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NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 01 A 15, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
A Constituição da República Federativa do Brasil, aprovada em 05 de outubro de 1988, demarca uma mudança substantiva em nossa federação, distinguindo-a de todos os desenhos federativos precedentes, desde a instauração da república. Esta alteração se traduz em que:
a partir de 1988 os territórios adquirem o status de entes federativos.
a partir de 1988 os municípios adquirem o status de entes federativos.
as antigas províncias se convertem em Estados federados com prerrogativas de governo.
a partir de 1988 o Distrito Federal adquire o status de ente federativo.
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A caricatura do Imperador dom Pedro II e a fala de Joaquim Nabuco, líder político do Império, apontam para algumas características que presidiram a construção e a consolidação do Estado Nacional Monárquico, revelando, através das permanências e mudanças da história do Brasil, como os princípios do liberalismo em voga na Europa se adequaram à "antiga ordem", legitimando uma sociedade escravista e autoritária. A afirmativa que caracteriza o difícil processo de consolidação do Estado Nacional Monárquico no Brasil é:
dadas as amplas prerrogativas do Poder Moderador, conforme mostra a caricatura, houve uma sucessão de trinta e seis gabinetes durante o governo de D. Pedro II, enfraquecendo o regime parlamentarista, fazendo eclodir novas revoltas nas províncias do norte e nordeste e tornando o recurso às armas mais uma vez necessário
diante da instabilidade política que caracterizou a Regência, ameaçando a ordem escravista, o imperador D. Pedro II garantiu a unidade territorial e consolidou a monarquia com base nas prerrogativas do Poder Moderador, criando, por decreto, no ano de 1847, o cargo de presidente do Conselho de Ministros por ele indicado, o que permitia aos liberais e aos conservadores se revezarem no poder e imporem os seus interesses políticos nas eleições
como D. Pedro II não conseguiu pacificar as províncias, mesmo com apoio de membros do Exército, ele se viu obrigado a transferir para o Conselho de Ministros a difícil tarefa de consolidação do Estado Nacional, com base no unitarismo, o que resultou no enfraquecimento do Poder Moderador
os dois grandes partidos imperiais – o Liberal e o Conservador – se formaram plenamente em fins da década de 1830, e tinham sérias diferenças sociais e político-ideológicas, o que os levou a rivalizarem entre si, impossibilitando qualquer acordo e dificultando a consolidação de um regime monárquico centralizado
um dos fatores determinantes para a afirmação do Estado Monárquico foi a autonomia que as províncias conquistaram após a Regência, garantindo a estabilidade política, permitindo a defesa dos interesses regionais na Corte e, desse modo, diminuindo o domínio exclusivo do Sudeste sobre o restante do Império
A região do atual Estado de Rondônia passou a integrar oficialmente a colônia portuguesa na América somente em 1750, quando foi firmado o Tratado de Madri, cuja base para determinações acerca de territórios foi o princípio do uti possidetis, segundo o qual:
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Em meados do século XIX, diante do processo de internacionalização do capitalismo, redefinindo as relações entre os países e entre os homens, o Brasil, a reboque do desenvolvimento industrial mundial, precisava mudar a sua fisionomia e começar, ainda que timidamente, a fincar os pés na modernidade. O governo imperial brasileiro - por força dessa nova conjuntura histórica, na qual pressões externas se conjugaram a interesses políticos internos - promulgou uma série de medidas que dinamizaram a nossa economia e alavancaram a expansão dos centros urbanos. Diferentes atores sociais, através de lutas políticas e embates ideológicos, ora resistiram, ora compactuaram com tais medidas, seja pela defesa da
I e IV
II e V
I e III
II e IV
III e IV
No século XVIII, paralelamente à atividade mineradora, desenvolveu-se no Vale do Guaporé a:
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Durante um período significativo da República Velha (1889-1930), também conhecida como Primeira República, o Brasil foi controlado pela política do café-com-leite, que assegurava o revezamento, no governo federal, de representantes dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Nas eleições presidenciais de 1922, porém, essa hegemonia foi contestada por grupos oligárquicos de outros estados. A insatisfação atingiu também as Forças Armadas, particularmente os jovens oficiais, chamados genericamente de tenentes, que se tornaram os atores principais de vários levantes ocorridos durante a década de 1920, como as revoltas de 5 de Julho de 1922 e a de 5 de Julho de 1924, e a Coluna Miguel Costa-Prestes. O conjunto desses movimentos ficou conhecido na historiografia brasileira como "movimento tenentista" ou simplesmente "tenentismo�. [http://www.cpdoc.fgv.br/nav_fatos_imagens/htm/fatos/RevoltasJulho.asp]
A afirmativa que se relaciona ao texto é:
progressistas, lutando contra o poder das oligarquias regionais e contra o coronelismo, defendendo o voto secreto e a criação de uma justiça eleitoral autônoma.
