Questões de Medicina do ano 2007

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Causa mais freqüente de obstrução das vias aéreas superiores no paciente inconsciente em decúbito dorsal horizontal e tratamento inicial mais adequado:

  • A.

    Prótese dentária / retirada manual.

  • B.

    Base da língua / elevação do mento.

  • C.

    Vômito ou regurgitação / aspiração.

  • D.

    Alimentos sólidos / manobra de Sellick.

  • E.

    Corpo estranho (moeda, brinquedo) / manobra de Heimlich.

Uma senhora de 54 anos chega ao posto médico com queixa de, há cerca de 10 (dez) minutos, ter apresentado um quadro de início súbito, caracterizado por dificuldade para falar, queda facial de um lado, quando sorri, e debilidade de um dos braços. Medidas que devem ser tomadas pela equipe de atendimento inicial, até que a paciente seja levada a um pronto-socorro especializado:

  • A.

    Obter a história da paciente, fazer um exame físico e neurológico completo, administrar oxigênio por máscara e transporte imediato.

  • B.

    Oxigênio por máscara, soro glicosado para manter veia, decúbito elevado, monitoração cardíaca e da pressão arterial e oximetria de pulso.

  • C.

    Oxigênio por máscara, soro glicosado para manter veia, decúbito elevado, captopril 25 mg por via oral (VO), monitoração cardíaca e da pressão arterial e oximetria de pulso.

  • D.

    Oxigênio por máscara, monitoração cardíaca e da pressão arterial e transporte rápido em decúbito elevado.

  • E.

    Oxigênio por máscara, acesso venoso com soro fisiológico (NaCl a 0,9%) para manter veia, monitoração cardíaca e da pressão arterial, glicemia, oximetria de pulso e transporte rápido para o hospital, em decúbito elevado.

Você é chamado para atender um homem de 55 anos de idade que participava de uma exaustiva reunião de trabalho. Ele reclama de dor retroesternal, em aperto, de forte intensidade, e apresenta palidez e sudorese fria. Sinais vitais iniciais: pressão arterial: 170/110 mmHg, freqüência cardíaca: 110 batimentos por minuto, freqüência respiratória: 32 ventilações por minuto. Melhor seqüência para o atendimento inicial deste paciente:

  • A.

    Oxigênio, nifedipina sublingual (SL), morfina e aspirina.

  • B.

    Oxigênio, nitroglicerina SL, seguida de morfina se a nitroglicerina não aliviar a dor, e captopril.

  • C.

    Oxigênio, nitroglicerina SL, seguida de morfina se a nitroglicerina não aliviar a dor, e aspirina.

  • D.

    Oxigênio, nitroglicerina SL e captopril. Não dar morfina, por estar a pressão arterial muito elevada, nem aspirina, até a admissão no hospital.

  • E.

    Oxigênio, nitroglicerina SL e morfina. Não utilizar aspirina, a menos que o segmento ST esteja elevado mais que 3 mm.

De acordo com as diretrizes 2005 da American Heart Association (AHA) para profissionais da área da saúde sobre ressuscitação cardiopulmonar, a seqüência do atendimento pré-hospitalar da parada cardiorrespiratória (PCR) em paciente adulto deve ser:

  • A.

    Confirmar arresponsividade, solicitar ajuda/socorro, aplicar o desfibrilador, abrir as vias aéreas superiores, aplicar 2 (duas) ventilações de 1 (um) segundo cada, confirmar ausência de pulso carotídeo ou femoral e realizar 15 (quinze) compressões torácicas, se houver apenas 1 (um) socorrista, ou 5 (cinco), se houver 2 (dois) socorristas. Manter o ciclo de 15:2 ou 5:1, conforme o número de socorristas, por 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos e checar o pulso novamente.

  • B.

