Questões de História da Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO)

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Para Lucien Febvre, a parte mais apaixonante do ofício de historiador é fazer com que coisas silenciosas se tornem expressivas. Para que isso seja possível, de acordo com o texto citado, é preciso

  • A.

    exaurir completamente os documentos por meio do método crítico.

  • B.

    propor questões e submeter os documentos a diferentes métodos.

  • C.

    elaborar uma narrativa histórica fazendo prevalecer a imaginação.

  • D.

    ampliar a noção de documento, incluindo e relacionando materiais diversos.

  • E.

    empreender extensa busca documental.

Entre 1956 e 1960 (correspondendo ao governo JK), houve, no Brasil, um(a)

  • A. aumento da participação do setor agropecuário no PIB do País.
  • B. aumento do valor em dólar das exportações.
  • C. aceleração da inflação.
  • D. redução da taxa de crescimento do PIB.
  • E. redução do deficit orçamentário do governo federal.

Analise esses textos de Bloch em relação à seguinte questão:

Como é possível conhecer do passado muito mais do que ele julgara sensato nos dar a conhecer ou ainda, como é possível a revanche da inteligência sobre o dado? Considerando os textos, qual dentre as respostas a seguir é consistente com a questão acima?

  • A.

    Por meio da aplicação do método crítico capaz de distinguir os testemunhos voluntários dos involuntários.

  • B.

    Por meio da proposição de um questionário flexível o suficiente para incluir novos tópicos ao longo da investigação.

  • C.

    Por meio da elaboração de uma narrativa capaz de expor informações não explícitas nos documentos.

  • D.

    Por meio de uma investigação extensa, de modo a esgotar as fontes documentais.

  • E.

    A partir do desenvolvimento de teorias capazes de compreender aquilo que é dado pelo documento, preenchendo suas lacunas.

O Plano Trienal, elaborado por Celso Furtado e sua equipe para o governo de João Goulart, tinha vários objetivos específicos, dentre os quais NÃO se encontra o dee

  • A. realizar a reforma agrária com finalidade social e de expansão do mercado interno.
  • B. garantir o crescimento real dos salários a uma taxa anual 3% superior ao aumento da produtividade.
  • C. garantir uma taxa de crescimento do PIB de 7% a.a.
  • D. resolver a situação do balanço de pagamentos renegociando a dívida externa.
  • E. reduzir a inflação para 10% a.a. até 1965.

As verdades da história são sempre parciais, e a história é um conhecimento fundado tanto na objetividade quanto na imparcialidade.

PORQUE

Os objetos da história são construídos por um investigador que está pessoal e subjetivamente implicado em sua investigação, associada, assim, a um ponto de vista que é, em si mesmo, histórico.

Analisando as afirmações acima, conclui-se que

  • A.

    as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

  • B.

    as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.

  • C.

    a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa.

  • D.

    a primeira afirmativa é falsa, e a segunda é verdadeira.

  • E.

    as duas afirmativas são falsas.

A micro-história italiana não foi rigorosamente definida por meio de textos teóricos. É a pesquisa empírica que permite, caso a caso, identificar princípios de base, por meio dos quais os micro-historiadores podem se reconhecer. Considerando que tais princípios existem, a micro-história NÃO é caracterizada por

  • A.

    propor a redução da escala de análise, por meio da qual é possível recuperar diferentes pontos de vista, valorizando a experiência dos indivíduos e suas relações.

  • B.

    atribuir grande importância à forma da escrita da história, pois é por meio dela que o historiador pode reconstituir a atmosfera de um dado universo social e expor os procedimentos utilizados nessa reconstituição.

  • C.

    demandar que os historiadores evitem utilizar pressupostos externos ao mundo que estudam, de modo a recuperar o ponto de vista dos atores diretamente envolvidos com o problema investigado.

  • D.

    ter relação com a tradição de estudos os quais apresentam o trabalho do historiador como um reflexo objetivo da realidade, reconstituída por meio de suas estruturas sociais, atribuindo importância a classes e grupos politicamente organizados.

