Questões sobre Cirurgia Plástica

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Caso clínico 11 para responder às questões 44 e 45.

Paciente, 57 anos de idade, sexo feminino, casada, natural de São Paulo, católica, do lar. Apresentava comorbidades de obesidade, hipertensão e diabetes, com dislipidemia. Está em uso contínuo de enalapril, sinvastatina, hidroclorotiazida e morfina. Há seis meses, compareceu ao atendimento ambulatorial com queixa de aparecimento de um nódulo em vulva. Foi constatada a gravidade do caso durante o exame clínico, sendo solicitada a internação de urgência para estadiamento e intervenção cirúrgica. Exame anatomopatológico confirmou carcinoma epidermoide em vulva, e a paciente foi submetida a vulvectomia radical com linfadenectomia bilateral, uroplastia e enxerto. No segundo pós-operatório, observou-se que a ferida operatória não apresentava boa evolução no processo cicatricial, com sinais de deiscência.

Acerca do caso apresentado e dos enxertos de pele, assinale a alternativa correta.

  • A. O enxerto parcial tem melhor resultado estético.
  • B. O enxerto parcial engloba áreas da epiderme e parte da derme.
  • C. O enxerto parcial apresenta grande contração primária e menor contração secundária.
  • D. O enxerto total tem a área doadora fechada por segunda intenção.
  • E. O enxerto total é usado para cobrir grandes áreas cruentas (grandes queimados).

Acerca das fraturas do anel pélvico no adulto, assinale a alternativa correta.

  • A. Nos idosos, decorrem de trauma de alta energia.
  • B. Nos jovens, devem-se ao trauma de baixa energia.
  • C. Tratam-se sempre de fraturas estáveis e simples.
  • D. Pacientes com essas lesões apresentam taxa de mortalidade nula.
  • E. O diagnóstico é clínico e radiológico.

E. M. S. D. R., 13 anos de idade, sexo masculino, queixa-se de dor e impotência funcional no quadril direito, há um dia, após queda de cerca de quatro metros de altura, de uma tirolesa. É atendido e encaminhado para avaliação e conduta ortopédica. Ao exame, percebem-se dor intensa, impotência funcional, edema e MI direito em rotação externa e encurtado, sem alterações motoras, sensitivas e (ou) vasculares.

Em relação a esse caso de provável fratura e às fraturas em crianças, assinale a alternativa correta.

  • A. Os ligamentos na criança são menos resistentes que o osso, não sendo raras as lesões ligamentares e as luxações.
  • B. A fise é mais resistente que o osso sob forças de cisalhamento, flexão e torção; por isso é menos sujeita a lesões.
  • C. Quanto mais jovem a criança, mais rápida a união da fratura.
  • D. A consolidação é relativamente lenta na infância, em razão da escassa irrigação sanguínea e no periósteo afilado e extremamente osteogênico.
  • E. A fise, ou placa de crescimento, é uma estrutura óssea cuja espessura independe da idade e da localização.

Gestante de 30 semanas relatou, em consulta ao obstetra, que, há dois dias, iniciou dor em região de quadrante inferior direito abdominal, sem demais queixas, porém afirmou que a dor vinha aumentando em intensidade. Com base na queixa, o médico iniciou exame físico da paciente, no qual constatou a presença do sinal de Lapinski.

A caracterização do achado descrito é

  • A. compressão dolorosa em fossa ilíaca direita.
  • B. hiperestesia de fossa ilíaca direita.
  • C. dor à compressão de fossa ilíaca direita mediante a elevação do membro inferior direito.
  • D. dor em fossa ilíaca direita a punho-percussão do calcâneo.
  • E. dissociação de temperaturas retal e axilar superior a 1 ºC.

É impossível um choque séptico ocorrer precocemente, mesmo entre os pacientes com lesão abdominal que demoram chegar a um serviço médico.

  • A. É uma doença definida por perda da microarquitetura óssea, com aumento da densidade mineral absoluta, levando a fragilidade óssea e predisposição a fraturas.
  • B. Classifica-se apenas como primária.
  • C. A paciente é assintomática inicialmente, até a fratura decorrente por trauma mínimo.
  • D. No diagnóstico, há exames laboratoriais alterados, no caso da osteoporose primária, além de alterações nos raios X, com aumento do trabeculado ósseo e alargamento cortical.
  • E. São tratamentos ineficazes a prevenção de quedas, mudanças no estilo de vida e medicamentos como agentes antirreabsortivos e estimulantes de formação óssea.

