Questões de Medicina do ano 2015

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Em uma empresa de construção civil, 40 operários procuraram o ambulatório médico da empresa e pronto-socorros próximos ao canteiro de obras devido a queixas de dor abdominal em cólica seguida de diarreia aquosa profusa, febre, náuseas, vômitos e calafrios que tiveram início entre 12-24 horas após o almoço servido no refeitório da empresa, no dia anterior. O SESMT realizou um checklist na cozinha industrial da contratada, o qual incluiu a checagem de certificados sanitários, exames dos trabalhadores e a coleta de amostras de alimentos e de água para análise laboratorial, ambas positivas. Foram coletadas amostras para exames dos trabalhadores vítimas do surto. Os resultados das análises dos trabalhadores confirmaram o surto de toxinfecção alimentar.

Considerando a situação descrita, o diagnóstico etiológico mais provável para o quadro clínico, laboratorial e epidemiológico apresentado pelos operários é:

  • A. shiguelose;
  • B. salmonelose;
  • C. botulismo;
  • D. rotavirose;
  • E. amebíase.

O gestor de Recursos Humanos de uma empresa do ramo petroquímico solicitou ao SESMT que elaborasse um programa para o controle do tabagismo, que atendesse às recomendações da legislação vigente, especialmente no tocante à prevenção da exposição ambiental à fumaça do tabaco nas dependências da empresa. O médico do trabalho reuniu-se com o engenheiro de segurança do trabalho e o coordenador de qualidade de vida e levantaram uma série de estratégias que poderiam ser colocadas em prática pela empresa, hierarquizando pelos critérios de exigência de cumprimento legal e de custo-efetividade. A estratégia mais custo-efetiva a ser inicialmente colocada em prática como política para a questão do tabagismo na empresa é:

  • A. realizar uma ampla consulta envolvendo os diversos segmentos para definir a política mais adequada de controle do tabaco que não fira os direitos dos fumantes;
  • B. implantar áreas exclusivas e sinalizadas para fumar, com ventilação e exaustão adequadas, nas dependências internas da empresa;
  • C. da empresa; (C) instituir um programa de apoio terapêutico subsidiado pela empresa, com o objetivo de apoiar os colaboradores fumantes a se livrarem da dependência à nicotina;
  • D. restringir o fumo aos locais de circulação onde haja ventilação como fachadas, hall de entrada, etc.;
  • E. adotar uma política de proibição total do consumo de tabaco e seus derivados em todas as dependências físicas da empresa, com ampla campanha de conscientização.

Escrivã procura ortopedista com dor em queimação que se irradia para o braço e ombro direitos, formigamento e dormência que acomete os dedos polegar, indicador e médio da mão direita, sintomas que se acentuam no período noturno, levando algumas vezes à interrupção do sono. A paciente já apresentara o mesmo quadro agudo nos últimos dois anos, levando a afastamento do trabalho por 15 dias, porém com recidiva do quadro. A paciente é destra, pratica ciclismo e jogava badminton. O exame físico demonstra redução da sensibilidade no trajeto do nervo mediano e diminuição da força utilizando o dinamômetro de força. Quanto aos testes, o de Phalen foi positivo, o Sinal de Tinel foi duvidoso, Teste de Finkelstein negativo e o Teste de Compressão do punho piorou os sintomas de dor e dormência.

Considerando a situação clínica apresentada, o diagnóstico mais provável é:

  • A. síndrome do desfiladeiro torácico;
  • B. síndrome de De Quervain;
  • C. tenossinovite estenosante;
  • D. síndrome do túnel do carpo;
  • E. síndrome do cotovelo de tenista.

Operador de casa de máquinas, 42 anos de idade, trabalha há 15 anos embarcado. Queixa-se de zumbidos, nervosismo e dificuldade para comunicar-se. O seu turno de trabalho tem a duração de 8 horas e está exposto a um nível médio de ruído ambiental de 95 dB, segundo dados do Programa de Conservação Auditiva. Refere que só passou a utilizar EPI quando começou a trabalhar na empresa atual, há 3 anos. O exame audiométrico acusou acentuada perda auditiva, Grau III na classificação de Merluzzi. Diante do quadro clínico apresentado, sobre o tipo de perda auditiva induzida por ruído ocupacional (PAIRO) apresentada por esse trabalhador, é correto afirmar que:

  • A. a cessação da exposição ao ruído não impede a progressão da perda auditiva;
  • B. a perda da acuidade auditiva é unilateral, progressiva e do tipo condutiva;
  • C. a perda auditiva é bilateral, reversível e do tipo mista - neurossensorial e condutiva;
  • D. a presença da perda auditiva torna o indivíduo mais sensível à exposição ao ruído;
  • E. a perda auditiva é bilateral, irreversível e do tipo neurossensorial.

Técnica judiciária ao retornar do intervalo para o almoço prende, de modo involuntário, o salto do sapato em reentrância no calçamento de pedras portuguesas no entorno do Fórum. Ao dirigir-se ao Setor de Saúde Ocupacional recebe os primeiros socorros, sendo constatada provável entorse de tornozelo. Após os procedimentos de praxe nos cuidados médicos iniciais, a trabalhadora foi encaminhada para um serviço de ortopedia.

Segundo a Norma Técnica NBR 14280 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a equipe do SESMT deve classificar essa ocorrência como:

  • A. doença profissional;
  • B. acidente de trajeto;
  • C. acidente impessoal;
  • D. acidente de trabalho;
  • E. doença comum.

