Questões de Medicina do ano 2007

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Você é chamado ao escritório de um homem de 35 anos que foi encontrado inconsciente por sua secretária. Ela informa que há 3 (três) dias ele vinha apresentando um comportamento estranho, depressivo, principalmente após ter sido revelado um escândalo que o envergonhou muito. Por tal motivo, não se alimentava adequadamente e vivia sob efeito de medicamentos, que ela não pode precisar quais são. Feita a suspeita de tentativa de suicídio por um quadro depressivo, deve ser considerado o uso imediato de

  • A.

    carvão ativado, cloridrato de naloxona e oxigênio.

  • B.

    oxigênio, glicose hipertônica e xarope de ipeca.

  • C.

    oxigênio, cloridrato de naloxona e efedrina.

  • D.

    oxigênio, carvão ativado e glicose hipertônica.

  • E.

    oxigênio, tiamina, glicose hipertônica e cloridrato de naloxona.

Você está atendendo uma menina de 15 anos que ingeriu intencionalmente vários comprimidos de antidepressivo tricíclico, que sua mãe toma. Tipo de taquicardia esperada, distúrbio metabólico mais provável e medicamento que deve ser utilizado:

  • A.

    Complexo QRS estreito e encurtamento de QT / alcalose metabólica / amiodarona.

  • B.

    Complexo QRS estreito com encurtamento do intervalo QT / acidose metabólica / bicarbonato de sódio.

  • C.

    Complexo QRS largo e alargamento do intervalo QT / alcalose metabólica / lidocaína.

  • D.

    Complexo QRS largo e encurtamento de QT / alcalose metabólica / soro fisiológico.

  • E.

    Complexo QRS largo e alargamento do intervalo QT / acidose metabólica / bicarbonato de sódio.

Você foi solicitado para realizar a transferência de uma criança de 5 (cinco) anos de idade que apresentou insuficiência respiratória aguda por crise de asma. Está intubada em ventilação mecânica e com um acesso venoso em membro superior esquerdo, recebendo hidratação e sedação. Durante o transporte, a criança começa a agitar-se e, de repente, fica cianótica e bradicárdica. A solução endovenosa deixou de correr. Você imediatamente inicia ventilação manual com FiO2 a 100%. A cor e a freqüência cardíaca da criança melhoram um pouco e, com o reposicionamento do braço, a sedação volta a correr. Na ausculta torácica, você nota que o murmúrio vesicular está presente bilateralmente, mas diminuído à esquerda. A expansibilidade também é menor à esquerda. A traquéia está centrada e as veias do pescoço estão normais. Causa mais provável da piora da criança:

  • A.

    Obstrução da cânula traqueal por secreção.

  • B.

    Pneumotórax hipertensivo.

  • C.

    Falha no equipamento.

  • D.

    Deslocamento da cânula traqueal.

  • E.

    Tamponamento pericárdico.

Você está atendendo uma menina de 7 (sete) anos de idade que é portadora de asma e, após brincar com um gato 3 (três) horas atrás, apresenta-se com dificuldade aguda para respirar, com piora súbita. Encontra-se na posição ereta, com dificuldade de falar e tem retração da musculatura intercostal e supra-esternal durante a inspiração. Tem sibilância durante a exalação, freqüência cardíaca de 144 bpm e freqüência respiratória de 36 ventilações por minuto. Os pulsos distais são fracos, sendo que o pulso radial aparece e desaparece de uma maneira um tanto rítmica. Melhor tratamento inicial:

  • A.

    Providenciar oxigênio por cânula nasal, monitorização cardíaca, oxímetro de pulso e permitir que a criança adote posição confortável e reavaliar em seguida.

  • B.

    Providenciar sedação e intubação imediata, mantendo a criança em monitorização cardíaca, oxímetro de pulso e terapia específica incluindo corticosteróides.

  • C.

    Providenciar oxigênio por máscara em alta concentração, monitorização cardíaca, oxímetro de pulso e terapia específica com nebulização com agonista beta-2.

  • D.

    Providenciar oxigênio por cânula nasal, monitor cardíaco, oxímetro de pulso, acesso venoso e terapia específica com corticosteróide e nebulização com agonista beta-2.

  • E.

    Providenciar sedação e intubação imediata, mantendo a criança em monitorização cardíaca, oxímetro de pulso e introduzir terapia específica, incluindo corticosteróides e antibioticoterapia.

Uma senhora traz sua filha de 2 (dois) anos de idade até você e queixa-se de que ela tem febre há 2 (dois) dias, está extremamente irritada, chorosa e que hoje apresentou manchas na pele. Ao exame, a criança está consciente, com extremidades frias, tempo de enchimento capilar prolongado, freqüência cardíaca de 160 bpm, freqüência respiratória de 45 ventilações por minuto e pressão arterial de 82/46 mmHg. Analisando a condição cardiovascular da criança, pode-se dizer que o quadro é de

  • A.

    choque compensado associado a perfusão tecidual inadequada.

  • B.

    choque descompensado associado a perfusão tissular inadequada.

  • C.

    choque descompensado associado a perfusão tissular inadequada e hipotensão significativa.

  • D.

    choque compensado que não requer intervenção.

  • E.

    estabilidade hemodinâmica, sem choque, pois a freqüência cardíaca está alterada por causa da febre.

