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Paciente masculino, 60 anos de idade, sem hábitos tóxicos e história de saúde anterior, é trazido pelo familiar por apresentar, desde o dia anterior, febre não aferida, três episódios de vômitos sem náuseas e prostração. No pronto-atendimento apresentou uma convulsão tônico-clônica generalizada. O médico, ao proceder ao exame, constata sinais clínicos de irritação meníngea. São sinais clínicos de irritação meníngea:
Rigidez de nuca, sinal de Lasègue e sinal de Kernig.
Rigidez de nuca, sinal de Kernig e sinal de Lhermitte.
Rigidez de nuca, sinal de Kernig e sinal de Brudzinski.
Rigidez de nuca, sinal de Brudzinski e sinal de Gowers.
Rigidez de nuca, sinal de Babinski e sinal de Brudzinski.
A síndrome de Hipertensão Intracraniana é caracterizada por:
Cefaleia, naúseas/vômitos, estrabismo convergente e edema de papila.
Cefaleia, naúseas/vômitos, estrabismo divergente e edema de papila.
Cefaleia, naúseas/vômitos, estrabismo convergente e tetraparesia.
Cefaleia, naúseas/vômitos, estrabismo convergente e paraparesia crural.
Cefaleia, naúseas/vômitos, paralisia facial e edema de papila.
Porfiria Intermitente Aguda, não raro, é manifesta por pessoas propensas durante a realização de dietas pobres em carbo-hidratos.
Sinais/sintomas sugestivos estão listados em uma das alternativas abaixo. Identifique-a.
Cefaleia recorrente; mudança da cor da urina quando ela é exposta à luz; transtornos cognitivos/ comportamentais; bradiarritmias; polineurite periférica.
Dor torácica recorrente; mudança da cor da urina, quando ela é exposta à luz; transtornos cognitivos/comportamentais; taquiarritmias; polineuropatia periférica.
Dor abdominal recorrente, simulando abdômen agudo; mudança da cor da urina, quando ela é exposta à luz; transtornos cognitivos/ comportamentais; bradiarritmias; polineurite periférica.
Dor abdominal recorrente simulando abdômen agudo; mudança da cor da urina, quando ela é exposta à luz; transtornos cognitivos/ comportamentais; taquiarritmias, polineuropatia periférica.
Dor torácica; mudança da cor da urina, quando ela é exposta à luz; transtornos cognitivos/ comportamentais; taquiarritmias e polineurite.
Um anel castanho dourado localizado no limbo da córnea (anel de Kayser-Fleischer) foi descrito no passado como patognomônico de pessoas sofredoras de Coreia Tetânica (Doença de Wilson). Aliás, nesta condição ele sempre está presente quando as mesmas já apresentam sintomas neurológicos.
Todavia, outra enfermidade pode cursar com anel idêntico. Identifique-a:
Hepatite tipo B
Coreia Reumática
Cirrose biliar primária
Coreia de Huntington
Coreia de Huntington
LM é uma bonita menina de 12 anos de idade, natural de Capivari, sul do Estado, onde cursa a quinta série do primeiro grau. A professora conta que ela anda fazendo umas expressões faciais estranhas ultimamente, como se repentinamente se desligasse do meio ambiente. Esses episódios duram poucos segundos, porém repetem-se diversas vezes durante as aulas. Ela também tem observado que, nos últimos meses, LM tem apresentado uma queda importante no rendimento escolar. Mais recentemente, problemas de relacionamento com colegas têm surgido e LM atribui a eles a responsabilidade; pois, andam me chamando de louquinha. A mãe e a professora definem como caretas as episódicas alterações na face e diz que nestes momentos ela sai fora do ar, não escutando nem respondendo a ninguém. Sua HMF e HMP são negativas. Seu exame clínico geral e neurológico era normal.
Qual o mais provável diagnóstico?
