabeceiras e margens de rios e córregos, devido às restrições ecológicas dessas áreas.
O texto refere-se ao seguinte domínio:
Amazônia.
Caatingas.
Araucárias.
Cerrados.
Pampas.
No estudo das potencialidades paisagísticas dos domínios morfoclimáticos e fitogeográficos do território brasileiro, o geógrafo Aziz Ab´Saber utiliza o conceito de "área core", que se refere
à área nuclear ou principal de cada domínio, em que as condições fisiográficas e biogeográficas formam uma área que apresenta relativa homogeneidade, com um ecossistema predominante, porém, não único.
à área nuclear de cada domínio, com extensão e arranjo espacial variáveis, que reúne as principais condições fisiográficas e biogeográficas e favorece a formação em um único ecossistema.
às áreas de transição, ou seja, áreas periféricas dos domínios, que conservam as mesmas características morfoclimáticas e fitogeográficas das áreas nucleares.
à área de solos mais férteis de cada domínio, o que possibilita condições ecologicamente favoráveis à formação de uma vegetação mais rica em biodiversidade.
à área nuclear do domínio morfoclimático, que corresponde à área de clima mais úmido, o que favorece a biodiversidade da flora e da fauna.
Considere o texto abaixo.
Esta descrição refere-se ao domínio
das araucárias na porção subtropical do Brasil e à forte ocupação agropecuária, que provoca a erosão do solo arenoso e impróprio para o desenvolvimento da agricultura nessa região.
do cerrado, visto que, ao mencionar a presença de "florestas biodiversas dotadas de diferentes biotas", o autor nos remete aos diferentes ecótonos que compõem o cerrado, tais como o cerradão e os campos limpos.
dos "mares de morros", no qual predomina a floresta tropical atlântica, com alguns "enclaves" resultantes das variações climáticas, geomorfológicas e pedológicas em sua área nuclear.
dos "mares de morros", que sofreu intensa ocupação urbano-industrial e grande desequilíbrio ecológico, problema ultimamente contornado, graças à disponibilidade de recursos técnicos e econômicos na área de ocorrência desse domínio.
amazônico, uma vez que os elevados índices pluviométricos citados provocam desliza-mentos de terra, principalmente ao longo de rodovias como a Transamazônica e nas áreas de experiências agronômicas de grupos estrangeiros.
Observe a figura abaixo.
O domínio morfoclimático brasileiro em que se encontra a vegetação representada na ilustração apresenta características como:
predominância de solos pobres (latossolos e lateritas) / presença de florestas-galeria ou matas ciliares / drenagem perene no fundo dos vales, constantemente abastecida pelo lençol d´água subterrâneo / cabeceiras em anfiteatro raso e pantanoso, que caracterizam o domínio do cerrado.
alteração superficial das rochas (de 0 a 3 metros, em média) e solos rasos / vastas depressões intermontanas e interplanálticas / drenagem exorreica intermitente / campos de inselbergs, que caracterizam o domínio das caatingas.
alteração superficial das rochas (de 0 a 3 metros, em média) e solos rasos / vastas depressões intermontanas e interplanálticas / drenagem exorreica intermitente / campos de inselbergs, que caracterizam o domínio do cerrado.
predominância de solos pobres (latossolos e lateritas) / presença de florestas-galeria ou matas ciliares / drenagem perene no fundo dos vales, constantemente abastecida pelo lençol d´água subterrâneo / cabeceiras em anfiteatro raso e pantanoso, que caracterizam o domínio das caatingas.
predominância de solos pobres em nutrientes, pedregosos e rasos (latossolos) / drenagem perene no fundo dos vales, constantemente abastecida pelo lençol d´água subterrâneo / cabeceiras em anfiteatro raso e pantanoso, que caracterizam o domínio das caatingas.
Observe a figura para responder a questão.
Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre conservação de florestas tropicais, marque a resposta correta.
A produção de madeira de diversas espécies para atender as mais variadas necessidades do mercado é o único interesse humano nas florestas.
O capitalismo "verde" está assimilando a floresta como fonte produtiva de madeira e incorporando à economia a noção de mercado-floresta.
A sustentabilidade das florestas depende do manejo e do interesse dos empresários pois estes estão preocupados com a proteção dos mananciais hídricos, o abrigo para a fauna silvestre e a composição da paisagem.
No Brasil, a sustentabilidade da produção madeireira no sentido econômico depende de acordos com empresários.
No Brasil, a exploração da Floresta Amazônica não se tem caracterizado pelo corte seletivo da madeira de maior valor comercial.
Esta visão do processo de urbanização é compatível com
a abordagem funcionalista de Milton Santos.
a abordagem fenomenológica utilizada por Henry Lefebvre.
o materialismo dialético utilizado por Henry Lefebvre.
o conceito de configuração espacial de Milton Santos.
o conceito de região adotado por Paul Claval.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, (PCNs), de Geografia apresentam uma discussão sobre os métodos e as teorias das diferentes concepções de Geografia. Segundo este documento, a Geografia
positivista busca analisar o espaço geográfico globalizado, recorrendo às tecnologias aeroespaciais, tais como as imagens de satélite.
marxista negligencia a relação do homem e da sociedade com a natureza em sua dimensão sensível de percepção do mundo.
neopositivista apresenta como centro de preocupações as relações entre sociedade, trabalho e a natureza na produção do espaço geográfico.
tradicional abandona o cientificismo ao contextualizar as relações de trabalho visíveis sobre o espaço geográfico.
humanística aborda o espaço utilizando dimensões subjetivas que são fruto das experiências individuais marcadas pela cultura.
Desenvolvendo o tema "Descobrindo a natureza e sua importância para o homem" o professor de Geografia apresenta a imagem abaixo para ser discutida pelos alunos.
Entre os itens que podem ser trabalhados em classe, é correto citar
os fenômenos da natureza, sua regularidade e a superação da visão mágica da natureza.
os mecanismos da natureza, os fenômenos climáticos e suas conseqüências.
o processo de urbanização brasileiro e a questão da ocupação de áreas de risco.
o conceito de formação socioespacial como coexistência de tempos diferentes no espaço.
a redefinição do espaço urbano frente aos fenômenos naturais e ambientais.
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