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O quadro clínico, laboratorial e radiológico da apendicite na criança maior e no adolescente é semelhante ao do adulto. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
É comum o diagnóstico de apendicite em crianças abaixo de três anos e em idosos.
A dor localizada será sempre na fossa ilíaca direita.
A apendicite, quando ocorre nas crianças pequenas e os idosos, tende a evoluir com abscessos localizados.
No diagnóstico da apendicite, a ultrassonografia é mais específica e a tomografia axial computadorizada mais sensível.
A apendicite é a condição cirúrgica abdominal menos frequente nos adolescentes.
Lactente com seis meses de vida, sexo feminino, hígido, sem antecedentes patológicos. Sua mãe referiu que a lactente, havia 4 horas, apresentou três episódios de choro forte, vômitos, palidez e contração do corpo como se estivesse com muita dor e que após estes episódios , a lactente ficava tranquila e mamava normalmente. O exame físico da lactente foi normal, com exceção de massa cilíndrica palpável em fossa ilíaca direita, indolor. O diagnóstico foi de invaginação intestinal.
Com relação a esse caso clínico e aos diversos aspectos a ele relacionados, assinale a opção correta.A mortalidade dos pacientes com invaginação intestinal é de aproximadamente 10% nos países desenvolvidos.
A ultrassonografia é um método de imagem sensível para avaliação diagnóstica.
O clister (enema) opaco sob escopia, com finalidade diagnóstica e terapêutica não deve ser realizado neste paciente devido ao risco de perfuração intestinal.
Essa lactente deve ser levada imediatamente ao centro cirúrgico para resolução do problema e a alça invaginada deverá ser ressecada para evitar recidiva.
Em lactentes, a presença de duplicação intestinal, linfoma, persistência do ducto onfalomesentérico, são considerados os principais fatores desencadeantes da invaginação intestinal.
A doença de Hirschsprung (DH) caracteriza-se por constipação desde o nascimento. Muitas técnicas foram preconizadas para o tratamento cirúrgico da DH. Assinale a opção correta acerca das técnicas operatórias para o tratamento da DH.
A modificação da cirurgia de Duhamel, com a utilização de grampeadores cirúrgicos, reduziu a morbi-mortalidade pósoperatória.
O abaixamento videolaparoscópico pode ser realizado apenas para a técnica de Soave (telescopagem).
A colostomia realizada para DH, na altura do cólon sigmoide (se indicada), deverá ser em alça ou dupla boca.
No megacolon total, a cirurgia preconizada é a ileostomia definitiva.
A confecção de colostomia antes da cirurgia definitiva é consenso entre os cirurgiões.
Uma paciente, com 3 anos de idade, com quadro de dor abdominal em cólica de pouca intensidade, evacuações sanguinolentas em grande volume. No exame físico, o paciente encontrava-se descorado ++/4+, taquicárdico, o abdome era flácido e pouco doloroso à palpação. Sem outros achados. Os exames laboratoriais de rotina eram normais, com exceção do hematócrito de 20% e hemoglobina de 6 g/dL.
Com relação ao provável diagnóstico, assinale a opção correta.A ultrassonografia é um exame altamente sensível para avaliação diagnóstica.
Deve-se proceder à colonoscopia com objetivo diagnóstico e terapêutico.
A origem da principal hipótese diagnóstica relaciona-se com o linfoma intestinal.
O exame que provavelmente definirá o diagnóstico é a cintilografia com tecnécio.
A duplicação intestinal não é diagnóstico diferencial para o quadro clínico descrito acima.
As duplicações do trato disgestório são raras. Elas podem ocorrer desde o esôfago até o reto. As duplicações podem ser císticas ou tubulares, comunicantes ou não com a parede disgestiva adjacente. A respeito dessas malformações, assinale a opção correta.
As duplicações do trato digestório são mais incidentes no intestino grosso.
As duplicações tubulares do cólon, principalmente quando tem duas comunicações com a luz intestinal, apresentam sintomas característicos de obstrução intestinal.
As malformações vertebrais são frequentes nas duplicações intestino delgado.
No estômago, as duplicações são geralmente tubulares e assintomáticas.
As duplicações torácicas geralmente contém epitélio gástrico que pode levar a autodigestão e sangramento do esôfago adjacente.
Texto para as questões 65 e 66
Um paciente de um ano de idade foi submetido a colostomia em alça, ao nascimento, devido imperfuração anal. No pré-operatório da correção da anomalia anorretal, evidenciou-se que se tratava de anomalia anorretal com fístula prostática.Ainda a respeito desse caso clínico e aos diversos aspectos a ele relacionados, assinale a opção correta.
