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Com relação a deformidades do pé, julgue os itens a seguir.
Pacientes com pé plano com presença de navicular acessório apresentam comumente dor plantar, que é ocasionada pela obliquidade medial acentuada da cabeça do tálus.
Com relação a deformidades do pé, julgue os itens a seguir.
No tratamento cirúrgico do pé torto congênito, deve-se evitar a secção da porção profunda do ligamento deltoide, a fim de se evitar o desenvolvimento de deformidade residual de pé plano valgo.
Sobre luxações do carpo, assinale a alternativa CORRETA.
A luxação peri-semilunar volar ou luxação dorsal do semilunar é a luxação mais comum, enquanto a luxação peri-lunar dorsal ou luxação volar do semilunar é a mais rara.
A redução incruenta da luxação volar do semilunar mesmo quando feita na fase aguda é difícil e frequentemente requer redução aberta.
Na fratura-luxação trans-escafo-peri-semilunar, o fragmento proximal do escafoide fraturado se desloca e o distal permanece em seu lugar.
A maioria das luxações do carpo ocorre devido a uma queda que força exageradamente a hiperextensão do punho além do limite de elasticidade dos ligamentos.
A redução da luxação volar do semilunar é fácil na fase aguda, não ensejando outras medidas, uma vez que nunca ocorre instabilidade pós-traumática.
Sobre exame de ultrassonografia (US) utilizado para avaliação do ombro doloroso, assinale a alternativa CORRETA.
O exame é imprescindível para o diagnóstico diferencial de outras causas de ombro doloroso que não as originárias do espaço subacromial.
Dentre os sinais de lesão do manguito demonstráveis por US, a hiperecogenicidade é o mais fidedigno e corresponde à ruptura preenchida por fibrose.
É exame não invasivo, de baixo custo, com 98% de especificidade para lesões do manguito maior do que 1 cm, tendo o inconveniente de ser operador-dependente.
A capsulite adesiva do ombro (ombro congelado) tem sua base diagnóstica no exame de US, no qual é possível demonstrar a retração do recesso axilar inferior.
Sobre traumatismos da coluna cervical, assinale a alternativa CORRETA.
O diagnóstico ao raio X da luxação C1-C2 é feito na projeção AP, quando a distância entre o atlas e o dente do áxis for maior que 5 mm no adulto e 10 mm na criança.
A "fratura de Jefferson" ocasionada por força axial compreende a fratura dos arcos anterior e posterior do atlas associada à fratura da base do dente do áxis.
O diagnóstico da fratura do côndilo occipital é facilmente realizado por radiografias convencionais, dispensando o uso de TC ou planigrafia.
Em fraturas do côndilo occipital tipos I e II de Anderson e Montesano, é feito tratamento conservador, com colar tipo Philadelphia; no tipo III, realiza-se fixação cirúrgica.
As fraturas do ápice do dente e do corpo do áxis (tipos I e III de Anderson e DAlonso) têm indicação de tratamento conservador, enquanto a da base do dente (tipo II) deverá ser fixada.
Sobre fraturas da pélvis, assinale a alternativa CORRETA.
A chamada lesão em livro aberto decorre de um trauma com compressão anteroposterior, criando uma força de rotação externa nas duas hemipélvis.
Na classificação proposta por Tile (1988), o tipo B corresponde à lesão instável por mecanismo de cisalhamento vertical.
A fixação da sínfise púbica está indicada em aberturas maiores que 2,5 cm, com o uso de duas placas ortogonais nas lesões com instabilidade rotacional interna.
A lesão nervosa definitiva como complicação tem incidência de 10% a 15% nestas fraturas, especialmente nas com instabilidade rotacional por lesão das raízes de L5 e S1.
A pseudoartrose é uma complicação frequente, principalmente nas fraturas com componente de instabilidade vertical.
Sobre fraturas do acetábulo, assinale a alternativa CORRETA.
A classificação de Judet e Lettournel divide as fraturas do acetábulo em dois grupos: fraturas elementares em 5 tipos e fraturas complexas em 3 tipos.
O exame radiológico básico do acetábulo consiste de três incidências: a anteroposterior (frente), a oblíqua interna alar e a oblíqua externa obturatriz.
As fraturas sem desvio e a transversa distal constituem as únicas situações em que o tratamento conservador está indicado.
O acesso cirúrgico através da via de Kocher-Langenbeck está indicado para o tratamento das fraturas que atingem a parede e a coluna anterior do acetábulo.
A posição da cabeça do fêmur determina o tipo de fratura: em rotação externa, a fratura será anterior; em neutro transversa e em rotação interna, será posterior.
Sobre fraturas do pé, assinale a alternativa CORRETA.
Após redução anatômica e fixação estável, a fratura-luxação de Lisfranc é engessada, com carga permitida após 30 dias e o material de síntese retirado após 1 ano.
As fraturas do cuboide por compressão, e as cominutivas com encurtamento da coluna lateral do pé, necessitam de redução cirúrgica e fixação interna associada a fixador externo.
Na classificação de Hawkins para fraturas do tálus, o tipo III representa as fraturas do colo, com luxação das facetas articulares.
Nas radiografias iniciais, os ângulos de Gissane e Boehler são úteis para a avaliação das deformidades do corpo do calcâneo fraturado, sendo o primeiro de 120º e o segundo de 60
A coluna lateral do pé é formada por calcâneo, navicular e IV e V metatarsianos, enquanto que a coluna medial é formada por tálus, cuboide, cuneiformes e I, II e III metatarsianos.
Sobre fraturas do tornozelo, assinale a alternativa CORRETA.
A fratura do tornozelo tipo C de Weber é produzida por um mecanismo de pronaçãorotação lateral, conforme descrito por Lauge-Hansen.
Os critérios para a fixação da sindesmose fibulotalar com parafuso são: fixação ao nível da sindesmose, direcionada da fíbula para a tíbia com 45º de inclinação caudal.
O tipo B2 na classificação da AO corresponde à associação da fratura da fíbula com a fratura do maléolo posterior, mais a lesão da sindesmose anterior.
As incidências radiográficas com stress em varo e valgo testam a integridade dos estabilizadores lateral e medial do tornozelo, bem como a da sindesmose tibiofibular.
Como complicações, é correto afirmar que a distrofia simpático-reflexa é bastante frequente, seguida pela sinostose tibiofibular, sendo que ambas são muito sintomáticas.
Sobre fraturas do joelho, assinale a alternativa CORRETA.
As fraturas distais do fêmur tipo B (classificação da AO) são extra-articulares e o seu tratamento é redução aberta e anatômica, com fixação rígida dos fragmentos.
A excisão completa da patela deve ser evitada em fraturas deste osso porque diminuiu em 20% a força de extensão do músculo quadríceps.
Para o tratamento conservador de fraturas da patela, o afastamento dos fragmentos não deve ultrapassar 5 mm e a extensão do joelho deve ser de 50%.
Nas fraturas cominutivas do platô tibial, estabilizadas mediante fixação cirúrgica, retarda-se a carga, porém estimula-se a movimentação precocemente.
São consideradas fraturas distais do fêmur as que ocorrem nos 12 cm distais do fêmur, entre a metáfise e a articulação do joelho.
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