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História - História Geral - Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ) - 2014
As invasões germânicas que assolaram o Império Romano Ocidental se desdobraram em duas fases sucessivas, cada uma com um impulso e um modelo diferente. A primeira grande onda começou com a marcha através do Reno gelado, em 31 de dezembro de 406, por uma improvisada confederação de suevos, vândalos e alanos. Segundo Perry (2000), o caráter dessa primeira leva de invasões foi muitíssimo complexo e contraditório. As características que denotam a complexidade e a contradição que marcaram as primeiras invasões germânicas, estão descritas na seguinte afirmativa:
História - História Geral - Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ) - 2014
De acordo com Anderson (2000), embora não se possa estabelecer proporções exatas do peso das instituições romanas ou germânicas na síntese histórica que fi cou conhecida como feudalismo, a única instituição que abarcou toda a transição da Antiguidade à Idade Média em continuidade essencial foi:
História - Teoria em História - Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ) - 2014
Em sua obra Uma Introdução à História, Cardoso (1982) coteja duas perspectivas filosóficas, importantes ao longo do século XIX e até as primeiras décadas do século XX, que tiveram forte influência sobre o fazer historiográfico: o Positivismo, de Auguste Comte, e o Historicismo, de Wilhelm Windelband, Rickert e Dilthey. As repercussões do Historicismo sobre a produção do conhecimento histórico, segundo o autor, foram:
História - Teoria em História - Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ) - 2014
Em sua discussão acerca da cientificidade do conhecimento histórico, Cardoso (1982) aponta duas perspectivas diametralmente opostas sobre o tema: a do neopositivista Colin Patterson e a do materialismo histórico e dialético, de Marx e Engels. A visão de Patterson, de acordo com o autor, sobre a questão da história como ciência é:
História - História Geral - Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ) - 2014
O imperialismo americano ocasionou uma declaração de guerra ao México em 1846, com a finalidade de conquistar terras mexicanas. Uma das justificativas dessa conquista era de natureza religiosa: o domínio norte-americano no continente representava a vontade de Deus. Tal teoria expansionista religiosa ficou conhecida pelo nome de:
História - História Geral - Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ) - 2014
Antes de fazer sua revolução e tornar-se oficialmente socialista, em abril de 1961, Cuba deixou de ser parte do domínio colonial espanhol para tornar-se uma espécie de protetorado norte-americano. Mesmo após a Guerra Hispano-Americana, em 1898, que marcou o fim do domínio espanhol sobre Cuba, a ilha permaneceu sob ocupação militar norte-americana de 1898 a 1902 e a Assembleia Constituinte Cubana teve de acrescentar, na Constituição aprovada, uma lei do Congresso dos Estados Unidos da América. Essa lei submetia Cuba aos interesses estratégicos dos E.U.A. e ficou conhecida pelo seguinte nome:
História - História do Brasil - Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ) - 2014
Ao refletir sobre alguns lugares-comuns de certa memória sobre a Ditadura Militar (1964-1985), nos quais sobressai a tese de que a ditadura foi resultado de uma quartelada, um pesadelo e que a sociedade não tem e nunca teve nada a ver com a ditadura, Reis (2000) procura, ainda, compreender como e porque permaneceram lideranças e mecanismos de poder preservados e/ou construídos no período da ditadura. O autor destaca o envolvimento de amplos setores sociais e empresariais brasileiros na construção da modernização conservadora implementada pelo Regime Militar e destaca o papel da mídia monopolista, do latifúndio, dos bancos, de setores da classe média, dentre outros. E caracteriza o movimento que derrubou João Goulart, em abril de 1964, nos seguintes termos:
História - História do Brasil - Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ) - 2014
Segundo Carvalho (1993), pouco depois da proclamação da República em 1889, a disputa dos vencedores em construir uma versão ofi cial dos fatos destinados à história tornou-se grande. Tratava-se da luta pelo domínio simbólico do imaginário republicano e tal disputa era apaixonada e girava, muitas vezes, em torno de episódios aparentemente irrelevantes, como a chamada guerra dos vivas. No referido episódio, está em questão o papel na condução dos eventos republicanos o seguinte personagem público:
História - História Geral - Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ) - 2014
Segundo Hobsbawm (1995), a Revolução Bolchevique de outubro de 1917 tornou-se tão fundamental para a história do século XX quanto a Revolução Francesa de 1789 para o século XIX. Entretanto, quando o autor faz uma comparação entre as consequências práticas das duas Revoluções, coloca em vantagem a Revolução Russa. Um dos argumentos que justifica tal vantagem é:
História - História Geral - Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ) - 2014
Durante o século XIX, alguns países, sobretudo aqueles às margens do Atlântico Norte, conquistaram o restante do globo não europeu com grande facilidade e, onde a ocupação não era geopolítica e militar, ocorreu pela superioridade do sistema econômico, pela organização e pela tecnologia. Mesmo quando após 1917 surgiu um possível modelo político alternativo ao capitalismo, a opção de modernização segundo o modelo norte-ocidental, exceto por dispensar a empresa privada e as instituições burguesas, permaneceu essencialmente do mesmo tipo. O desenvolvimento tecno científico, numa variante ocidental capitalista ou socialista, permaneceu servindo de molde. As elites ocidentalizadas dos países periféricos não necessariamente aceitavam os valores dos Estados e as culturas que tomavam como modelo, mas tinham que se adaptar a esses. O objetivo do mais convicto e bem-sucedido plano de ocidentalização, o do Japão (1868-1912), não era realmente se ocidentalizar, mas, ao contrário, tornar viável o Japão tradicional. O nome pelo qual ficou conhecido este plano de modernização japonesa é:
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