Questões de Geografia da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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Um conjunto de estações geodésicas, materializadas no ano de 1968, teve suas coordenadas determinadas no sistema Córrego Alegre (CA), associadas à rede CA61. De maneira a subsidiar a solução de uma demanda jurídica, essas estações precisaram ter novo posicionamento, para fins de verificação do memorial descritivo existente. Para efetuar o levantamento GPS, dispunha-se de um único rastreador L1/L2. Tendo por base a otimização de recursos, bem como a garantia de qualidade necessária, de maneira a poder comparar as posições das estações de interesse, o profissional as rastreou:

  • A. de acordo com as especificações do serviço PPP do IBGE; realizou o processamento dos dados através de um serviço internacional, de maneira a obter resultado mais preciso em ITRF, pois o SIRGAS2000 é uma densificação do ITRF. Transformou as coordenadas CA61 para SIRGAS2000 através do ProGriD; comparou os dois conjuntos de coordenadas;
  • B. de acordo com as especificações do serviço PPP do IBGE; realizou o processamento dos dados através desse serviço, obtendo coordenadas SIRGAS2000. Transformou essas coordenadas para WGS84 e depois para CA61 através dos parâmetros de translação; comparou os dois conjuntos de coordenadas;
  • C. de acordo com as especificações do serviço PPP do IBGE; realizou o processamento dos dados através desse serviço, obtendo coordenadas SIRGAS2000. Transformou as coordenadas CA61 para SIRGAS2000 através do ProGriD; comparou os dois conjuntos de coordenadas;
  • D. de acordo com as especificações do posicionamento relativo; realizou o processamento dos dados através do serviço PPP do IBGE, obtendo coordenadas SIRGAS2000. Transformou essas coordenadas para WGS84 e depois para CA61 através dos parâmetros de translação; comparou os dois conjuntos de coordenadas;
  • E. com menos tempo que indicado nas especificações do serviço PPP do IBGE, pois vai utilizar um serviço com o ITRF mais atual; realizou o processamento dos dados através de um serviço internacional, de maneira a obter resultado mais preciso em ITRF, pois o SIRGAS2000 é uma densificação do ITRF. Transformou as coordenadas CA61 para SIRGAS2000 através do ProGriD; comparou os dois conjuntos de coordenadas.

Na década de 1990, a abertura da economia brasileira à concorrência internacional e as estratégias de atração de investimentos voltados para a competição globalizada impuseram a adoção de novas formas de intervenção na região Nordeste.

Entre as novas formas de intervenção na região, destaca-se:

  • A. o estímulo à expansão do cultivo de grãos no Agreste;
  • B. a instalação do polo petroquímico de Camaçari, na Bahia;
  • C. o apoio ao desenvolvimento de polos de fruticultura irrigada;
  • D. o estabelecimento de cotas de produção de açúcar para os estados;
  • E. a criação da região de planejamento do Vale do São Francisco.

Uma das atribuições do IBGE consiste em executar levantamentos censitários e estatísticos, como, por exemplo, de população e renda. Essas coletas geram grandes quantidades de dados que necessitam ser agrupados e associados a outras entidades (setores, municípios ou estados) para adequada representação e visualização nos chamados mapas temáticos de coropletas. Esse mesmo tipo de mapa é indicado para a representação de:

  • A. altitudes, climas e vegetação;
  • B. altitudes, solos e temperatura;
  • C. altitudes, solos e vegetação;
  • D. climas, temperatura e vegetação;
  • E. climas, solos e vegetação.

A modernização conservadora, empreendida pelo Estado brasileiro a partir do golpe de 1964, baseou-se em um projeto territorial fundado no ideário da integração nacional e do Brasil potência. A integração da Amazônia foi considerada prioridade máxima por razões de acumulação e legitimação. Entre as estratégias do governo federal para a integração da Amazônia, durante o regime militar, destaca-se um modelo de ocupação do território fundamentado no conceito de vantagens comparativas. Com a menor disponibilidade de recursos após a crise de 1973, a estratégia governamental se tornou mais seletiva, atuando não mais em uma escala macrorregional e sim sub-regional. O Estado central viu-se obrigado a escolher áreas prioritárias para investimentos, ou seja, aquelas com maior potencial de obtenção de benefícios imediatos. O modelo mostrou-se o mais adequado para a organização do território proposta pelo Estado autoritário, uma vez que os lugares privilegiados seriam capazes de interligar os circuitos nacionais e internacionais de fluxos financeiros e de mercadorias.

Adaptado de: BECKER, B. e EGLER, C. Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994 e MACHADO, L. O. A fronteira agrícola na Amazônia brasileira. Revista Brasileira de Geografia, v. 54, n. 2, 1992: 27-56.

A estratégia descrita no texto acima foi denominada:

  • A. Eixos de Integração;
  • B. Programa Calha Norte;
  • C. Projeto Brasil em Ação;
  • D. Polos de Desenvolvimento;
  • E. Projeto Integrado de Colonização.

