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Acerca das principais afecções obstrutivas do trato urinário baixo, assinale a opção correta.
Quando desfuncionalizada, a bexiga urinária com obstrução congênita tende a evoluir com hipertonia irreversível.
O tratamento padrão para válvula de uretra posterior consiste em vesicostomia seguida da ressecção endoscópica.
Refluxo vesicoureteral está associado em cerca de 25% dos pacientes que forem submetidos a ablação da válvula no primeiro ano pós-operatório.
A sensibilidade do diagnóstico pré-natal de válvula de uretra posterior é muito baixa.
Não há evidências clínicas que as obstruções uretrais congênitas causem um espectro de alterações no trato urinário.
O tumor de Willms é o tumor renal sólido maligno mais comum na infância. A incidência é de 7 a 8,1 casos por 1 milhão de crianças, por ano. Em relação a essa patologia, assinale a opção correta.
É frequente grande comprometimento do quadro clínico geral, massa abdominal palpável e dolorosa.
São síndromes associadas ao tumor de Willms Beckwith- Wiedermamnn, hemihipertrofia e Síndrome de Sotos.
O paciente no estágio I tem sobrevida em cinco anos de aproximadamente 20%.
A idade média de apresentação do tumor de Willms é de seis anos.
Na maioria dos casos, o tumor acomete ambos os rins.
A hipospádia pode ser definida como virilização incompleta do tubérculo genital que causa desenvolvimento insuficiente dos tecidos que formam o aspecto ventral do pênis. A respeito da hipospádia, assinale a opção correta.
A técnica de Mathieu é utilizada para corrigir hipospádias escrotais.
As principais complicações pós-operatórias na correção da hipospádia são em ordem decrescente: estenose, fístula, efeito cosmético inadequado.
Na hipospádia pode-se encontrar, em proporções variadas, malformação do prepúcio, meato uretral ectópico e curvatura ventral (corda).
A ressecção da corda é um procedimento opcional no caso de encurvamento peniano grave. Pode-se realizar plicatura dorsal peniana nesses casos.
Ainda não foram isoladas mutações genéticas associadas a hipospádias.
A extrofia de bexiga ocorre em 3,3 por cada 100.000 nascidos vivos. A incidência, tanto no sexo masculino quanto no feminino, é semelhante. O risco de ocorrência de extrofia de bexiga em uma mesma família é de 1:100, herança poligênica e possivelmente envolva variáveis ambientais. Com relação a essa anomalia congênita, é correto afirmar que
o refluxo vesico-ureteral pode ser evitado nos pacientes submetidos a fechamento vesical, quando o reimplante for realizado no mesmo tempo operatório.
a fertilidade de pacientes do sexo masculino é preservada.
na paciente do sexo feminino, a vagina usualmente tem calibre e comprimento normais.
nos pacientes do sexo masculino, o pênis tem o calibre normal, mas haste peniana curta devido à alterações anatômicas.
a frequência de hérnia inguinal é semelhante ao da população geral.
No diagnóstico ultrassonográfico pré-natal, as anomalias renais podem ser detectadas como dilatação da pelve e/ou ureteres, podendo incluir a bexiga e a uretra. Em relação aos achados ultrassonográficos para avaliação do trato urinário pré-natal, assinale a opção correta.
O refluxo vesico-ureteral é responsável por 30% dos diagnósticos pré-natais de dilatação do trato urinário.
A dilatação do trato urinário superior com ou sem dilatação ureteral perfaz 90% das anomalias do trato urinário diagnosticadas no pré-natal.
A dilatação do trato urinário superior, no feto, é predominantemente unilateral.
Quando forem encontradas outras malformações associadas ou fatores de risco como idade materna avançada, deve-se fazer o cariótipo fetal.
Duplicação renal e hidrometrocolpos raramente estão associadas às dilatações de trato urinário superior.
O complexo VATER é provavelmente a associação mais comum que envolve anomalias renais. Com relação a essas anomalias, assinale a opção correta.
A anomalia renal mais frequente encontrada nesse complexo é a estenose da junção pielo-ureteral.
Usualmente as crianças acometidas têm retardo importante de desenvolvimento pondero-estatural.
As anomalias cardíacas não estão associadas.
Nesse complexo, a presença de estenose de traqueia é usual.
É uma condição esporádica.
A hipertensão portal pode ser tratada por métodos cirúrgicos com uso de shunts, cujas complicações mais sérias e mais comuns são
trombose portal, trombocitopenia e leucopenia.
esplenomegalia, deiscência da anastomose e infecção pulmonar.
hiperesplenismo, encefalopatia hepática e hipoprotrobinemia.
varizes esofágicas, sangramento recorrente e hepatomegalia.
sangramento recorrente, trombose do shunt e encefalopatia hepática.
O pâncreas divisum é uma morbose congênita cujo tratamento cirúrgico, na maioria dos casos, inclui
derivação duodenoduodenostomia do tipo diamond shape.
desobstrução ductal por papilotomia endoscópica.
pancreatectomia à Whiple.
gastrojejunostomia e gastrostomia.
esfincterotomia de Oddi.
Em atresias de vias biliares, considera-se que
o prazo máximo para garantir máxima eficácia da correção cirúrgica é de vinte dias de vida.
ocorre desaparecimento de canalículos biliares na porta hepatis em seis meses, o que inviabiliza a correção cirúrgica absolutamente.
os resultados são bons em 80% dos doentes tratados até dois meses de idade em 60% dos tratados entre 61 e 70 dias de idade e 50% dos tratados entre 71 e 90 dias de vida.
varizes esofágicas surgem já aos três meses de idade.
em vista da possibilidade de transplante hepático, intervenções cirúrgicas para conter a hipertensão portal devem ser realizadas precocemente.
O lavado peritoneal diagnóstico em pediatria é pouco usado, mas, quando for necessário seu uso, será positivo quando houver
contagem de hemácias a partir de 20.000/mm3.
aspiração de pelo menos 5 mL da sangue à abertura do peritônio.
elevação do teor de amilase acima de 175 UI/dL.
presença de sangue diluído no líquido de retorno.
presença de leucócitos a partir de 50.000/mm3.
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