Questões de Medicina do ano 2011

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Texto para os itens de 30 a 40

Uma senhora de 67 anos de idade, que teve diagnóstico de infarto do miocárdio por doença coronariana aterosclerótica, há 6 meses, vem fazendo acompanhamento periódico e regular com cardiologista, sem sintomas. Em sua última consulta, ela relatou que, nos últimos 30 dias, passou a apresentar muita fadiga e cansaço aos pequenos esforços, e voltou a apresentar episódios de dor precordial do tipo anginosa, que, inicialmente, ocorriam aos grandes esforços e, na última semana, passaram a ocorrer aos médios esforços, que melhoram com o repouso e, às vezes, com o uso de nitrato sublingual. Ela também informou que estava apresentando sudorese noturna excessiva (sem relação com esforços físicos ou com a dor anginosa). Em seu exame físico, apresentava: pressão arterial de 125 mmHg × 80 mmHg, frequência cardíaca de 60 bpm, ritmo cardíaco regular em 3 tempos (à custa de quarta bulha), pulmões limpos, presença de esplenomegalia (baço palpável a 14 cm abaixo da borda costal esquerda na posição intermediária de Schuster), fígado impalpável (hepatimetria de 8 cm), sem edemas ou lesões. O exame hematológico mostrou hemoglobina de 10,0 g/dL, leucócitos totais = 105.000 células/mm3 (aumento de neutrófilos, bastonetes, metamielócitos e também de eosinófilos e basófilos); a contagem de plaquetas foi de 780.000/mm3. O ácido úrico sérico foi de 14 mg/dL. Diante do quadro, o cardiologista suspeitou de doença hematológica e encaminhou-a ao hematologista. Foi então realizado um exame de biópsia da medula óssea (mielograma), que evidenciou medula hipercelular com granulócitos em diferentes estágios de maturação (bastonetes, metamielócitos, mielócitos, promielócitos e mieloblastos), aumento de eosinófilos e basófilos. O exame citogenético detectou uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomas 9 e 22, levando à formação de um novo gene específico, o BCR-ABL. O traçado do último eletrocardiograma (ECG) conv

A análise do ECG permite concluir que a paciente apresentou infarto do miocárdio localizado na parede inferior.

  • C. Certo
  • E. Errado

Texto para os itens de 30 a 40

Uma senhora de 67 anos de idade, que teve diagnóstico de infarto do miocárdio por doença coronariana aterosclerótica, há 6 meses, vem fazendo acompanhamento periódico e regular com cardiologista, sem sintomas. Em sua última consulta, ela relatou que, nos últimos 30 dias, passou a apresentar muita fadiga e cansaço aos pequenos esforços, e voltou a apresentar episódios de dor precordial do tipo anginosa, que, inicialmente, ocorriam aos grandes esforços e, na última semana, passaram a ocorrer aos médios esforços, que melhoram com o repouso e, às vezes, com o uso de nitrato sublingual. Ela também informou que estava apresentando sudorese noturna excessiva (sem relação com esforços físicos ou com a dor anginosa). Em seu exame físico, apresentava: pressão arterial de 125 mmHg × 80 mmHg, frequência cardíaca de 60 bpm, ritmo cardíaco regular em 3 tempos (à custa de quarta bulha), pulmões limpos, presença de esplenomegalia (baço palpável a 14 cm abaixo da borda costal esquerda na posição intermediária de Schuster), fígado impalpável (hepatimetria de 8 cm), sem edemas ou lesões. O exame hematológico mostrou hemoglobina de 10,0 g/dL, leucócitos totais = 105.000 células/mm3 (aumento de neutrófilos, bastonetes, metamielócitos e também de eosinófilos e basófilos); a contagem de plaquetas foi de 780.000/mm3. O ácido úrico sérico foi de 14 mg/dL. Diante do quadro, o cardiologista suspeitou de doença hematológica e encaminhou-a ao hematologista. Foi então realizado um exame de biópsia da medula óssea (mielograma), que evidenciou medula hipercelular com granulócitos em diferentes estágios de maturação (bastonetes, metamielócitos, mielócitos, promielócitos e mieloblastos), aumento de eosinófilos e basófilos. O exame citogenético detectou uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomas 9 e 22, levando à formação de um novo gene específico, o BCR-ABL. O traçado do último eletrocardiograma (ECG) conv

A alteração citogenética constatada e descrita no texto é denominada oncogene c-MYC.

