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Segundo Leila Leite Hernandez, em A África na Sala de Aula, o período entre guerras repôs na África o velho problema da resistência à opressão. Nesse contexto histórico, a independência da Etiópia representou uma quebra em um dos primeiros grilhões da África acorrentada, tendo um papel decisivo na constituição do imaginário africano. Ela destaca ainda outros fatores que tiveram um peso decisivo para o processo que deu impulso às lutas de independência, dentre os quais,
I. a experiência adquirida por muitos africanos que participaram diretamente das duas guerras mundiais.
II. as perdas materiais e humanas sofridas pelos países europeus em razão das guerras mundiais.
III. a influência dos movimentos fascistas que estimulavam a descolonização dos países africanos.
IV. o movimento revolucionário soviético que representou um modelo para países do terceiro mundo.
V. a invasão dos Estados Unidos nos países de origem islâmica que provocou revoltas em massa.
É correto o que se afirma APENAS em
I, II e IV.
I, II e V.
I, III e IV.
II, III e V.
III, IV e V.
A respeito da transição gradual do sistema internacional de matriz européia para um sistema mundial bipolar, julgue os itens subseqüentes.
A Primeira Guerra Mundial deixou um legado importante para a Europa: a ordem de Versalhes se revelou viável para administrar a herança da guerra e as novas leis se fizeram suportáveis para os vencidos.
Considere o texto.
A análise do texto permite afirmar que a autora
estuda as diferentes sociedades africanas baseada numa visão etnocentrista, na qual prevalecem as teorias de "civilização" e de "povos primitivos".
reforça a visão de que na África, antes da chegada dos europeus, havia grupos de indivíduos incapazes de assimilar a cultura dos povos civilizados.
desconsidera, em suas reflexões, a história dos africanos muçulmanos que conviveram pacificamente nas regiões onde missionários europeus atuavam.
aponta fatores comuns sobre determinados aspectos da história dos africanos, sem deixar de considerar as especificidades de cada um dos povos da África.
rejeita a tese de que os africanos possuem sua própria identidade cultural, pois enfatiza demasiadamente o ponto de vista dos povos colonizadores.
Analise o texto de um livro didático para alunos africanos escrito, em meados do século XX, por Georges Hardy, inspetor-geral da África Ocidental Francesa.
Tendo como referencial a abordagem teórica de Marc Ferro, pode-se afirmar que esse texto didático
revela o trabalho dos educadores europeus na formação intelectual dos africanos.
reproduz uma concepção eurocentrista de legitimação dos direitos do colonizador.
mostra que os africanos sentiam-se engrandecidos por estudar a cultura francesa.
traduz o sentimento de igualdade que os colonizadores tinham pelos africanos.
enaltece o direito de o povo africano lutar contra os dominadores estrangeiros.
O movimento das idéias que proclama a liberdade de todos os homens, em todos os níveis e em torno da razão, denomina-se
Iluminismo.
Absolutismo.
Materialismo.
Metafísica.
Mecanicismo.
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O texto acima retrata certas ações e práticas da elite política e militar romana, à época do Império, que evidenciavam como as diversas instâncias do poder público eram permeáveis a interesses econômicos que, não inscritos em lei, garantiam o funcionamento das instituições por meio de um código de enriquecimento que transitava pelo poder privado, tendo em vista legitimar relações de domínio no âmbito de uma sociedade escravista.
A respeito das articulações entre as relações de poder, as determinações sócio-econômicas e a cri
se, a princípio, as práticas de corrupção entre membros do poder público e homens de negócios garantiram o funcionamento das instituições imperiais resultaram em uma anarquia que se abateu sobre o Exército e o Senado romanos, destruindo o poder diárquico que sustentava o Império
a crise do IIIº século foi uma crise eminentemente político-militar, cujas raízes remontavam à corrupção e ao clientelismo que sempre caracterizaram o exercício do poder em Roma, uma vez que a economia urbana e escravista estava no auge, fomentando um enorme afluxo de riquezas das províncias para a península
a carência de mão-de-obra, a perda de autonomia das províncias e o aumento da tributação foram elementos que contribuíram para o esgotamento da crise da economia escravista romana, gerando a falência dos grandes proprietários no campo, reforçando o papel econômico das cidades e consolidando as atividades ligadas ao comércio e ao artesanato em detrimento da agricultura praticada na latifúndia romana.
