Questões de Língua Portuguesa da Escola de Administração Fazendária (ESAF)

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Em relação ao uso das estruturas linguísticas do texto, assinale a opção correta.

  • A.

    A expressão "A estimativa" (l. 6) retoma o antecedente "uma ampla análise trimestral da economia nacional" ( l. 4 e 5).

  • B.

    A expressão "bola de cristal" (l. 10) está sendo empregada no sentido denotativo de transparência.

  • C.

    O emprego do subjuntivo em "piorarem" e "forem" (l .17) justifica-se porque se trata de orações que apresentam ideia de suposição.

  • D.

    O termo "porque" (l. 20) confere ao período em que ocorre a ideia de conclusão, justificando as razões para a superação da pior fase da crise.

  • E.

    Em "se pode" (l. 23), o pronome "se" indica voz passiva.

Assinale o trecho do texto adaptado de Maria Rita Kehl (O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo, 2009) em que, na transcrição, foram plenamente atendidas as regras de concordância e regência da norma escrita formal da Língua Portuguesa.

  • A.

    Paradoxalmente, as mesmas inovações tecnológicas destinadas a nos poupar o tempo de certas tarefas manuais e aumentar o tempo ocioso vem produzindo um sentimento crescente de encurtamento à temporalidade. Tal sentimento talvez esteja relacionado com o encolhimento da duração.

  • B.

    A vivência contemporânea da temporalidade é dominada por um subproduto das ideologias da produtividade, às quais reza que se devem aproveitar, ao máximo, cada momento da vida.

  • C.

    Desligado do frágil fio que ata o presente à experiência passada, voltado, sofregamente, para o futuro, o indivíduo sofre com o encurtamento da duração. Assim, desvalorizam-se o tempo vivido e o saber que sustenta os atos significativos da existência.

  • D.

    Segundo Bergson, a duração se mede pela sensação de continuidade entre o instante presente, o passado imediato e o futuro próximos; no entanto, nada indica que o registro psíquico dessas duas formas do tempo que alongam o presente devam limitar-se em curtos períodos antes e depois do brevíssimo instante.

  • E.

    Talvez a medida do transcorrer do tempo não individual não se assemelhe com o desenrolar de um fio, mas do tecer de uma rede que abriga e embala um grande número de pessoas ligado entre si pela experiência.

Um funcionário escreveu, em um documento oficial, o trecho:

Ao revisar o documento, percebeu que o trecho continha erros gramaticais. Das cinco alterações que fez para eliminar os erros, uma transformou uma expressão gramaticalmente correta em errada. Em que opção isso aconteceu?

  • A.

    Inseriu a preposição "em", na linha 3, do que resultou a expressão: e na execução.

  • B.

    Trocou a grafia de "ceara"(l.3) para seara.

  • C.

    Eliminou o plural de "dadas"(l.6): dada.

  • D.

    Passou o verbo "tenham"(l.6) para o singular: tenha.

  • E.

    Retirou o plural do pronome "lhes"(l.6): lhe

Assinale o trecho do texto adaptado de Boris Fausto (Memória e História) em que, na transcrição, foram plenamente atendidas as regras de pontuação.

  • A.

    Em uma fila no banco, na época em que, no Brasil, houve congelamento dos depósitos bancários, uma jovem, de traços orientais, permanecia calada e, aparentemente, atenta aos movimentos de todos, como se a qualquer momento, alguém pudesse passar à sua frente.

  • B.

    Pensei, ainda, em lembrá-la de que, por outro lado, a experiência dos japoneses no Brasil estava longe de representar um desastre. No entanto, bastou olhar para a neta do sol nascente e, logo, perceber que ela se transportara para outras esferas, alheia à fila e a tudo o mais que a rodeava.

  • C.

    Não era nada disso. A jovem decifrou o enigma, em tom suspiroso, explicando que, no começo dos anos de 1930, grande parte da família decidira emigrar para a Califórnia, mas seu avô meio aventureiro, optara infelizmente, pelo Brasil.

  • D.

    Tentei esboçar um discurso sociológico, ponderando, que os imigrantes japoneses localizados na costa do Pacífi co, tinham atravessado momentos adversos, especialmente, no curso da Segunda Guerra Mundial, quando muitos deles foram transferidos para campos de confi namento no meio-oeste americano.

  • E.

    De repente, sua voz se ergueu enigmática: "A culpa de tudo isso é do meu avô." Nos segundos seguintes, a melhor hipótese que me passou pela cabeça, foi a de um avô conservador, aconselhando a neta a poupar, em vez de gastar, apoiado em uma versão japonesa da fábula da cigarra e da formiga.

Assinale a justificativa correta para o emprego de vírgula.

  • A.

    A vírgula separa oração coordenada assindética.

  • B.

    A vírgula separa elementos de mesma função sintática componentes de uma enumeração.

  • C.

    As vírgulas isolam uma expressão apositiva.

  • D.

    As vírgulas isolam conjunção coordenativa conclusiva.

  • E.

    As vírgulas isolam conjunção subordinativa concessiva intercalada na oração principal.

Assinale a opção em que o comentário sobre o emprego dos sinais de pontuação do texto abaixo está incorreto.

  • A.

    Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir os travessões das linhas 5 e 7 por parênteses.

  • B.

    O sinal de dois-pontos à linha 10 indica que a informação subsequente é uma explicação do sentido do termo "inimaginável".

  • C.

    A expressão "criado também pela reforma" (l.16 e 17) está isolada por vírgulas por se tratar de oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio.

  • D.

    A expressão "com o tempo" (l. 19) está entre vírgulas por se tratar de aposto explicativo.