  • C. Certo
  • E. Errado

Texto para os itens de 30 a 40

Uma senhora de 67 anos de idade, que teve diagnóstico de infarto do miocárdio por doença coronariana aterosclerótica, há 6 meses, vem fazendo acompanhamento periódico e regular com cardiologista, sem sintomas. Em sua última consulta, ela relatou que, nos últimos 30 dias, passou a apresentar muita fadiga e cansaço aos pequenos esforços, e voltou a apresentar episódios de dor precordial do tipo anginosa, que, inicialmente, ocorriam aos grandes esforços e, na última semana, passaram a ocorrer aos médios esforços, que melhoram com o repouso e, às vezes, com o uso de nitrato sublingual. Ela também informou que estava apresentando sudorese noturna excessiva (sem relação com esforços físicos ou com a dor anginosa). Em seu exame físico, apresentava: pressão arterial de 125 mmHg × 80 mmHg, frequência cardíaca de 60 bpm, ritmo cardíaco regular em 3 tempos (à custa de quarta bulha), pulmões limpos, presença de esplenomegalia (baço palpável a 14 cm abaixo da borda costal esquerda na posição intermediária de Schuster), fígado impalpável (hepatimetria de 8 cm), sem edemas ou lesões. O exame hematológico mostrou hemoglobina de 10,0 g/dL, leucócitos totais = 105.000 células/mm3 (aumento de neutrófilos, bastonetes, metamielócitos e também de eosinófilos e basófilos); a contagem de plaquetas foi de 780.000/mm3. O ácido úrico sérico foi de 14 mg/dL. Diante do quadro, o cardiologista suspeitou de doença hematológica e encaminhou-a ao hematologista. Foi então realizado um exame de biópsia da medula óssea (mielograma), que evidenciou medula hipercelular com granulócitos em diferentes estágios de maturação (bastonetes, metamielócitos, mielócitos, promielócitos e mieloblastos), aumento de eosinófilos e basófilos. O exame citogenético detectou uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomas 9 e 22, levando à formação de um novo gene específico, o BCR-ABL. O traçado do último eletrocardiograma (ECG) conv

Devido à idade e à presença de comorbidades, o tratamento inicial de primeira escolha para a doença associada às alterações citogenéticas da paciente em questão é o mesilato de imatinib (um inibidor da tirosina quinase), por via oral.

  • C. Certo
  • E. Errado

Texto para os itens de 30 a 40

Uma senhora de 67 anos de idade, que teve diagnóstico de infarto do miocárdio por doença coronariana aterosclerótica, há 6 meses, vem fazendo acompanhamento periódico e regular com cardiologista, sem sintomas. Em sua última consulta, ela relatou que, nos últimos 30 dias, passou a apresentar muita fadiga e cansaço aos pequenos esforços, e voltou a apresentar episódios de dor precordial do tipo anginosa, que, inicialmente, ocorriam aos grandes esforços e, na última semana, passaram a ocorrer aos médios esforços, que melhoram com o repouso e, às vezes, com o uso de nitrato sublingual. Ela também informou que estava apresentando sudorese noturna excessiva (sem relação com esforços físicos ou com a dor anginosa). Em seu exame físico, apresentava: pressão arterial de 125 mmHg × 80 mmHg, frequência cardíaca de 60 bpm, ritmo cardíaco regular em 3 tempos (à custa de quarta bulha), pulmões limpos, presença de esplenomegalia (baço palpável a 14 cm abaixo da borda costal esquerda na posição intermediária de Schuster), fígado impalpável (hepatimetria de 8 cm), sem edemas ou lesões. O exame hematológico mostrou hemoglobina de 10,0 g/dL, leucócitos totais = 105.000 células/mm3 (aumento de neutrófilos, bastonetes, metamielócitos e também de eosinófilos e basófilos); a contagem de plaquetas foi de 780.000/mm3. O ácido úrico sérico foi de 14 mg/dL. Diante do quadro, o cardiologista suspeitou de doença hematológica e encaminhou-a ao hematologista. Foi então realizado um exame de biópsia da medula óssea (mielograma), que evidenciou medula hipercelular com granulócitos em diferentes estágios de maturação (bastonetes, metamielócitos, mielócitos, promielócitos e mieloblastos), aumento de eosinófilos e basófilos. O exame citogenético detectou uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomas 9 e 22, levando à formação de um novo gene específico, o BCR-ABL. O traçado do último eletrocardiograma (ECG) conv

A paciente em questão apresenta uma doença associada às alterações citogenéticas descritas com critérios clínicolaboratoriais indicativos de bom prognóstico.

