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Trata-se de uma bactéria gram-negativa, cujas cepas mais relevantes clinicamente são classificadas em tipo b e cepas não-tipáveis. As cepas do tipo b têm como manifestação mais grave a meningite, podendo causar também epiglotite, celulite e pneumonia em lactentes. As cepas não-tipáveis são uma importante causa de pneumonia bacteriana em adultos e otite média na infância, e podem causar também sinusite, sepse puerperal e bacteriemia neonatal. O texto refere-se à bactéria:
Haemophilus influenzae.
Neisseria meningitidis.
Streptococcus pneumoniae.
Moraxella catarrhalis.
Klebsiella pneumoniae.
Sobre a toxoplasmose, é correto afirmar:
É uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, cujo ciclo biológico tem nos felídeos em geral (ex: gato) o hospedeiro intermediário e no ser humano o hospedeiro definitivo.
Em indivíduos imunocompetentes, a infecção aguda é quase sempre sintomática, manifestando-se com sintomas oculares e no sistema nervoso central.
A principal fonte de infecção humana pelo toxoplasma é a oral, por meio da ingestão de oocistos esporulados presentes no solo contaminado ou de bradizoítos na carne mal cozida.
A neurotoxoplasmose pode apresentar-se como infecção oportunista em indivíduos imunocomprometidos, embora seja uma causa rara de infecção do sistema nervoso central em indivíduos com a síndrome da imunodeficiência adquirida.
A transmissão transplacentária do parasita pode ocorrer em gestantes, sendo que a infecção causa maiores repercussões ao feto quando ocorre em fases mais avançadas da gestação.
Mulher de 33 anos procura pronto-atendimento por quadro de dor em membro inferior direito há 3 dias. É asmática em uso irregular de corticóide inalatório, tabagista eventual e usuária de anticoncepcional oral há vários anos. Ao exame clínico inicial apresentava-se consciente e orientada, frequência cardíaca de 80 bpm, frequência respiratória de 16 mrpm, pressão arterial de 138 × 86 mmHg, murmúrios vesiculares presentes bilateralmente sem ruídos adventícios, bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros, membro inferior direito com edema e empastamento de panturrilha, e dor importante à dorsiflexão do pé.
Enquanto aguardava a realização do exame, a paciente evoluiu com quadro de dispnéia súbita e dor torácica seguida de síncope. Foi removida para sala de emergência, onde foi iniciada monitorização cardíaca revelando o seguinte traçado:
A principal hipótese para a piora aguda do quadro e o diagnóstico do traçado eletrocardiográfico são:
crise asmática grave e fibrilação atrial.
tromboembolismo pulmonar e fibrilação atrial.
infarto agudo do miocárdio e taquicardia ventricular.
tromboembolismo pulmonar e taquicardia ventricular.
crise asmática grave e taquicardia atrial.
Mulher de 33 anos procura pronto-atendimento por quadro de dor em membro inferior direito há 3 dias. É asmática em uso irregular de corticóide inalatório, tabagista eventual e usuária de anticoncepcional oral há vários anos. Ao exame clínico inicial apresentava-se consciente e orientada, frequência cardíaca de 80 bpm, frequência respiratória de 16 mrpm, pressão arterial de 138 × 86 mmHg, murmúrios vesiculares presentes bilateralmente sem ruídos adventícios, bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros, membro inferior direito com edema e empastamento de panturrilha, e dor importante à dorsiflexão do pé.
A principal hipótese diagnóstica e o exame complementar necessário para confirmá-la são
tromboflebite profunda e radiografia.
tromboflebite superficial e ultrassonografia.
varizes do membro inferior direito e ultrassonografia com doppler.
trombose venosa profunda e radiografia.
trombose venosa profunda e ultrassonografia com doppler.
De acordo com o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil (Ministério da Saúde, 2010), em casos de suspeita clínica e/ou radiológica de tuberculose com baciloscopia repetidamente negativa, o principal exame diagnóstico indicado é
Tomografia computadorizada de alta resolução.
Tomografia com emissão de pósitrons (PET).
Cultura para micobactéria.
Testes de amplificação dos ácidos nucléicos (ex: PCR).
Sorologia para micobatéria.
Sobre os acidentes vasculares encefálicos (AVEs), analise:
I. Podem ter etiologia isquêmica ou hemorrágica; os isquêmicos têm maior prevalência e podem ser causados por fenômenos ateroscleróticos ou tromboembólicos.
II. O diagnóstico diferencial entre as etiologias do AVE é uma prioridade no atendimento dos pacientes com este diagnóstico, sendo realizado fundamentalmente pela tomografia de crânio.
III. Nos casos de AVE associados a crises hipertensivas graves, a redução da pressão arterial para níveis normais também consiste em prioridade e melhora o prognóstico do paciente.