A Justiça do Trabalho requereu a um médico que fizesse perícia em uma fábrica de pisos para responder a uma causa sobre adicional de insalubridade. O perito constatou que, em alguns setores, os riscos se encontravam acima dos Limites de Tolerância previstos pela Norma Regulamentadora Nº 15. O perito elaborou uma tabela para aplicar os percentuais de insalubridade que deveriam instruir o juiz de acordo com a legislação vigente.

De acordo com os fatores de risco encontrados no local de trabalho e tomando como base a tabela acima, indique, em ordem crescente, o grau de insalubridade das atividades ou operações que foram consideradas insalubres pelo perito:

  • A. 20; 40; 40; 20; 20
  • B. 40; 40; 20; 10; 10
  • C. 20; 20; 40; 40; 10
  • D. 40; 20; 10; 40; 20
  • E. 10; 40; 20; 20; 20

Uma servidora de trinta e cinco anos de idade apresentou à inspeção pericial um atestado para acompanhamento do filho de quinze anos de idade, submetido a cirurgia para retirada dos quatro dentes de siso inclusos. No atestado, constavam as seguintes informações: “Atesto que a senhora Rita da Silva acompanhou seu filho Fábio Silva em procedimento cirúrgico ambulatorial e deve ser afastada de suas atividades laborais por quatro dias. Devido às complicações apresentadas durante a intervenção, o menor deverá ficar sob observação domiciliar, sob acompanhamento materno rigoroso. A presença da mãe é imprescindível para a boa recuperação do menor. CID da mãe: Z76.3 (Pessoa em boa saúde acompanhando pessoa doente); CID do menor: Z54.0 (convalescença após cirurgia) e K01.0 (dentes inclusos).” O atestado continha o nome do profissional, sua assinatura, número da inscrição profissional no Conselho Regional de Odontologia, bem como a data da emissão do atestado. A servidora apresentou o atestado no setor adequado no mesmo dia em que seu filho tinha se submetido ao procedimento cirúrgico. Não há registros de outras licenças usufruídas pela servidora no último ano.

De acordo com as informações apresentadas nessa situação hipotética,

há necessidade de inspeção pericial, que deverá ser realizada em perícia singular por profissional odontólogo.

  • C. Certo
  • E. Errado

Uma servidora de trinta e cinco anos de idade apresentou à inspeção pericial um atestado para acompanhamento do filho de quinze anos de idade, submetido a cirurgia para retirada dos quatro dentes de siso inclusos. No atestado, constavam as seguintes informações: “Atesto que a senhora Rita da Silva acompanhou seu filho Fábio Silva em procedimento cirúrgico ambulatorial e deve ser afastada de suas atividades laborais por quatro dias. Devido às complicações apresentadas durante a intervenção, o menor deverá ficar sob observação domiciliar, sob acompanhamento materno rigoroso. A presença da mãe é imprescindível para a boa recuperação do menor. CID da mãe: Z76.3 (Pessoa em boa saúde acompanhando pessoa doente); CID do menor: Z54.0 (convalescença após cirurgia) e K01.0 (dentes inclusos).” O atestado continha o nome do profissional, sua assinatura, número da inscrição profissional no Conselho Regional de Odontologia, bem como a data da emissão do atestado. A servidora apresentou o atestado no setor adequado no mesmo dia em que seu filho tinha se submetido ao procedimento cirúrgico. Não há registros de outras licenças usufruídas pela servidora no último ano.

De acordo com as informações apresentadas nessa situação hipotética,

a perícia poderá ser dispensada, a critério do perito, para a concessão da licença pretendida.

  • C. Certo
  • E. Errado

Uma servidora de trinta e cinco anos de idade apresentou à inspeção pericial um atestado para acompanhamento do filho de quinze anos de idade, submetido a cirurgia para retirada dos quatro dentes de siso inclusos. No atestado, constavam as seguintes informações: “Atesto que a senhora Rita da Silva acompanhou seu filho Fábio Silva em procedimento cirúrgico ambulatorial e deve ser afastada de suas atividades laborais por quatro dias. Devido às complicações apresentadas durante a intervenção, o menor deverá ficar sob observação domiciliar, sob acompanhamento materno rigoroso. A presença da mãe é imprescindível para a boa recuperação do menor. CID da mãe: Z76.3 (Pessoa em boa saúde acompanhando pessoa doente); CID do menor: Z54.0 (convalescença após cirurgia) e K01.0 (dentes inclusos).” O atestado continha o nome do profissional, sua assinatura, número da inscrição profissional no Conselho Regional de Odontologia, bem como a data da emissão do atestado. A servidora apresentou o atestado no setor adequado no mesmo dia em que seu filho tinha se submetido ao procedimento cirúrgico. Não há registros de outras licenças usufruídas pela servidora no último ano.

De acordo com as informações apresentadas nessa situação hipotética,

o atestado apresentado está em conformidade com a legislação vigente.

  • C. Certo
  • E. Errado

A respeito do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal (SIASS), julgue os itens que se seguem. O comitê gestor do SIASS é composto por cinco membros dos seguintes ministérios: Ministério da Saúde; Ministério da Previdência Social; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministério da Educação; Ministério do Trabalho e Emprego.

  • C. Certo
  • E. Errado
Provas e Concursos

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