Questões sobre Cardiologia

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Uma mulher de 66 anos comparece para uma consulta cardiológica de “check-up”. Ela nega comorbidades ou qualquer tipo de sintoma, mas relata que fumou durante 30 anos, até os 60 anos de idade. Caminha 30 minutos 3 vezes por semana e utiliza cálcio com vitamina D como recomendação de sua ginecologista. Fez reposição hormonal durante 4 anos até os 55 anos de idade. Ao exame: eupneica, corada, acianótica, anictérica, afebril. Frequência cardíaca: 80 bpm; pressão arterial 130x80 mmHg; sopro carotídeo à direita 3+/6+; restante do exame físico sem alterações. Em seguida, foi solicitado uma ultrassonograia com doppler colorido das carótidas e vertebrais, que sugeriu uma obstrução de 70 a 99% na carótida interna direita. Em relação ao manejo da doença arterial carotídea assintomática, assinale a opção correta.

  • A. Os homens apresentam benefício na redução de eventos cerebrovasculares e da mortalidade com a endarterectomia após 5 anos, porém somente se o percentual de complicações relacionados ao procedimento for <5%.
  • B. A angioplastia é uma opção tão eicaz quanto a endarterectomia para a prevenção de eventos cerebrovasculares nos pacientes assintomáticos, uma vez que ensaios clínicos demonstraram benefícios em relação ao tratamento clínico isolado.
  • C. As mulheres apresentam um maior percentual de complicações com a endarterectomia carotídea do que os homens, o que tende a anular qualquer possível benefício oferecido pelo procedimento nesse contexto.
  • D. Nestes pacientes, o tratamento clínico e o controle dos fatores de risco devem ser rigorosos, o que inclui uma estratégia de dupla antiagregação plaquetária com aspirina e clopidogrel.
  • E. A ultrassonograia com doppler tende a subestimar a gravidade da estenose carotídea em mulheres ou quando há uma oclusão na carótida interna contralateral.

É marcador de lesão subclínica de órgãos alvo na hipertensão arterial:

  • A.

    proteinúria (> 300 mg/24h).

  • B.

    acidente vascular cerebral.

  • C.

    insuficiência cardíaca.

  • D.

    alterações cognitivas ou demência vascular.

  • E.

    microalbuminúria.

De acordo com a última deinição universal dos tipos de infarto agudo do miocárdio (IAM), elaborada em 2012, assinale a alternativa correta.

  • A. O IAM tipo 2 é o evento que ocorre espontaneamente, geralmente relacionado a uma complicação de uma placa aterosclerótica, como uma ruptura ou issura.
  • B. O IAM tipo 1 é aquele relacionado à trombose de stent, conirmado por coronariograia ou necropsia.
  • C. O IAM tipo 5 está relacionado à cirurgia de revascularização miocárdica e a sua conirmação depende apenas da elevação da creatinofosfoquinase- MB acima de 10 vezes o limite superior da normalidade.
  • D. O IAM tipo 3 corresponde aos eventos que resultam em morte, geralmente de forma súbita, quando não é possível avaliar os marcadores de necrose miocárdica.
  • E. O IAM tipo 4 corresponde aos eventos que ocorrem após procedimentos percutâneos cadíacos, como a angioplastia coronariana, a ablação de taquiarritmias, a valvuloplastia por balão e o implante de válvulas aórticas.

No Pronto Atendimento, pode-se praticamente excluir o diagnóstico de insuficiência cardíaca sistólica se os valores de BNP (pg/mL) e NT-pro BNP (pg/mL) estiverem, respectivamente:

  • A.

    > 100 e > 300.

  • B.

    < 80 e < 400.

  • C.

    > 200 e > 400.

  • D.

    < 100 e < 300.

  • E.

    < 300 e < 100.

Os procedimentos de alta complexidade em cardiologia estão sendo cada vez mais utilizados na prática médica, apesar de, em muitos casos, não haver evidências que tais tecnologias sejam benéicas para os pacientes. Em relação ao uso do cateterismo cardíaco ambulatorial e da angioplastia coronariana no Brasil, pode-se airmar que:

  • A. a tendência nacional de realização de cateterismos cardíacos no SUS nos últimos anos é inluenciada pelas estatísticas do estado de São Paulo, uma vez que no estado do Rio de Janeiro observa-se uma variação inversa no mesmo período.
  • B. a letalidade da angioplastia eletiva com implante de 1 e 2 “stents” coronarianos no SUS é menor que 0,2% e 0,5%, respectivamente.
  • C. no Sistema Único de Saúde (SUS), o número de cateterismos cardíacos ambulatoriais realizados no país aumentou em mais de 500% ao longo da década de 2000.
  • D. estima-se que no SUS, segundo dados de Minas Gerais, o percentual de coronariograias diagnósticas sem doença coronariana obstrutiva seja de cerca de 10%, valor próximo das estatísticas estadunidenses.
  • E. E) as complicações relacionadas à angioplastia coronariana como a nefropatia por contraste, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e as hemorragias são raras, e estudos nacionais têm mostrado uma incidência combinada menor que 2%.

As causas mais comuns de insuficiência cardíaca nos ido sos são:

  • A.

    doença aterosclerótica coronariana e hipertensão arterial.

  • B.

    diabetes mellitus e hipertensão arterial.

  • C.

    cardiopatia valvar e doença aterosclerótica coronariana.

  • D. hipotireoidismo e fibrilação atrial.
  • E.

    miocardiopatia hipertrófica e hipertensão arterial.