IV. O tratamento trombolítico intravenoso está indicado somente nos casos de etiologia isquêmica e pode ser realizado até um máximo de 8 h de instalação dos sintomas.
É correto o que consta APENAS em
I e II.
III e IV.
I e IV.
I, II e IV.
II, III e IV.
Mulher de 52 anos, com diagnóstico de neoplasia avançada do trato digestivo, interna para investigação de quadro de dor abdominal e vômitos. Realizou tomografia de abdome, que teve como principais achados uma tumoração sólida pélvica de 20 cm e hidronefrose acentuada bilateral. Exames laboratoriais revelaram potássio sérico de 6.7 mEq/L, uréia de 150 mg/dL e creatinina de 2.4 mg/dL, e em eletrocardiograma foi observada alteração das ondas T em todas as derivações. A classificação da insuficiência renal aguda (IRA), o principal tratamento e a droga para tratamento imediato da hipercalemia, respectivamente, são:
Valores de referência (séricos): potássio 3.5 a 5.0 mEq/L, uréia 10 a 45 mg/dL, creatinina 0.6 a 1.2 mg/dL.
IRA pré-renal; expansão volêmica; bicarbonato de sódio.
IRA pós-renal; desobstrução da via urinária; gluconato de cálcio.
IRA renal; diálise; gluconato de cálcio.
IRA pós-renal; expansão volêmica; nebulização com fenoterol.
IRA pré-renal; diálise; diurético de alça (furosemida).
O diagnóstico do transtorno depressivo maior é definido pela Associação Americana de Psiquiatria por meio de critérios estabelecidos pelo DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th Ed). Dentre os sintomas que podem estar presentes para o diagnóstico, constam: humor deprimido, perda do interesse ou prazer nas atividades, perda ou ganho ponderal, insônia ou hipersonia, agitação ou atraso psicomotor, fadiga ou perda de energia, sentimentos de culpa excessiva ou inapropriada, diminuição da capacidade de concentração e pensamentos recorrentes de morte. Os dois critérios maiores para este diagnóstico, cuja presença de pelo menos um é obrigatória, são:
sentimentos de culpa excessiva e humor deprimido.
fadiga ou perda de energia e alterações do sono.
agitação ou atraso psicomotor e sentimentos de culpa excessiva.
humor deprimido e perda do interesse ou prazer nas atividades.
perda ou ganho ponderal e alterações do sono.
Mulher de 35 anos dá entrada em unidade de pronto-atendimento com quadro de dor abdominal de início súbito há 30 minutos, intensa, inicialmente em epigástrio irradiandose para todo o abdome, associada a náuseas sem vômitos. Como antecedentes, refere hipertensão arterial em uso de captopril e gastrite de longa data em uso irregular de ranitidina. Ao exame clínico, o médico verifica taquicardia, desidratação, abdome rígido (em tábua) com sinais de peritonismo e sem ruídos hidroaéreos. Radiografia de abdome ortostática evidenciou pneumoperitônio.
A principal hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente, são:
abdome agudo vascular; solicitar angiotomografia de abdome.
abdome agudo hemorrágico; solicitar beta-HCG, amilase e ultrassonografia de abdome total.
abdome agudo perfurativo; estabilização clínica seguida de tratamento cirúrgico.
abdome agudo hemorrágico; solicitar hemograma, amilase, função hepática.
abdome agudo perfurativo; estabilização clínica seguida de endoscopia digestiva alta.
Em uma unidade de pronto-atendimento, o médico atende um homem de 60 anos com antecedentes pessoais de tabagismo, obesidade e refluxo gastroesofágico, com seguimento médico regular e avaliação cardiológica recente com diversos exames laboratoriais e de imagem dentro da normalidade. Refere ter iniciado, após ingestão de uma refeição pesada, quadro de queimação epigástrica irradiada para o pescoço, associada a falta de ar e sudorese. Ao exame clínico apresenta frequência cardíaca de 105 bpm, PA = 120 × 80 mmHg, hiperfonese de B2 à ausculta cardíaca, ausculta pulmonar normal, sem outras alterações relevantes. Eletrocardiograma de entrada sem alterações exceto infradesnivelamento do segmento ST nas derivações D2, D3 e aVF. A principal hipótese diagnóstica e a conduta inicial mais apropriada, respectivamente, são:
dispepsia; medicar com antiácidos e solicitar curva de CPK e CKMB.
síndrome coronariana aguda; atendimento em sala de emergência, administrar AAS, oxigênio, morfina, beta-bloqueador; transferência imediata para unidade coronariana.
dispepsia; medicar com antiácidos e solicitar endoscopia para realização ambulatorial.
síndrome coronariana aguda; solicitar curva de CPK e CKMB e, se confirmada, transferir para unidade coronariana.
síndrome coronariana aguda; solicitar ecocardiograma e intervenção hemodinâmica de emergência.
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