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Os relatos espetaculares sobre a Amazônia, presentes nos depoimentos dos indígenas e nas crenças européias, contrapunham, a todo momento, duas visões da nova terra: a idílica e a temível, a paradisíaca e a trágica. Esse contraponto, na verdade, refletia o contexto histórico no qual estava inserido, significando que:
a força dos nativos da Amazônia, proveniente de sua forte ligação com a natureza, comoveu e transformou o universo ideológico europeu do século XVI.
o longo confronto entre Portugal e Espanha, decorrente da Guerra de Reconquista, perpetuava-se, na América, com a disputa de territórios além-mar.
o encontro com o indígena significava, para o europeu, um estranhamento perante aquele desconhecido, sempre vitorioso nos conflitos iniciais, apesar de suas armas rudimentares.
mesmo enfrentando dificuldades de toda sorte, a conquista da região significava alcançar riquezas materiais que as expedições da época moderna buscavam.
quaisquer que fossem os perigos que a região apresentasse, deveriam ser enfrentados, pois esta era a vontade divina, tanto no que se refere ao europeu, como no imaginário nativo.
Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 17 e 18.
Sobre a estrutura social dos Vales do Guaporé e do Madeira nesta época, é correto afirmar que:
grande parte da população cativa resistiu à escravidão, de maneiras diversas: desde fugas, muitas vezes apoiadas pelos vizinhos castelhanos, até o aldeamento em quilombos.
ao contrário do que ocorria nas demais regiões brasileiras, a elite branca era muito reduzida e possuía funções de caráter exclusivamente militar, ficando a classe média encarregada da organização política.
parte da população escrava da região originou-se da migração de nordestinos na época do primeiro ciclo de extração do látex.
a grande maioria dos trabalhadores dos Vales do Guaporé e do Madeira era de indígenas originários do Vale do Paraguai e submetidos à escravidão.
a entrada de migrantes para trabalhar nos seringais e na construção da ferrovia Madeira-Mamoré promoveu a formação dos primeiros núcleos urbanos à margem dos rios.
Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 17 e 18.
A crise que atingiu a região do Vale do Guaporé, a partir do início do século XIX, pode ser explicada pela:
quantidade de expedições científicas na região, as quais controlavam o número de transações mercantis.
abertura da navegação fluvial pelo rio Madeira para escoar a produção agrícola e de manufaturados da região.
chegada dos jesuítas, em cujas missões era terminantemente proibida a atividade comercial.
decadência da mineração aliada à importância militar da região do Vale do Paraguai.
decretação do final da escravidão na Amazônia, desguarnecendo de mão-de-obra as companhias comerciais.
Durante o desenrolar da chamada "questão acreana", alguns líderes defenderam a emancipação do Acre, tanto no que se refere à Bolívia, como em relação ao Brasil. Contudo, essa proposta não se concretizou, entre outros motivos, porque:
seringalistas e comerciantes brasileiros sentiram seus interesses ameaçados, sobretudo após o arrendamento da região ao Bolivian Syndicate.
o general José Pando comandou uma expedição até a nascente do rio Javari, eliminando os focos insurretos.
os mineradores bolivianos temiam perder sua maior fonte de renda, que era a exploração das minas de estanho da região.
uma força internacional, liderada por França, Inglaterra, Alemanha, EUA e Suíça, ocupou a região, por determinação do Tratado de Petrópolis.
um contingente misto de norte-americanos e brasileiros, liderado por Plácido de Castro, ocupou a região, com a finalidade de neutralizar o monopólio boliviano sobre a extração do látex.
Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 21 e 22.
O fator que justificou o surgimento da mão-de-obra não indígena na região foi a:
saída dos holandeses do Nordeste, provocando o desmantelamento das pequenas empresas e o crescente desemprego dos nordestinos.
grande seca no sertão do Nordeste no final do século XIX, provocando a migração de nordestinos para a região.
escravização dos negros africanos comprados pelos regatões para o trabalho nos seringais.
decadência da cafeicultura do Sudeste, resultando no deslocamento da mão-de-obra ociosa para o Vale do Guaporé.
libertação dos escravos africanos e seu conseqüente emprego no extrativismo amazônico, como mão-de-obra livre.
Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 21 e 22.
Apesar da queda sofrida pela produção amazônica da borracha, um novo surto de exportação acontece em terras amazônicas nos anos 40 do século XX. Assinale a opção que explica corretamente o fato citado.
O trabalho era coletivo, o que beneficiava os investimentos no abastecimento dos seringais e na comercialização do produto.
A criação das reservas extrativistas comunitárias facilitou a sustentabilidade do uso dos recursos naturais, o que acarretou o aumento da produção de látex.
A descoberta do processo de vulcanização da borracha, em meados do século XX, aumentou a demanda de matéria-prima, não suprida pela produção da Malásia.
A entrada dos EUA na 2ª Guerra Mundial desviou os esforços da produção norte-americana da borracha para a indústria bélica, o que levou o Brasil a retomar seu lugar nas exportações.
