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Nos Estados Unidos da América, um dos legados da guerra civil do século XIX foi
a divisão permanente entre duas Américas, uma desenvolvida ao sul e outra marcada pelo ranço escravista que subsistiu um século depois no norte.
abriu brechas para o pleno emprego e o fechamento do país a novos imigrantes.
a produção de uma ambigüidade no negro norte- americano: não ser escravo nem cidadão.
uma certa retração na lógica da acumulação de riquezas, que moldava o homem, a qual Aléxis de Tocqueville identificara na sua interpretação do devir dos norte-americanos.
Tomando o texto como referência inicial, é correto afirmar que o século XIX na Europa foi dominado por
forte elevação do peso das tensões que levaram a levantes, guerras civis e insurreições na sua história continental.
movimentos de tensão direta entre potências tradicionais como a Inglaterra, mais ao ocidente, contra a Rússia, no leste.
movimentos de retorno à ordem do Antigo Regime, inimigos da voga liberal que recém se iniciava.
lógica histórica que pode ser apreendida apenas por meio das suas resultantes que proveram o século XX de continuidades do anterior.
Ainda tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta com relação à Europa do século XIX.
O liberalismo foi uma das forças da moda política e intelectual e empurrou todo o mundo europeu para o predomínio das visões burguesas.
Regimes políticos liberais e uma certa ordem intra-européia liberal foram impulsionados pela Inglaterra como valor político e modo de vida por entre as brechas das crises monárquicas na Europa continental.
A idéia democrática, no século XIX, se confunde com o liberalismo.
O papel do Estado foi ampliado em quase todas as sociedades liberais do século XIX na Europa.
O século XX, ao abrir-se com crises internacionais como a Grande Guerra, prosseguiu, nas décadas seguintes, gerando processos históricos dramáticos. A respeito dessas crises e suas conseqüências, assinale a opção incorreta.
O irracionalismo nacionalista levou os europeus a movimentos como o fascismo e o nazismo.
Os egoísmos nacionais inibiram a cooperação internacional e a busca de soluções para a crise do sistema econômico global.
A crise econômica do capitalismo, apesar de seu efeito econômico, teve baixa ressonância no espaço político.
A ruptura soviética separou ainda mais a Europa Ocidental da Europa do Leste.
Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção incorreta a respeito do estudo da Guerra Fria.
Tratada pela ciência política tradicional como um modelo fechado de sistema, a Guerra Fria foi mais um processo histórico contraditório que realidade estagnada.
A Guerra Fria teve etapas e momentos que se moveram da hipótese de guerra direta entre as duas superpotências para uma forma de convivência tolerável.
A Guerra Fria, apesar da agressividade verbal e de guerras como a do Vietnã, foi amenizada pela coexistência pacífica na segunda metade dos anos 50.
A crise da Guerra Fria seria apenas claramente perceptível no contexto da derrubada do muro de Berlim.
Ainda tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta a respeito do processo de flexibilização gradual da ordem bipolar.
A Europa renascida pelo aggiornamento econômico e pela renovação política nos anos 50 contribuiu para a redução da tensão direta bipolar.
A América Latina assistiu, indiferente, ao movimento de flexibilização sistêmica da ordem da Guerra Fria nos anos 50 e 60 do século XX.
O bloco soviético manteve-se intacto, sem fissuras, durante toda a Guerra Fria.
A descolonização afro-asiática, apesar de importante para o destino histórico dos povos colonizados, teve ínfimo peso na lógica da flexibilização sistêmica da ordem bipolar.
Weffort, no Brasil, e Portantiero, na Argentina, formularam, em meados da segunda metade do século XX, interpretações, que eles mesmo revisaram mais tarde, acerca do conceito de populismo e sua aplicação na América Latina. Nesse aspecto, a revisão historiográfica mais recente brasileira e argentina
tem sugerido certos limites à utilização dessa categoria analítica para os governos dos dois países para os anos 50 e 60 do século passado.
chama a atenção para o fato de que o povo foi apenas manipulado pelos seus governantes, sem consciência histórica das suas demandas e proposições políticas.
observa que o conceito, por sua conotação relativamente negativa a respeito das classes sociais subalternas, não poderia mais ser usado para o estudo da região.
vem utilizando, sem restrição e cautela teórica, o mesmo conceito para os novos governos de esquerda na América Latina no início do presente século.
O plano de estabilização da inflação e o acerto das moedas na América Latina na década passada
trouxeram um derivativo automático, para todos os países da região, no plano do crescimento econômico acelerado.
criaram certas condições de normalidade econômica necessárias à impulsão de um segundo movimento, ainda não alcançado por todos os países da região, na direção do crescimento econômico.
resolveram, por si só, os problemas crônicos sociais e econômicos acumulados na história social e econômica da região.
propiciaram o avanço da presença e da participação de setores econômicos mais modestos da região no PIB nacional e na pauta exportadora.
A força da economia política da globalização, que se espraiou de modo exuberante na esfera global, particularmente na última década do século XX,
permitiu criar uma ordem internacional estável e previsível do ponto de vista político.
possibilitou que uma ordem econômica internacional fosse implantada por meio da organização de um comércio internacional mais justo e regrado pelos painéis da Organização Mundial do Comércio.
aguçou a busca por competividade das economias nacionais, que seguiram autárquicas e desconfiadas da inserção global.
criou ou ampliou contradições entre os Estados detentores de tecnologia avançada e os que não puderam alcançar a velocidade da transformação científico-tecnológica da sociedade do conhecimento.
A morte, aos 91 anos de idade, do ex-presidente do Chile, Augusto Pinochet, no dia 10 de dezembro de 2006, dia mundial dos direitos humanos, faz lembrar que
a democracia na América Latina vem sendo capaz de ampliar, de forma generalizada, a elevação geral dos padrões cidadãos da camada social menos favorecida.
seu governo, de caráter ditatorial, foi mantido com apoio explícito dos governantes da democracia norte-americana, os quais demonstravam modesto interesse nos temas dos direitos humanos no Chile e na região.
as ditaduras, na América Latina, foram substituídas por democracias fortes, não sujeitas a crises éticas e alheias ao monitoramento militar ou de chefes políticos com passado na caserna.
as eleições formais realizadas na gestação das novas democracias na América do Sul vêm garantindo tranqüilidade jurídica e política na região para o crescimento econômico sólido e compatível com os países emergentes e os padrões do crescimento da economia global.
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