  • C. Certo
  • E. Errado

Texto para os itens de 30 a 40

Uma senhora de 67 anos de idade, que teve diagnóstico de infarto do miocárdio por doença coronariana aterosclerótica, há 6 meses, vem fazendo acompanhamento periódico e regular com cardiologista, sem sintomas. Em sua última consulta, ela relatou que, nos últimos 30 dias, passou a apresentar muita fadiga e cansaço aos pequenos esforços, e voltou a apresentar episódios de dor precordial do tipo anginosa, que, inicialmente, ocorriam aos grandes esforços e, na última semana, passaram a ocorrer aos médios esforços, que melhoram com o repouso e, às vezes, com o uso de nitrato sublingual. Ela também informou que estava apresentando sudorese noturna excessiva (sem relação com esforços físicos ou com a dor anginosa). Em seu exame físico, apresentava: pressão arterial de 125 mmHg × 80 mmHg, frequência cardíaca de 60 bpm, ritmo cardíaco regular em 3 tempos (à custa de quarta bulha), pulmões limpos, presença de esplenomegalia (baço palpável a 14 cm abaixo da borda costal esquerda na posição intermediária de Schuster), fígado impalpável (hepatimetria de 8 cm), sem edemas ou lesões. O exame hematológico mostrou hemoglobina de 10,0 g/dL, leucócitos totais = 105.000 células/mm3 (aumento de neutrófilos, bastonetes, metamielócitos e também de eosinófilos e basófilos); a contagem de plaquetas foi de 780.000/mm3. O ácido úrico sérico foi de 14 mg/dL. Diante do quadro, o cardiologista suspeitou de doença hematológica e encaminhou-a ao hematologista. Foi então realizado um exame de biópsia da medula óssea (mielograma), que evidenciou medula hipercelular com granulócitos em diferentes estágios de maturação (bastonetes, metamielócitos, mielócitos, promielócitos e mieloblastos), aumento de eosinófilos e basófilos. O exame citogenético detectou uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomas 9 e 22, levando à formação de um novo gene específico, o BCR-ABL. O traçado do último eletrocardiograma (ECG) conv

Há alterações no ECG em tela que permitem o diagnóstico de bloqueio completo pelo ramo esquerdo do feixe de His.

  • C. Certo
  • E. Errado

Texto para os itens de 30 a 40

Uma senhora de 67 anos de idade, que teve diagnóstico de infarto do miocárdio por doença coronariana aterosclerótica, há 6 meses, vem fazendo acompanhamento periódico e regular com cardiologista, sem sintomas. Em sua última consulta, ela relatou que, nos últimos 30 dias, passou a apresentar muita fadiga e cansaço aos pequenos esforços, e voltou a apresentar episódios de dor precordial do tipo anginosa, que, inicialmente, ocorriam aos grandes esforços e, na última semana, passaram a ocorrer aos médios esforços, que melhoram com o repouso e, às vezes, com o uso de nitrato sublingual. Ela também informou que estava apresentando sudorese noturna excessiva (sem relação com esforços físicos ou com a dor anginosa). Em seu exame físico, apresentava: pressão arterial de 125 mmHg × 80 mmHg, frequência cardíaca de 60 bpm, ritmo cardíaco regular em 3 tempos (à custa de quarta bulha), pulmões limpos, presença de esplenomegalia (baço palpável a 14 cm abaixo da borda costal esquerda na posição intermediária de Schuster), fígado impalpável (hepatimetria de 8 cm), sem edemas ou lesões. O exame hematológico mostrou hemoglobina de 10,0 g/dL, leucócitos totais = 105.000 células/mm3 (aumento de neutrófilos, bastonetes, metamielócitos e também de eosinófilos e basófilos); a contagem de plaquetas foi de 780.000/mm3. O ácido úrico sérico foi de 14 mg/dL. Diante do quadro, o cardiologista suspeitou de doença hematológica e encaminhou-a ao hematologista. Foi então realizado um exame de biópsia da medula óssea (mielograma), que evidenciou medula hipercelular com granulócitos em diferentes estágios de maturação (bastonetes, metamielócitos, mielócitos, promielócitos e mieloblastos), aumento de eosinófilos e basófilos. O exame citogenético detectou uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomas 9 e 22, levando à formação de um novo gene específico, o BCR-ABL. O traçado do último eletrocardiograma (ECG) conv

A principal hipótese diagnóstica é leucemia mieloide crônica.

