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Para Lucien Febvre, a parte mais apaixonante do ofício de historiador é fazer com que coisas silenciosas se tornem expressivas. Para que isso seja possível, de acordo com o texto citado, é preciso
exaurir completamente os documentos por meio do método crítico.
propor questões e submeter os documentos a diferentes métodos.
elaborar uma narrativa histórica fazendo prevalecer a imaginação.
ampliar a noção de documento, incluindo e relacionando materiais diversos.
empreender extensa busca documental.
Entre 1956 e 1960 (correspondendo ao governo JK), houve, no Brasil, um(a)
Analise esses textos de Bloch em relação à seguinte questão:
Como é possível conhecer do passado muito mais do que ele julgara sensato nos dar a conhecer ou ainda, como é possível a revanche da inteligência sobre o dado? Considerando os textos, qual dentre as respostas a seguir é consistente com a questão acima?
Por meio da aplicação do método crítico capaz de distinguir os testemunhos voluntários dos involuntários.
Por meio da proposição de um questionário flexível o suficiente para incluir novos tópicos ao longo da investigação.
Por meio da elaboração de uma narrativa capaz de expor informações não explícitas nos documentos.
Por meio de uma investigação extensa, de modo a esgotar as fontes documentais.
A partir do desenvolvimento de teorias capazes de compreender aquilo que é dado pelo documento, preenchendo suas lacunas.
O Plano Trienal, elaborado por Celso Furtado e sua equipe para o governo de João Goulart, tinha vários objetivos específicos, dentre os quais NÃO se encontra o dee
As verdades da história são sempre parciais, e a história é um conhecimento fundado tanto na objetividade quanto na imparcialidade.
PORQUE
Os objetos da história são construídos por um investigador que está pessoal e subjetivamente implicado em sua investigação, associada, assim, a um ponto de vista que é, em si mesmo, histórico.
Analisando as afirmações acima, conclui-se que
as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa.
a primeira afirmativa é falsa, e a segunda é verdadeira.
as duas afirmativas são falsas.
A micro-história italiana não foi rigorosamente definida por meio de textos teóricos. É a pesquisa empírica que permite, caso a caso, identificar princípios de base, por meio dos quais os micro-historiadores podem se reconhecer. Considerando que tais princípios existem, a micro-história NÃO é caracterizada por
propor a redução da escala de análise, por meio da qual é possível recuperar diferentes pontos de vista, valorizando a experiência dos indivíduos e suas relações.
atribuir grande importância à forma da escrita da história, pois é por meio dela que o historiador pode reconstituir a atmosfera de um dado universo social e expor os procedimentos utilizados nessa reconstituição.
demandar que os historiadores evitem utilizar pressupostos externos ao mundo que estudam, de modo a recuperar o ponto de vista dos atores diretamente envolvidos com o problema investigado.
ter relação com a tradição de estudos os quais apresentam o trabalho do historiador como um reflexo objetivo da realidade, reconstituída por meio de suas estruturas sociais, atribuindo importância a classes e grupos politicamente organizados.
redimensionar o valor das biografias e seus respectivos usos para a escrita da história, valendo-se de novos enfoques para as relações entre indivíduos e sociedade e destacando a possibilidade de recuperar as trajetórias de sujeitos comuns.
A afirmativa acima tentava justificar o expansionismo norteamericano que, com base na Doutrina Monroe e no chamado Destino Manifesto, atuava sobre o continente americano. Na tentativa de se proteger dessas investidas e preservar a soberania territorial brasileira no século XIX, o governo imperial:
comprou da Bolívia o Território do Acre, já ocupado por seringueiros brasileiros, que foram, também, indenizados.
estabeleceu a hidrovia Amazonas-Madeira como trajeto exclusivo para a exploração e o escoamento do ouro encontrado na região.
decretou o monopólio da navegação no rio Amazonas, concedendo sua exploração à companhia fundada por Irineu Evangelista de Souza.
permitiu a livre navegação no rio Amazonas, na esperança de que, pressionados por outros países, os EUA desistissem de seus ideais expansionistas.
impediu a internacionalização da navegação fluvial na Amazônia, a partir da isenção de impostos, concedida a quem passasse a utilizar o porto de Belém, no Oceano Atlântico.
Os relatos espetaculares sobre a Amazônia, presentes nos depoimentos dos indígenas e nas crenças européias, contrapunham, a todo momento, duas visões da nova terra: a idílica e a temível, a paradisíaca e a trágica. Esse contraponto, na verdade, refletia o contexto histórico no qual estava inserido, significando que:
a força dos nativos da Amazônia, proveniente de sua forte ligação com a natureza, comoveu e transformou o universo ideológico europeu do século XVI.
o longo confronto entre Portugal e Espanha, decorrente da Guerra de Reconquista, perpetuava-se, na América, com a disputa de territórios além-mar.
o encontro com o indígena significava, para o europeu, um estranhamento perante aquele desconhecido, sempre vitorioso nos conflitos iniciais, apesar de suas armas rudimentares.
mesmo enfrentando dificuldades de toda sorte, a conquista da região significava alcançar riquezas materiais que as expedições da época moderna buscavam.
quaisquer que fossem os perigos que a região apresentasse, deveriam ser enfrentados, pois esta era a vontade divina, tanto no que se refere ao europeu, como no imaginário nativo.
Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 17 e 18.
Sobre a estrutura social dos Vales do Guaporé e do Madeira nesta época, é correto afirmar que:
grande parte da população cativa resistiu à escravidão, de maneiras diversas: desde fugas, muitas vezes apoiadas pelos vizinhos castelhanos, até o aldeamento em quilombos.
ao contrário do que ocorria nas demais regiões brasileiras, a elite branca era muito reduzida e possuía funções de caráter exclusivamente militar, ficando a classe média encarregada da organização política.
parte da população escrava da região originou-se da migração de nordestinos na época do primeiro ciclo de extração do látex.
a grande maioria dos trabalhadores dos Vales do Guaporé e do Madeira era de indígenas originários do Vale do Paraguai e submetidos à escravidão.
a entrada de migrantes para trabalhar nos seringais e na construção da ferrovia Madeira-Mamoré promoveu a formação dos primeiros núcleos urbanos à margem dos rios.
Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 17 e 18.
A crise que atingiu a região do Vale do Guaporé, a partir do início do século XIX, pode ser explicada pela:
quantidade de expedições científicas na região, as quais controlavam o número de transações mercantis.
abertura da navegação fluvial pelo rio Madeira para escoar a produção agrícola e de manufaturados da região.
chegada dos jesuítas, em cujas missões era terminantemente proibida a atividade comercial.
decadência da mineração aliada à importância militar da região do Vale do Paraguai.
decretação do final da escravidão na Amazônia, desguarnecendo de mão-de-obra as companhias comerciais.
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