Mapas Murais do IBGE são confeccionados na escala de 1:5.000.000 e abrangem diversos temas. Foi solicitada à Diretoria de Geociências a elaboração de um mapa desse tipo, sobre um tema X, cuja digitalização produziu três áreas críticas.

Para emprego do método de representação por densidade de pontos, onde cada ponto equivale a 50 unidades (und) de X, o MAIOR valor possível para o símbolo do ponto deverá ser de:

  • A. 24 mm²;
  • B. 20 mm²;
  • C. 16 mm²;
  • D. 12 mm²;
  • E. 8 mm².

A partir dos anos 1990, geógrafos e outros cientistas sociais promoveram um amplo debate acerca da escala. Desse debate decorrem duas grandes visões sobre o conceito. A primeira considera cada escala como o limite que encerra um espaço absoluto particular, a região ou o estado-nação, por exemplo.

A segunda visão não supõe o fechamento de espaços, mas descreve como as redes são estruturadas, geralmente em termos de linhas e nós. Nessa abordagem, as escalas são representadas pelo comprimento relativo das linhas que conectam vários nós – linhas mais longas são normalmente usadas para representar a escala global, enquanto linhas mais curtas representam escalas nacionais ou regionais.

Adaptado de: HEROD, Andrew. Scale. Nova Iorque: Routledge, 2011

A segunda visão acerca do conceito de escala, destacada no texto acima, corresponde a uma abordagem:

  • A. absoluta;
  • B. topológica;
  • C. topográfica;
  • D. dependente;
  • E. fenomenológica.

Apesar de a temperatura ser um fenômeno contínuo no espaço, os dados são observados em estações meteorológicas discretas e não uniformemente distribuídas. Assim, um projeto cartográfico para representação dessa grandeza será adequadamente implementado por meio da técnica de:

  • A. cartograma, pois os dados são essencialmente quantitativos;
  • B. coropletas, pois a não uniformidade na distribuição dos dados impõe agregá-los em regiões;
  • C. isarítmicas, pois permitem uma visão global da distribuição do fenômeno;
  • D. mapa de fluxo, pois permite a indicação das variações entre duas estações contíguas;
  • E. símbolos proporcionais, pois permitem representar a exata localização dos dados coletados.

A abordagem neopositivista na Geografia vinculou a noção de região ao funcionalismo, vendo o espaço como um sistema de fluxos em que cada parcela ou subsistema desempenha um conjunto específico de funções. Funda-se, então, a distinção entre as regiões homogêneas ou uniformes e as regiões funcionais ou polarizadas.

Adaptado de: HAESBAERT, R. Regional-global: dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010

Diferentemente das regiões funcionais, as regiões homogêneas:

  • A. baseiam-se nos princípios de coesão e fluidez;
  • B. constituem-se a partir de fenômenos reticulares;
  • C. definem-se a partir da hierarquização de polos;
  • D. distinguem-se pelas relações de complementaridade;
  • E. configuram-se espacialmente em áreas ou zonas.

Considere um Mapa Temático para a representação de uma série temporal da quantidade de espécies de aves existentes em uma região dividida em 8 territórios.

Série temporal 1931-1935; 1936-1940; 1941-1945; 1946-1950;

Quantidade de espécies: 1-9; 10-19; 20-29; 30-39; 40-49;

Territórios: A, B, C, D, E, F, G, H.

Para construção desse mapa e sua legenda, é necessário especificar as variáveis visuais e suas extensões nas quantidades de:

  • A. 2 variáveis visuais com extensões 4 e 5;
  • B. 2 variáveis visuais com extensões 5 e 10;
  • C. 2 variáveis visuais com extensões 20 e 8;
  • D. 3 variáveis visuais com extensões 4, 5 e 8;
  • E. 3 variáveis visuais com extensões 5, 10 e 8.

Na organização do espaço urbano brasileiro na contemporaneidade, observa-se uma expansão impulsionada por duas lógicas, a da localização dos empregos nos núcleos das aglomerações e a da localização das moradias nas áreas periféricas. A incorporação de novas áreas residenciais, o aumento da mobilidade e a oferta de transporte eficiente favorecem a formação de arranjos populacionais de diferentes magnitudes que aglutinam diferentes unidades espaciais.

Adaptado de: IBGE. Arranjos populacionais e concentrações urbanas no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou 294 arranjos populacionais no País, formados por 938 municípios e que representam 55,9% da população residente no Brasil em 2010.

Os critérios utilizados na identificação dos arranjos populacionais empregam a noção de integração, medida:

  • A. pelos movimentos pendulares para trabalho e estudo e/ou pela contiguidade urbana;
  • B. pelas funções urbanas e/ou pelo rendimento dos responsáveis por domicílio;
  • C. pelos fluxos telefônicos e/ou pelas unidades locais das empresas de serviços à produção;
  • D. pela densidade demográfica e/ou pela estrutura da População Economicamente Ativa;
  • E. pelo tamanho populacional e/ou pelo fluxo de bens, mercadorias, informações e capitais.
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