  • C. Certo
  • E. Errado

Uma senhora com 70 anos de idade procurou atendimento em unidade básica de saúde, devido a ter apresentado dois episódios de queda da própria altura durante caminhada matinal. Na ocasião, ela negou lesões após as quedas, informou ter diagnósticos de hipertensão arterial sistêmica (em uso contínuo de hidroclorotiazida), diabetes melito do tipo 2 (controlado com dieta e hipoglicemiante oral) e catarata leve em ambos olhos, e relatou, ainda, que no ano anterior, apresentara dois episódios de queda da própria altura. No exame físico, observou-se que a paciente estava consciente, orientada no tempo e no espaço, afebril, eupneica, acianótica. Pressão arterial de 140 mmHg × 90 mmHg (medida no braço direito, em posição sentada) e de 110 mmHg × 90 mmHg (medida no mesmo braço, 5 min após a paciente ter assumido a posição ortostática. Não se observaram outras alterações.

Com referência a esse quadro clínico, julgue os itens a seguir.

Caso a paciente em tela seja submetida ao teste timed get-upand- go, e este tenha a duração de 9 s, tal teste será considerado dentro da normalidade.

  • C. Certo
  • E. Errado

Uma senhora com 70 anos de idade procurou atendimento em unidade básica de saúde, devido a ter apresentado dois episódios de queda da própria altura durante caminhada matinal. Na ocasião, ela negou lesões após as quedas, informou ter diagnósticos de hipertensão arterial sistêmica (em uso contínuo de hidroclorotiazida), diabetes melito do tipo 2 (controlado com dieta e hipoglicemiante oral) e catarata leve em ambos olhos, e relatou, ainda, que no ano anterior, apresentara dois episódios de queda da própria altura. No exame físico, observou-se que a paciente estava consciente, orientada no tempo e no espaço, afebril, eupneica, acianótica. Pressão arterial de 140 mmHg × 90 mmHg (medida no braço direito, em posição sentada) e de 110 mmHg × 90 mmHg (medida no mesmo braço, 5 min após a paciente ter assumido a posição ortostática. Não se observaram outras alterações.

Com referência a esse quadro clínico, julgue os itens a seguir.

A paciente em tela apresenta mais de cinco fatores de risco associados a quedas.

  • C. Certo
  • E. Errado

Uma senhora com 70 anos de idade procurou atendimento em unidade básica de saúde, devido a ter apresentado dois episódios de queda da própria altura durante caminhada matinal. Na ocasião, ela negou lesões após as quedas, informou ter diagnósticos de hipertensão arterial sistêmica (em uso contínuo de hidroclorotiazida), diabetes melito do tipo 2 (controlado com dieta e hipoglicemiante oral) e catarata leve em ambos olhos, e relatou, ainda, que no ano anterior, apresentara dois episódios de queda da própria altura. No exame físico, observou-se que a paciente estava consciente, orientada no tempo e no espaço, afebril, eupneica, acianótica. Pressão arterial de 140 mmHg × 90 mmHg (medida no braço direito, em posição sentada) e de 110 mmHg × 90 mmHg (medida no mesmo braço, 5 min após a paciente ter assumido a posição ortostática. Não se observaram outras alterações.

Com referência a esse quadro clínico, julgue os itens a seguir.

Fraturas do punho, do quadril, das vértebras e do fêmur e hematoma crônico subdural são complicações associadas a quedas como as relatadas no caso em tela.

  • C. Certo
  • E. Errado

Uma senhora com 70 anos de idade procurou atendimento em unidade básica de saúde, devido a ter apresentado dois episódios de queda da própria altura durante caminhada matinal. Na ocasião, ela negou lesões após as quedas, informou ter diagnósticos de hipertensão arterial sistêmica (em uso contínuo de hidroclorotiazida), diabetes melito do tipo 2 (controlado com dieta e hipoglicemiante oral) e catarata leve em ambos olhos, e relatou, ainda, que no ano anterior, apresentara dois episódios de queda da própria altura. No exame físico, observou-se que a paciente estava consciente, orientada no tempo e no espaço, afebril, eupneica, acianótica. Pressão arterial de 140 mmHg × 90 mmHg (medida no braço direito, em posição sentada) e de 110 mmHg × 90 mmHg (medida no mesmo braço, 5 min após a paciente ter assumido a posição ortostática. Não se observaram outras alterações.

Com referência a esse quadro clínico, julgue os itens a seguir.

Apesar de ter sido observada alteração na pressão arterial sistólica, 5 min após assunção do ortostatismo, não se pode diagnosticar hipotensão ortostática, pois não foi verificada alteração na pressão arterial diastólica, na situação em tela.

  • C. Certo
  • E. Errado
Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

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