Questões de Medicina do ano 2015

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Síndrome Hemolítico‐Urêmica (SHU) é considerada a causa mais comum de insuficiência renal aguda em crianças. Trata‐se de uma desordem complexa e multissistêmica mais comum em menores de cinco anos de idade caracterizada pela tríade: anemia hemolítica, trombocitopenia e falência renal aguda. Qual a causa mais comum de SHU na infância em nosso meio?

  • A. Idiopática.
  • B. Infecção pela Campylobacter.
  • C. Infecção pela Shighella dysenteriae tipo 1.
  • D. Infecção pela Escherichia coli produtora de Shiga toxina.

Segundo o sistema de estadiamento da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva revisada (rASRM), utilizado durante a laparoscopia pélvica, em que a endometriose pode ser classificada em estágio que leva em consideração o tamanho, a profundidade e a localização dos implantes endometrióticos e gravidade das aderências, todas as alternativas, a seguir, apresentam definições corretas entre os estágios e suas respectivas características, EXCETO:

  • A. Estágio 1 (doença mínima): implantes isolados e sem aderências significantes.
  • B. Estágio 2 (doença leve): implantes superficiais com menos de 5 cm, sem aderências significantes.
  • C. Estágio 4 (doença grave): múltiplos implantes superficiais e profundos, incluindo endometriomas, aderências densas e firmes.
  • D. Estágio 5 (doença muito grave): múltiplos implantes superficiais e profundos com mais de 5 cm, aderências densas e firmes atingindo mais que 50% da pelve.

Em relação à drenagem linfática das vísceras pélvicas femininas, o grupo de linfonodos ilíacos externos está envolvido na drenagem de quais estruturas?

  • A. Glande do clitóris.
  • B. Parte superior da bexiga urinária; região superior da parte pélvica do ureter; parte superior da vagina; colo do útero; e, parte inferior do corpo do útero.
  • C. Parte superolateral do útero; pele do períneo incluindo a vulva; óstio da vagina (inferior ao hímen); prepúcio do clitóris; pele perianal; e, canal anal inferior à linha pectinada.
  • D. Base da bexiga urinária; região inferior da parte pélvica do ureter; canal anal (acima da linha pectínea); parte inferior do reto; partes média e superior da vagina; colo do útero; e, corpo do útero.

A endometriose intestinal pode ocorrer em 5 a 27% das mulheres com endometriose, o reto e retossigmoide respondem por 70‐93% das lesões intestinais. O tratamento cirúrgico da endometriose intestinal com ressecção da área acometida é a abordagem terapêutica mais efetiva, possibilitando alívio dos sintomas ginecológicos, digestivos e controle da dor. São complicações deste procedimento, EXCETO:

  • A. Diverticulose.
  • B. Hemorragias e infecções.
  • C. Lesão de alça ou ureter inadvertida.
  • D. Fístulas digestivas, vaginais e ureterais.

“A T G, 30 anos, chega à consulta com queixa de dor na região inferior do abdômen e febre. Relata ter relações apenas com um parceiro, sem uso de método de barreira, usando como contraceptivo o DIU de cobre. Ao exame, apresentou dor à mobilização do colo, palpação de anexos dolorosa e sem massas, abdômen sem sinais de irratação peritoneal. Havia secreção vaginal amarela e fétida. Temperatura axilar de 38°C.” Assinale a alternativa que aponta o diagnóstico mais provável e a conduta mais adequada para o caso apresentado.

  • A. Vaginose bacteriana, metronidazol 400 mg 12/12 h via oral, por sete dias.
  • B. Vaginose bacteriana, tratamento ambulatorial com levofloxacino 500 mg via oral, uma vez ao dia, por 14 dias.
  • C. Doença inflamatória pélvica, tratamento ambulatorial com levofloxacino 500 mg via oral, uma vez ao dia, por 14 dias.
  • D. Doença inflamatória pélvica, tratamento ambulatorial com levofloxacino 500 mg via oral, uma vez ao dia, por 14 dias, e retirada do DIU de cobre.

A vaginose bacteriana é um dos diagnósticos diferenciais a ser pensado na presença de corrimento vaginal anormal. Caracteriza‐se por um desequilíbrio da flora vaginal normal. Na pesquisa por vaginose bacteriana, os seguintes critérios diagnósticos caracterizam a doença; analise‐os.

I. Corrimento vaginal homogêneo, acizentado e de quantidade variável.

II. pH vaginal menor que 4,5.

III. Teste das aminas positivo.

IV. Presença de clue cells ao exame bacterioscópico.

V. Teste das aminas negativo.

Estão corretas apenas as alternativas

  • A. I e II.
  • B. I, II e V.
  • C. I, III e IV.
  • D. I, II, III e IV.

“N E R, 27 anos, casada, G2P2A0, último parto há dois meses e, atualmente, está amamentando. Manifesta desejo de iniciar método contraceptivo. Não possui histórico de doença cardiovascular ou tromboembólica.” Assinale o método contraceptivo mais indicado.

  • A. Pílula vaginal.
  • B. Pílula de progestágeno.
  • C. Contraceptivo injetável mensal.
  • D. Anticoncepcional oral combinado.

Na abordagem de mulheres com diagnóstico citopatológico de HSIL, uma abordagem vantajosa é a chamada ver‐e‐tratar. Esta abordagem consiste na realização do diagnóstico e do tratamento em uma única visita, realizado em nível ambulatorial, por meio da Exérese da Zona de Transformação (EZT), sob visão colposcópica e anestesia local. Sobre a EZT, analise as alternativas a seguir.

I. Lesão restrita ao colo do útero.

II. Colposcopia satisfatória com JEC no máximo até o primeiro centímetro do canal endocervical.

III. Ausência de suspeita de invasão ou doença glandular.

Quais das alternativas anteriores são pré‐requisitos verdadeiros para a realização de EZT na HSIL?

  • A. I, II e III.
  • B. I e II, apenas.
  • C. I e III, apenas.
  • D. II e III, apenas.

Um importante resultado de exame citopatológico do colo uterino são as células escamosas atípicas quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASC‐H). Qual a melhor conduta, segundo as recomendações do INCA para rastreamento do câncer de colo uterino, frente ao achado de ASC‐H à colpocitologia?

  • A. Encaminhar diretamente para biópsia.
  • B. Encaminhar para colposcopia e caso esteja alterada realizar biópsia.
  • C. Encaminhar para colposcopia e caso esteja alterada realizar a Exérese da Zona de Transformação (EZT).
  • D. Repetir a colpocitologia em seis meses para mulheres com 30 anos ou mais e em 12 meses em mulheres com menos de 30 anos.

O exame de rastreio (screening) para o câncer de colo uterino é o citopatológico, que deve ser colhido periodicamente na população alvo. Sobre as alterações benignas, que não demandam investigação, devendo‐se seguir a rotina de rastreamento citológico, analise.

I. Resultado indicando radiação.

II. Metaplasia escamosa imatura.

III. Inflamação sem identificação do agente.

IV. Reparação.

Estão corretas as alternativas

  • A. I, II, III e IV.
  • B. I e II, apenas.
  • C. II e IV, apenas.
  • D. I, II e III, apenas.
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