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A história do capitalismo, em sua pulsante evolução na época moderna, assistiu a uma transformação fundamental que foi a Revolução Industrial. A respeito desse tema, assinale a opção correta.
A Revolução Industrial, à semelhança das demais revoluções políticas atlânticas, foi vertical no tempo, quase sincrônica, como uma ebulição repentina.
A tipificação dos primeiros séculos do capitalismo como o tempo do Capitalismo Comercial, que seria posteriormente substituído pelo Capitalismo Industrial, encontra limites na teoria mais moderna da evolução do capitalismo.
A dimensão transformadora do capitalismo europeu na época moderna apenas mostrou sua dimensão criativa na fase industrial posterior.
A Revolução Industrial, fenômeno histórico restrito à Idade Moderna, sofreu revezes na sua consolidação com o advento das idéias socialistas.
A propósito do Iluminismo, assinale a opção correta.
Movimento que seguiu os cânones do Renascimento, ao acompanhar e aprofundar ênfase ao racionalismo, o Iluminismo produziu um conjunto de proposições liberais.
A dinâmica social e política de fins do século XVIII e início do século XIX foi um empecilho para o desenvolvimento do Iluminismo.
A ausência de crítica racional ao absolutismo vertical dos reis europeus sacrificou a criação política do ideário iluminista.
A permanência do Iluminismo residiu na sua contribuição ao pensamento mercantilista e autárquico, ao reforçar o sentido do Estado nacional.
John Locke, ao refletir acerca das monarquias européias e dos governos da Era Moderna,
propõe regimes políticos que substituam, de vez, a monarquia.
assinala sua incompatibilidade teórica e prática com a dimensão parlamentar na vida política.
registra o seu desencanto com a política ao não reconhecer na mesma a capacidade para transformar o meio social.
reconhece o direito de rebelião e a necessidade de certo controle cidadão sobre os governos.
A classe operária
é muito antiga, tendo estado praticamente em todas as sociedades desde as primeiras comunidades organizadas.
é um fenômeno perene e natural na conformação da contemporaneidade.
está associada à existência de uma parte da população desprovida de meios de produção e que se dedica a vender sua força de trabalho.
está exclusivamente ligada ao fenômeno da Revolução Industrial.
A formação dos Estados nacionais na América Latina é muito diversa, embora existam matrizes comuns. A respeito desse tema, assinale a opção incorreta.
O predomínio dos chamados "interesses ingleses" se manifestou de forma homogênea em todo o espaço latinoamericano por via da subordinação sem contestação.
A guerra do Paraguai, embora na segunda metade do século XIX, ainda foi uma guerra de afirmação nacional e de acomodação na formação dos Estados platinos na América do Sul.
Os Estados nacionais mais bem organizados, com hegemonias internas mais bem estruturadas, como no caso brasileiro, puderam estabelecer critérios de soberania nacional sem fazer maiores concessões ao longo do século XIX.
Cuba, ao tempo de José Martí, em fins do século XIX, iniciou ruptura definitiva com Espanha, mas procurou evitar, por meio da visão liberal nacionalista de José Antônio Saco, ingerência norte-americana na vida cubana, o que não aconteceu na prática das primeiras décadas do século XX.
A formação e o desenvolvimento dos Estados nacionais na América Latina nos séculos XIX e XX
foi resultante de uma herança colonial autoritária que continuou, sem modernização e ajustes, nesses dois séculos.
incorporou, já no século XIX, o fator povo, ao permitir a inclusão das classes sociais subalternas em ambiente de protagonismo político.
levou à impossibilidade de arranjos de conciliação entre liberais e conservadores, entre associativistas e nacional-desenvolvimentistas.
foi iniciada por líderes imbuídos do ideário burguês liberal. Tais lideranças, depois, se moveram para formas mais locais, como o sistema dos caudilhos na América de expressão espanhola.
Nos Estados Unidos da América, um dos legados da guerra civil do século XIX foi
a divisão permanente entre duas Américas, uma desenvolvida ao sul e outra marcada pelo ranço escravista que subsistiu um século depois no norte.
abriu brechas para o pleno emprego e o fechamento do país a novos imigrantes.
a produção de uma ambigüidade no negro norte- americano: não ser escravo nem cidadão.
uma certa retração na lógica da acumulação de riquezas, que moldava o homem, a qual Aléxis de Tocqueville identificara na sua interpretação do devir dos norte-americanos.
Texto para as questões 69 e 70
O século XIX, tal como os historiadores o delimitam, ou seja, o período compreendido entre o fim das guerras napoleônicas e o início do primeiro conflito mundial — uma centena de anos que se situam entre o Congresso de Viena e a crise do verão de 1914 — é um dos séculos mais complexos que existem. Cuidemos para não atribuir-lhe retrospectivamente uma racionalidade que lhe seria estranha. O traço mais evidente é a freqüência de choques revolucionários. É esse o sentido profundo da efervescência que se manifesta continuamente na superfície da Europa, a que não ficou imune nenhuma parte do continente: tanto a Irlanda como a Península Ibérica, os Bálcãs como a França, a Europa Central e a Rússia, foram afetadas por essa agitação, uma ou mais vezes.
Tomando o texto como referência inicial, é correto afirmar que o século XIX na Europa foi dominado por
forte elevação do peso das tensões que levaram a levantes, guerras civis e insurreições na sua história continental.
movimentos de tensão direta entre potências tradicionais como a Inglaterra, mais ao ocidente, contra a Rússia, no leste.
movimentos de retorno à ordem do Antigo Regime, inimigos da voga liberal que recém se iniciava.
lógica histórica que pode ser apreendida apenas por meio das suas resultantes que proveram o século XX de continuidades do anterior.
Texto para as questões 69 e 70
O século XIX, tal como os historiadores o delimitam, ou seja, o período compreendido entre o fim das guerras napoleônicas e o início do primeiro conflito mundial — uma centena de anos que se situam entre o Congresso de Viena e a crise do verão de 1914 — é um dos séculos mais complexos que existem. Cuidemos para não atribuir-lhe retrospectivamente uma racionalidade que lhe seria estranha. O traço mais evidente é a freqüência de choques revolucionários. É esse o sentido profundo da efervescência que se manifesta continuamente na superfície da Europa, a que não ficou imune nenhuma parte do continente: tanto a Irlanda como a Península Ibérica, os Bálcãs como a França, a Europa Central e a Rússia, foram afetadas por essa agitação, uma ou mais vezes.
Ainda tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta com relação à Europa do século XIX.
O liberalismo foi uma das forças da moda política e intelectual e empurrou todo o mundo europeu para o predomínio das visões burguesas.
Regimes políticos liberais e uma certa ordem intra-européia liberal foram impulsionados pela Inglaterra como valor político e modo de vida por entre as brechas das crises monárquicas na Europa continental.
A idéia democrática, no século XIX, se confunde com o liberalismo.
O papel do Estado foi ampliado em quase todas as sociedades liberais do século XIX na Europa.
O século XX, ao abrir-se com crises internacionais como a Grande Guerra, prosseguiu, nas décadas seguintes, gerando processos históricos dramáticos. A respeito dessas crises e suas conseqüências, assinale a opção incorreta.
O irracionalismo nacionalista levou os europeus a movimentos como o fascismo e o nazismo.
Os egoísmos nacionais inibiram a cooperação internacional e a busca de soluções para a crise do sistema econômico global.
A crise econômica do capitalismo, apesar de seu efeito econômico, teve baixa ressonância no espaço político.
A ruptura soviética separou ainda mais a Europa Ocidental da Europa do Leste.
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