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Ainda em relação ao texto constante da questão n. 1, assinale a opção correta.
Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir "cuja"(ℓ. 2) por pela qual.
Caso os parênteses(ℓ.5 e 6) sejam substituídos por travessões, prejudica-se a correção gramatical do período.
Em "reduzi-las"(ℓ.23), o pronome "-las" retoma o antecedente "medidas"(ℓ.23).
Em "Sabe-se"(l.15), o pronome "-se" indica voz reflexiva.
O segmento "que buscam crédito de curtíssimo prazo ou financiamentos para exportação"(ℓ.12 e 13) constitui oração subordinada adjetiva restritiva.
Em relação à função do "se", assinale a opção correta.
(1) Indica voz passiva analítica.
(2) Indica sujeito indeterminado.
(3) Funciona como objeto indireto.
(4) Indica voz reflexiva.
(5) Indica sujeito indeterminado.
Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Valor Econômico. Assinale a opção que apresenta erro gramatical.
Há fatos e erros envolvidos na história da rejeição aos biocombustíveis, como é costume acontecer sempre que interesses econômicos poderosos estão em jogo. Um dos erros mais comuns é o de misturar no mesmo argumento o etanol à base de milho, que foi a opção dos EUA, e o etanol à base de cana-de-açúcar, utilizado pelo Brasil.
A equação de benefícios é abertamente favorável à cana, já que, no etanol de milho, gasta-se quase tanta energia suja para produzi-lo que as vantagens praticamente desaparecem.
Ainda assim, a elevação nos preços dos alimentos tem como fator principal a melhoria do nível de renda e de consumo de centenas de milhões de pessoas na Índia e na China, que antes estavam afastadas do mercado.
O etanol de milho é um programa caro, que prospera mediante subsídios do governo e distorce preços. Ele, de fato, concorreu para substituir outras culturas na busca por áreas de produção e deslanchou uma inflação nos preços dos alimentos.
O único argumento a favor do etanol de milho não é econômico, e, sim, político. O governo Bush incentivou- os por não querer mais depender do petróleo do explosivo Oriente Médio, e nem terem o fornecimento de combustíveis alternativos nas mãos de países que não sejam inteiramente confiáveis para os EUA.
Os trechos a seguir constituem um texto adaptado do Editorial de O Estado de S. Paulo, de 30/8/2009. Assinale a opção em que o segmento apresenta erro gramatical.
A Pesquisa Anual de Serviços, do IBGE, é um retrato confi ável do emprego, do salário e da renda no setor que mais contribui para o PIB (65,8%). Na pesquisa que saiu agora, de 2007, o IBGE se valeu de dados de 1 milhão de empresas, que empregavam 8,7 milhões de pessoas e obtiveram receita operacional de R$ 580,6 bilhões.
O rendimento médio dos trabalhadores do setor declinou de 3,2 salários mínimos para 2,5 salários mínimos no período. Sabe-se que o salário mínimo foi corrigido bem acima da infl ação, mas o salário real nos serviços cresceu apenas 6,3% entre 2003 e 2007, ou seja, abaixo do PIB.
A participação da folha de salários no valor adicionado caiu de 51,8%, em 2003, para 47,4%, em 2007. É um indício de que mais recursos foram destinados para pagamento de tributos ou para aumentar os lucros das companhias.
Nela, o IBGE comparou os dados de 2003 com os de 2007, período em que a massa salarial paga pelas empresas pesquisadas evoluíram de R$ 61 bilhões para R$ 106,8 bilhões.
Quando se somam salários, retiradas e outras remunerações, alguns setores apresentaram recuperação expressiva entre 2006 e 2007 — caso dos serviços financeiros de corretoras e distribuidoras de valores (+28,6%), atividades imobiliárias e aluguel de bens (+18,6%), serviços de informação (+10,3%) e serviços prestados às famílias (+9,8%).
Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial do jornal Valor Econômico de 1/9/2009. Assinale a opção em que o segmento apresenta erro gramatical.
Diante de números ruins para o futuro do ambiente, não deixa de ser algo animador e cheio de possibilidades futuras a união de 22 grandes empresas para lançar uma carta ambiental.
Uma das metas é buscar a redução contínua do balanço líquido de CO2 e uma maneira de tornar-lhe mensurável é a publicação de inventários anuais das emissões.
As empresas se comprometem a monitorar a emissão dos gases do efeito estufa de várias formas. Uma delas, por meio de investimentos que promovam a diminuição da emissão nos processos, produtos e serviços.
As companhias também aproveitarão o seu grande papel despoluidor na cadeia produtiva para convencer seus fornecedores a fazerem o mesmo.
A iniciativa é inédita e as medidas propostas não passam perto de devaneios ou soluções idealistas — têm como pano de fundo o mais sólido realismo empresarial.
Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial do jornal O Globo, de 26/8/2009. Assinale a opção em que o segmento está gramaticalmente correto.
Quando se trata de enfrentar a ameaça das mudanças climáticas à Humanidade, junta-se notícias apavorantes, desempenho pífio da maioria dos países e pequenos avanços, configurando um quadro de urgência e de angústia.
No Ártico, a temperatura da água está quase 5 graus em cima do normal.Todas as expectativas convergem para a Conferência sobre Mudança Climática da ONU, em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.
