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A autora faz uma crítica às atuais propostas curriculares de História, propondo a ampliação do conceito de cidadania, com a introdução e explicitação de cidadania social, pois essa ampliação
confere uma outra dimensão aos objetivos da História quanto ao seu papel na formação política dos alunos, o que implica numa revisão mais profunda dos conteúdos propostos.
favorece a adoção de uma outra visão do modelo tecnicista no ensino da História, o que implica numa revisão dos fundamentos das metodologias nas propostas curriculares.
concede uma outra visão aos conteúdos da História quanto a sua importância nos currículos escolares, o que implica na reformulação dos objetivos do ensino superior.
legítima as propostas relativas aos conhecimentos que tradicionalmente vem sendo ensinados e às novas tendências de reformulação das metodologias de ensino da História.
define uma outra percepção do estudo da História quanto a sua importância na identificação dos sujeitos no processo de produção dos conhecimentos históricos.
O Conselho Nacional de Educação estabeleceu, no Parecer CNE/CEB nº 11/2000, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Analise as proposições abaixo sobre possíveis ações que o professor de história deveria levar em consideração de acordo com essas diretrizes.
I. É importante o professor reforçar para os seus alunos a visão dual sobre a realidade histórica brasileira - "Dois Brasis", "oficial e real", "Casa Grande e Senzala", "o tradicional e o moderno", capital e interior, urbano e rural, cosmopolita e provinciano, litoral e sertão como forma de estimular os jovens e adultos a exercerem um papel mais ativo na sociedade, visando sua ascensão econômica e social.
II. O professor poderia resgatar experiências históricas de seus próprios alunos, uma vez que muitos destes jovens e adultos, dentro da pluralidade e diversidade de regiões do país, dentro dos mais diferentes estratos sociais, desenvolveram uma rica cultura baseada na oralidade da qual nos dão prova, entre muitos outros, a literatura de cordel, o teatro popular, o cancioneiro regional, os repentistas, as festas populares, as festas religiosas e os registros de memória das culturas afro-brasileira e indígena.
III. O professor poderá analisar com seus alunos aspectos das condições políticas, socioeconômicas e culturais que impediram que grupos sociais fossem alijados dos direitos ao pleno exercício da cidadania, e que a sala de aula poderá tornar-se um instrumento de reparação desta realidade, dívida inscrita em nossa história social e na vida de tantos indivíduos.
IV. Um professor de história, engajado com as transformações socioeconômicas do seu tempo e do seu país, deve estimular seus alunos a adquirirem, neste "século do conhecimento", saberes aliados às competências que eles desenvolverão no mundo do trabalho; evitando, portanto, a visão critica sobre a realidade global que o cerca, enfatizando mais a vocação do
I e II.
I e III.
II e III.
II e IV.
III e IV.
As figuras abaixo referem-se às questões de números 35 e 36.
Um professor apresenta uma atividade envolvendo as figuras I e II. A intenção do professor é de que os alunos percebam, respectivamente,
o heroísmo dos religiosos católicos nos rituais antropofágicos dos índios brasileiros; caráter indolente e preguiçoso dos índios.
o martírio de jesuítas no processo de conversão dos indígenas à religião católica; características do espírito pacifista dos índios.
o estágio primitivo dos indígenas e o caráter anteracista do trabalho dos religiosos católicos; características do índio catequisado.
a visão do colonizador sobre a obra missionária e civilizatória do trabalho de catequese; características culturais específicas dos índios.
as formas de dominação e morte impostas às populações indígenas; o caráter selvagem dos grupos indígenas na época do descobrimento.
As figuras abaixo referem-se às questões de números 35 e 36.
A comparação de ilustrações reproduzidas em momentos diferentes são importantes para que os alunos possam
concretizar as noções altamente abstratas de tempo histórico.
estabelecer relações históricas de permanências e mudanças.
assimilar outras experiências históricas do presente e do passado.
memorizar as explicações e os textos históricos estudados na aula.
compreender o presente através do estudo do passado histórico.
