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A emergência da escrita, marco da historiografia tradicional que separa a história das sociedades ditas pré-históricas das que se crêem propriamente históricas,
permanece válida como critério funcional de identificação de historicidade dos povos e nações que vivem à margem da contemporaneidade.
emana de uma critério classificatório dialético da história.
expõe a tensão entre as formas de conservação de memória em grupos menores e as exigências de complexidade e objetividade no cálculo e na anotação em comunidades maiores.
evidencia a superioridade cultural das sociedades que conhecem a escrita em relação àquelas que ficaram presas à oralidade.
O faraó
estava identificado com diferentes deuses, possuindo origem divina e representando a própria divindade.
era uma entidade social mais que política no sentido da sua representação das comunidades aquáticas fundadoras da civilização egípcia.
morria como deus, deixando sua obra nas tumbas para lembrar o quanto contribuíra para o florescimento do Egito.
representou, no Egito antigo, o mesmo que representaria o déspota esclarecido do Iluminismo europeu.
A respeito das sociedades feudais do Ocidente europeu, assinale a opção correta.
Foram marcadas por sistemas econômicos autárquicos, sem nenhuma incursão em formas produtivas dinâmicas e que as levassem, mesmo na Baixa Idade Média, a formas mais sofisticadas de organização da produção e do consumo.
Foram uniformes, ao longo de quase mil anos, estruturadas em torno de uma organização econômica voltada para o meio urbano, embora com insumos advindos da produção agrícola.
Construíram um modus operandi da economia bastante próximo às formas produtivas herdadas das formas escravistas presentes na economia romana clássica.
Embora tivessem uma base comum na economia, apresentaram formas e evoluções bastante distintas entre elas e ainda mais diferenciadas em relação às sociedades medievais do Oriente europeu.
As relações sociais na Idade Média européia
foram marcadas por hierarquia discreta e pouco impositiva, mesmo que organizadas em forma de ordens.
traduzem, com grande tipicidade, as formas que ficaram consagradas na história social como de sociedades estamentais.
assistiram mudanças, mas que não alteraram o caráter vertical e fechado dessas relações, mesmo ante o florescimento de novas formas de organização da economia e a urbanização em fins da Idade Média.
tiveram origem em várias formas de organização da vida no campo advindas da crise dos sistemas sociais herdados das cidades-estado gregas da Antiguidade Clássica.
As transições na história são sempre momentos privilegiados. A respeito da transição do feudalismo para o capitalismo, assinale a opção incorreta.
As radicais transformações advindas das navegações no Mediterrâneo e no Atlântico alterararam por completo as formas produtivas rurais dominantes na velha Europa já no início do século XVI.
A forma como se operou a transição do feudalismo ao capitalismo, entre a Baixa Idade Média e os Tempos Modernos, não teve um padrão uniforme e contínuo de transição comum a todas as sociedades do ocidente europeu.
Formas anteriores de poder político e econômico, propriamente feudais, foram sendo corroídas ao longo dos Tempos Modernos, mas resistiram ou reagiram ao seu desaparecimento.
A transição do feudalismo ao capitalismo, como a do escravismo ao feudalismo, explicita a dimensão regular e segura da História, inexoravelmente voltada para a superação automática de sistemas econômicos com resultantes previsíveis.
Texto para as questões 46 e 47
Nem Maquiavel nem os humanistas estavam longe da verdade. O momento histórico colocava em foco a capacidade criativa da personalidade humana. O período era de grande inventividade técnica, estimulada e estimuladora do desenvolvimento econômico. Criara novas técnicas de exploração agrícola e mineral, de fundição e metalurgia, de construção naval e navegação, de armamentos e de guerra. Foi o momento da invenção da imprensa e de novos tipos de papel e de tintas. Se a introdução de uma nova técnica poderia colocar uma empresa à frente de suas concorrentes, a criação de novas armas colocava os estados em vantagem sobre os seus rivais. Foi com esse objetivo que Galileu foi contratado pela oligarquia mercantil da República de Veneza e foi esse tipo de préstimos que Leonardo da Vinci ofereceu para Ludovico, o Mouro, senhor de Milão, a fim de entrar para seu serviço.
Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção incorreta a respeito do Renascimento.