Caso clínico 10 para responder às questões 38 e 39.

Uma motorista de 28 anos de idade que não usava cinto de segurança envolve-se em uma colisão. Ela está confusa e ansiosa, mas é capaz de dizer o próprio nome. A frequência respiratória é 28, o pulso 126 e a pressão sanguínea 96 mmHg x 70 mmHg. A paciente tem dois acessos venosos periféricos e recebeu um litro de cristaloide. Após isso, a frequência respiratória permanece em 28, o pulso é 136 e a pressão sanguínea é 90 mmHg x 70 mmHg. A radiografia de tórax da paciente mostra alargamento de mediastino e várias fraturas de arcos costais do lado esquerdo. A radiografia de pelve é normal. O FAST não mostra anormalidades cardíacas. Há líquido no espaço de Morrison. A frequência respiratória se altera para 36, o pulso para 140 e a pressão sanguínea para 80 mmHg na palpação. A paciente é encaminhada ao centro cirúrgico para controle operatório da hemorragia. São administrados sangue e plasma e inicia-se o protocolo de transfusão maciça.

Em relação ao caso clínico apresentado e considerando os tipos de choques e as respectivas causas principais, assinale a afirmativa correta.

  • A. O tamponamento cardíaco é mais comum no traumatismo fechado do coração, mas pode ocorrer como resultado de ferimentos penetrantes.
  • B. No pneumotórax hipertensivo, causa de choque cardiogênico, deve-se realizar prontamente a descompressão por toracocentese no segundo espaço intercostal.
  • C. No choque neurogênico, tem-se um quadro clássico composto por hipotensão sem taquicardia e sem vasoconstrição cutânea.
  • D. É impossível um choque séptico ocorrer precocemente, mesmo entre os pacientes com lesão abdominal que demoram chegar a um serviço médico.
  • E. EÉ impossível um choque séptico ocorrer precocemente, mesmo entre os pacientes com lesão abdominal que demoram chegar a um serviço médico.

Caso clínico 10 para responder às questões 38 e 39.

Uma motorista de 28 anos de idade que não usava cinto de segurança envolve-se em uma colisão. Ela está confusa e ansiosa, mas é capaz de dizer o próprio nome. A frequência respiratória é 28, o pulso 126 e a pressão sanguínea 96 mmHg x 70 mmHg. A paciente tem dois acessos venosos periféricos e recebeu um litro de cristaloide. Após isso, a frequência respiratória permanece em 28, o pulso é 136 e a pressão sanguínea é 90 mmHg x 70 mmHg. A radiografia de tórax da paciente mostra alargamento de mediastino e várias fraturas de arcos costais do lado esquerdo. A radiografia de pelve é normal. O FAST não mostra anormalidades cardíacas. Há líquido no espaço de Morrison. A frequência respiratória se altera para 36, o pulso para 140 e a pressão sanguínea para 80 mmHg na palpação. A paciente é encaminhada ao centro cirúrgico para controle operatório da hemorragia. São administrados sangue e plasma e inicia-se o protocolo de transfusão maciça.

Decisões terapêuticas com base na resposta do paciente à reposição volêmica inicial, como a apresentada no caso, determinam a terapêutica subsequente. Acerca disso, assinale a alternativa correta.

  • A. Os padrões prováveis de resposta à administração inicial de fluidos podem ser divididos em três categorias: resposta rápida, resposta transitória e resposta mínima ou ausente.
  • B. Na resposta rápida, durante a avaliação e o tratamento inicial, é dispensável a avaliação cirúrgica, visto que pode ser desnecessário intervenção operatória.
  • C. A resposta à reposição volêmica inicial corresponde a 2.000 mL de solução hipertônica em adultos e 20 mL/Kg de Ringer-lactato em crianças.
  • D. A presença precoce do cirurgião pode ser dispensável, a depender do tipo de resposta à reposição volêmica inicial.
  • E. A resposta transitória é a falta de resposta, na sala de emergência, à administração adequada de cristaloide e de sangue.

Caso clínico 9 para responder às questões de 35 a 37.

