Questões sobre Cirurgia Cardíaca

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Paciente, 67 anos, diagnóstico de insuficiência coronariana sintomática. Lesão triarterial (DA – 80%, CX – 75% e CD- 90%), disfunção de VE com FE = 36%. Foi submetido a angiotomografia do tórax que evidenciou aorta ascendente em porcelana (calcificada). O tratamento indicado é:

  • A. cirurgia de revascularização do miocárdio associada a troca da aorta ascendente com circulação extracorpórea , hipotermia profunda com canulação pela artéria subclávia.
  • B. cirurgia de revascularização do miocárdio associada a substituição da aorta ascendente com CEC e hipotermia moderada (32 graus) e canulação do tronco braquiocefálico ou artéria femoral.
  • C. tratamento clínico e angioplastia da DA.
  • D. tratamento cirúrgico sem CEC com utilização das artérias mamárias e conexão de outros enxertos com a artéria mamária interna.
  • E. nenhuma cirurgia, está contraindicado tratamento cirúrgico.

Nos pacientes que serão submetidos a troca valvar e que tenham mais de 45 anos, a coronariografia pré-operatória deve ser solicitada. O motivo dessa indicação é:

  • A. diagnosticar anomalias coronarianas congênitas.
  • B. observar se há alguma lesão coronariana associada.
  • C. confirmar o diagnóstico da patologia
  • D. identificar lesões vasculares periféricas associadas a doença valvar.
  • E. nunca estar indicada nessa faixa etária.

Paciente com endocardite infecciosa e insuficiência aórtica. A seguinte condição NÃO preenche os critérios de indicação cirúrgica:

  • A. insuficiência cardíaca refratária.
  • B. abscesso de anel valvar de origem fúngica.
  • C. embolia arterial de repetição.
  • D. sepse persistente.
  • E. endocardite por estreptococos.

Está contraindicado o uso de suporte circulatório de contrapulsação aórtica com o balão intra-aórtico na seguinte condição:

  • A. insuficiênvia aórtica aguda com congestão pulmonar.
  • B. miocárdio atordoado, pós-revascularização completa do miocárdio.
  • C. insuficiência aórtica aguda, com edema agudo de pulmão.
  • D. comunicação interventricular pós-infarto.
  • E. disfunção aguda de ventrículo esquerdo pós-cardiotomia.

A denominação do remanescente valvular encontrado no seio coronariano é válvula de:

  • A. Chiari. .
  • B. Blalck.
  • C. Tebésio.
  • D. Eustáquio.
  • E. Nikaidoh.

Paciente de 4 meses de idade é levado a seu consultório por indicação do pediatra do posto de saúde. Ao exame, apresenta-se dentro das curvas de crescimento e peso corporal previstas para a idade e tem um sopro sistólico bem audível em borda esternal esquerda. O ecocardiograma demonstra uma comunicação intraventricular muscular (CIV) apical medindo 4mm de diâmetro, com shunt da esquerda para direita e gradiente de 60mmHg. Nesse caso, a conduta mais adequada é:

  • A. indicar o fechamento percutâneo da CIV.
  • B. acompanhar clinicamente, monitorar as curvas de crescimento do paciente e a evolução da CIV.
  • C. indicar cirurgia de fechamento da CIV o quanto antes.
  • D. solicitar cateterismo cardíaco para avaliar a necessidade de correção cirúrgica.
  • E. solicitar ecocardiografia transesofágica para medir melhor as pressões pulmonares.

A principal indicação de transplante cardíaco em nosso meio é :

  • A. miocardiopatia chagásica.
  • B. doença valvar reumática.
  • C. doença isquêmica.
  • D. cardiopatia congênita.
  • E. miocardiopatia dilatada idiopática.

Paciente de 70 anos portadora de estenose mitral crítica calcificada é submetida a troca valvar mitral por prótese biológica. Na saída da circulação extracorpórea (CEC) nota-se sangramento importante na região posterior do coração. A causa mais provável é:

  • A. lesão da auriculeta esquerda.
  • B. perfuração do ventrículo esquerdo.
  • C. lesão do seio venoso coronariano.
  • D. desinserção átrio ventricular.
  • E. lesão da artéria coronária esquerda.

Paciente de 28 anos, assintomático portador da síndrome de Marfan, com aneurisma de aorta ascendente com 5,6 cm de diâmetro e insuficiência aórtica moderada. Ao exame ecocardiográfico observam-se diâmetros ventriculares dentro da normalidade. O melhor tratamento para esse paciente é:

  • A. programar a operação de Bentall.
  • B. manter betabloqueadores e reavaliar em seis meses.
  • C. iniciar losartana imediatamente.
  • D. ressecar apenas a aorta ascendente.
  • E. somente intervir se surgirem sintomas.

Nos pacientes pediátricos portadores de estenose aórtica congênita a técnica da cirurgia de Ross tem sua indicação em casos selecionados. A seguinte complicação tardia leva à necessidade de re-operação:

  • A. estenose subaórtica.
  • B. insuficiência da neo-valva aórtica.
  • C. falência do autoenxerto pulmonar.
  • D. obstrução das artérias coronárias.
  • E. arritmias ventriculares.
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