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NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 11 A 30, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
"Somente no final do século XVII, quando se completava aproximadamente cem anos de presença lusitana na Amazônia, a metrópole portuguesa tentou promover a introdução de escravos africanos na região, por intermédio da Companhia de Comércio do Grão - Pará. Antes disso há apenas referências esparsas a respeito de provisões régias tratando do assunto, datadas de 1662 e 1680" [...]
"De acordo com Arthur César Reis, porém, os primeiros negros chegaram à Amazônia por intermédio dos ingleses, que nas últimas décadas do século XVI e na primeira do século XVII tentaram apossar-se do extremo norte do Brasil. [...] Entretanto, coube aos portugueses introduzilos em maior número Em 1665, a nomeação de um juiz de saúde para cuidar da proliferação de doenças, principalmente das epidemias de bexigas [...] era um indício do aumento do fluxo de escravos para a região".
(GOMES, Flávio dos Santos e QUEIROZ, Jonas Marçal. Em outras margens: escravidão africana, fronteiras e etnicidade na Amazônia. In PRIORE, Mary Del, GOMES, Flávio dos Santos. Senhores dos Rios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, p.141).
A partir da leitura do documento acima e dos estudos historiográficos sobre escravidão africana é correto afirmar que:
na Amazônia, como em outras regiões brasileiras, temos a introdução da mão-de-obra africana como escrava desde os primórdios da colonização do Brasil, em 1530.
há informações de que a mão-de-obra africana chega à Amazônia no final do XVII, quando torna-se proibida a utilização da mão-de-obra indígena como escrava.
a presença de escravos africanos na Amazônia se registra, em maior número, a partir da segunda metade do XVII, trazidos principalmente pelos portugueses.
foi praticamente inexistente a presença de escravos, vindos da África para a Amazônia, até o final do século XVII.
História - História Geral - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
O texto acima retrata certas ações e práticas da elite política e militar romana, à época do Império, que evidenciavam como as diversas instâncias do poder público eram permeáveis a interesses econômicos que, não inscritos em lei, garantiam o funcionamento das instituições por meio de um código de enriquecimento que transitava pelo poder privado, tendo em vista legitimar relações de domínio no âmbito de uma sociedade escravista.
A respeito das articulações entre as relações de poder, as determinações sócio-econômicas e a cri
se, a princípio, as práticas de corrupção entre membros do poder público e homens de negócios garantiram o funcionamento das instituições imperiais resultaram em uma anarquia que se abateu sobre o Exército e o Senado romanos, destruindo o poder diárquico que sustentava o Império
a crise do IIIº século foi uma crise eminentemente político-militar, cujas raízes remontavam à corrupção e ao clientelismo que sempre caracterizaram o exercício do poder em Roma, uma vez que a economia urbana e escravista estava no auge, fomentando um enorme afluxo de riquezas das províncias para a península
a carência de mão-de-obra, a perda de autonomia das províncias e o aumento da tributação foram elementos que contribuíram para o esgotamento da crise da economia escravista romana, gerando a falência dos grandes proprietários no campo, reforçando o papel econômico das cidades e consolidando as atividades ligadas ao comércio e ao artesanato em detrimento da agricultura praticada na latifúndia romana.
a "Pax Romana" marcou o fim das conquistas romanas, tendo em vista assegurar as fronteiras ocidentais e orientais do Império sob a mira dos povos germânicos; porém, interrompeu a fonte regular abastecedora de mão-de-obra, golpeando o escravismo antigo e determinando uma crise catastrófica da economia urbana
a constante necessidade de fortificação e militarização das fronteiras do Império Romano foi um elemento determinante para explicar a crise do IIIº século porque a ampliação do efetivo do Exército estimulou práticas de propina entre seus membros, principalmente entre as legiões, desencadeando a indisciplina e a desorganização do poder militar
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A partir da interpretação de Caio Prado Júnior sobre o período joanino em nosso país, o regime colonial foi abolido:
desde o momento em que, no Brasil, o príncipe-regente D. João foi coroado rei, com o título de D. João VI, após sua mãe, D. Maria, ter sido declarada incapaz de governar por apresentar transtornos mentais.
em 1815, quando, após várias insurreições nativistas que desejavam a independência e, pressionado pela aristocracia do nordeste, eleva o Brasil a condição de Reino Unido a Portugal e Algarves.
com a instalação da monarquia portuguesa no Rio de Janeiro, seguida de medidas políticas e econômicas que transformaram a antiga colônia em sede do governo metropolitano.
quando, ao chegar ao Rio de Janeiro, rompe os laços do monopólio com a metrópole portuguesa ao abrir os portos brasileiros ao comércio com todas as nações européias, excetuando a Inglaterra.