  • E.

    a expressão "de fato" (l. 28) vem isolada por vírgulas pelo mesmo motivo que a expressão "Por exemplo" (l. 30) vem seguida de vírgula.

Assinale o trecho com sintaxe e pontuação corretas.

  • A.

    O país classificado entre os de maior carga tributária no mundo, o Brasil poderá marcar a história, este ano, com a aprovação da tão esperada reforma tributária – bandeira dos empresários e classistas envolvidos com a economia nacional.

  • B.

    Uma das propostas de reforma defende, em síntese, a especialização das bases tributárias clássicas entre as esferas de governo: à União cabe a competência dos tributos incidentes sobre a renda; aos estados e ao DF, os impostos instituídos sobre o consumo; e aos municípios, cabe os cobrados sobre o patrimônio.

  • C.

    Efetivar uma reforma tributária, não é tarefa fácil; até mesmo pelos mais diversos atores envolvidos, a quem os interesses, muitas vezes, são também distintos.

  • D.

    Não à toa, o assunto foi um dos mais polêmicos discutidos pelos parlamentares e um dos que marcaram os debates no Congresso Nacional no fim de 2008.

  • E.

    Ao lado da especialização das bases tributárias, o fisco tem se posicionado quanto à importância de prover à administração tributária de autonomia orçamentária, financeira, administrativa e funcional, assim como a previsão de uma lei orgânica que, inclusive foi aceita como emenda, pelo relator da matéria, na Câmara dos Deputados.

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado de Luiz Carlos Bresser Pereira, Folha de S. Paulo, 27/07/2009. Assinale a opção em que o fragmento apresenta emprego correto dos sinais de pontuação.

  • A.

    A emigração dos povos pobres para os países ricos é hoje, fenômeno social global que mostra o caráter inescapável do nacionalismo. O mundo seria mais belo se fosse uma grande comunidade e não existissem nações, mas isso só acontecerá quando as desigualdades diminuírem a ponto de se estabelecer um Estado mundial.

  • B.

    Enquanto isso não ocorrer, o nacionalismo estará entre nós e tanto poderá significar a legitimação do poder, dos povos mais poderosos sobre os demais (imperialismo) quanto a ideologia necessária para que os povos mais fracos se defendam. Tanto poderá ser um nacionalismo étnico, e agressivo quanto um patriotismo defensivo.

  • C.

    O nacionalismo é a ideologia de formação do Estado- Nação. Alguém é nacionalista se preenche duas condições: primeiro, se entende que é obrigação do governo de seu país defender os interesses dos seus habitantes e, segundo, se considera que, ao tomar decisões, esse governo deve pensar por conta própria em vez de se submeter aos conselhos e pressões dos países mais ricos.

  • D.

    Assim definido, o nacionalismo é econômico e pode ser apenas defensivo. Já o nacionalismo econômico agressivo, caracteriza os países ricos que exploram os mais fracos, mas seus cidadãos acreditam que os estão ajudando ou bem orientando.

  • E.

    Quanto ao nacionalismo étnico, é o nacionalismo perverso das pessoas e povos, que discriminam de acordo com o critério da raça, da religião ou da origem nacional. É o nacionalismo que afirma que cada conjunto étnico homogêneo deve ter seu próprio Estado-Nação; é o nacionalismo que, ao rejeitar a imigração, se confunde com o nacionalismo econômico.

Os fragmentos abaixo constituem um texto adaptado de Luiz Carlos Bresser Pereira, Folha de S. Paulo, 22/06/2009.

Assinale a opção em que o trecho está gramaticalmente correto.

  • A.

    Ainda estamos em plena crise financeira global. A previsão de crescimento para os países ricos é negativa; para os países em desenvolvimento, excluídos a China e a Índia, deverão estar próximas de zero. O Brasil, ainda que menos atingido, não é exceção: ficará também sem crescimento do PIB em 2009.

  • B.

    Em toda parte, o desemprego continua a aumentar. Para os países ricos, a previsão é que em meados de 2010 suas economias começarão a reagirem, mas só saberemos se isso é verdade no último quartil do ano. É consenso que esta é a crise econômica mais grave que o mundo enfrenta desde a Grande Depressão de 1930.

  • C.

    Existe também razoável consenso em relação às suas principais causas. Não se limitam apenas ao fato de que os sistemas financeiros são inerentemente instáveis, de que os mercados financeiros são opacos, facilitando a especulação e o surgimento de euforias ou de bolhas seguidas por pânico e recessão.

  • D.

    Depois de 1929, os países compreenderam que precisavam criarem instituições para prevenir crises: bancos centrais que assegurasse liquidez e forte regulação das instituições financeiras. Por outro lado, surgiu uma nova teoria econômica — a macroeconomia keynesiana — para orientar a política econômica.

  • E.

    Entretanto, quando o neoliberalismo se tornou dominante, nos anos 1980, a nova teoria foi arrogantemente rejeitada, e os mercados financeiros foram irresponsavelmente desregulados. A causa da crise, portanto foi a desregulação neoliberal.

Com base no texto, assinale a opção incorreta.

  • A.

    O emprego de sinal de dois-pontos após "responsabilidade" (ℓ.9) justifica-se por anteceder uma citação de outro texto.

  • B.

    O termo "isso"(ℓ.2) retoma as informações do período antecedente.

  • C.

    O emprego da preposição "a" em "a que o país parece..."(ℓ.4) justifica-se pela regência de "assistir".

  • D.

    A forma verbal "houve" é impessoal e a oração da qual ela constitui o núcleo do predicado não tem sujeito.

  • E.

    O emprego de vírgulas nas linhas 9 e 10 justifica-se porque isolam elementos de mesma função gramatical componentes de uma enumeração.

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