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... e anjos desciam até a superfície da Terra ...
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:... que simplesmente desistimos deles?
Cresci no auge da boataria.
... que não se veem discos voadores.
As religiões não deixavam sequer ...
... seria coisa dos russos ou de outro planeta.
O fato mesmo de nenhum desses autores reivindicar para si qualquer atributo de nacionalismo é sintomático: parece que já não temos vergonha de pleitear nosso quinhão do universal.
Deduz-se da frase acima queem nossa literatura, a busca dos valores nacionais sempre constituiu um traço de maturidade cultural.
o nacionalismo, quando perseguido com obstinação, revela pouca confiança no alcance de uma literatura.
é injustificável a vergonha que provoca em alguns autores a defesa intransigente dos valores nacionais.
uma literatura somente se torna madura quando abdica conscientemente do desejo de ser universal.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Considerando-se que coisamente não existe no dicionário, é correto afirmar quepor estar fora de contexto, a palavra não foi bem empregada, já que, sendo a última do poema, abre ao leitor múltiplas possibilidades de interpretação, o que enfraquece o poema e o torna inconcluso.
o uso da palavra é inadequado, pois leva o leitor à falsa noção de que tal palavra possa ter algum significado na língua portuguesa, induzindo-o, desnecessariamente, a correr o risco de empregá-la mal e cometer um erro gramatical.
apesar de inventada, a palavra é apropriada, pois, além de ter sido empregada na poesia, gênero literário que oferece ampla liberdade ao autor, ressalta a ideia de que o sujeito se identifica com uma coisa.
a palavra é inapropriada para o gênero poético, pois palavras novas só devem ser empregadas em gêneros como o romance, por exemplo, em que o autor tem a possibilidade de explicar o significado que imaginou para elas.
O emprego, a grafia e a flexão dos verbos estão corretos em:
A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não requiseram mais do que o esquecimento e a passagem do tempo.
Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um segundo plano, eis que ela imerge do esquecimento, em 1974.
A cada novo ciclo econômico retificava-se a importância estratégica de Paraty, até que, a partir de 1855, sobreviram longos anos de esquecimento.
A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias, para que a cidade não sucumba aos atropelos do turismo selvagem.
Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para que obtesse, agora em definitivo, o prestígio de um polo turístico de inegável valor histórico.
Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
A argumentação na qual se valeu o ministro baseava- se numa analogia em cuja pretendia confundir função técnica com função política.
As funções para cujo desempenho exige-se alta habilitação jamais caberão a quem se promova apenas pela aclamação do voto.
Para muitos, seria preferível uma escolha baseada no consenso do voto do que a promoção pelo mérito onde nem todos confiam.
A má reputação de que se imputa ao "assembleísmo" é análoga àquela em que se reveste a "meritocracia".
A convicção de cuja não se afasta o autor do texto é a de que a adoção de um ou outro critério se faça segundo à natureza do caso.
Sem indicar propriamente uma polaridade, o texto acusa uma diferença entre as fases maduras de Drummond e João Cabral:
no primeiro, o lirismo se aprofunda como reflexão e lembrança; no segundo, a forma se apura como busca de exatidão.
o segundo, ao contrário do primeiro, abandona o caráter reflexivo da poesia para investir em temas sociais.
o primeiro retorna às origens de sua linguagem clássica, ao passo que o segundo se deixa atrair pelas vanguardas.
no primeiro, já não há a sedução dos enigmas ou do passado familiar; no segundo, a ironia passa a corroer a dureza das formas.
Quando penso em comprar uma ilha, nenhuma dessas excelências me seduz mais do que as outras, nem todas juntas constituem a razão do meu desejo.
Estará adequada a nova correlação entre os tempos e os modos verbais caso se substituam os elementos sublinhados da frase acima, na ordem dada, por:
Se eu vier a pensar − seduziria − constituíam
Quando eu ficava pensando − seduzira − constituiriam
Se eu vier a pensar − terá seduzido − viriam a constituir
Quando eu pensava − houvesse de seduzir − tinham constituído
Se eu viesse a pensar − seduziria − constituiriam
O verbo que, feitas as alterações propostas entre parênteses para o segmento grifado, deverá permanecer no singular está em:
... para que se propicie aos indivíduos a busca da felicidade. (os direitos básicos)
... que a História produziu para os direitos humanos ... (os fatos da História)
E a sociedade será mais feliz... (os membros da sociedade)
O povo pode ter intensa alegria ... (Todos os indivíduos)
... mas não há felicidade coletiva... (sentimentos permanentes de felicidade coletiva)
A polarização apontada entre Clarice Lispector e Guimarães Rosa resulta bastante clara quando se confrontam
a desconfiança que manifesta a autora em relação ao poder do discurso verbal e a confiança que deposita Rosa no caráter mágico das palavras.
o desnorteante sentimentalismo das personagens de Clarice, ingênuas e desarmadas, e a secura prosaica dos rudes sertanejos de Rosa.
o otimismo que mal se disfarça no plano profundo dos narradores de Clarice e o pessimismo que dá o tom das expectativas dos narradores de Rosa.
a feição límpida e clássica da linguagem de Clarice, sobretudo nas obras iniciais, e as contrações barrocas do estilo de Rosa, em seus momentos mais altos.
... e ele pretendia fazer o terceiro filme seguido lá...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
Houve um tempo em que eu...
... o sucesso crítico e financeiro de Match Point deu origem a outras possibilidades.
... mas você gostaria de fazer alguma observação?
... estava ligado em comédia...
Mas não sinto mais a mesma coisa.
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