Questões de Medicina do ano 2016

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Um paciente de dois anos de idade tem desidratação moderada por diarreia aguda. Após permanecer por uma hora na Unidade de Saúde para Terapia de Reidratação Oral (TRO), vomitou apenas uma vez. Está sem febre e o estado geral preservado. Ao observar os líquidos, refere estar com sede. A conduta mais adequada é:

  • A. Reduzir o volume dado por vez e aumentar a frequência da administração do soro oral.
  • B. Suspender a TRO e iniciar terapia intravenosa com soro fisiológico.
  • C. Prescrever procinético e manter a administração de TRO.
  • D. Aguardar 15 minutos após o último vômito, prescrever procinético e reiniciar TRO.

Uma criança de 10 anos de idade, desnutrida, tem a pele áspera com áreas de dermatite importante, decorrente da falta uma vitamina e pode comprometer todos os tecidos corporais. Durante a anamnesedescobrimos que ela também apresenta diarreia e demência. Qual a deficiência vitamínica?

  • A. Vitaminas A, D, E e K.
  • B. Tiamina: Vitamina B1.
  • C. Ácido Ascórbico: Vitamina C.
  • D. Niacina: Vitamina B3.

Um paciente de cinco anos foi levado à consulta, pois o clínico que atendeu o menino no Pronto Socorro suspeitou de um sopro cardíaco. Das cardiopatias acianóticas, qual, a seguir, é a mais frequente com diagnóstico na infância:

  • A. Comunicação interatrial.
  • B. Coarctação da aorta.
  • C. Comunicação interventricular.
  • D. T4F: Tetralogia de Fallot.

Um lactente jovem, de dois anos de idade inicia durante uma noite de inverno, tosse metálica, estridor inspiratório, respiração lenta e dificultada. Também apresenta taquicardia sem febre ou cianose. Este quadro é sugestivo de:

  • A. Pneumonia bacteriana.
  • B. Hipertrofia de adenóidesdifteria.
  • C. Laringite espasmática aguda.
  • D. Epiglote sub aguda.

Sobre a Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é afirmativa CORRETA:

  • A. O desfiladeiro cervicotoracobraquial (referido apenas como desfiladeiro torácico ou apenas desfiladeiro) é formada pelos músculos escaleno anterior e médio, pela clavícula, primeira costela, músculo subclávio e peitoral menor; por ele transitam os vasos subclávio-axilares e o plexo braquial.
  • B. Manifestam-se com dor intensa, podendo ter localização imprecisa, seguida de fraqueza, paralisia, principalmente em mãos e dedos. Em geral, quando há compressão do cordão superior do plexo braquial (C4, C5, C6) as dores são em região lateral da cabeça e do pescoço, em região do músculo rombóide e supraescapular.
  • C. Quanto à compressão arterial, os sintomas são de sensação de peso, dor e ingurgitamento da extremidade superior, aumento da temperatura da pele, cianose, edema, turgência venosa, especialmente em ombro e região peitoral.
  • D. Nenhuma das alternativas.

A osteomielite hematogênica aguda é uma infecção óssea causada por germes piogênicos que se proliferam no tecido ósseo após disseminação pela circulação sanguínea. Sobre o isolamento do agente etiológico e o tratamento da osteomielite hematogência aguda, está CORRETO afirmar:

  • A. Hemograma e hemocultura. A contagem de leucócitos é um marcador “padrão ouro” para osteomielite hematogênica aguda, sendo que 35% dos pacientes apresentaram alteração no momento da admissão. Em crianças de 1 a 36 meses de vida, níveis de PC-R abaixo de 5mg/dl afastam a possibilidade de uma infecção bacteriana de maior gravidade, sendo que a osteomielite hematogênica aguda está entre essas infecções. O uso de antibioticoterapia endovenosa deve iniciar-se imediatamente após a coleta de material para cultura.
  • B. Hemocultura. A aspiração do local suspeito é crítica na identificação do diagnóstico bacteriológico e deve ser realizada precocemente, mesmo se não houver abscesso subperiostal detectado. O uso de antibioticoterapia endovenosa deve iniciar-se imediatamente após a coleta de material para cultura. A drenagem cirúrgica está indicada sempre que houver a suspeita de abscesso subperiostal.
  • C. Hemograma e VHS. A leucocitose e o aumento da velocidade de hemossedimentação (VHS) são específicos de infecção óssea. O uso de antibioticoterapia endovenosa deve iniciar-se imediatamente após a coleta de material para cultura. A drenagem cirúrgica está indicada sempre que houver a suspeita de abscesso subperiostal.
  • D. Nenhuma das alternativas.