  • E.

    redimensionar o valor das biografias e seus respectivos usos para a escrita da história, valendo-se de novos enfoques para as relações entre indivíduos e sociedade e destacando a possibilidade de recuperar as trajetórias de sujeitos comuns.

A afirmativa acima tentava justificar o expansionismo norteamericano que, com base na Doutrina Monroe e no chamado Destino Manifesto, atuava sobre o continente americano. Na tentativa de se proteger dessas investidas e preservar a soberania territorial brasileira no século XIX, o governo imperial:

  • A.

    comprou da Bolívia o Território do Acre, já ocupado por seringueiros brasileiros, que foram, também, indenizados.

  • B.

    estabeleceu a hidrovia Amazonas-Madeira como trajeto exclusivo para a exploração e o escoamento do ouro encontrado na região.

  • C.

    decretou o monopólio da navegação no rio Amazonas, concedendo sua exploração à companhia fundada por Irineu Evangelista de Souza.

  • D.

    permitiu a livre navegação no rio Amazonas, na esperança de que, pressionados por outros países, os EUA desistissem de seus ideais expansionistas.

  • E.

    impediu a internacionalização da navegação fluvial na Amazônia, a partir da isenção de impostos, concedida a quem passasse a utilizar o porto de Belém, no Oceano Atlântico.

 

Os relatos espetaculares sobre a Amazônia, presentes nos depoimentos dos indígenas e nas crenças européias, contrapunham, a todo momento, duas visões da nova terra: a idílica e a temível, a paradisíaca e a trágica. Esse contraponto, na verdade, refletia o contexto histórico no qual estava inserido, significando que:

  • A.

    a força dos nativos da Amazônia, proveniente de sua forte ligação com a natureza, comoveu e transformou o universo ideológico europeu do século XVI.

  • B.

    o longo confronto entre Portugal e Espanha, decorrente da Guerra de Reconquista, perpetuava-se, na América, com a disputa de territórios além-mar.

  • C.

    o encontro com o indígena significava, para o europeu, um estranhamento perante aquele desconhecido, sempre vitorioso nos conflitos iniciais, apesar de suas armas rudimentares.

  • D.

    mesmo enfrentando dificuldades de toda sorte, a conquista da região significava alcançar riquezas materiais que as expedições da época moderna buscavam.

  • E.

    quaisquer que fossem os perigos que a região apresentasse, deveriam ser enfrentados, pois esta era a vontade divina, tanto no que se refere ao europeu, como no imaginário nativo.

Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 17 e 18.

Sobre a estrutura social dos Vales do Guaporé e do Madeira nesta época, é correto afirmar que:

  • A.

    grande parte da população cativa resistiu à escravidão, de maneiras diversas: desde fugas, muitas vezes apoiadas pelos vizinhos castelhanos, até o aldeamento em quilombos.

  • B.

    ao contrário do que ocorria nas demais regiões brasileiras, a elite branca era muito reduzida e possuía funções de caráter exclusivamente militar, ficando a classe média encarregada da organização política.

  • C.

    parte da população escrava da região originou-se da migração de nordestinos na época do primeiro ciclo de extração do látex.

  • D.

    a grande maioria dos trabalhadores dos Vales do Guaporé e do Madeira era de indígenas originários do Vale do Paraguai e submetidos à escravidão.

  • E.

    a entrada de migrantes para trabalhar nos seringais e na construção da ferrovia Madeira-Mamoré promoveu a formação dos primeiros núcleos urbanos à margem dos rios.

Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 17 e 18.

A crise que atingiu a região do Vale do Guaporé, a partir do início do século XIX, pode ser explicada pela:

  • A.

    quantidade de expedições científicas na região, as quais controlavam o número de transações mercantis.

  • B.

    abertura da navegação fluvial pelo rio Madeira para escoar a produção agrícola e de manufaturados da região.

  • C.

    chegada dos jesuítas, em cujas missões era terminantemente proibida a atividade comercial.

  • D.

    decadência da mineração aliada à importância militar da região do Vale do Paraguai.

  • E.

    decretação do final da escravidão na Amazônia, desguarnecendo de mão-de-obra as companhias comerciais.

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