a "Pax Romana" marcou o fim das conquistas romanas, tendo em vista assegurar as fronteiras ocidentais e orientais do Império sob a mira dos povos germânicos; porém, interrompeu a fonte regular abastecedora de mão-de-obra, golpeando o escravismo antigo e determinando uma crise catastrófica da economia urbana
a constante necessidade de fortificação e militarização das fronteiras do Império Romano foi um elemento determinante para explicar a crise do IIIº século porque a ampliação do efetivo do Exército estimulou práticas de propina entre seus membros, principalmente entre as legiões, desencadeando a indisciplina e a desorganização do poder militar
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Durante a Idade Média, a Igreja Cristã Romana, a despeito de ter enfrentado graves obstáculos para impor a sua fé, logrou organizar e unificar a cristandade européia, impregnando a vida cotidiana de rituais religiosos e impondo regras de comportamento e de convívio sociais entre os homens.
Quanto ao papel da Igreja Cristã na Europa feudal, cabe destacar:
a educação, a administração e a justiça, em que pese o poder do alto clero, eram reguladas e controladas exclusivamente pela nobreza feudal, que podiam elaborar leis, cobrar impostos e mobilizar o exército, assumindo funções inerentes a um poder político central constituído
na condição de única instituição centralizada que sobreviveu ao desmoronamento do Império Romano do Ocidente, a Igreja Cristã também intervinha no funcionamento da vida econômica com a imposição do justo preço e a condenação à usura e à especulação, práticas que se perpetuaram mesmo após as transformações e a crise do feudalismo
a Igreja Católica Romana era a instituição que reunia em torno de si o poder temporal e o poder espiritual, organizando e garantindo a ordem econômica e social, uma vez que, além de ser superior à nobreza pela extensão dos seus domínios territoriais, detinha o monopólio da cultura
se as formas de doença e loucura dos homens eram atribuídas a feitiços do diabo ou a castigos por heresias, que eram resolvidas através dos sinais-da-cruz, água benta e preces, as manifestações culturais ligadas à pintura, música, literatura, escultura e arquitetura tinham uma autonomia frente às regras religiosas, ungindo elementos do sagrado e do profano em suas obras
a Igreja Cristã patrocinou e estimulou o conhecimento científico que avançou, significativamente, em áreas como filosofia, matemática, medicina, anatomia, astronomia e geografia, como uma alternativa para defender a cristandade das crenças heréticas, magias e superstições que negavam as afirmações e preceitos da ciência corroborados, muitas vezes, pelas Sagradas Escrituras
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As novas práticas de leitura e de escrita a partir do Renascimento se relacionaram a uma nova concepção de homem, de socied
a sua extensão a todos os membros das sociedades européias; no início da modernidade esteve articulada a um processo de secularização, o que possibilitou a emergência de outras explicações sobre o homem e o universo correlatas à idéia de um espaço individual dedicado ao estudo e à meditação
as críticas ao monopólio da leitura e da escrita, exercido pelos sábios eruditos da Igreja Católica durante o Medievo, foram obra de um emergente grupo de intelectuais que, no entanto, não tiveram condições históricas para redefinir as formas de elaboração e de apropriação do saber no Ocidente
o novo modo de ser e estar em sociedade, instaurado pela maior importância da vida privada, difundiu-se em ritmo similar por toda a Europa, fazendo com que as relações silenciosas e íntimas dos indivíduos com o livro substituíssem as práticas antigas que valorizavam a leitura em voz alta e a expressão do coletivo
a escolarização universal, característica do século XIX, relacionou-se, diretamente, a uma visão secular de educação para crianças e adolescentes, em locais adequados, desde o Renascimento, reforçando a separação entre o espaço público e o espaço privado, enquanto um dos ícones da modernidade
o recuo das instituições eclesiásticas e a crise das representações teológicas permitiram, progressivamente, uma nova concepção de cultura que destacou as capacidades inatas do homem, valorizando a introspecção e o trabalho intelectual individual por parte de uma elite letrada
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"O Estado sou eu". Esta frase atribuída ao soberano francês Luís XIV durante o seu governo pessoal (1661-1715) expressa a organização política do Estado Nacional Moderno, que começou a se formar em fins da Idade Média e teve na França o exemplo clássico. As afirmativas que evidenciam a significância desse processo histórico são:
I - A centralização do poder político funcionou como uma "tábua de salvação" para a nobreza que precisou abrir mão de seu poder local em favor de um Estado centralizado, embora não sem conflitos e resistências, a fim de que os privilégios honoríficos e fiscais fossem resguardados na nova ordem político-institucional.
