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A declaração de Saint-Hilaire, naturalista, que percorreu províncias do Brasil entre 1816 e 1822, se refere, entre outros significados, à seguinte característica da cidadania instaurada por ocasião da independência política:
interdição dos direitos civis dos escravos e dos forros sob a alegação de sua condição estrangeira como africanos.
reconhecimento da nacionalidade brasileira a todos os portugueses de nascimento, residentes no Brasil à época da emancipação.
negligência das populações indígenas, consideradas como fator de impedimento para o controle das regiões interiores.
utilização da religião católica como instrumento de legitimação do pertencimento nacional frente à proibição da liberdade de culto no âmbito privado.
exclusões relativas ao uso dos princípios da liberdade e da propriedade para regular direitos civis e políticos.
A construção do Estado e da nação no Brasil, na primeira metade do século XIX, viabilizou a implementação dos primeiros procedimentos estatísticos, direcionados não só para a contabilização da população como também para a elaboração de diagnósticos variados acerca de comportamentos demográficos e de mapeamentos territoriais. Esses procedimentos estatísticos se caracterizaram por
métodos centralizados de coleta de dados sob a jurisdição exclusiva do ministério do Império.
contabilização populacional e censo eleitoral a partir dos registros paroquiais de nascimento e de óbitos.
mutabilidade das informações em função da dispersão populacional e da incomunicabilidade entre diversas regiões.
técnicas ineficientes de recolhimento e armazenamento dos dados agravadas pelas fraudes regulares em momentos eleitorais.
levantamento dos dados estatísticos dissociados do seu uso regular como instrumento de orientação para as políticas estatais.
A partir da década de 1870, as críticas à vigência da escravidão na sociedade brasileira tornaram-se mais frequentes, figurando em jornais e periódicos, como exemplificado na charge acima.
Nesse contexto, a condenação da escravidão foi promovida em função da(s)
incompatibilidade entre os ideais de ordem e a civilização defendidos pela direção do Estado imperial e a vigência do liberalismo político no Brasil.
difusão de teorias raciais reificadoras dos malefícios da escravidão para as populações negras e mestiças.
inviabilidade de legitimar o escravismo na conjuntura internacional de reconhecimento dos direitos universais de homens e cidadãos.
expansão das propostas de reforma tanto do sistema político brasileiro quanto das condições do exercício da cidadania.
pressões de cafeicultores cuja renda havia diminuído frente à crescente depreciação do valor da mão de obra escrava.
A carta de Aristides Lobo, publicada no Diário Popular de São Paulo em 18 de novembro de 1889, é uma das fontes mais conhecidas e citadas sobre o evento da proclamação da República no Brasil. Sua percepção sobre esse acontecimento se caracterizou por
destacar a ruptura com a monarquia.
valorizar a participação popular.
defender o apoliticismo dos civis.
identificar a unidade dos militares.
caracterizar a revolução liberal.
Os anos iniciais da República no Brasil foram caracterizados por uma intensa instabilidade política. O governo de Campos Sales (1898-1902) é visto como o construtor de um pacto político que garantiu certa estabilidade ao regime. Esse pacto, conhecido como a política dos estados, consistiu num sistema de compromissos políticos por meio do qual o governo federal garantia a autonomia dos grupos oligárquicos dominantes em cada estado, em troca de apoio das bancadas estaduais no Congresso Nacional. Entre os efeitos da política dos estados, identifica-se o(a)
fortalecimento do poder Executivo Estadual, em detrimento do poder Executivo Federal e o do Legislativo.
fortalecimento do poder Legislativo que ampliou sua autonomia em relação ao poder Executivo.
equilíbrio de poder entre os estados da federação que alternavam a liderança do Poder Executivo de forma igualitária.
neutralização das oposições, pois o Congresso era controlado pelos partidos republicanos hegemônicos.
fraude eleitoral, pois o voto aberto e não obrigatório favorecia o controle das eleições por parte das oligarquias locais.
O coronelismo é uma prática política
presente em vários momentos da história brasileira, baseada no domínio do coronel sobre uma dada localidade.
típica de vários momentos da história brasileira, fundado no domínio dos coronéis sobre o governo estadual.
edificada na confluência da implantação do federalismo, na conjuntura de crise do trabalho escravo e da proclamação da República.
herdada do patriarcalismo da sociedade imperial e das hierarquias do escravismo.
produzida pelos conflitos entre elites civis e militares pelo controle da Guarda Nacional e da direção do Estado Republicano.
Na década de 1920, diversas práticas políticas associadas à dominação oligárquica entraram em crise, culminando com o episódio denominado Revolução de 1930. A crise da década de 1920 se manifestou em determinadas transformações, à exceção de:
crescimento das dissidências entre as grandes oligarquias.
aumento da demanda por maior participação política por parte dos setores urbanos.
crítica dos ideais nacionalistas por parte de artistas e intelectuais.
maior mobilização em torno da formação de partidos políticos nacionais.
insatisfação de setores militares com a política vigente.
Dentre as iniciativas que corresponderam às tentativas de conhecer e conquistar o território brasileiro durante a Primeira República (1889-1930), identifica(m)-se a(s)
construção da ferrovia Madeira-Mamoré, obra associada à exploração da borracha na Amazônia e que garantiu o início das negociações diplomáticas quanto à incorporação do território do Acre.
criação do Serviço de Proteção aos Índios, órgão responsável pela implementação de políticas indigenistas voltadas para o deslocamento e a assimilação dessas populações em colônias agrícolas.
integração entre ferrovias e rodovias de forma a expandir a fronteira agrícola e promover maior oferta de emprego para as populações sertanejas.
ocupação sistemática e mapeamento da região centro- oeste de modo a garantir a expansão da pecuária de corte e resguardar fronteiras internacionais interiores.
expedições realizadas por Candido Mariano Rondon destinadas à instalação de linhas telegráficas e que resultaram em contatos com populações indígenas até então isoladas.
A criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1938, durante a presidência de Getúlio Vargas, objetivou a produção e a sistematização de informações e dados sobre o povo e o território brasileiros de modo a conhecer o país e a instrumentalizar o poder público em suas ações destinadas ao desenvolvimento e à modernização nacional.
PORQUE
Na conjuntura política da época da criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – o Estado Novo – ampliaram-se as atribuições do governo federal por meio de ações centralizadoras e intervencionistas, cuja eficácia em muito dependia de saberes tecnicamente especializados e confiáveis.
Analisando as afirmações acima, conclui-se que
as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
as duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa.
a primeira afirmativa é falsa, e a segunda verdadeira.
as duas afirmativas são falsas.
A charge do cartunista Ziraldo, datada de 1975, ironiza a situação político-partidária na sociedade brasileira da época, tendo em vista a(o)
implementação do pluripartidarismo.
restrição à propaganda eleitoral nos meios de comunicação por meio da Lei Falcão.
edição do Pacote de Abril e o adiamento das eleições previstas para 1978.
prorrogação do mandato presidencial para seis anos e a ampliação da censura.
crescimento da bancada do partido de oposição no Congresso Nacional.
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