os tenentes defendiam uma ampla aliança com setores das oligarquias, através de um programa que defendia um governo centralizado, amplas reformas econômicas e sociais e uma política agrícola que mantinha a proteção sobre a produção cafeeira.
o movimento tenentista defendia a consolidação das verdadeiras instituições republicanas, a descentralização do poder, a redução dos privilégios das oligarquias, o fim da corrupção e a representação das minorias.
o Movimento tenentista, embora não tivesse uma proposta clara de reformulação política, defendiam a centralização do poder, fazendo restrições às eleições diretas e ao sufrágio universal.
o Movimento Tenentista defendia e propunha um regime parlamentarista, ampla, procurando tecer alianças com os diversos setores do poder, além de preconizar uma política de austeridade monetária.
Na década de 60 do século XX, uma onda migratória em direção ao Território Federal de Rondônia aqueceu a economia da região. Essa onda migratória
era composta por imigrantes atraídos pelas vantagens oferecidas pelo sistema de parceria, implantado pelo Senador Nicolau Vergueiro.
era composta, em sua maioria, por garimpeiros em busca de cassiterita, atraídos pelas vantagens oferecidas pelo Governo Federal
reviveu os antigos bandeirantes, que utilizavam os cursos de rios para atingir o interior.
representou uma melhoria na qualidade de vida dos povos indígenas ali instalados.
levou o Governo Federal a controlar com maior rigor as reservas minerais encontradas no subsolo amazônico, criando projetos integrados de colonização
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Getúlio Vargas alçou à condição de líder da sociedade, bem como difundiu as ações do Estado Novo associadas à sua imagem, através de intensa propaganda governamental, veiculada pelo DIP, e da valorização da educação cívica nas escolas. O estabelecimento de datas oficiais reforçava a necessária identificação entre chefe e coletividade, explicando porquê trabalho e trabalhador passaram a figurar, fortemente, nos discursos presidenciais veiculados no rádio. Todos deveriam servir ao Brasil para colocá-lo no caminho do progresso e da opulência econômica. Sobre a política trabalhista do Estado Novo, é pertinente dizer:
Dia do Trabalho, por iniciativa de Vargas, tendo em vista harmonizar os interesses entre capital e trabalho e, assim, promover, um pacto político que almejava o desenvolvimento econômico com harmonia social
o estabelecimento do salário-mínimo, no ano de 1949, ao invés de representar um poderoso instrumento de acumulação de capital urbano-industrial, fixou-o em níveis acima dos biológicos, garantindo a elevação do valor da força de trabalho e, conseqüentemente, melhorando as condições de vida da classe operária
como a legislação previdenciária, a criação da Justiça do Trabalho, a lei de Sindicalização e a Consolidação das Leis do Trabalho foram decretadas em uma conjuntura de desgaste do Estado Novo para fortalecer o compromisso político com as classes trabalhadoras, as mesmas não conseguiram ser mantidas após a deposição do ditador Getúlio Vargas, rompendo com o pacto populista
se o discurso de colaboração entre as classes em prol do desenvolvimento econômico e da paz social foi historicamente relevante para legitimar o projeto político varguista, o mesmo não conseguiu se perpetuar após a deposição do ditador, resultando em forte oposição dos operários e na eclosão de movimentos sociais, liderados pelas classes médias, que destruíram o trabalhismo de Getúlio Vargas
a necessidade de preservar o legado de Vargas, no que se refere à possibilidade de emergência controlada dos setores urbanos subalternos, especialmente do proletariado no cenário político, é fundamental para entender a fundação do Partido Social Democrático (PSD), às vésperas do golpe, visto que o pacto político implicava no reconhecimento institucional do acesso do trabalhador à cidadania
A partir da observação do quadro acima, pode-se afirmar que, como produto predominantemente amazônico, durante a Primeira República, a(o):
borracha entrou em decadência após algumas décadas, em virtude da concorrência da produção asiática.