História - História Geral - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
Durante a Idade Média, a Igreja Cristã Romana, a despeito de ter enfrentado graves obstáculos para impor a sua fé, logrou organizar e unificar a cristandade européia, impregnando a vida cotidiana de rituais religiosos e impondo regras de comportamento e de convívio sociais entre os homens.
Quanto ao papel da Igreja Cristã na Europa feudal, cabe destacar:
a educação, a administração e a justiça, em que pese o poder do alto clero, eram reguladas e controladas exclusivamente pela nobreza feudal, que podiam elaborar leis, cobrar impostos e mobilizar o exército, assumindo funções inerentes a um poder político central constituído
na condição de única instituição centralizada que sobreviveu ao desmoronamento do Império Romano do Ocidente, a Igreja Cristã também intervinha no funcionamento da vida econômica com a imposição do justo preço e a condenação à usura e à especulação, práticas que se perpetuaram mesmo após as transformações e a crise do feudalismo
a Igreja Católica Romana era a instituição que reunia em torno de si o poder temporal e o poder espiritual, organizando e garantindo a ordem econômica e social, uma vez que, além de ser superior à nobreza pela extensão dos seus domínios territoriais, detinha o monopólio da cultura
se as formas de doença e loucura dos homens eram atribuídas a feitiços do diabo ou a castigos por heresias, que eram resolvidas através dos sinais-da-cruz, água benta e preces, as manifestações culturais ligadas à pintura, música, literatura, escultura e arquitetura tinham uma autonomia frente às regras religiosas, ungindo elementos do sagrado e do profano em suas obras
a Igreja Cristã patrocinou e estimulou o conhecimento científico que avançou, significativamente, em áreas como filosofia, matemática, medicina, anatomia, astronomia e geografia, como uma alternativa para defender a cristandade das crenças heréticas, magias e superstições que negavam as afirmações e preceitos da ciência corroborados, muitas vezes, pelas Sagradas Escrituras
A cidade do Recife vivenciou uma revolução urbanística no século XVII, no governo de
Rosa e Silva.
Tomé de Souza.
Maurício de Nassau.
Barão de Lucena.
Visconde de Suassuna.
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O predomínio do café nas primeiras décadas republicanas se evidenciava:
por ser o café a principal fonte de divisas, o que era de grande importância para a economia do país e sua balança comercial.
por ser o único produto em que a burguesia paulista investia em todo o território estadual, o que lhe garantia comercializar, até os anos 30 do século XX, metade do café mundial.
porque empregava diretamente a maioria dos lavradores de duas regiões: nordeste e sudeste do país, pois se constituía no produto básico das referidas regiões devido nelas haver condições favoráveis, de clima e solo, para a sua plantação.
por ser o produto mais importante de S. Paulo, Estado que assume o controle político do país com o advento da república e investe na produção em larga escala, deste único produto.