II - A unificação territorial e política de algumas regiões do ocidente europeu, superando o fracionamento do poder até então vigente, foi um processo de lutas e guerras no qual vários obstáculos precisaram ser removidos, quais sejam: os particularismos locais, tanto da nobreza feudal, quanto das comunas urbanas, o universalismo do papado e as disputas entre reis.
III - Os camponeses e os trabalhadores urbanos, embora oprimidos pela ação do Estado, que detinha o uso da força para garantir a ordem social, não pagavam tributos ao Estado; os camponeses podiam usufruir da terra, mesmo sem possuir a propriedade, enquanto os trabalhadores urbanos viviam em condições precárias, garantindo mão-de-obra barata para as manufaturas que cresciam.
IV - A progressiva centralização do poder e a concentração de territórios resultaram, desde a grande crise do século XIV, no surgimento dos Estados Nacionais Modernos no Ocidente Europeu, que deve ser entendido como uma resposta à crise e ao desmoronamento da ordem medieval feudo-católica, especialmente quanto à necessidade de reprimir os conflitos sócio-políticos pa
I, II e IV
I, III e V
II, III e IV
II, IV e V
III, IV e V
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Os Atos de Navegação, enquanto a manifestação mais evidente de agressividade mercantil do Estado inglês, viabilizaram para industriais, comerciantes e armadores da City uma política sistemática de apoio às suas atividades produtivas e comerciais, a fim de possibilitar a expansão marítima e comercial da Inglaterra em escala mundial.
os Atos de Navegação representaram a primeira formulação efetiva do poder do Parlamento inglês sobre as colônias ultramarinas, que ficaram definidas, legalmente, como reservas de mercado fornecedor de matérias-prima e alimentos e consumidor para as manufaturas inglesas, impedindo a concorrência "desleal" de mercadorias estrangeiras e dinamizando portos ligados ao comércio exterior, como Liverpool e Plymouth
a política econômica interna, relacionada à adoção de princípios liberais que rompiam com a regulamentação estatal através dos monopólios, contrariou o protecionismo externo que representava um obstáculo à ampliação do mercado interno, ao crescimento das atividades produtivas e comerciais burguesas e ao avanço do processo de concentração da propriedade
as medidas protecionistas externas, adotadas por Cromwell, ampliaram os espaços de investimento de capital da burguesia, em uma conjuntura histórica de rivalidade anglo-holandesa, tendo em vista o desenvolvimento do grande comércio de importação e exportação e a consolidação do poderio da Marinha inglesa
a burguesia em ascensão precisava de apoio político para desenvolver as suas atividades produtivas e comerciais por meio da obtenção de direitos de monopólio, a exemplo das companhias de comércio e do controle sobre as colônias; estimular à formação de um mercado de mão-de-obra abundante e barata através da intensificação dos cercamentos dos campos, e conseguir licenças para abertura de manufaturas
Cromwell, puritano e pertencente à gentry, identificou-se às forças sociais capitalistas em ascensão e viabilizou uma série de medidas altamente compatíveis com os interesses da burguesia, tendo em vista o crescimento das atividades mercantis e a redução de um número excessivo de competidores que pudessem colocar em risco a margem de lucro, permitindo uma integração global do comércio da Inglaterra sob regulamentação do Estado
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