Questões de Medicina do ano 2013

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Em aneurismas de aorta, há indicação cirúrgica em casos de

  • A.

    aneurisma de aorta descendente, assintomático.

  • B.

    aneurisma de aorta abdominal, assintomático, quando maior que 4,5 cm de diâmetro, para mulheres.

  • C.

    aneurisma de aorta abdominal, assintomático, quando maior que 4,5 cm de diâmetro, para homens.

  • D.

    expansão do aneurisma aórtico igual ou maior que 0,5 cm ao ano.

  • E.

    aneurisma de aorta ascendente, assintomático.

Acerca de dissecção aórtica aguda, assinale a opção correta.

  • A.

    Em caso de úlcera penetrante ou hematoma intramural aórticos, variantes da dissecção aórtica aguda, a melhor conduta a ser adotada é a intervenção cirúrgica ou endovascular.

  • B.

    A dissecção aórtica aguda tipo A de Stanford envolve a aorta ascendente, sem avançar distalmente.

  • C.

    Em virtude de frequentes complicações, a dissecção aórtica aguda tipo B de Stanford tem evolução natural desfavorável com o tratamento clínico.

  • D.

    Hemotórax, insuficiência hepática e isquemia de membros inferiores são complicações que indicam tratamento cirúrgico da dissecção aórtica.

  • E.

    O estudo hemodinâmico de emergência com aortografia é o padrão ouro no diagnóstico das dissecções aórticas tipo B de Stanford.

Com relação às alterações eletrocardiográficas decorrentes da pericardite aguda, assinale a opção correta.

  • A.

    O estágio 4 da pericardite aguda ocorre entre 2 e 3 semanas após o início dos sintomas.

  • B.

    Na pericardite aguda, a relação ST-T, mais bem observada em V6, é menor que 0,25 e o diagnóstico será diferencial com repolarização ventricular precoce.

  • C.

    Classicamente, o estágio 1 da pericardite aguda apresenta elevação difusa do semento ST-T e ondas T negativas.

  • D.

    A normalização do ST-T sinaliza o estágio 2 da pericardite aguda.

  • E.

    O estágio 3 da pericardite aguda caracteriza-se por normalização das ondas T.

Acerca de pericardite aguda, assinale a opção correta.

  • A.

    O eletrocardiograma revela supradesnivelamento de ST com padrão convexo na pericardite aguda.

  • B.

    A dor torácica, na pericardite aguda, pode ser eliminada com o uso de nitroglicerina.

  • C.

    Na pericardite aguda, a dor torácica piora quando o paciente fica sentado ou inclinado para frente.

  • D.

    Na pericardite aguda, a inspiração faz com que a dor torácica melhore.

  • E.

    O tratamento antiarrítmico com procainamida pode desencadear pericardite aguda.

Assinale a opção que apresenta fator de risco associado a aumento de mortalidade em pacientes com endocardite infecciosa de valva aórtica.

  • A.

    abscesso perivalvar

  • B.

    sexo masculino

  • C.

    endocardite por grupo HACEK

  • D.

    insuficiência hepática

  • E.

    hipertensão arterial sistêmica

Assinale a opção que apresenta patologia ou situação em que se recomenda a profilaxia antibiótica para endocardite infecciosa.

  • A.

    estenose aórtica

  • B.

    comunicação interventricular

  • C.

    valva aórtica bicúspide

  • D.

    prolapso de valva mitral com regurgitação

  • E.

    anomalia de Ebstein

Acerca de endocardite infecciosa, assinale a opção correta.

  • A.

    O tratamento cirúrgico cardíaco da embolia cerebral, possível complicação da endocardite infecciosa, tem eficácia discutível.

  • B.

    O ecocardiograma transtorácico apresenta sensibilidade elevada (80 a 90%) no diagnóstico de endocardite infecciosa.

  • C.

    As valvas cardíacas mais acometidas pela endocardite infecciosa, por ordem decrescente, são: mitral, aórtica, pulmonar e tricúspide.

  • D.

    Massa intracardíaca, novo sopro ou regurgitação cardíaca, aneurisma micótico e hemocultura positiva são critérios maiores no diagnóstico da endocardite infecciosa.

  • E.

    Pacientes em tratamento dialítico tem como principal agente etiológico de endocardite infecciosa o Staphylococcus epidermidis.

  • A.

    marca-passo com falha de sensibilidade do tipo oversensing

  • B.

    marca-passo com falha de comando

  • C.

    marca-passo normofuncionante, em portador de Mal de Parkinson

  • D.

    parada sinusal

  • E.

    marca-passo com falha de sensibilidade do tipo undersensing

A indicação classe I (absoluta) para implante de marca-passo cardíaco artificial definitivo ocorre em casos de bloqueio

  • A.

    de ramo alternante, irreversível, com tontura recorrente.

  • B.

    bifascicular, assintomático.

  • C.

    atrioventricular do primeiro grau, irreversível, com síncope, de localização intra ou infra-HIS.

  • D.

    atrioventricular tipo II, com QRS estreito, assintomático, irreversível.

  • E.

    atrioventricular total (BAVT) congênito, com QRS estreito, má resposta cronotrópica e arritmia ou QT longo, assintomático.

  • A.

    taquicardia por reentrada nodal (TRN)

  • B.

    taquicardia ortodrômica por via anômala acessória

  • C.

    taquicardia antidrômica por via anômala acessória

  • D.

    taquicardia sinusal inapropriada

  • E.

    taquicardia atrial focal

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