Paciente, vítima de acidente motociclístico, foi arremessado contra o vidro de um automóvel. Ao ser atendido pelo médico do SAMU, foi constatada a presença de alteração do nível de consciência (Glasgow 13), otorragia, alteração do padrão respiratório com dispneia intensa, uso de musculatura acessória, turgência jugular, ausência de murmúrio pulmonar direito e hipertimpanismo à percussão de hemotórax direito. Constatado diagnóstico, foi realizada conduta imediata que resultou em melhora do quadro e possibilitou transporte do paciente ao hospital de referência local. Ao ser recebido no hospital, o médico do pronto-socorro iniciou exame físico e constatou a presença de dor abdominal intensa, associada aos seguintes achados: REG, hipocorado (+2/+4), acianótico, afebril, FC = 110 bpm; PA = 80 mmHg x 60 mmHg; FR = 22; SatO2 = 95% em ar ambiente.

Considerando sinais de choque no paciente descrito no caso clínico, é correto classificar como necessária a transfusão de acordo com a seguinte perda sanguínea:

  • A. Classe III e IV – Perda de 750 mL a 1.500 mL.
  • B. Classe III e IV – Perda de 750 mL a 1.500 mL.
  • C. Classe III a V – Perda maior ou igual a 1.500 mL.
  • D. Classe II e III – Perdas a partir de 750 mL.
  • E. Classe III e IV – Perda maior ou igual a 1.500 mL.

Caso clínico 9 para responder às questões de 35 a 37.

Paciente, vítima de acidente motociclístico, foi arremessado contra o vidro de um automóvel. Ao ser atendido pelo médico do SAMU, foi constatada a presença de alteração do nível de consciência (Glasgow 13), otorragia, alteração do padrão respiratório com dispneia intensa, uso de musculatura acessória, turgência jugular, ausência de murmúrio pulmonar direito e hipertimpanismo à percussão de hemotórax direito. Constatado diagnóstico, foi realizada conduta imediata que resultou em melhora do quadro e possibilitou transporte do paciente ao hospital de referência local. Ao ser recebido no hospital, o médico do pronto-socorro iniciou exame físico e constatou a presença de dor abdominal intensa, associada aos seguintes achados: REG, hipocorado (+2/+4), acianótico, afebril, FC = 110 bpm; PA = 80 mmHg x 60 mmHg; FR = 22; SatO2 = 95% em ar ambiente.

Considerando o quadro abdominal, do caso clínico apresentado, uma opção para avaliação imediata seria a realização do FAST, que deve ser inicialmente avaliado pela janela

  • A. peri-hepática, por se tratar do espaço de maior achado em caso de líquido livre intra-abdominal.
  • B. periesplênica, por se tratar da região anatômica da víscera mais atingida no trauma abdominal fechado.
  • C. pélvica, por se tratar do fundo de saco onde o acúmulo de líquido será mais facilmente visualizado.
  • D. pericárdica, por servir como ponto para calibre de imagem.
  • E. aleatória, pois não há ordem exata para realização do exame.

Caso clínico 9 para responder às questões de 35 a 37.

Paciente, vítima de acidente motociclístico, foi arremessado contra o vidro de um automóvel. Ao ser atendido pelo médico do SAMU, foi constatada a presença de alteração do nível de consciência (Glasgow 13), otorragia, alteração do padrão respiratório com dispneia intensa, uso de musculatura acessória, turgência jugular, ausência de murmúrio pulmonar direito e hipertimpanismo à percussão de hemotórax direito. Constatado diagnóstico, foi realizada conduta imediata que resultou em melhora do quadro e possibilitou transporte do paciente ao hospital de referência local. Ao ser recebido no hospital, o médico do pronto-socorro iniciou exame físico e constatou a presença de dor abdominal intensa, associada aos seguintes achados: REG, hipocorado (+2/+4), acianótico, afebril, FC = 110 bpm; PA = 80 mmHg x 60 mmHg; FR = 22; SatO2 = 95% em ar ambiente.

Com base nesse caso clínico, quanto ao diagnóstico que motivou a conduta realizada pelo médico do SAMU, assinale a alternativa correta.

  • A. Pericardiocentese por meio da punção subxifoideana.
  • B. Toracotomia.
  • C. Toracocentese em região infraescapular direita com posterior drenagem pleural em selo d’água.
  • D. Toracocentese em segundo espaço intercostal direito com posterior toracostomia em selo d’água.
  • E. Suporte em máscara de oxigênio a 12 L/min.
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