A síndrome do túnel do carpo (STC) é definida pela compressão do nervo mediano no punho. É a mais frequente das síndromes compressivas e a causa mais frequente é a idiopática. Ainda que as regressões espontâneas sejam possíveis, o agravamento dos sintomas é a regra. O diagnóstico é, acima de tudo, clínico pelos sintomas e testes provocativos. Sobre a anatomia envolvendo a STC, podemos afirmar:

  • A. O nervo mediano é acompanhado pelos quatro tendões dos flexores superficiais dos dedos (FSD), os quatro tendões dos flexores profundos dos dedos (FPD) e o tendão flexor longo do polegar (FLP). O FLP é o elemento mais radial. Em posição neutra do punho, o nervo mediano está em frente ao FSD do indicador, entre o FLP e o FSD do indicador ou em frente ao FSD do dedo médio.
  • B. Compressão e tração nervosa podem criar, de maneira sequencial, problemas na microcirculação sanguínea intraneural, lesões no nível da bainha de mielina e no nível axonal e alterações no tecido conjuntivo de suporte. Se a pressão ultrapassar 40-50mmHg, irá interferir no retorno venoso da microcirculação intraneural e causar uma diminuição do aporte de oxigênio intraneural e estase venosa com problemas de permeabilidade originada de edema endoneural.
  • C. Todas as polineuropatias, inclusive as relacionadas ao diabetes melittus, favorecem uma STC com alterações estruturais e funcionais do nervo mediano, que o torna mais sensível a todos os fenômenos compressivos.
  • D. Nenhuma das alternativas.

As fraturas da diáfise do úmero são muito frequentes, representam cerca de 3 a 5% da ocorrência de todo tipo de fratura. São descritos bons resultados com o tratamento não-operatório. Porém, em alguns casos o tratamento cirúrgico deve ser indicado. São indicações absolutas de tratamento cirúrgico da diáfise do úmero, EXCETO:

  • A. Cotovelo e ombro flutuante; associação com lesões vasculares; fraturas abertas e expostas; segmentares; multifragmentadas; patológicas ou bilaterais.
  • B. Incapacidade de manter a redução com gesso ou órteses; pacientes com fraturas nos membros inferiores que requeiram apoio com o membro superior.
  • C. Pacientes obesos, com tórax muito largo, não aceitação do uso de imobilizações do tipo órteses ou gesso.
  • D. Nenhuma das alternativas.

Fraturas de pelve geralmente resultam de traumas de alta energia e, em cerca de 90% dos casos, há lesões associadas. A incidência de fratura de pelve nos grandes centros urbanos é de aproximadamente 23 para cada 100.000 habitantes e a mortalidade geral varia de 4 a 23%. Sobre fraturas de pelve está INCORRETO afirmar:

  • A. O ATLS (suporte à vida no traumatismo avançado) recomenda que todos os pacientes com fraturas pélvicas sejam submetidos ao toque retal para investigar a presença de sangue, pois os traumatismos graves com grande impacto podem envolver dispêndio de energia suficiente para a ruptura do anel pélvico, geralmente com lesões associadas e grande hemorragia retroperitoneal.
  • B. Os quadros complexos com grande hemorragia usualmente resultam da ruptura do complexo ósteo-ligamentar, decorrente de fratura e/ ou luxação sacro-ilíaca ou de fratura sacral, sendo que a abertura do anel pélvico esgarça os plexos venosos pélvicos e ocasionalmente rompe o sistema arterial ilíaco interno.
  • C. A estabilização do anel pélvico não permite a mobilização precoce do paciente, mas diminui o índice de mortalidade. Inúmeros dispositivos como o fixador externo anterior, o fixador pélvico e as calças antichoque promovem rápida estabilização em situações de emergência, controlando a instabilidade hemodinâmica, e são o tratamento definitivo ideal, pois controlam a instabilidade mecânica do anel pélvico posterior.
  • D. Nenhuma das alternativas.

Pela classificação de Wagner, para pés diabéticos, a infecção existe a partir do grau:

  • A. I.
  • B. II.
  • C. III.
  • D. IV.
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