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No processo de avaliação é importante considerar uma série de critérios, mais abrangentes ou mais específicos, e dentre eles assinalamos
Considerar o conhecimento prévio, as hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no processo de ensino e aprendizagem com os mesmos.
Mensurar, com base no processo de avaliação, simplesmente fatos e conceitos assimilados durante o desenvolvimento do tema proposto e estudado.
Em relação à temas e conteúdos escolhidos, atividades propostas e materiais didáticos selecionados, é importante que o professor de História:
planeje e replaneje ao longo do ano e de um ano para o outro, apenas conteúdos e sugestões novas de ensino.
avalie, constantemente, o trabalho desenvolvido, seus resultados e o envolvimento com os alunos.
determine suas escolhas com base em seus fundamentos teóricos, pois não é necessário considerar o conhecimento de outras disciplinas curriculares.
esteja em sintonia com as modernas tecnologias pedagógicas a serviço da educação, uma vez que serão elas as únicas responsáveis pela sensibilização dos alunos em relação à outras realidades temporais e espaciais.
Considerando que a busca de um ensino de história que estimule a autonomia e proporcione a produção de conhecimento, por parte dos alunos, envolve a promoção de formas de avaliação pertinentes, é INCORRETO afirmar que:
O desenvolvimento de diferentes habilidades e a utilização de distintas formas de expressão por parte dos alunos deveria nortear as tarefas propostas pelo professor como avaliação.
Seria conveniente que atividades didáticas variadas, que estimulassem a participação dos alunos e favorecessem aprendizagem significativa, fossem adotadas como formas de avaliação.
O professor deveria solicitar, na avaliação, trabalhos de pesquisa em bibliotecas, eliminando a realização de provas escritas e seminários, que apenas estimulam a memorização.
"Pesquisadores, professores e alunos estão mergulhados, hoje, num elevado nível de informação proveniente do mundo inteiro, transmitida por poderosos aparelhos de comunicação de massa. Assim, no atual contexto, não é mais possível uma atitude de omissão, negação ou mesmo de desprezo por parte do professor em relação à imprensa periódica. A ele cabe o papel de decodificador de mensagens e informações, incorporando-as ao processo de ensino e aprendizagem, no dia-a-dia da sala de aula." (Fonseca, 2003). Quanto à relação entre mídia impressa e educação, pode-se afirmar que:
Ao utilizar jornais no espaço da sala de aula, é suficiente que o professor de História leia aos alunos as principais notícias do dia, pois assim eles estarão sempre bem informados e atualizados.
O professor de História deve substituir os tradicionais livros didáticos por jornais e revistas, uma vez que são as questões da história imediata contidas nestes periódicos que de fato interessam os alunos, gerando aprendizagem significativa.
Ao utilizar revistas no espaço da sala de aula, o professor de História deve orientar seus alunos a enfatizarem a análise dos textos propriamente ditos, deixando em segundo plano a análise de imagens fotográficas, mapas, tabelas e quadros, que em geral tendem a confundir o leitor.
priorize a utilização de documentários curtos e sem legendas, pois filmes longos e legendados prejudicam a seqüência das aulas e entediam os alunos.
selecione o filme a ser analisado tendo em vista sua adequada inserção no conjunto das aulas, estudando-o de modo a ter clareza dos objetivos da sua exibição e das atividades pedagógicas a serem desenvolvidas.
selecione o filme a ser analisado tendo em vista sua adequada inserção no conjunto das aulas, estudando-o de modo a ter clareza dos objetivos da sua exibição e das atividades pedagógicas a serem desenvolvidas.
esteja ausente durante a exibição, para que os alunos possam compreendê-la como atividade lúdica e prazerosa.
"A formação econômica de Santa Catarina só pode ser entendida dentro do contexto da formação econômica do Brasil. O ano de 1850 marca o fim do tráfico de escravos e a promulgação da Lei de Terras. Com o intuito de ampliar o mercado de trabalho, demarcar terras e, em menor escala, promover o 'branqueamento da raça', estimulou-se a imigração européia para a região cafeeira e para o Brasil meridional." (Goulart Filho, 2002). Assim, em Santa Catarina o estímulo à vinda de imigrantes europeus, na segunda metade do século XIX, esteve associado:
à disseminação, na então província, de núcleos coloniais, bem como à dizimação de povos indígenas.
à substituição da mão-de-obra indígena pela imigrante, fartamente utilizada nos latifúndios catarinenses.
