Questões de História do ano 2014

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Com relação à estratégia da Coroa Portuguesa em sua política de ocupação colonial de Angola, houve uma clara opção de:

  • A. colocar logo em pauta o povoamento colonial da África com nativos portugueses para não perder Angola para os ingleses e holandeses
  • B. especializar Angola no negócio negreiro, restringindo a ocupação colonial, feita através de feitorias, sem grande penetração no território
  • C. desenvolver em Angola, com objetivo de colonizar todo o território, atividades agrícolas e pecuárias distintas das existentes no Brasil
  • D. disputar os territórios africanos com os franceses ocupando, especialmente Angola, com colonos livres vindos das regiões pobres de Portugal
  • E. fazer forte inversão de capitais no setor agrícola de Angola, dar preferência à colonização e ao domínio direto de todo o território

O capítulo 5 “O Homem Cordial” da obra Raízes do Brasil (Holanda, 1990) é, sem dúvida, um dos mais discutidos do clássico livro da historiografia brasileira. É nele que o autor destaca uma característica cultural, própria dos brasileiros, como a tendência a não achar agradáveis as relações impessoais, típicas das ações do Estado, procurando reduzi-las ao padrão pessoal, familiar e afetivo. Esta tendência do “homem cordial” a comportamentos de aparência afetiva, dificulta a formação no Brasil de uma sociedade urbana de tipo moderno. Um importante conceito, derivado das reflexões de Max Weber, que o referido autor utiliza para ressaltar a tendência brasileira de aceitar quando não, promover, certa promiscuidade entre interesses pessoais e familiares e as instituições do Estado é o conceito de:

  • A. patrimonialismo
  • B. gerencialismo
  • C. coronelismo
  • D. racionalidade
  • E. legitimação

Ao desenvolver um estudo comparativo entre a Lei de Terras no Brasil (1850) e o Homestead Act (1862), dos EUA, (Costa 1987) destaca que a política de terras de cada uma desses nações reflete, respectivamente, a postura de cada uma diante da mão de obra e demonstra como o desenvolvimento do capitalismo assumiu formas diferentes nos EUA e no Brasil, conduzindo a políticas opostas. Em síntese, o objetivo central da política de Terras do Brasil no período mencionado foi:

  • A. garantir a transição para o trabalho assalariado
  • B. estimular o desenvolvimento da pequena propriedade
  • C. impedir o crescimento do imperialismo norte-americano
  • D. assegurar o sucesso da economia do tipo plantation
  • E. garantir acesso à terra para os negros alforriados

Ao tratar do tema da gênese e do desenvolvimento do capitalismo, nascido da dissolução da sociedade feudal, Marx e marxistas como Maurice Dobb descrevem um processo composto das seguintes formas de expulsão direta, com anexação de terras e expulsão de camponeses; empobrecimento e endividamento, conduzindo à execução eventual por dívida; e, em algumas regiões, de um crescimento da população maior do que a terra disponível podia suportar. Foi esse processo descrito por Marx descreveu como “acumulação primitiva” que deu origem:

  • A. ao capitalismo de compadrio
  • B. à criação de um operariado
  • C. ao sistema de vassalagem
  • D. ao tecnocapitalismo
  • E. ao capitalismo monopolista de Estado

Nos anos 60, ocorre a afirmação da expressão política dos palestinos. Entre opções e matizes que vão da luta armada à via diplomática, reafirma-se a longa busca de um Estado Árabe na Palestina. No final dos anos 50, Iasser Arafat, Abu Jihad, Abu Iyad e um punhado de militantes refugiados no Kuwait pretendem, inicialmente, “libertar a Palestina árabe ocupada” por meio da luta armada. Este grupo era chamado de:

  • A. OLP
  • B. Irmandade Muçulmana
  • C. al-Fatah
  • D. Al-Qaeda
  • E. Taleban

O mito historiográfico da Idade Média como Idade das Trevas surge no renascentismo e se torna mais sólido, já em pleno século XVIII, visto como o momento áureo da nobreza e do clero no Iluminismo. Porém, o Romantismo da primeira metade do século XIX inverteu o preconceito em relação à Idade Média. A ressignifi cação da Idade Média pelo Romantismo deveu-se à articulação de dois fatores que se alinharam e suas repercussões culturais. São estes fatores:

  • A. o progresso inexorável e definitivo da ciência, que dispensava defesas mais enfáticas, e o enfraquecimento do nacionalismo, visto que prevalecia a ideia da unidade europeia, especialmente depois das vitórias napoleônicas
  • B. o avanço das pesquisas históricas, que fazia com que se tentasse ver a Idade Média como os olhos dela própria, e as conquistas de Napoleão que pacifi caram a Europa, apesar das resistências germânicas e inglesas
  • C. o fortalecimento repentino da Igreja Católica, com a definitiva cristianização da Europa, e as inúmeras novas metodologias históricas e técnicas, aplicadas à historiografia medievalística
  • D. os conflitos bélicos entre o norte europeu nacionalista e o mediterrâneo europeu internacionalista e a diminuição da influência cultural da Revolução Francesa, com a derrota de Napoleão e do ideário liberal francês
  • E. a valorização da questão da nacionalidade, que ganhara forte significado com a Revolução Francesa e a uma nova visão crítica do racionalismo, que levara a Europa a um contexto de conturbações e guerras

Com relação à Independência do Brasil (1822), apesar de já ser informalmente reconhecida pela Inglaterra, interessada em garantir ordem na antiga colônia portuguesa, o primeiro país que a reconheceu oficialmente foram os Estados Unidos. Segundo Fausto (2002), o motivo do retardamento no reconhecimento oficial inglês foi:

  • A. a forte influência da França e da Áustria nos negócios internos do país, devido à influência dos Orleans e Bragança
  • B. a tentativa dos ingleses de conseguir do Brasil a imediata extinção do tráfico de escravos
  • C. as pressões angolanas para que o Brasil se mantivesse como colônia portuguesa
  • D. o relativo desinteresse da Inglaterra no Brasil como país independente e sem o escravismo colonial
  • E. a pressão dos uruguaios sobre os ingleses e o interesse uruguaio de se manter unido ao Brasil independente

Costuma-se apontar a inspiração fascista das iniciativas educacionais do Governo Vargas, Fausto (2002), entretanto, ressalta que, mesmo no curso da ditadura do Estado Novo (1937-1945), a educação esteve impregnada de uma mistura de valores hierárquicos, de um conservadorismo católico, mas sem tomar a forma de uma doutrinação fascista. A política educacional getulista ficou essencialmente nas mãos de jovens políticos mineiros, como os ministros:

  • A. Darcy Ribeiro e Roberto Lira
  • B. Nei Braga e Jarbas Passarinho
  • C. Francisco Campos e Gustavo Capanema
  • D. Darcy Ribeiro e Gustavo Capanema
  • E. Carlos Drummond de Andrade e Francisco Campos

O espaço institucional fundamental da democracia ateniense era a Ekklêsía (εκκλησια), a Assembleia do Povo. Em 451/450, surgiu uma lei que causou uma redução na caracterização da cidadania. Antes da referida lei, até a metade do século V, era suficiente ser maior de 18 anos de idade e filho de pai ateniense para poder tomar parte na Assembleia do Povo. Passou a haver a obrigatoriedade de que o pai e a mãe fossem atenienses de nascimento para que seus filhos comuns não fossem considerados bastardos perante o direito público. A lei que reduziu os direitos de cidadania e de representação na Assembleia do Povo foi a lei de:

  • A. Drácon
  • B. Clístenes
  • C. Péricles
  • D. Hípias
  • E. Hiparco

Herdeiros das tradições iluministas do século XVIII e das grandes revoluções sociais que se seguiram, estes países se uniram na luta contra o fascismo e o nazismo, superando barreiras ideológicas entre o capitalismo e o socialismo que, mais tarde, durante a Guerra Fria, pareceriam intransponíveis. São eles:

  • A. EUA e URSS
  • B. Alemanha e Itália
  • C. China e Japão
  • D. Inglaterra e França
  • E. EUA e Japão
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