Na anomalia anorretal com fístula prostática deve-se fazer a correção operatória sem colostomia prévia por tratar-se de anomalia anorretal baixa.
Deve-se proceder a anoplastia sagital posterior mínima para correção da anomalia anorretal com fístula prostática.
Em princípio, a anomalia anorretal sem fístula é considerada alta nos pacientes do sexo masculino.
É consenso que o tratamento cirúrgico da anomalia anorretal, por via sagital posterior, possa ser realizado ao mesmo tempo do fechamento da colostomia.
A dilatação anal preconizada para ser realizada após a anoplastia sagital posterior, estará indicada apenas quando houver a possibilidade de ocorrer estenose do ânus.
Texto para as questões 65 e 66
Um paciente de um ano de idade foi submetido a colostomia em alça, ao nascimento, devido imperfuração anal. No pré-operatório da correção da anomalia anorretal, evidenciou-se que se tratava de anomalia anorretal com fístula prostática.Com relação ao caso clínico apresentado e aos diversos aspectos a ele relacionados, assinale a opção correta.
Não se deve fazer a correção da anomalia anorretal antes dos dois anos de idade pelo grande risco de incontinência fecal.
As principais anomalias associadas são as do sistema nervoso central.
Nos pacientes do sexo feminino há predominância de anomalia anorretal baixa.
A colostomia, realizada no paciente acima descrito, é a preconizada para anomalia anorretal, sendo de simples confecção e de menor morbidade.
Independente do tipo de fístula para o trato urinário, o enema contrastado simples, feito pela colostomia, é de grande valor diagnóstico.
Um neonato do sexo feminino, com dezessete dias de vida, alimentado ao seio materno, apresentou o seguinte quadro clínico, iniciado havia cinco dias: irritabilidade, vômitos pós-prandiais, não biliosos e hipertensos, distensão abdominal alta e evacuações ausentes havia três dias. Ao exame físico o neonato estava desidratado+/4+, observava-se distensão de andar superior de abdome, peristalse visível e icterícia.
Com base nesse caso clínico, assinale a opção correta.O sinal radiológico típico da afecção em tela é o sinal da dupla bolha.
O exame radiológico contrastado do trato gastrentestinal é obrigatório na avaliação diagnóstica do presente quadro clínico.
A icterícia, associada aos vômitos sugere quadro de atresia de vias biliares.
Um exame clínico cuidadoso, associado ou não à ultrassonografia abdominal, confirma o diagnóstico.
A enfermidade em questão ocorre principalmente em neonatos ou lactentes do sexo feminino.
O desenvolvimento sexual normal ocorre a partir da determinação cromossômica, diferenciação gonadal e produção hormonal. No que se refere a esses eventos fisiológicos, assinale a opção correta.
Recém-nascido com fenótipo masculino e apenas uma gônada palpável associada a hipospádia proximal deve ser registrado no sexo masculino sem investigação clínica.
Os neonatos 46,XY portadores de regressão testicular bilateral, devem ser redesignados para o sexo feminino.
A hiperplasia de adrenal, quando ocorre em fetos 46,XY, não determina ambiguidade genital.
Os pacientes com disgenesia gonadal mista apresentam testículo unilateral e ovoteste.
Pacientes com fenótipo feminino, gônadas palpáveis, clitoridomegalia, fusão parcial dos grandes lábios ou orifício perineal único devem ser investigados quanto ao diagnóstico de distúrbio da diferenciação sexual (DDS).
Cerca de 3% das crianças do sexo feminino e 1% das crianças do sexo masculino desenvolvem infecção do trato urinário (ITU) antes da adolescência. Destes, 17% apresentam cicatrizes renais relacionadas aos quadros de infecção do trato urinário. Assinale a opção correta em relação a ITU na criança.
A infecção urinária em um recém-nascido ou lactente de até noventa dias deve ser tratada imediatamente com antibióticos vias oral, assim como nos pacientes com faixa etária maior.
A nitrofurantoína e a cefoxitina são antibióticos usualmente utilizados para quimioprofilaxia de ITU.
Das crianças que têm ITU, 21% a 57% apresentam refluxo vésico-ureteral e 5% a10% apresentam lesões obstrutivas do trato urinário.
As cicatrizes renais resultam exclusivamente de ITU.
Os quadros de infecção urinária são responsáveis por aproximadamente 50% dos casos das doenças febris em crianças.
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