Uma coisa é ter noção de que a temperatura dos oceanos está subindo. Outra é ficar sabendo, pelo Centro Nacional de Dados Climáticos, dos EUA, que a temperatura média dos oceanos em julho — 17 graus — bateram recorde em 130 anos de monitoramento.
Uma coisa é o mundo ser informado de que as geleiras estão se derretendo num ritmo assustador. Outra coisa é tomar conhecimento da primeira estação de esqui do mundo a sucumbir ao aquecimento global: o Glaciar Chacaltaya, na Bolívia, importante contribuinte da bacia que abastece de água La Paz.
Até lá, é preciso que cada um faça mais que sua parte. No Brasil, o setor privado lhe mobiliza e empresários se comprometeram, no encontro "Brasil e as mudanças climáticas", a publicar anualmente o inventário de suas empresas das emissões de gases que provocam efeito estufa e as ações adotadas para reduzi-las.
Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial do jornal Folha de S. Paulo, de 20/8/2009. Assinale a opção em que o segmento está gramaticalmente correto.
No entanto, dez meses depois da quebra do banco americano Lehman Brothers, que desencadeou a derrocada vertiginosa, as novas regras praticamente continuam em fase de discussões, sejam no plano internacional, sejam no ambiente doméstico dos países que concentraram as operações responsáveis pelo abalo sistêmico.
Se já parece ser possível comemorar a recuperação embrionária, o mesmo não se pode afirmar da prometida reforma nas finanças globais. Até pouco tempo, a modificação radical das regras sobre a atuação dos bancos nos sistemas financeiros eram alardeadas como condição fundamental para a retomada do crescimento em bases sólidas.
A economia mundial registra, nas últimas semanas, sinais de recuperação, ainda que lenta. Países cujo crescimento foi duramente afetado desde o ano passado – como França, Japão, Alemanha e mesmo Estados Unidos – já exibem indicadores que evidenciam saída da recessão ou, pelo menos, menor retração da atividade econômica.
Enquanto isso, surgem indícios de que instituições financeiras retomam estratégias de investimento arriscadas – tais como especulação com taxas de câmbio e empréstimos à clientes de altíssimo risco –, prometendo elevada rentabilidade. É como se a memória do trauma recente já estivesse apagada: foi justamente esse tipo de atuação que originou o colapso mundial e intensificou seus efeitos.
O movimento se segue às bilionárias operações de salvamento e injeção de capital feitas pelos governos de vários países para impedir a quebradeira generalizada de bancos. A ausência de regulamentação ampla e eficaz para a atuação das instituições financeiras são ainda mais preocupantes num contexto de recuperação econômica.
Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Valor Econômico. Assinale a opção que apresenta erro de sintaxe.
Pela primeira vez desde a década de 1970, uma onda de fome se espalha por vários pontos do globo simultaneamente. Os protestos não ocorrem apenas na miserável África, mas atingem o Vietnã e as Filipinas, na Ásia, as ex-províncias soviéticas, como o Cazaquistão, e os países latino-americanos, como o México.
Ao contrário das crises de anos anteriores, não há nenhuma grande quebra de safra provocada por desastres climáticos de grandes proporções — a única exceção atual é o trigo. Desta vez, os próprios preços se abatem sobre os miseráveis e remediados dos países em desenvolvimento com a força de calamidades naturais.
A reação dos governos diante da pressão de massas esfomeadas na rua, ou diante da possibilidade de tê-las em futuro próximo, foi a suspensão das exportações, a redução das tarifas de importação, o subsídio direto ao consumo ou o controle de preços.
As previsões de inflação média dos países emergentes subiram para algo em torno de 7% este ano. Quando examinada a inflação específica dos alimentos, os índices pulam para os dois dígitos. O trigo aumentou 77% no ano passado e o caso do arroz é dramático para os pobres da Ásia: ele mais que dobrou de preço no ano.
A instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA soma-se agora princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. A alta dos preços dos alimentos é forte e disseminada à ponto de elevar os índices de infl ação em todo o mundo.
Os trechos abaixo constituem um texto adaptado de O Globo. Assinale a opção que apresenta erro de concordância.
Para sustentar um crescimento duradouro nos moldes do registrado no ano passado, a economia brasileira precisa se preparar, multiplicando seus investimentos, que, aliás, parecem deslanchar. Mas leva algum tempo até que atinjam a fase de maturação.
Nesse período, seria preferível que a economia crescesse em ritmo moderado, na faixa de 4% a 5% ao ano, para evitar pressões indesejáveis sobre os preços ou uma demanda explosiva por importações, o que poderia comprometer em futuro próximo as contas externas do país.
O Brasil felizmente tem uma economia de mercado, na qual controles artificiais não funcionam ou causam enormes distorções. As iniciativas de política econômica para se buscar um equilíbrio conjuntural deve, então, se basear nos conhecidos mecanismos de mercado.
No caso do Banco Central, o instrumento que tem mais impacto sobre as expectativas de curto prazo, sem dúvida, é a taxa básica de juros, que estabelece um piso para a remuneração dos títulos públicos e, em consequência, para as demais aplicações financeiras e operações de crédito não-subsidiado.
Se a taxa de juros precisa agir sozinha na busca desse equilíbrio conjuntural, o aperto monetário pode levar os agentes econômicos a reverem seus planos de investimento, e com isso o ajuste se torna mais moroso, sacrificando emprego e renda.
Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo.
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