Em relação às manifestações cardiovasculares da infecção pelo vírus da imunodeiciência humana (HIV) e da síndrome de imunodeiciência adquirida (SIDA), a opção correta é:

  • A. a miocardiopatia dilatada tende a ocorrer precocemente no curso da infecção, antes do desenvolvimento da SIDA.
  • B. o derrame pericárdico é um fator de mau prognóstico embora seja raro, ocorrendo em menos de 1% dos pacientes com SIDA.
  • C. os inibidores da integrase são os agentes mais frequentemente associados a efeitos desfavoráveis sobre o peril lipídico.
  • D. os pacientes infectados pelo HIV apresentam um risco maior de doença arterial coronariana, mesmo na ausência da terapia antirretroviral ou SIDA.
  • E. a hipertensão arterial pulmonar só ocorre associada ao acometimento miocárdico, quando já há disfunção sistólica do ventrículo esquerdo.

Homem de 55 anos comparece à consulta devido à queixa de artralgia em membros inferiores e mãos, associada à astenia e alteração da coloração de sua pele. Os sintomas estão evoluindo há cerca de 8 meses. Nega febre, emagrecimento, ou diarreia. Refere também disfunção erétil nos últimos 2 meses, tendo utilizado por conta própria sildenail, sem resposta satisfatória. Nega hipertensão, tabagismo, consumo regular de bebidas alcoólicas, e desconhece ser diabético. Ao exame: eupneico em ar ambiente, corado, acianótico, anictérico, coloração cinza-azulada da pele, afebril. Frequência cardíaca: 48 bpm; pressão arterial: 130x68 mmHg. Murmúrio universalmente audível sem ruídos adventícios; ritmo cardíaco regular, 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros ou turgência jugular patológica. Abdome lácido, com fígado palpável a 8 cm do rebordo costal direito, borda romba, levemente dolorosa, superfície lisa, hepatimetria de 13 cm. Espaço de Traube timpânico. Membros inferiores com sinais de artrose em ambos os joelhos, sem artrite. Ausência de edema bilateralmente. Dor à mobilização das articulações metacarpofalangeanas bilateralmente. Trouxe exames solicitados por um colega que é médico: hemoglobina 13g/dl; Leucócitos 8000/mm3; Plaquetas 220mil/mm3; TGO 80 u/L; TGP 60u/L; Fosfatase alcalina 180 u/L (até 129 u/L); Gama GT 110 u/L (até 85 u/L); Bilirrubina total 0,5 mg/dl; Glicemia de jejum 130 mg/dl; Creatinina 1,0 mg/dl; Na+ 140 mEq/L; K+ 4,0 mEq/L. Eletrocardiograma: Bradicardia sinusal e baixa voltagem do complexo QRS. Considerando a hipótese diagnóstica mais provável, a alternativa INCORRETA é:

  • A. entre as manifestações cardiológicas da doença estão incluídas a miocardiopatia dilatada, a miocardiopatia restritiva e a síndrome taquicardiabradicardia.
  • B. cirrose hepática, hepatocarcinoma, hipogonadismo, hipotireoidismo e diabetes mellitus são complicações possíveis da doença.
  • C. a disfunção ventricular, quando se instala, é irreversível e não melhora com a terapia direcionada à doença de base, independentemente da sua fase evolutiva.
  • D. a ressonância nuclear magnética cardíaca permite identiicar um possível acometimento miocárdico mesmo na ausência de manifestações clínicas.
  • E. o acometimento cardíaco raramente ocorre isoladamente e geralmente há evidências de lesões em outros órgãos.

  • A. a paciente deverá ser imediatamente transportada para o hospital mais próximo com serviço de hemodinâmica, sem receber o trombolítico.
  • B. na ausência de contraindicações conhecidas, a paciente deverá ser submetida à terapia trombolítica, preferencialmente com um agente ibrino-especíico.
  • C. a paciente não deverá ser trombolisada ou anticoagulada devido à hipótese diagnóstica mais provável de dissecção coronariana.
  • D. devido à hipótese provável de dissecção aórtica com o acometimento da coronária direita, a paciente deverá ser submetida imediatamente a uma angiotomograia de aorta torácica antes de iniciar qualquer tratamento.
  • E. a paciente deverá apenas ser anticoagulada com heparina de baixo peso molecular, pois as terapias de reperfusão não são eicazes em pacientes com menos de 40 anos, devido ao risco clínico mais baixo desta população.

Nos portadores de valva aórtica bicúspide (VAB), podemos considerar corretas todas as condutas, EXCETO:

  • A. ressonância magnética (RNM) ou angio-tomograia (Angio-TC) em portadores de valva aórtica bicuspide podem ser empregados quando o ecocardiograma transtorácico não deinir com exatidão os diâmetros da aorta ascendente.
  • B. tanto para a cirurgia de substituição isolada da aorta ascendente bem como na cirurgia simultânea de troca valvar aórtica e aorta ascendente, em portadores de VAB, utiliza-se o diâmetro da raiz aórtica ou aorta ascendente de 55mm.
  • C. portadores de VAB com diâmetro de raiz ou porção tubular da aorta ascendente >40mm devem ser avaliados anualmente através do ecocardiograma RNM ou angio-TC.
  • D. VAB está associada a aneurismas da aorta ascendente, dissecção aórtica, coarctação da aorta e necrose cística da média.
  • E. nos pacientes com VAB e indicação cirúrgica por disfunção da valva aórtica, a substituição concomitante da aorta ascendente pode ser feita com diâmetro maior que 45mm dependendo da idade e superfície corpórea.
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