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Em relação à presença de escravos africanos na vida social mato-grossense, nos séculos XVIII e XIX, pode-se afirmar que:
caracterizou-se pela passividade dos negros na aceitação da escravidão;
contribuiu para uma violenta revolta negra, baseada no exemplo haitiano, a Revolta dos Haussás;
foi insignificante do ponto de vista demográfico, pois predominou a mão-de-obra dos imigrantes europeus;
foi marcada por atos de resistência à escravidão, formando quilombos como os de Quariterê e Sepotuba;
desapareceu com o declínio da atividade mineradora.
"... foram todos amarrados de braços para trás....seguindo assim a pé (...) foram um a um fuzilados, saqueados, e os cadáveres com os ventres partidos em cruz, para não boiarem, lançados n'água à voracidade das piranhas..."
O texto acima faz parte do depoimento de João Pais de Barros sobre o "Massacre da Baía Garcez", ocorrido em 1901. Tal episódio reflete a:
intensificação da violenta disputa entre os grupos oligárquicos pelo controle da vida política local;
reação de comunidades indígenas à instalação de fazendas de gado na periferia de suas terras;
repressão de usineiros às manifestações dos trabalhadores que, em greve, reivindicavam melhores condições de trabalho;
intervenção militar do governo paraguaio para reconquistar a livre navegação no Rio Paraguai;
ação das tropas federais contra adeptos da Revolução Constitucionalista Paulista que haviam estabelecido um governo paralelo em Corumbá.
No texto, a autora expressa sua idéia sobre aspectos da sociedade paraibana durante a Primeira República (1889 a 1930). Identifique as afirmações na qual o conteúdo histórico tenha intrínsecas relações com o texto.
I. A expansão do setor exportador ocorreu em razão do volume crescente de algodão embarcado para o exterior e para portos domésticos.
II. A oligarquia agrária dependeu da economia exportadora não apenas para sua sobrevivência, mas também para seu controle sobre a vida política.
III. As políticas governamentais refletiam os interesses fundiários e comerciais dos mais importantes grupos de base familiar.
IV. A essência da oligarquia está no quase monopólio que a máquina partidária dominante exerceu sobre as instituições formais do Estado e no poder político que fluía desse monopólio.
É correto o que se apresenta em
O Paraná conquistou sua emancipação política em 1853, depois de lutar por isso desde 1811. Assim, antes comarca de São Paulo, o Paraná tornou-se Província com as mesmas dimensões territoriais e divisas da antiga comarca, estabelecendo-se que a capital seria Curitiba, em detrimento de Paranaguá, cidade então mais populosa e mais importante. Muitos nomes concorreram para que se desse a Emancipação.
Indique a alternativa correta.
"Os Lords espirituais e temporais e os Comuns, hoje (22 de janeiro de 1689) reunidos ... constituindo em conjunto a representação plena e livre da nação...declaram...para assegurar seus antigos direitos e liberdades:
1- Que o pretenso direito da autoridade real de suspender as leis ou a sua execução ... é ilegal;
4- Que qualquer levantamento de dinheiro para a Coroa ou o seu uso, sem o consentimento do Parlamento é ilegal;
8- Que as eleições dos membros do Parlamento devem ser livres;
9- Que a liberdade de palavra ou das discussões ou processos no Parlamento não podem ser impedidas ou discutidas em qualquer tribunal ou lugar que não seja o próprio Parlamento;" (...)
Trechos da declaração de Direitos,assinada pelo Rei Guilherme de Orange, em 1689, na Inglaterra.
A Revolução Gloriosa, do século XVII, na Inglaterra, representou um marco na vida européia ao instituir a:
Texto para as questões 31 e 32
Dizer que o processo histórico é contínuo não significa que ele obedeça a um desenvolvimento linear: não é uma linha reta com tendência constante, inclui idas e vindas, desvios, avanços e recuos, inversões etc. Há mesmo transformações que podem ser vistas como rupturas, pois alteram toda uma forma de viver da sociedade. É, porém, uma ruptura que foi lentamente preparada, que está sempre ligada com algo que já existia, pois não se pode admitir o surgimento de uma situação nova sem ligação com as anteriores.
Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção incorreta a respeito da noção de processo histórico.
Fundamental à afirmação da cientificidade da história, o conceito de processo sugere dinâmica, movimento e articulação de tempos múltiplos que se superpõem.
A noção de processo reflete a percepção de que o movimento é tão fundamental ao entendimento da evolução das sociedades que se fez necessário recorrer a essa categoria analítica.
A construção factual da história — embora essencial ao entendimento do curto prazo, do momento, do conjuntural e da singularidade do ocorrido — ocupa lugar secundário na explicação científica da história.
Um dos equívocos constantes, na discussão do estatuto epistemológico da história, é o da apresentação da noção de processo como um contínuo irredutível, seguro, próximo à idéia de progresso.
Texto para as questões 31 e 32
Dizer que o processo histórico é contínuo não significa que ele obedeça a um desenvolvimento linear: não é uma linha reta com tendência constante, inclui idas e vindas, desvios, avanços e recuos, inversões etc. Há mesmo transformações que podem ser vistas como rupturas, pois alteram toda uma forma de viver da sociedade. É, porém, uma ruptura que foi lentamente preparada, que está sempre ligada com algo que já existia, pois não se pode admitir o surgimento de uma situação nova sem ligação com as anteriores.
Tomando ainda o texto como referência inicial, assinale a opção correta a propósito da noção de ruptura histórica.
Ruptura na história significa acomodação de complexidades e resistência à mutação do status social e econômico predominante.
Rupturas telúricas, que envolvem transformação dos paradigmas econômicos, sociais e políticos, e até mesmo culturais, embalam o conceito geralmente aceito de revolução.
As mudanças políticas cosméticas, ao ocorrerem na superfície do tecido social, mudam lentamente a feição da sociedade no seu conjunto, podendo, por isso, ser identificadas como revolucionárias.
O peso da ruptura apenas pode ser medido pela sua dimensão teleológica.
O historiador britânico E. H. Carr, ao se referir ao binômio indivíduo-sociedade, discutiu em muito a questão permanente dos atores históricos preeminentes. A respeito desse tema, associado aos caminhos da história particularmente no Ocidente, assinale a opção correta.
A sociedade, por ser unidade maior, é o ator único e necessário ao estudo da história.
A pessoa, como agente funcional do sistema societário, é o dínamo do movimento na história.
Tal qual a pergunta a respeito do ovo e da galinha, a relação dicotômica entre indivíduo e sociedade não é adequada ao estudo da preeminência de atores na história.
Na história, homens e mulheres, quando colocados juntos, convertem-se em outra espécie de substância.
A morte recente do historiador africano Joseph Ki-Zerbo, autor de livros fundamentais a respeito do estudo da África, faz lembrar
a falência do estudo de sociedades extra-européias pelos cânones da história ocidental.
a impossibilidade de uma historiografia ocidental para o que não é Ocidente.
o fim da história de Fukuyama e a impossibilidade teórica da construção de uma história ocidental em franco diálogo com as tradições históricas de sociedades que não assistiram à noção de progresso.
as dificuldades de articulação de tradições históricas plasmadas pela força da oralidade com sociedades marcadas pela hegemonia da escrita.
A respeito da historiografia brasileira, assinale a opção correta.
A historiografia brasileira foi e é marcada por forte centralidade regional dos centros produtores de conhecimento.
Há uma acumulação de pesquisas, comparáveis às escolas historiográficas européias, dedicadas à investigação da medievalidade ocidental.
Entre as diferentes correntes e linhagens historiográficas, reside uma ativa e consistente reflexão histórica acerca da dimensão histórica da inserção internacional do Brasil.
A escravidão, elo essencial à formação histórica do Brasil, recebeu e ainda recebe tratamento periférico na produção historiográfica nacional.
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