O Renascimento, expressão do movimento humanista, em muito se beneficiou dos benfeitores e mecenas que patrocinavam as ações e atividades de artistas e cientistas.
A maneira em torno da qual a introdução de novas técnicas e criações foi tratada, por reis e pela Igreja de Roma, foi clara: estimulou-se o avanço nos conhecimentos até então existentes.
Movimento de renovação humanista, o Renascimento beneficiou-se em sua difusão com o invento de Gutenberg.
Marcado por desenvolvimentos técnicos advindos do campo da fundição e da metalurgia, bem como das invenções no campo da navegação, o Renascimento relacionou-se estreitamente com as grandes navegações.
Texto para as questões 46 e 47
Nem Maquiavel nem os humanistas estavam longe da verdade. O momento histórico colocava em foco a capacidade criativa da personalidade humana. O período era de grande inventividade técnica, estimulada e estimuladora do desenvolvimento econômico. Criara novas técnicas de exploração agrícola e mineral, de fundição e metalurgia, de construção naval e navegação, de armamentos e de guerra. Foi o momento da invenção da imprensa e de novos tipos de papel e de tintas. Se a introdução de uma nova técnica poderia colocar uma empresa à frente de suas concorrentes, a criação de novas armas colocava os estados em vantagem sobre os seus rivais. Foi com esse objetivo que Galileu foi contratado pela oligarquia mercantil da República de Veneza e foi esse tipo de préstimos que Leonardo da Vinci ofereceu para Ludovico, o Mouro, senhor de Milão, a fim de entrar para seu serviço.
Ainda tomando o texto como referência inicial, assinale a opção incorreta acerca do Renascimento.
O Renascimento teve relação estreita com as novas formas de olhar a natureza, particularmente no que se refere à prática da observação científica por meio de experimentos.
A matemática ganhou ênfase no Renascimento devido sua contribuição à condensação da vastidão da natureza por meio de uma linguagem abstrata, rigorosa e ansiosa por certa homogeneização.
A baixa assimilação, no Renascimento, das tradições arábicas dos algarismos e das técnicas algébricas da civilização islâmica reduziram sua capacidade de se fazer um movimento humanista mais universal.
Maquiavel e Galileu, apesar das suas contribuições em campos do conhecimento diferenciados, contribuíram para a formação de um espírito científico com identidade própria, independente, mas filho da filosofia.
Os monarcas europeus beneficiaram-se das crises dos séculos XIV e XV e ampliaram seu poder no sistema político em transição. A respeito desse tema, assinale a opção correta.
Emergiu gradualmente, nos dois séculos referidos, um vácuo de poder que seria modestamente recoberto pela expansão das atribuições e influências dos monarcas.
Os monarcas insistiram em se sustentar na nobreza, buscando legitimidade e apoio econômico.
A força política crescente dos monarcas os levou a propor descentralização política e organização de controles de moeda e impostos.
A ascendente burguesia via nos monarcas um meio de enfrentamento das arbitrariedades da nobreza e um defensor de seus mercados contra a presença de estrangeiros.
A formação do Estado moderno
teve impacto essencial na formação de um sistema de relações internacionais orientado para um sucedâneo de hegemonias de Estados fortes sobre fracos na Europa da Idade Moderna.
impediu que se gerasse, na Idade Moderna, um equilíbrio de poder que incorporasse movimentos políticos antihegemônicos da maneira que eles haviam se pronunciado na vida política medieval.
é um processo aistórico, estritamente jurídico, que opera no vácuo das construções abstratas que envolvem a vida social e política dos povos.
se reduz à noção de controle legal e legítimo da violência, não importando em sua caracterização as relações sociais e políticas advindas do processo de controle e acesso aos excedentes produtivos.
Houve uma dimensão político-religiosa na formação dos Estados modernos da Europa ocidental que advém
da ganância de reis que, rompendo com Roma, desejaram estabelecer religiões novas, com doutrinas e cânones que rejeitavam o cristianismo.
da vida social levada por curas e monjas, caríssimas para o tesouro dos Estados nascentes.
do receio de uma nova leva de invasões do Islã, semelhante à dos tempos dos cruzados, e do temor da expansão dos reinos asiáticos mais extremos, como a China, sobre as fronteiras européias.
da disputa dos reis com a Igreja de Roma sobre o controle do poder secular.
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