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Nos Estados Unidos da América, um dos legados da guerra civil do século XIX foi
a divisão permanente entre duas Américas, uma desenvolvida ao sul e outra marcada pelo ranço escravista que subsistiu um século depois no norte.
abriu brechas para o pleno emprego e o fechamento do país a novos imigrantes.
a produção de uma ambigüidade no negro norte- americano: não ser escravo nem cidadão.
uma certa retração na lógica da acumulação de riquezas, que moldava o homem, a qual Aléxis de Tocqueville identificara na sua interpretação do devir dos norte-americanos.
Texto para as questões 69 e 70
O século XIX, tal como os historiadores o delimitam, ou seja, o período compreendido entre o fim das guerras napoleônicas e o início do primeiro conflito mundial — uma centena de anos que se situam entre o Congresso de Viena e a crise do verão de 1914 — é um dos séculos mais complexos que existem. Cuidemos para não atribuir-lhe retrospectivamente uma racionalidade que lhe seria estranha. O traço mais evidente é a freqüência de choques revolucionários. É esse o sentido profundo da efervescência que se manifesta continuamente na superfície da Europa, a que não ficou imune nenhuma parte do continente: tanto a Irlanda como a Península Ibérica, os Bálcãs como a França, a Europa Central e a Rússia, foram afetadas por essa agitação, uma ou mais vezes.
Tomando o texto como referência inicial, é correto afirmar que o século XIX na Europa foi dominado por
forte elevação do peso das tensões que levaram a levantes, guerras civis e insurreições na sua história continental.
movimentos de tensão direta entre potências tradicionais como a Inglaterra, mais ao ocidente, contra a Rússia, no leste.
movimentos de retorno à ordem do Antigo Regime, inimigos da voga liberal que recém se iniciava.
lógica histórica que pode ser apreendida apenas por meio das suas resultantes que proveram o século XX de continuidades do anterior.
Texto para as questões 69 e 70
O século XIX, tal como os historiadores o delimitam, ou seja, o período compreendido entre o fim das guerras napoleônicas e o início do primeiro conflito mundial — uma centena de anos que se situam entre o Congresso de Viena e a crise do verão de 1914 — é um dos séculos mais complexos que existem. Cuidemos para não atribuir-lhe retrospectivamente uma racionalidade que lhe seria estranha. O traço mais evidente é a freqüência de choques revolucionários. É esse o sentido profundo da efervescência que se manifesta continuamente na superfície da Europa, a que não ficou imune nenhuma parte do continente: tanto a Irlanda como a Península Ibérica, os Bálcãs como a França, a Europa Central e a Rússia, foram afetadas por essa agitação, uma ou mais vezes.
Ainda tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta com relação à Europa do século XIX.
O liberalismo foi uma das forças da moda política e intelectual e empurrou todo o mundo europeu para o predomínio das visões burguesas.
Regimes políticos liberais e uma certa ordem intra-européia liberal foram impulsionados pela Inglaterra como valor político e modo de vida por entre as brechas das crises monárquicas na Europa continental.
A idéia democrática, no século XIX, se confunde com o liberalismo.
O papel do Estado foi ampliado em quase todas as sociedades liberais do século XIX na Europa.
O século XX, ao abrir-se com crises internacionais como a Grande Guerra, prosseguiu, nas décadas seguintes, gerando processos históricos dramáticos. A respeito dessas crises e suas conseqüências, assinale a opção incorreta.
O irracionalismo nacionalista levou os europeus a movimentos como o fascismo e o nazismo.
Os egoísmos nacionais inibiram a cooperação internacional e a busca de soluções para a crise do sistema econômico global.
A crise econômica do capitalismo, apesar de seu efeito econômico, teve baixa ressonância no espaço político.
A ruptura soviética separou ainda mais a Europa Ocidental da Europa do Leste.
A contribuição de Karl Marx ao estudo da história está mais para a constatação do que para a proposição normativa. A respeito dessa contribuição, assinale a opção correta.
O reconhecimento de que, em condições de baixo desenvolvimento das forças produtivas, a economia tem imposto opções estreitas aos homens e mulheres, é uma notória contribuição da tradição marxista.
A economia, para Marx e para toda a historiografia dele derivada, é o sujeito da história e o vetor que dominará eternamente os movimentos do sujeito humano.
A compulsão pelo esforço de elucidação de uma certa continuidade natural da história tornou o marxismo histórico obsoleto no século XXI.
