Questões sobre Cardiologia

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Homem de 50 anos com antecedentes de HAS e dislipidemia é admitido no Pronto Atendimento referência em Cardiologia, com quadro de dor precordial de forte intensidade, início há, aproximadamente, 60 minutos, com irradiação para o MSE, associada a náuseas e vômitos e instabilidade hemodinâmica (Pressão Arterial 80 × 60 mmHg e Frequência Cardíaca 130 bpm). ECG de 12 derivações revela IAM com supradesnivelamento de ST anterior extenso. A conduta mais apropriada é:

  • A.

    Nitroglicerina EV, betabloqueador, morfina e AAS.

  • B.

    Intervenção coronária percutânea primária.

  • C.

    AAS, clopidogrel e betabloqueador.

  • D.

    Oxigênio, morfina, nitroglicerina EV e AAS.

  • E.

    Fibrinolítico.

Os procedimentos de medida da pressão arterial são simples e de fácil realização, mas nem sempre são realizados de forma adequada. Todos os procedimentos abaixo estão corretos, EXCETO:

  • A.

    certificar-se de que o paciente não ingeriu bebida alcoólica, café ou alimentos.

  • B.

    certificar-se de que o paciente não realizou atividade física na última hora.

  • C.

    certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia.

  • D.

    aferir a pressão arterial na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no chão e braço na altura do coração.

  • E.

    aferir a PA imediatamente após o paciente chegar ao consultório.

No contexto da doença arterial coronária é considerado sugestivo de mau prognóstico e/ou doença multiarterial a presença, no teste ergométrico, de:

  • A.

    extrassístoles isoladas e bigeminadas.

  • B.

    incapacidade de se atingir a pressão arterial sistólica > 120 mmHg.

  • C.

    segmento ST infradesnivelado, morfologia retificada > 1 mm no pico do esforço.

  • D.

    incapacidade de realizar exercício com gasto energético estimado de 8 METs.

  • E.

    hipotensão > 5 mmHg em relação aos níveis de repouso.

Os fármacos de escolha, por reduzirem o risco de novos eventos coronarianos, para idosos hipertensos com infarto prévio, são:

  • A.

    betabloqueadores e diuréticos.

  • B.

    antagonistas do cálcio não dihidropiridínicos e diuréticos.

  • C.

    antagonistas do cálcio dihidropiridínicos e betabloqueadores.

  • D.

    betabloqueadores e IECA.

  • E.

    IECA e diuréticos.

Em relação à pericardite aguda, assinale a opção correta.

  • A. A pericardite que ocorre precocemente após um infarto agudo do miocárdico é conhecida como síndrome de Dressler e deverá ser tratada com anti-inlamatórios como a indometacina.
  • B. Assim como os anti-inlamatórios, os corticoides são considerados medicamentos de primeira linha para o tratamento da pericardite viral ou idiopática, e estão associados a um menor percentual de recorrências.
  • C. A colchicina deve ser mantida por no mínimo 1 ano após um primeiro episódio de pericardite idiopática, uma vez que estudos recentes demonstraram um menor percentual de recorrências em relação à recomendação prévia de 3 meses.
  • D. A pericardiocentese com biópsia pericárdica pode estar indicada nos casos suspeitos de etiologia bacteriana, tuberculosa ou neoplásica.
  • E. Embora a pericardite urêmica apresente boa resposta à terapia dialítica, sua incidência não apresenta relação com os níveis séricos de uréia e depende diretamente com a etiologia de base da doença renal.

Mulher de 55 anos, sem comorbidades prévias, referindo ter apresentado um episódio isolado e recente de fibrilação atrial. A conduta correta em relação à terapia antitrombótica é:

  • A.

    não requerer anticoagulação.

  • B.

    administrar antagonista de vitamina K.

  • C.

    administrar novos anticoagulantes orais (rivoraxaban, dabigatran).

  • D.

    utilizar apenas aspirina.

  • E.

    utilizar aspirina associado à clopidogrel.

Paciente do sexo feminino, 30 anos, portadora de síndrome de Marfan, ecocardiograma de rotina realizado há aproximadamente 1 ano revelou aorta ascendente de 40mm. Novo exame ecocardiográico realizado pelo mesmo experiente ecocardiograista, revela aorta ascendente de 45mm com insuiciência aórtica trivial. A conduta nessa situação é:

  • A. monitorar a paciente com ecocardiograma semestral até que atinja 50mm de diâmetro interno e partir daí indicar a cirurgia da aorta;
  • B. esperar a evolução da insuiciência aórtica enquanto a aorta não atingir 50mm de diâmetro interno para evitar implante precoce de prótese valvar aórtica. A partir daí, indicar a cirurgia da aorta.
  • C. indicar a cirurgia com tubo valvado, atualmente a única opção cirúrgica possível nestes casos.
  • D. preparar a paciente para cirurgia eletiva da aorta o mais breve possível além de medicação especíica.
  • E. aumentar a posologia do beta-bloqueador para reduzir a expansão da aorta e realizar ecocardiograma semestralmente.

As novas recomendações no atendimento de uma parada cardiorrespiratória apresentaram algumas mudanças com relação às compressões torácicas e na sequência de aten dimento da vítima. Está correto o que se afirma em:

  • A.

    As compressões torácicas devem ser de até 100/min e a sequência de atendimento deverá ser abrir vias aéreas, oferecer ventilação e posteriormente compressões torácicas.

  • B.

    As compressões torácicas devem ser de até 100/min e a sequência de atendimento deverá ser compressões torácicas, ventilar e abrir vias aéreas.

  • C.

    As compressões torácicas devem ser de, no mínimo, 100/min e a sequência de atendimento deverá ser abrir vias aéreas, oferecer ventilação e, posteriormente, compressões torácicas.

  • D.

    As compressões torácicas devem ser de, no mínimo, 100/min e a sequência de atendimento deverá ser compressões torácicas, abrir vias aéreas e ventilar.

  • E.

    Antes de iniciar a ressuscitação cardiopulmonar deve- se dar um soco no precórdio e, em seguida, iniciar compressões torácicas de, no mínimo, 100/min e a sequência de atendimento deverá ser compressões torácicas, abrir vias aéreas e ventilar.

A recomendação correta para cirurgia de revascularização do miocárdio é:

  • A. a artéria torácica interna esquerda deve ser empregada para o sistema da artéria circunlexa preferencialmente;
  • B. a artéria radial deve ser empregada para revascularizar a artéria coronária direita quando sua obstrução for superior a 70%.
  • C. a patência da artéria torácica esquerda como enxerto coronariano, na maioria dos estudos é aproximadamente 90% em 10 anos, devendo ser empregada preferencialmente na artéria interventricular anterior, incluindo diabéticos e obesos.
  • D. a artéria radial será empregada preferencialmente para a revascularização da artéria interventricular anterior nos casos de impossibilidade do uso da artéria torácica esquerda.
  • E. o emprego de ambas as artérias torácicas não está associado a maior incidência de mediastinite.

O ITB (índice tornozelo-braquial) é método padrão-ouro para rastreamento de doença arterial periférica. Os valores considerados anormais e que estão associados com alta sensibilidade e especificidade em comparação com a angiografia de membros inferiores, na medida realizada com doppler vascular portátil, são:

  • A.

    > 1,0.

  • B.

    < 1,0.

  • C.

  • D.

  • E.

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