É freqüente o atendimento a pacientes com pressão arterial baixa. É necessário identificar se o paciente apresenta hipoperfusão celular e oferta de oxigênio inadequada para a demanda metabólica existente, ou seja, se está em choque. Considerando os sinais clínicos de hipoperfusão, insuficiência cardíaca congestiva e edema agudo de pulmão, o médico deve sempre tentar identificar e corrigir as causas envolvidas. Assim, no paciente hipotenso sem história de trauma, após realizar o ABC primário, administrar oxigênio, instalar monitor cardíaco e de pressão arterial e obter acesso venoso, deve-se

  • A.

    administrar soro fisiológico, 1000 mL em cada um dos dois acessos venosos de grosso calibre, enquanto se investiga a causa.

  • B.

    administrar imediatamente dopamina, 5-20 μg/kg/ minuto, e monitorar a pressão arterial.

  • C.

    administrar efedrina fracionada, em solução preparada de 1 (uma) ampola em 9 (nove) mL de água destilada, totalizando 10 (dez) mL, e monitorar a pressão arterial.

  • D.

    tentar identificar a causa, que pode ser problema de ritmo cardíaco, bomba ou volume, incluindo alteração da resistência vascular.

  • E.

    administrar metoprolol, com o objetivo de proteger o miocárdio e, depois, soro fisiológico, 500 mL endovenoso.

Um homem de 60 anos de idade, com história de insuficiência cardíaca em tratamento, queixa-se de malestar inespecífico, que melhora com o uso de nitroglicerina sublingual (SL). Mesmo assim, é levado ao posto médico, onde são verificados os sinais vitais: pressão arterial: 100/60 mmHg, freqüência cardíaca: 150 batimentos por minuto (bpm). No traçado do eletrocardiograma (ECG) identifica-se uma taquicardia de complexo largo. O paciente tem um ECG anterior com bloqueio de ramo esquerdo (BRE). É impossível determinar se a taquicardia tem origem supraventricular ou ventricular. Medicação inicial mais apropriada:

  • A.

    Amiodarona endovenosa.

  • B.

    Lidocaína endovenosa.

  • C.

    Adenosina endovenosa.

  • D.

    Verapamil endovenoso.

  • E.

    Propranolol por via oral.

Você está realizando a cobertura médica de uma maratona e é solicitado para atender um homem de 55 anos que estava correndo sua primeira maratona e desmaiou após ter percorrido 30 (trinta) quilômetros. Na realização da análise primária com o auxílio de um DEA (desfibrilador externo automático), foi identificado o ritmo de FV (fibrilação ventricular). Após um choque, foi recuperado o ritmo de perfusão que, porém, não se mantém, retornando a FV. Foi iniciada a reanimação avançada. Após novo choque, o paciente apresenta-se inconsciente, taquicárdico (freqüência cardíaca: 140 batimentos por minuto) e hipotenso (pressão arterial: 80/50 mmHg). Ação mais apropriada para evitar que a FV se repita:

  • A.

    Administrar 1 mg de epinefrina endovenosa a cada 3 a 5 minutos.

  • B.

    Inserir marcapasso transvenoso.

  • C.

    Procurar e tratar condições que possam estar relacionadas aos fatores de risco para a FV recorrente, como hipóxia, hipovolemia, hipoglicemia, distúrbios eletrolíticos e angina instável.

  • D.

    Administrar 150 mg de amiodarona endovenosa, em bolus, ou 250 mg de procainamida endovenosa a cada 3 minutos.

  • E.

    Administrar 1mg/kg de lidocaína endovenosa, em bolus.

Durante o atendimento a um paciente adulto com crise convulsiva tônico-clônica generalizada, deve-se afastar objetos perigosos para que não caiam sobre o paciente, proteger a cabeça para evitar traumatismo craniano, manter o paciente em decúbito lateral, na medida do possível, e oferecer oxigênio. Se mesmo assim a crise persistir, das drogas abaixo, a melhor indicação inicial é utilizar

  • A.

    lidocaína endovenosa.

  • B.

    midazolam intramuscular.

  • C.

    hidantal (fenitoína sódica) endovenosa.

  • D.

    succinilcolina intramuscular.

  • E.

    gluconato de cálcio a 10% endovenoso.

A intubação traqueal é um procedimento invasivo que, quando bem indicado e executado, na emergência, traz muitos benefícios. Permite, por exemplo, o controle das vias aéreas, protegendo-as de broncoaspiração e facilita a ventilação e a eventual necessidade de aspiração da traquéia. É comum que, após a intubação correta, seja feita hiperventilação agressiva. A respeito desta hiperventilação, pode-se afirmar que

  • A.

    há muitos anos é executada de forma rotineira, com o objetivo de corrigir a acidose respiratória.

  • B.

    há muitos anos é executada de forma rotineira, com o objetivo de corrigir a acidose metabólica.

  • C.

    deve ser indicada em pacientes portadores de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), com o objetivo de trazer o valor da pCO2 para o nível normal, independentemente do uso de diuréticos.

  • D.

    pode causar complicações que incluem hipocapnia absoluta ou relativa, diminuição do fluxo sangüíneo cerebral e causar auto-PEEP.

  • E.

    não se conhecem bem os efeitos desta hiperventilação em pacientes críticos, ficando sua aplicação a critério do médico socorrista.

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