    Confirmar arresponsividade, solicitar ajuda/socorro, abrir as vias aéreas superiores, aplicar 2 (duas) ventilações de 1 (um) segundo cada, confirmar ausência de pulso carotídeo ou femoral e realizar 30 (trinta) compressões torácicas, se houver apenas 1 (um) socorrista, ou 15 (quinze), se houver 2 (dois) socorristas. Manter o ciclo indicado por 2 (dois) minutos ou um total de 5 (cinco) ciclos e somente após aplicar o desfibrilador.

  • C.

    Confirmar arresponsividade, aplicar o desfibrilador, abrir as vias aéreas superiores, aplicar 2 (duas) ventilações de 1 (um) segundo cada, confirmar ausência de pulso carotídeo ou femoral e realizar 15 (quinze) compressões torácicas. Manter o ciclo de 15:2 por 2 (dois) minutos ou um total de 5 (cinco) ciclos e checar o pulso novamente.

  • D.

    Confirmar arresponsividade, solicitar ajuda/socorro, abrir as vias aéreas superiores, aplicar 2 (duas) ventilações de 1 (um) segundo cada, confirmar ausência de pulso carotídeo ou femoral e realizar 30 (trinta) compressões torácicas. Manter a seqüência 30:2 por 2 minutos ou 5 (cinco) ciclos, se a parada não tiver sido presenciada. Somente após aplicar o desfibrilador e checar novamente o pulso.

  • E.

    Confirmar arresponsividade, solicitar ajuda/socorro, aplicar o desfibrilador, realizar 2 (duas) ventilações de resgate de 1 (um) segundo cada, confirmar ausência de pulso carotídeo ou femoral e realizar 30 (trinta) compressões torácicas. Manter o ciclo de 30:2 durante 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos e checar o pulso e o ritmo, em seguida.

O transporte inter-hospitalar refere-se à transferência de pacientes entre unidades não-hospitalares ou hospitalares de atendimento às urgências e emergências, unidades de diagnóstico ou terapêutica ou outras unidades de saúde que funcionem como bases de estabilização para pacientes graves, de caráter público ou privado. Entre as responsabilidades/atribuições do serviço médico solicitante incluem-se

  • A.

    esgotar seus recursos antes de acionar a central de regulação para solicitar a transferência. Esta, por sua vez, só poderá ser realizada após contato com o serviço potencialmente receptor, para informar de maneira clara e objetiva as condições do paciente.

  • B.

    identificar a necessidade de transferência, baseando-se na complexidade do quadro, avaliando a hipótese diagnóstica, tempo de internação previsto, recursos diagnósticos e relação custo/benefício. A decisão final sobre a solicitação de transferência é de responsabilidade do médico assistente e do diretor administrativo.

  • C.

    identificar a necessidade de transferência com base na avaliação dos recursos disponíveis, acionar a central de regulação, relatar as condições clínicas do paciente ao auxiliar de regulação de maneira clara e objetiva, para que este possa informar ao médico regulador e este, por sua vez, ao serviço potencialmente receptor. Uma vez aceito o caso, o paciente poderá ser transferido apenas com um documento de transferência, onde conste o diagnóstico de entrada, os exames realizados e as condutas terapêuticas adotadas, para que o médico receptor dê seguimento ao caso.

  • D.

    responder, juntamente com o médico assistente, pela situação do paciente, até que o mesmo seja recebido pelo médico receptor, seja o paciente transportado em unidade de suporte avançado ou de suporte básico de vida.

  • E.

    obter autorização escrita para a transferência do paciente. Este documento, sem o qual em hipótese alguma o transporte poderá ser realizado, deve ser assinado pelo paciente ou por seu responsável e acompanhar o paciente durante o transporte. Deve conter o nome e o CRM do solicitante de forma legível, além de sua assinatura.

Atenção: Considere a Portaria no 2048 do Ministério da Saúde de 05 de novembro de 2002, para responder as questões no 64 e 65.

O atendimento pré-hospitalar fixo descrito na portaria MS/GM no 2048/2002 é responsável pelo atendimento

  • A.

    às urgências e emergências, pela atenção primária à saúde e pelo programa de saúde da família.

  • B.

    somente às urgências e emergências, quer sejam de natureza clínica, traumática ou ainda psiquiátrica.