à doação de extensas faixas de terras aos escravos em Santa Catarina para fixá-los na região por eles povoada.
ao reassentamento de grupos indígenas expulsos do litoral, em áreas do interior catarinense.
"As fontes audiovisuais (cinema, fotografia), sonoras (fonogramas musicais, registros radiofônicos) e orais (depoimentos vivos) se juntaram às tradicionais e cultuadas fontes escritas, acrescidas, por sua vez, do vasto material produzido pela imprensa diária." (Napolitano, 2003). A afirmação acima refere-se fundamentalmente:
Às transformações tecnológicas da primeira metade do século XIX, que permitiram o surgimento de diversas formas de reprodução técnica da imagem e do som.
Aos documentos que fundamentaram a renovação historiográfica promovida pela vertente romântica, voltada, em fins do século XIX, para a pesquisa da cultura popular.
Aos documentos privilegiados pelos historiadores ligados à chamada "Escola Metódica" ou positivista.
Às fontes documentais que passaram a poder ser utilizadas na pesquisa e no ensino de História do século XX.
"Há um consenso entre os professores que as noções temporais são básicas para a construção do tempo histórico e que essa é uma aprendizagem complexa, dado o grau de abstração que exige." (Bergamaschi, 2000). É INCORRETO afirmar que:
A percepção de um tempo homogêneo, uniforme e contínuo, dado o seu caráter universal, é básica para a correta percepção dos processos históricos.
Compete ao professor de História, discutir as diversas formas de representação do tempo em diferentes momentos históricos e em distintas sociedades.
Convém que a discussão sobre as formas pelas quais são realizadas as operações de periodização (em "idades", "eras", "fases" ou outros recortes temporais) seja uma das preocupações constantes dos professores de História.
É importante que os professores de História trabalhem, com seus alunos, aspectos fundamentais da dimensão temporal, como a sucessão, a duração e a simultaneidade.
A percepção dos problemas dos mundos do trabalho é um dos elementos básicos para a compreensão do tempo presente. Sabe-se que, sobretudo a partir dos anos 1980, processaram-se transformações fundamentais que levaram alguns autores a considerar a emergência de um "modelo flexível" de acumulação capitalista. No que tange aos processos e mercados de trabalho, a chamada flexibilização tem envolvido:
terceirização de atividades e fortalecimento da autonomia dos trabalhadores, cada vez mais protegidos em função da expansão dos direitos trabalhistas.
multiplicação dos tipos de regime e contratos de trabalho, incluindo contratos de curto prazo ou temporários, trabalho em tempo parcial e subcontratação, geralmente resultando no enfraquecimento da capacidade de organização dos trabalhadores.
exigência de um trabalhador com perfil profissional altamente especializado, capaz de realizar de forma adequada poucas tarefas de caráter fragmentado e repetitivo, compensado por altos salários e grande número de benefícios sociais.
a valorização do trabalho de mulheres, afrodescendentes e membros das chamadas minorias étnicas como mão-de-obra privilegiada.
No que tange às relações senhor-escravo na América portuguesa, o historiador Eduardo Silva observou: "A longa experiência colonial, no tocante às formas básicas de relacionamento, tem sido sintetizada através de uma dicotomia que permanece extremamente forte em nossa mentalidade coletiva. De um lado, Zumbi de Palmares, a ira sagrada, o treme-terra; de outro, Pai João, a submissão conformada. (...) Na verdade, escravos e senhores manipulam e transigem no sentido de obter a colaboração um do outro; buscam ⎯ cada qual com os seus objetivos, recursos e estratégias ⎯ os 'modos de passar a vida', como notou Antonil." Os estudos que nos últimos anos têm se afinado com as considerações feitas por Eduardo Silva procuram:
criticar os defensores da visão de um escravo-sujeito, uma vez que a crueldade e a violência da escravidão tornariam impossível ao escravo qualquer instância de autonomia, mesmo que mínima.
destacar a pouca importância de fugas e revoltas de escravos, em geral esporádicas, de curta duração e, ao longo do século XIX, mais concentradas na região amazônica.
fugir à caracterização do escravo-coisa, do escravo-vítima, percebendo-o como sujeito que consegue sobreviver operando nas brechas do sistema de dominação, muitas vezes negociando, com o próprio senhor, melhores condições de vida.
reabilitar a escravidão no Brasil colonial e imperial, pois ela não teria sido tão perversa como se supunha, já que permitia aos escravos exercerem praticamente os mesmos direitos dos homens livres.
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