Na sala de aula, um aluno questiona o professor se o estudo da história da mulher tem importância para a sociedade. Baseado nos fundamentos das novas diretrizes curriculares nacionais, o professor deve responder que
os historiadores desprezam a história das mulheres por considerarem os operários das indústrias dos grandes centros urbanos os sujeitos das transformações sociais.
os historiadores brasileiros são pioneiros no estudo da história das mulheres em razão da massificação publicitária que os meios de comunicação fazem sobre o corpo da mulher.
os estudos sobre a mulher refletem a necessidade de romper a visão esteriotipada sobre os diferentes, fundada na negação dos papéis históricos representados pelos agentes sociais.
a história das mulheres é mera ficção, uma vez que, por serem vítimas de seus próprios corpos, elas são vulneráveis à dominação masculina e ao poderes políticos.
não é possível resgatar a história das mulheres haja vista a pequena participação delas nas lutas sociais e políticas, em razão do seu papel como reprodutora e doméstica.
Sobre o tema Leitura e Escrita na História, de Fernando Seffner, considere os itens abaixo.
I. A leitura de textos que estabeleçam correlação entre acontecimentos, em diferentes locais e tempos, possibilita ao aluno incorporar a história passada da humanidade em seu repertório de vida e na construção de sua vida social.
II. A leitura é também uma chave para a integração política do jovem, no sentido grego do termo, a integração à pólis, aos códigos de discussão da comunidade política. A leitura e a escrita constituem um caráter público para o indivíduo.
III. Os conhecimentos históricos podem servir de apoio na leitura de qualquer outra modalidade de texto, em qualquer outra área, na medida em que o texto é datado historicamente, vinculado a determinada visão de mundo ou conjuntura.
IV. As atividades de leitura e escrita associadas ao ensino de história devem possibilitar ao aluno elaborar seu projeto social a partir da análise de outros projetos. Fazer do aluno um agente social é ensiná-lo a reconhecer diferentes projetos sociais embutidos nas diferentes falas sociais, e ajudá-lo a construir sua trajetória a partir destes referenciais.
Para o autor é correto o que se afirma em
I, II, III e IV.
I e II, apenas.
I e IV, apenas.
II e IV, apenas.
II e III, apenas.
Considere os itens abaixo.
I. A relação com o passado deve ser cultivada, desde que se tenha uma compreensão do tempo como algo dinâmico, mas não simplesmente linear e seqüencial.
II. Nada mais significativo e importante, para a construção da cidadania, do que a compreensão de que a cultura não existiria sem a socialização das conquistas humanas.
III. O sujeito anônimo é, na verdade, o grande artesão dos tecidos da história.
IV. A produção do conhecimento está diretamente associada à dimensão da razão objetiva, desvalorizando-se outros tipos de experiências ou mesmo expressões outras da sensibilidade.
V. O resgate do passado histórico deve ser realizado priorizando-se o utilitarismo das experiências passadas, evitando-se considerar as possibilidades afetivas, lúdicas e estéticas de entender o mundo.
VI. Em nome da velocidade do progresso, deveriam ser criados valores únicos e universais necessariamente aceitos por todos os povos para o desenvolvimento da sociedade.
Os itens que NÃO estão de acordo com a concepção histórica presente nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais são APENAS
I, II e III.
I, III e IV.
II, IV e VI.
III, IV e V.
IV, V e VI.
Segundo os autores, o pressuposto básico a que o texto se refere revela o potencial educativo de um museu, pois o discurso museográfico permite
coletar informações sobre os critérios de seleção dos objetos adotados pelos museólogos da época.
reviver a história do passado de um povo; valorizar a construção da memória do Estado Nacional.
demonstrar aos alunos a importância de se rememorar ou glorificar o passado de grupos dominantes.
concretizar mensagens e idéias, comunicar os resultados da produção de um certo conhecimento.
reforçar a concepção de que a museologia está voltada para o estudo de objetos produzidos na passado.
Em 1984, a sociedade brasileira realizou uma extraordinária mobilização política – o movimento das "Diretas já" – para pressionar o Congresso Nacional a votar a reforma constitucional que permitiria:
Tendo o texto acima como referência, julgue os itens seguintes, relativos à História de Natal e ao contexto da Segunda Guerra Mundial.
O desenvolvimento da aviação, entre as duas guerras mundiais do século XX, evidenciou a posição estratégica de Natal, sobretudo em face do natural interesse em encurtar as distâncias entre a América, a Europa e a África.
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