café alcançou grande desenvolvimento pela existência da terra roxa e da mão-de-obra assalariada.
algodão alcançou novamente o ápice de sua produção no primeiro quartel do século XX, em função do declínio da borracha.
açúcar sofreu grande declínio, graças à procura do açúcar de beterraba pelos consumidores europeus.
couro e as peles apresentavam um baixo rendimento, porque, em geral, os derivados da pecuária eram pouco utilizados no clima tropical brasileiro
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República, pelo menos na minha geração, que eu assisti, que acompanhei desde o Getúlio, ou melhor, desde a Aliança Liberal, que falou em números de desenvolvimento. Essa é que era a grande fascinação do Juscelino, que terminou permeando também os elementos conservadores do PSD. (...) Na realidade, sua candidatura se impôs muito com a participação [da Ala Moça]. Vínhamos apoiando o Juscelino, que tinha sido nosso colega na Constituinte, quando ele assumiu o governo de Minas com aquele binômio "Energia e Transporte", exatamente os pontos críticos do desenvolvimento brasileiro. Depois ele se desenvolveu no Plano de Metas. Então, quando o Juscelino colocava o problema em termos de metas - meta de energia elétrica, meta de siderurgia -, não havia como (...) se opor a esses objetivos, que se confundiam com o próprio interesse da nação."
[Fonte:http://www.cpdoc.fgv.br/nav_jk/htm/depoimentos/depoimentos.asp ]
A posse de Juscelino Kubitscheck de Oliveira, integrante do PSD mineiro, à presidência da República foi um marco na reorientação da economia brasileira, rompendo parcialmente com o modelo de desenvolvimento capitalista anterior, garantindo o funcionamento das instituições liberais e democráticas no país e logrando conseguir o apoio de amplos setores da sociedade brasileira ao projeto de "desenvolvimento nacional", expresso no famoso lema dos "Cinqüenta Anos em Cinco".
A afirmativa que expressa a relevância histórica do Governo Juscelino Kubitschek é:
o golpe comandado pelo General Henrique Teixeira Lott, com apoio de líderes da UDN, a 11 de novembro de 1955, objetivava impedir a posse de Juscelino Kubitschek e João Goulart, respectivamente, à presidência e à vice-presidência da República, representantes da vitoriosa coligação PSD-PTB
o governo JK acabou com o tripé da economia brasileira, que estava setorizada e distribuída desde a época de Vargas entre o capital privado nacional - responsável pelas empresas produtoras de bens de consumo; o capital estatal - alocado no setor de bens de produção, e o capital agrário nacional – associado às monoculturas de exportação
o Plano de Metas, embora tenha sido a primeira experiência ambiciosa de planejamento econômico integrado no Brasil, não conseguiu conjugar, sob controle do governo, as atividades do capital público e do capital privado nacional e estrangeiro, o que implicou em total desnacionalização da economia brasileira e aumento das disparidades sociais
a aliança PSD-PTB, no Legislativo, não conseguiu manter a sua eficácia política frente à posição aguerrida da UDN que bloqueava os interesses do governo e impedia os gastos públicos, o que dificultou a aprovação do Plano de Metas, atrasando os investimentos em infra-estrutura e a construção de Brasília
o projeto de desenvolvimento juscelinista operou uma ruptura com a orientação da política econômica varguista em dois níveis, quais sejam: o privilégio dado ao setor de bens de consumo duráveis, através da produção de automóveis, eletrodomésticos e similares, e a abertura ao capital estrangeiro sob a forma de empréstimos e investimentos diretos de capital e tecnologia
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