  • C.

    às urgências e emergências, exceto as de alta e média complexidade, e aos casos crônicos não agudizados.

  • D.

    às urgências e emergências clínicas de adultos e crianças, sendo as de natureza traumática de responsabilidade do atendimento pré-hospitalar móvel.

  • E.

    às urgências de natureza clínica, traumática ou ainda psiquiátrica, sendo as emergências de qualquer natureza de responsabilidade do atendimento pré-hospitalar móvel.

  • A.

    A, B, C, D, E.

  • B.

    B, E, C, D, A.

  • C.

    C, A, E, B, D.

  • D.

    A, C, B, E, D.

  • E.

    C, E, B, D, A.

Assinale a alternativa correta, a respeito do atendimento a um incidente com múltiplas vítimas.

  • A.

    É fundamental que, pelo menos na fase inicial, os meios de comunicação sejam mantidos à distância, pois sua atuação apenas tumultua as operações da resposta ao desastre.

  • B.

    Toda a ajuda externa espontânea é muito bemvinda, desde que traga a sua própria coordenação, já que as necessidades de atendimento superam os recursos locais inicialmente disponíveis.

  • C.

    A comunicação costuma ser um dos maiores problemas e a área onde ocorrem as maiores falhas, sendo fundamental que haja um sistema de comunicação unificado, com disponibilidade de um sistema alternativo (redundância do sistema).

  • D.

    A segurança da cena deve ser função exclusiva das forças de segurança pública, devendo os profissionais de saúde preocupar-se e cuidar apenas do atendimento médico às vítimas.

  • E.

    A triagem deve iniciar-se logo após o primeiro atendimento das vítimas com risco de vida iminente.

Num incidente com múltiplas vítimas, antes do controle do risco na cena, a triagem inicial deve ser feita

  • A.

    já no hospital mais próximo, para onde todas as vítimas devem ser inicialmente encaminhadas rapidamente.

  • B.

    no hospital de tratamento definitivo, após uma rápida avaliação inicial.

  • C.

    logo após o tratamento das vítimas mais graves (as que têm risco de vida imediato).

  • D.

    numa área de triagem apropriada, próximo do local do incidente, mas a uma distância segura da “zona quente”.

  • E.

    no local onde as vítimas são encontradas, ainda na “zona quente”.

Um senhor de 70 anos foi vítima de colisão automobilística. Não perdeu a consciência. Queixa-se de dor na perna direita, onde tem provável fratura fechada (hematoma e deformidade no terço médio). A temperatura do pé direito está preservada, embora a perfusão pareça diminuída (na realidade, não parece diferente da perfusão do pé esquerdo). Está pouco taquipnéico (freqüência respiratória em torno de 26 ventilações por minuto), mas consciente e orientado. Pulso: 110 batimentos por minuto, rítmico, mas fino; pressão arterial: 120 X 80 mmHg. Queixa-se de dor abdominal discreta, difusa. Não tem escoriação no abdome. Além das alterações descritas, não há outros achados significativos no exame físico. Não há sinais de sangramento externo. O único antecedente médico relevante é uma história de hipertensão arterial, que trata regularmente. A respeito do atendimento deste paciente, é correto afirmar:

  • A.

    Deve ser prontamente encaminhado a um serviço de Ortopedia, já que a única lesão importante é a provável fratura de perna, que deve ser tratada o mais rapidamente possível.

  • B.

    Até prova em contrário, tem sangramento abdominal significativo, que deve ser investigado e, se presente, tratado.

  • C.

    A dor abdominal, por ser discreta e difusa, deve ser devida a trauma de parede, com lesão muscular, devendo ser tratada com sintomático e calor local.

  • D.

    Se houvesse sangramento intraperitoneal significativo, a dor seria muito intensa e o paciente teria hipotensão.

  • E.

    A taquicardia discreta que o paciente apresenta deve ser devida à dor (fratura de perna) e a pressão arterial normal afasta a suspeita de choque hemorrágico.

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