Questões sobre Clínica Cirúrgica

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Das situações abaixo, qual não justifica o uso de iótico profi antiblático?

  • A.

    Idade avançada e índice de massa corporal >30kg/m2 em cirurgia limpa.

  • B.

    Colecistectomia em paciente ASA 1.

  • C.

    Contaminação grosseira do campo operatório com secreção intestinal.

  • D.

    Doença orovalvular preexistente.

  • E.

    Doença orovalvular preexistente.

Das alternativas abaixo, qual não traduz a realidade dos princípios relacionados à técnica cirúrgica?

  • A.

    Usar eletrocautério em acesso, visando a uma hemóstase completa.

  • B.

    Manusear delicadamente os tecidos.

  • C.

    Evitar sofrimento vascular.

  • D.

    Remover os tecidos desvitalizados.

  • E.

    Evitar coleções, corpos estranhos e espaço morto.

Sobre a profilaxia das infecções do sítio cirúrgico, assinale a alternativa correta.

  • A.

    Deve-se usar antibiótico profilático de rotina nas cirurgias potencialmente contaminadas.

  • B.

    Recomenda-se drenagem laminar sempre que houver espaço morto entre os planos da parede abdominal.

  • C.

    Recomenda-se lavagem rigorosa da ferida cirúrgica seguida do uso de antibiótico local.

  • D.

    É importante um controle eficiente da CCIH.

  • E.

    Tricotomia, quando for necessária, deve limitar-se ao local da incisão e realizar-se imediatamente antes do procedimento ou na própria sala cirúrgica.

Os procedimentos realizados nos abscessos abdominais e peritonites são justificados, porque:

  • A.

    a peritoniostomia reduz significativamente a mortalidade.

  • B.

    a reoperação programada tem como objetivo verificar a situação do foco primário e eliminar fontes remanescentes de contaminação.

  • C.

    a reoperação por demanda não depende da condição clínica do paciente e dos resultados de exames complementares (USG, tomografias, ressonância magnética, etc).

  • D.

    a peritoniostomia permite a drenagem de fístulas intestinais.

  • E.

    a peritoniostomia permite a drenagem de fístulas intestinais.

Das alternativas abaixo, qual não contribui com o desenvolvimento da infecção do sítio cirúrgico?

  • A.

    Estado nutricional comprometido associado a doenças sistêmicas de leve intensidade, que não necessitam de medicação.

  • B.

    Grau de contaminação da ferida cirúrgica.

  • C.

    Idade e índice de massa corporal >30 kg/m2.

  • D.

    Uso sistemático de sondas e cateteres como parte da monitorização de pacientes graves.

  • E.

    Uso sistemático de antibióticos profiláticos em qualquer tipo de cirurgia.

Para doentes diabéticos controlados com hipoglicemiantes orais, quando submetidos a procedimentos cirúrgicos de grande porte, o tratamento recomendado é:

  • A.

    suspender qualquer tipo de hipoglicemiante apenas no dia da cirurgia e recomeçar logo após a instalação da dieta oral, independente do uso de contraste iodado e dos níveis de creatinina.

  • B.

    suspender qualquer tipo de hipoglicemiante apenas no dia da cirurgia e recomeçar logo após a instalação da dieta oral, independente do uso de contraste iodado e dos níveis de creatinina.

  • C.

    fazer uso contínuo de solução de glicose a 20% para combater episódios de hipoglicemia.

  • D.

    monitorizar a glicemia digital a cada seis horas e aplicar insulina simples (SC) para níveis >200 mg%.

  • E.

    tratar o coma hiperosmolar com insulina em altas doses.

Durante a avaliação pré-operatória, alguns parâmetros devem ser verificados. Sobre eles, assinale a alternativa correta.

  • A.

    os níveis plasmáticos de potássio devem estar entre 2,8mEq/L e 7,5mEq/L.

  • B.

    níveis de hemoglobina abaixo de 9 g/dL não têm sido considerados como contra-indicação.

  • C.

    o comprometimento da função imunológica (celular e humoral) está relacionado com o aumento das taxas de infecção no sítio cirúrgico.

  • D.

    a hiperglicemia (>250 mg/100 mL) é bem tolerada porque o risco de coma diabético cetoacidótico só acorre nos pacientes idosos.

  • E.

    segundo a classificação do risco anestésico pela Sociedade Americana de Anestesiologia, um paciente com doença sistêmica grave e incapacitante deve ser classificado como ASA 5.

O íleo paralítico pós-operatório pode ser prolongado nas seguintes situações:

  • A.

    uso profilático de heparina.

  • B.

    utilização de drogas analgésicas, como morfina.

  • C.

    deambulação precoce.

  • D.

    cirurgia laparoscópica.

  • E.

    infecção superficial de sítio cirúrgico.

Na monitorização de pacientes no pós-operatório, utilizam-se os seguintes recursos:

  • A.

    sonda vesical apenas nos pacientes que apresentem instabilidade hemodinâmica.

  • B.

    sonda nasogástrica em todas as cirurgias de reconstrução de trânsito.

  • C.

    o cateter central deverá ser removido ou trocado caso o paciente apresente sinais locais de infecção.

  • D.

    a pressão venosa central medida por um cateter venoso central é tão confiável quanto o cateter de Swan Ganz em pacientes com instabilidade hemodinâmica.

  • E.

    a oximetria de pulso é confiável em pacientes com distúrbio hemodinâmico grave.

A profilaxia de Trombose Venosa Profunda (TVP) com heparina está indicada no pré-operatório nas seguintes condições:

  • A.

    em pacientes idosos, obesos e portadores de neoplasia maligna.

  • B.

    como agonista do ácido acetilsalicílico.

  • C.

    pacientes submetidos a cirurgias ambulatoriais

  • D.

    com dose profilática superior a 30.000 UI/dia.

  • E.

    em todos os pacientes da classe I da Associação Americana de Anestesiologia, submetidos a cirurgia de pequeno porte.

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