Miastenia gravis
Ausência clássica
Esclerose múltipla juvenil
Distonia muscular deformante juvenil
Panencefalite esclerosante sub aguda
CMM é um senhor de 72 anos, origem italiana, comerciante aposentado, natural e procedente de Rodeio (SC). Ele foi trazido pelo seu neto, estudante de Medicina na UFSC, para uma avaliação especializada, por estar apresentando deterioração mental progressiva. O neto fez a seguinte observação:começou a se queixar de falta de memória e passou a contar as mesmas histórias, até quatro vezes durante o dia, mas para ele cada vez parecia ser sempre a primeira. Todos nós achávamos que fosse um fato normal, uma vez que ele estava em uma idade avançada. Porém, nos últimos três anos, começou a ter dificuldade de reconhecer as pessoas do seu cotidiano, até mesmo alguns membros próximos da família. Só contava coisas que aconteceram no passado e não conseguia se lembrar de fatos recentes, mesmo assim continuamos achando que fosse apenas coisa de velho. Passados mais dois anos, ele já tinha esquecido o nome e o rosto de todos os familiares, tornou-se agressivo quando contrariado, adquiriu a mania de pôr tudo que encontrasse nos bolsos. Chegamos a encontrar 3 molhes de chaves, alguns pentes, isqueiros e escovas de dente; também passou a falar sobre alguns assuntos que alguém da sua idade dificilmente abordaria sem constrangimento. Há um ano tornou- -se extremamente agressivo (até mesmo com sua imagem refletida no espelho) e hiperativo; anda de um lado para o outro sem parar. Agora ele é incapaz de fazer qualquer coisa sem auxílio de outra pessoa, comer, tomar banho, trocar de roupa. Teve que passar a usar fralda plástica pois fazia as necessidades nas calças, não se comunica com ninguém, pois só emite sons monossilábicos, repetidos e aos gritos. Além disso, é totalmente indiferente às pessoas que o cercam e ao local em que se encontra. Desde então passa grande parte do dia em quarto adaptado para ele, uma vez que já saiu 2 vezes de casa sem rumo aparente e temos medo que vá se perder ou que sofra algum acidente. Ao que consta, sua mãe (minha bisavó), apresentou um problema similar.
Com esta história clínica, você pensaria, prioritariamente, em qual das possibilidades diagnósticas abaixo mencionadas?
Doença de Alzheimer
Hidrocefalia de baixa pressão
Paralisia supranuclear progressiva
Hematoma subdural crônico
Esclerose cerebral
SC é um homem diabético, hipertenso e tabagista. Ele tem 58 anos de idade, é torcedor fanático e sofre há décadas com seu time de futebol favorito. Seus familiares o definem bem pessoa ótima, mas tudo descontrolado dotô. É pedreiro bem qualificado e dormiu bem na noite anterior; entretanto, ao despertar na manhã seguinte, sua esposa percebeu dificuldade para falar e ausência de força no lado direito da sua face e no seu braço direito também. Ao exame, sua pressão arterial era de 170×100 mmHg e o seu pulso regular, com 88 bpm. Os movimentos da boca estavam reduzidos à direita (ao mastigar, ele deixa a saliva e pedaços de alimentos caírem pelo canto direito da boca), mas ele consegue franzir a testa simetricamente. Durante o exame percebe-se extrema dificuldade para falar (e mesmo assim o que ele fala não é compreensível, pois ele só consegue resmungar algumas sílabas); além disso, parece não compreender o que lhe é falado, não obedecendo a comandos verbais simples, como levantar a mão esquerda. Sua visão e audição são normais. Embora ele consiga caminhar, percebe-se certa dificuldade por redução de força na perna direita. Sendo sua condição altamente sugestiva de trombose na artéria cerebral média esquerda, identifique qual o tipo de distúrbio de linguagem que este senhor apresenta.