A tradição histórica do marxismo teve apenas discreta representação no Brasil, país dominado por correntes nacionalistas e autoctonistas pouco interessados pelos debates vigentes na Europa.
Texto para as questões 72 e 73
A flexibilização da ordem bipolar foi a característica mais marcante das relações internacionais no período que vai de 1955 a 1968. Apesar das crises internacionais presenciadas naqueles 13 anos, as duas superpotências já não operavam os princípios da Guerra Fria dos anos 40 e da primeira metade dos anos 50. A coabitação pacífica, alimentada pela percepção da capacidade destrutiva que carregavam com seus armamentos atômicos, e as forças profundas que vieram alimentar os novos movimentos nas relações internacionais evidenciaram a imperfeição do modelo bipolar.
Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção incorreta a respeito do estudo da Guerra Fria.
Tratada pela ciência política tradicional como um modelo fechado de sistema, a Guerra Fria foi mais um processo histórico contraditório que realidade estagnada.
A Guerra Fria teve etapas e momentos que se moveram da hipótese de guerra direta entre as duas superpotências para uma forma de convivência tolerável.
A Guerra Fria, apesar da agressividade verbal e de guerras como a do Vietnã, foi amenizada pela coexistência pacífica na segunda metade dos anos 50.
A crise da Guerra Fria seria apenas claramente perceptível no contexto da derrubada do muro de Berlim.
Há cerca de um milhão de anos, o Homo erectus iniciava sua trilha a partir dos vales da África centro-oriental para o mundo. Essa trilha
abriu caminhos na direção da Europa e da Ásia, em especial.
empurrou homens e mulheres em êxodo para o processo civilizatório pioneiro nas Américas.
era animada por um espírito de diáspora espiritual mais do que pelo avanço tecnológico e econômico.
foi prejudicada pela carência de um sistema de transporte de água, alimento e fogo.
Texto para as questões 72 e 73
A flexibilização da ordem bipolar foi a característica mais marcante das relações internacionais no período que vai de 1955 a 1968. Apesar das crises internacionais presenciadas naqueles 13 anos, as duas superpotências já não operavam os princípios da Guerra Fria dos anos 40 e da primeira metade dos anos 50. A coabitação pacífica, alimentada pela percepção da capacidade destrutiva que carregavam com seus armamentos atômicos, e as forças profundas que vieram alimentar os novos movimentos nas relações internacionais evidenciaram a imperfeição do modelo bipolar.
Ainda tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta a respeito do processo de flexibilização gradual da ordem bipolar.
A Europa renascida pelo aggiornamento econômico e pela renovação política nos anos 50 contribuiu para a redução da tensão direta bipolar.
A América Latina assistiu, indiferente, ao movimento de flexibilização sistêmica da ordem da Guerra Fria nos anos 50 e 60 do século XX.
O bloco soviético manteve-se intacto, sem fissuras, durante toda a Guerra Fria.
A descolonização afro-asiática, apesar de importante para o destino histórico dos povos colonizados, teve ínfimo peso na lógica da flexibilização sistêmica da ordem bipolar.
Uma base da formação das comunidades mais antigas no mundo de agricultores e criadores foi a revolução agrícola. A respeito desse tema, assinale a opção correta.
A coleta e a caça, como atividades primitivas e inseguras, foram sendo gradualmente substituídas pela segurança do mundo da agricultura e da criação.
A agricultura, por dispersar riqueza, atraía menos a cobiça de vizinhos que praticavam a guerra como forma de sobrevivência.
A crença no Egito como o grande berço da agricultura já não possui tantos defensores nas correntes historiográficas predominantes atualmente.
A agricultura limitou as possibilidades de crescimento demográfico e a formação de estrutura organizacional em torno de grupos e tribos.
Weffort, no Brasil, e Portantiero, na Argentina, formularam, em meados da segunda metade do século XX, interpretações, que eles mesmo revisaram mais tarde, acerca do conceito de populismo e sua aplicação na América Latina. Nesse aspecto, a revisão historiográfica mais recente brasileira e argentina
tem sugerido certos limites à utilização dessa categoria analítica para os governos dos dois países para os anos 50 e 60 do século passado.
chama a atenção para o fato de que o povo foi apenas manipulado pelos seus governantes, sem consciência histórica das suas demandas e proposições políticas.
observa que o conceito, por sua conotação relativamente negativa a respeito das classes sociais subalternas, não poderia mais ser usado para o estudo da região.
vem utilizando, sem restrição e cautela teórica, o mesmo conceito para os novos governos de esquerda na América Latina no início do presente século.
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