Com os seringais da Malásia nas mãos dos japoneses, os norte-americanos passaram, por determinação dos Acordos de Washington, a reativar a exploração e o fornecimento da borracha para as suas indústrias.
Com esta proclamação, irradiada por todo o país, Getúlio Vargas anunciava o Estado Novo. Assinale, dentre as opções abaixo, a que caracteriza a repercussão dessa ditadura implantada na região amazônica, em especial, no Território Federal do Guaporé.
Todas as decisões políticas referentes ao território eram tomadas pelo Presidente da República e pelo Ministério da Defesa.
Os prefeitos dos municípios e os deputados federais eram eleitos por sufrágio universal direto.
O Ministério do Interior era o único responsável pela administração da região da Estrada de Ferro Madeira- Mamoré, enquanto ao governador cabia a administração do restante do Território.
Os funcionários públicos, denominados cutubas, eram nomeados pelo governo federal, através do voto indireto do colégio eleitoral.
O governador era nomeado pelo Presidente da República, não existindo Poder Legislativo em âmbito estadual ou municipal.
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 01 A 15, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
"Collor volta a Brasília". Esta é a manchete da capa da revista "ISTO É", de 07.02.2007. A afirmativa acima nos remete a um acontecimento da história recente de nosso país:
o retorno ao cenário político de Brasília, do ex-presidente Fernando Collor de Mello que renunciou ao cargo no final da década de 90, após um longo período de CPIs efetivadas pelo Congresso Nacional.
eleição como Senador, pelo Estado de Alagoas, de Fernando Collor de Mello, ex-presidente da república, afastado do poder por um processo de impeachment, após um rápido período de governo marcado por denúncias de corrupção
a volta à vida política nacional, do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que após tentar a reeleição foi derrotado por outro Fernando, o Henrique Cardoso e hoje retorna como Senador ocupando a cadeira que foi de Heloisa Helena.
a nomeação de Fernando Collor de Mello, hoje deputado federal pelo PTB, como Ministro das Cidades, o que gerou grandes críticas nos meios políticos, pelo fato de Collor de Mello ter sido afastado do cargo de presidente da república por corrupção.
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 01 A 15, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
As manifestações artísticas brasileiras, após as duas primeiras décadas do século XX, começam a apresentar inovações significativas para a cultura nacional e que continuam até os tempos atuais.
Com base nessa informação, avalie as afirmações a seguir:
O correto está em:
1 e 5, apenas.
2 e 3, apenas.
3, 4 e 5, apenas.
1, 2, 3, 4 e 5.
História - História do Brasil - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
"Não se contentou a minha família em ter um quinhão anônimo no regozijo público; entendeu oportuno e indispensável celebrar a destituição do imperador com um jantar, e tal jantar que o ruído das aclamações chegasse aos ouvidos de Sua Alteza, ou quando menos de seus ministros. (...) Dada a hora , achou-se reunida uma sociedade seleta, o juiz de fora , três ou quatro oficiais militares, alguns comerciantes e letrados, vários funcionários da administração, uns com suas mulheres e filhas, outros sem eles, mas todos comungando no desejo de atolar a memória de Bonaparte no papo de um peru."
[Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas]
O trecho acima remonta ao final da dominação de Portugal pelas tropas napoleônicas, período no qual a família real portuguesa transferiu a sede da monarquia para a sua colônia na América, acarretando modificações importantes nas relações entre metrópole e colônia. Embora Napoleão tenha sido deposto no ano de 1815, D. João aqui permaneceu até o ano de 1820, quando regressou por ordem das Cortes, deixando seu filho Pedro como Príncipe Regente.
A respeito desse período, sustenta-se:
o príncipe regente D. João, assim que aportou em Salvador decretou a "abertura dos portos às nações amigas", pondo fim a trezentos anos de monopólio colonial; porém, não garantindo à Inglaterra a condição de principal parceira comercial
em 1810, as coroas portuguesa e inglesa assinaram os Tratados de "Aliança e Amizade" e de "Comércio e Navegação", ratificando a presença inglesa na economia brasileira e garantindo aos produtos ingleses vantagens tarifárias, até mesmo em relação aos produtos portugueses
em 1815, em uma conjuntura histórica de reconstrução da Europa com o Congresso de Viena, D. João elevou a colônia à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, o que veio de encontro aos interesses de nobres lusitanos que para cá vieram com a Corte e se enraizaram, devido às facilidades a eles concedidas no tocante à aquisição de sesmarias
em 1817, como reação à política de taxações excessivas empreendidas por D. João, eclodiu em Pernambuco a revolta conhecida por "Revolução Pernambucana", que contou com a adesão de diversos segmentos da sociedade local, os quais desejavam a emancipação política da província, a imediata expulsão dos portugueses ligados ao comércio varejista, a abolição da escravidão e o estabelecimento de um regime democrático
em 1821, cedendo às pressões das Cortes reunidas em Portugal, às quais muito desagradou o fato de o monarca ter se recusado a jurar a futura constituição, D. João VI retornou para Portugal, deixando, porém, D. Pedro como príncipe regente, a fim de que pudesse organizar uma reação de caráter absolutista
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