Dislalia
Dislexia
Disartria
Disfasia de expressão (ou motora ou de Broca)
Disfasia de compreensão (ou sensitiva ou de Wernicke)
NW é um advogado de 26 anos de idade. Ele é natural de Florianópolis e descende de uma tradicional família de origem germânica da localidade de Colônia Santana, São José/SC. Ele conta que na semana passada, na manhã seguinte a uma noite generosa, teve um ataque epilético; pelo menos, foi este o diagnóstico no serviço de emergência do hospital para onde o transportaram. Além desse fato, observa que desde os 12 anos vem tendo choques pelo corpo. Refere que são sensações bem estranhas e involuntárias muitas vezes os objetos que carrego caem das mãos ou são arremessados longe do meu corpo. Mas, o pior, doutor, são as pernadas e mãozadas que costumo dar inconsciente na minha namorada quando dormimos juntos. Aliás, por esses sintomas, na adolescência foi levado a um médico conhecido, que após realizar um EEG, diagnosticou Disritmia Cerebral leve e lhe prescreveu fenobarbital. Essa droga fez parar os choques; porém, após alguns meses de uso, o tratamento foi interrompido pelo surgimento de vários problemas. Sonolência diurna exagerada, agressividade e queda acentuada no rendimento escolar, foram os principais. Na história familial há um tio com epilepsia e na história pregressa nada de mais relevante, além dos aspectos acima descritos.
Com estas informações, você pode concluir que muito provavelmente está diante de alguém com:
Doença de Lafora.
Tremor essencial.
Síndrome de Lennox-Gastaut.
Epilepsia mioclônica juvenil.
Epilepsia generalizada tônico-clônica.
Uma menina de 12 anos, origem polonesa, foi encaminhada para consulta com neurologista por dor de cabeça frequente e episódicas alterações de comportamento. Tais crises vêm ocorrendo regularmente desde os cinco anos de idade e se repetem, pelo menos 3 em cada mês. Seus distúrbios comportamentais sempre foram associados com as crises de cefaleia e durante os mesmos fica realmente muito estranha. Seus familiares referiram perda episódica da consciência, em pelo menos duas ocasiões. Além disso, eles observaram que vômitos são costumeiros durante suas crises e paradoxalmente aliviam seu sofrimento. Os ataques em média duram 1 hora; porém, fica ruim e impossibilitada para qualquer atividade ao longo deste dia. Por outro lado, a paciente relata que dias de muito sol são intoleráveis e, se fosse possível, iria viver numa caverna bem escura. Recentemente foi submetida a um eletroencefalograma que revelou alterações epileptiformes. Diante disso seu médico diagnosticou Disritmia Cerebral. Entretanto, um ensaio com droga anti- -epilética barbitúrica foi um desastre. Sua mãe e a avó materna têm um histórico semelhante. Seu exame clínico geral e neurológico era normal.
Diante deste quadro, qual das alternativas abaixo deve ser a melhor hipótese diagnóstica?
Enxaqueca/Migrânia
Disritmia Cerebral severa
Epilepsia genéticamente herdada
Mal formação A-V
Neurose infantil
Utilize o caso descrito abaixo para resolver às questões 41 e 42.
JS, 38 anos, casado, pescador, previamente hígido, procurou o serviço de Neurologia, queixando-se de que há 48 h iniciou com um desconforto em hemiface esquerda associada a discreta dor retroauricular ipsilateral. Ao acordar pela manhã estava com sensação de peso na respectiva região e ao olhar-se no espelho assustou-se ao perceber que seu rosto estava desfigurado. Deu-me um ar era sua única queixa. Nega uso de álcool, assim como de qualquer droga legal/ilegal. O exame clínico era normal, exceto por paralisia dos músculos da hemiface esquerda responsáveis pela mímica facial.
Ainda considerando o caso 2, caso você estiver atuando no sul do Brasil e se esta pessoa o Sr. JS - trabalhasse em atividades agropecuárias (peão, por exemplo), qual das condições abaixo listadas deveria ser considerada no seu diagnóstico diferencial?
SIDA
Neurosífilis
Esclerose Múltipla
Doença do Neurônio Motor
Doença de Lyme
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