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As novas práticas de leitura e de escrita a partir do Renascimento se relacionaram a uma nova concepção de homem, de socied
a sua extensão a todos os membros das sociedades européias; no início da modernidade esteve articulada a um processo de secularização, o que possibilitou a emergência de outras explicações sobre o homem e o universo correlatas à idéia de um espaço individual dedicado ao estudo e à meditação
as críticas ao monopólio da leitura e da escrita, exercido pelos sábios eruditos da Igreja Católica durante o Medievo, foram obra de um emergente grupo de intelectuais que, no entanto, não tiveram condições históricas para redefinir as formas de elaboração e de apropriação do saber no Ocidente
o novo modo de ser e estar em sociedade, instaurado pela maior importância da vida privada, difundiu-se em ritmo similar por toda a Europa, fazendo com que as relações silenciosas e íntimas dos indivíduos com o livro substituíssem as práticas antigas que valorizavam a leitura em voz alta e a expressão do coletivo
a escolarização universal, característica do século XIX, relacionou-se, diretamente, a uma visão secular de educação para crianças e adolescentes, em locais adequados, desde o Renascimento, reforçando a separação entre o espaço público e o espaço privado, enquanto um dos ícones da modernidade
o recuo das instituições eclesiásticas e a crise das representações teológicas permitiram, progressivamente, uma nova concepção de cultura que destacou as capacidades inatas do homem, valorizando a introspecção e o trabalho intelectual individual por parte de uma elite letrada
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O discurso acima, de um deputado do período Regencial brasileiro, refere-se à
revoltas sociais ocorridas nesse período, mais precisamente a Farroupilha, que representou um movimento social das camadas mais pobres da população dos pampas e a sua luta contra o autoritarismo da Regência.
várias revoluções ocorridas no período do Império brasileiro, dentre elas a Cabanagem, que inquietaram a aristocracia escravista, por ter nas suas lideranças grandes contingentes de escravos negros que aspiravam à abolição, e a necessidade de combatê-las, para colocar um fim na desordem que elas representavam.
anarquia representada pelas inúmeras revoltas ocorridas nesse período, como a Cabanagem, a Farroupilha, a Sabinada e a Balaiada e a necessidade de derrotá-las, de modo a consolidarem a monarquia e o princípio conservador, que norteava os princípios defendidos pelos regressistas.
necessidade de desenvolver uma política de conciliação em relação as revoltas desenvolvidas pelas camadas populares, ao longo de todo século XIX, de modo a impedir que o país entrasse em um caos anárquico que destruiria o Império brasileiro.
História - História Geral - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
"O Estado sou eu". Esta frase atribuída ao soberano francês Luís XIV durante o seu governo pessoal (1661-1715) expressa a organização política do Estado Nacional Moderno, que começou a se formar em fins da Idade Média e teve na França o exemplo clássico. As afirmativas que evidenciam a significância desse processo histórico são:
I - A centralização do poder político funcionou como uma "tábua de salvação" para a nobreza que precisou abrir mão de seu poder local em favor de um Estado centralizado, embora não sem conflitos e resistências, a fim de que os privilégios honoríficos e fiscais fossem resguardados na nova ordem político-institucional.
II - A unificação territorial e política de algumas regiões do ocidente europeu, superando o fracionamento do poder até então vigente, foi um processo de lutas e guerras no qual vários obstáculos precisaram ser removidos, quais sejam: os particularismos locais, tanto da nobreza feudal, quanto das comunas urbanas, o universalismo do papado e as disputas entre reis.
III - Os camponeses e os trabalhadores urbanos, embora oprimidos pela ação do Estado, que detinha o uso da força para garantir a ordem social, não pagavam tributos ao Estado; os camponeses podiam usufruir da terra, mesmo sem possuir a propriedade, enquanto os trabalhadores urbanos viviam em condições precárias, garantindo mão-de-obra barata para as manufaturas que cresciam.
IV - A progressiva centralização do poder e a concentração de territórios resultaram, desde a grande crise do século XIV, no surgimento dos Estados Nacionais Modernos no Ocidente Europeu, que deve ser entendido como uma resposta à crise e ao desmoronamento da ordem medieval feudo-católica, especialmente quanto à necessidade de reprimir os conflitos sócio-políticos pa
I, II e IV
I, III e V
II, III e IV
II, IV e V
III, IV e V
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 11 A 30, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
Essa intervenção do Estado Varguista se faz, no cenário brasileiro, principalmente por duas razões:
organizar o nascente movimento operário e assegurar os direitos trabalhistas a mulheres e crianças.
conter o avanço do movimento dos trabalhadores e criar mercado para setores da indústria nascente.
dissolver os sindicatos anarquistas existentes no movimento operário e organizar as caixas de pecúlio.
destituir os operários de alguns direitos trabalhistas conseguidos ao longo das primeiras décadas do XX e conter as greves nas indústrias têxteis.
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